15 dezembro 2006

Campanha salarial 2006/2007

ACORDO COLETIVO 2006/2007

Sindicato e AEBA estiveram em contato com o Banco, para obter novas informações sobre o fechamento do Acordo Coletivo 2006/2007, porém, a questão continua na instância superior DEST, para avaliação e aprovação. O Banco informou que tem a intenção de fechar o acordo o mais breve possível e para isso tem feito gestões diárias para obter uma posição a respeito da questão. O Sindicato e AEBA continuarão pressionando contra a demora e indefinição do assunto, que em ora, causa insatisfação e incômodo nos empregados.
Esperamos que a diretoria do banco resolva esta pendenga o mais breve possível, pois vários colegas nossos estão ansiosos para que seja liberado este ticket antes do Natal, já que outros bancos receberam a PLR, inclusive o Banco do Nordeste.
Marlon George
Diretor do Sindicato
91-32417799
91-96217077

04 dezembro 2006

BNB libera adiantamento da PLR

Após intensa mobilização das entidades representativas e dos funcionários, a direção do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) decidiu liberar um adiantamento da antecipação da PLR. O adiantamento será linear, tendo como base o montante provisionado no 1º semestre de R$ 3.380.000 milhões, sendo proporcional aos dias trabalhados. Terão direito ao adiantamento os funcionários admitidos até 31/8/2006. Os demais receberão a PLR quando o banco pagá-la integralmente.
A decisão foi acertada com a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB/Contraf-CUT), em reunião realizada na sexta-feira, dia 1º/12. O banco comprometeu-se a encaminhar para a Comissão até a próxima quinta-feira, 7/12, a proposta do acordo da PLR, que deve ser assinado já na segunda-feira, dia 11/12. O pagamento do adiantamento deve ser feito até o dia 18/12. “É importante lembrar que isso é só um adiantamento e que nós, funcionários, devemos continuar mobilizados para garantir a antecipação integral da PLR, como aconteceu em outros bancos”, convocou o coordenador da CNFBNB, Tomaz de Aquino.
Outra importante conquista dessa reunião foi o pagamento, já na folha de dezembro, das horas-extras relativas aos sábados compreendidos entre setembro de 2005 e agosto de 2006. A decisão vai beneficiar cerca de mil funcionários e atingir um montante de R$ 1 milhão. Foi acertado também o adiantamento do 13º salário para o dia 20 de janeiro de 2007.
Quanto ao abono das faltas dos dias da greve, não houve acordo entre a Comissão Nacional e o banco e o assunto deve voltar a ser discutido na próxima reunião, marcada para o dia 12/12.
O banco informou ainda que todas as cláusulas da minuta de reivindicação em que a proposta do BNB for superior a Fenaban, prevalecerá a do banco.
Avaliação da AFBNB – Para José Frota de Medeiros, presidente da AFBNB, “ necessário que o funcionalismo permaneça atento para garantir não só a antecipação plena da PLR, cuja luta continuará, mas a PLR integral”. Ele lembra que no acordo 2005/2006, os benebeanos foram os que receberam menor PLR entre os acordos em todo o país. “Que isso não se repita”, ressalta.
Marlon George
Diretor do sind.
e membro da CNE-BASA

24 novembro 2006

Campanha Salarial 2006/2007


Na última rodada de negociação entre as entidades representativas dos empregados e o coordenador da Campanha Salarial, Sr. Vitor Magalhães, houve mais um avanço para consolidação do Acordo Coletivo 2006/2007, onde foram debatidas as seguintes cláusulas e com conquistas:
- adiantamento de Férias: o prazo para restituição do empréstimo passará de 5 (cinco) para 10 (dez), sucessivos e sem correção;
- Vale-Transporte: o desconto, que era de 6%, foi reduzido para 4% do vencimento básico de cada empregado;
- Sobre as cláusulas de tarifas e taxas, seguro e ponto eletrônico, as entidades representativas as incluirão na mesa de negociação permanente e elaborarão um cronograma para que os referidos temas tenham um prazo estipulado para que seja cumprido;
- Seguro: o Banco se comprometeu que essa questão será discutida nas próximas reuniões da mesa de negociação.
O certo é que o Acordo-06/07 teve avanços e somente será fechado com o pagamento de cestas e auxílio alimentação extraordinários, já incluídos no ACT, nas bases já acertadas com o Banco, ou seja, no valor total de R$-1.088,00 (duas vezes seus respectivo valores de um mês), além de que os dias parados terão o mesmo tratamento do que foi acertado com a Fenaban.
O ACT 2006/2007 está seguindo para Brasília(DEST), após ter passado pela GEJUR. Vindo de Brasília no máximo 10 dias, e o próximo passo é conduzir o Acordo para avaliação das partes (Banco e assembléia dos empregados). Assim, o prazo para pagamento será até a primeira quinzena de dezembro.
Vale ressaltar que nós merecíamos muito mais pelos nossos esforços no dia no banco; mas nós temos que nos organizarmos no local de trabalho, junto com o delegado sindical, para que nossas demandas sejam, pelo menos, equiparadas com as dos bancário do BB e da Caixa, já que temos o mesmo patrão.
Marlon George
Diretor do Sindicato
e membro da CNE-BASA
96217077
32417799

10 novembro 2006

Assembléia decide por aguardar até quinta-feira (16)

Assembléia decide por aguardar até quinta-feira (16)
Em assembléia realizada nesta quinta-feira (09), na sede do Sindicato dos Bancários, com o intuito de avaliar os rumos da Campanha Salarial do Banco da Amazônia, os poucos empregados (cerca de 20) decidiram por aguardar até a próxima quinta-feira (16), uma possível resposta do Banco com relação aos pleitos solicitados de abono dos dias de greve, adiantamento de PLR, valor complementar de R$ 1.500,00 e pagamento de R$ 1.088, valor referente a dois tíquetes e duas cesta alimentação. As entidades representativas dos empregados foram informados pelo próprio presidente do Banco, Mâncio Lima, que já houve contato com o Ministério da Fazenda sobre as solicitações feitas, mas ainda não há resposta definitiva sobre o assunto. Ao final, uma outra assembléia foi agendada para a próxima quinta-feira (16), para uma nova avaliação e deliberação sobre os rumos para o fechamento da Campanha Salarial 2006/2007.
Em tempo: O companheiro Igo Téo saiu hoje, 10/10, do hospital e se encontra na casa de
sua mâe repousando. Esperamos que o companheiro volte logo às suas atividades.
Marlon
88067124

03 novembro 2006

Vamos à luta!!

Assembléia na porta da matriz do Banco da Amazônia quarta-feira, 08/11, 7h30

O forte da Campanha Salarial deste ano foi o ganho real no índice acima da inflação e conquista de nova parcela na Participação nos Lucros e Resultados.Ocorre que no Banco da Amazônia o lucro do primeiro semestre de 2006 foi pequeno (R$ 27 milhões), ficando inclusive abaixo do resultado no primeiro semestre de 2005 (R$ 95 milhões), prejudicando os empregados do Banco em termos de PLR.Por isso, as assembléias realizadas na porta da sede do Banco em Belém, após a greve da categoria, deliberaram que reivindicássemos algum ganho extra para dialogar com a perda na PLR.Assim, a coordenação da Comissão Nacional dos Empregados do Banco da Amazônia (CNE-Basa), encaminhou correspondências ao Banco com as seguintes reivindicações:
- Abono dos dias de greve- Adiantamento da PLR - Valor complementar de R$ 1.500,00- Pagamento de R$ 1.088,00 (um mil e oitenta e oito reais), valor referente a dois tíquetes (auxílio refeição) e duas cestas-alimentação
O Banco, em resposta informou que parte das propostas por nós formuladas dependia de entendimento prévio com os ministérios supervisores e que os referidos pleitos seriam analisados junto com as demais cláusulas econômicas e específicas, objetivando o fechamento do Acordo Coletivo.De lá pra cá, as entidades continuam pressionando o Banco para que haja uma resposta favorável aos nossos pleitos. Nesse sentido, na próxima quarta-feira (08/11), o Sindicato realizará nova assembléia geral na porta do Edifício Sede do Banco, em Belém, para avaliação do andamento das negociações e deliberarmos sobre os rumos da campanha salarial no Banco da Amazônia.
Marlon
88067124

23 outubro 2006

Nova Negociação!

Hoje, segunda-feira (23), ocorrerá mais uma rodada de negociação das cláusulas específicas do Banco da Amazônia. A reunião está agendada para às 15h, na Geres, e contará com a participação de diversas entidades, entre elas, AEBA, Sindicato do Bancários do Pará e Amapá, além da Contraf-Cut e Sindicato do Maranhão.
Para Marlon George, Diretor do Sindicato do Pará e Amapá, "espera-se que o banco tenha uma resposta
concreta das reivindicações apresentadas pelas entidades como por exemplo o abono dos dias parados, abono
complementar ou uma cesta extra de ticket alimentação, como foi deliberado na porta do banco na semana
passada". Vale ressaltar que os bancos BB e Caixa já fizeram o crédito da antecipação da PLR na sexta-feira e os que ainda não deram alguma resposta foram os bancos BASA e o BNB.
Marlon
88067124

10 outubro 2006

Nova proposta da FENABAN

Fenaban oferece reajuste de 3,5% e bancários podem suspender greve
Os bancos ofereceram em reunião hoje aos bancários em greve reajuste de 3,5% para os salários e em todas as verbas de natureza salarial. A categoria reivindica aumento real de 7,05%, mas vai colocar a proposta em votação em assembléia marcada para hoje. Se os bancários aceitarem a greve termina e a categoria retorna ao trabalho amanhã.A última proposta feita pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) era de 2,85%, o que equivale à reposição da inflação de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) dos últimos 12 meses. O reajuste de 3,5% representa aumento real de 0,63%.A proposta de PLR (participação nos lucros e resultados) ficou em 80% do salário, mais R$ 828 (valor fixo do ano passado, corrigido pelos 3,5%), acrescidos de uma parcela adicional que varia entre R$ 1.000 e R$ 1.500 - composta por 8% da diferença entre o lucro líquido de 2005 e 2006 divididos linearmente entre os funcionários.Na última proposta, a Fenaban oferecia R$ 750 de parcela adicional a serem pagas pelos bancos cujos lucros líquidos crescessem pelo menos 20%."Essa proposta ainda é baixa diante do lucro dos bancos, mas traz aumento real de salário e uma alteração importante na composição da PLR, já que essa parcela adicional passa a ser um direito adquirido pelo bancário nas próximas campanhas, e representa uma divisão melhor e mais justa do lucro entre os bancários", disse o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino.De acordo com a proposta, a antecipação da PLR será paga em até 10 dias úteis depois da assinatura da convenção coletiva.As diferenças de salários e benefícios serão pagas na folha de pagamento de novembro, se a convenção for assinada até o final do mês de outubro. Os vales-refeição e alimentação devem ser corrigidos a partir de novembro e as diferenças de setembro e outubro serão quitadas no mês de novembro.A Fenaban informou que aguarda uma resposta dos sindicatos quanto à aceitação da proposta.
Marlon
88067124

09 outubro 2006

Quadro geral da greve!

Mais força no quinto dia de greve
A greve nacional dos bancários prossegue por tempo indeterminado e entra em seu quinto dia consecutivo hoje. Em algumas localidades, onde o movimento foi deflagrado antes do previsto pelo comando nacional da greve, a paralisação vai para seu 14º dia.
A última rodada entre representantes dos bancos e dos trabalhadores aconteceu na terça-feira, dia 3 de outubro, quando a Fenaban apresentou a proposta rejeitada pela categoria, que prevê reajuste salarial de 2,85% (cobrindo a variação da inflação no período de 12 meses) e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 80% do salário, mais R$ 823 de parte fixa, além de um adicional de R$ 750 para os funcionários dos bancos que tiverem crescimento de pelo menos 20% no lucro líquido. Uma nova rodada de negociação poderá ocorrer a qualquer momento durante o dia de hoje, mas ainda não há nada confirmado.
Na sexta-feira, houve adesão à paralisação de cerca de 185 mil trabalhadores, atingindo localidades em 24 Estados e no Distrito Federal.
Mapa da Greve
Nas agências do Banco da Amazônia espalhadas pelo país a paralisação é grande com adesão de vários pontos de atendimento. Na agência Belém Centro, o movimento segue forte com grande número de adesão dos empregados. Uma banda de música ajuda na mobilização, tocando marchas e animando a porta do Banco, além de distribuição de informativos. Nas agências Castanheira, Cidade Nova, Pedreira e Reduto, os empregados estão em greve.
Nos municípios de Abaetetuba, Redenção, Marabá, onde não havia paralisação, os empregados decidiram grevar a partir de hoje, além da agência de Soure que está em parte paralisada.
Fora do Estado, no Maranhão, a agência de São Luis também já paralisou suas atividades. Em Manaus, a agência Metro está fechada, mas a Manaus-Centro não. Em Rondônia, na cidade de Cacoal, há paralisação das agências, como ocorre nacionalmente. Em Buritis, Ji-Paraná e Porto Velho, os empregados também já aderiram à greve.
No Mato Grosso, em Cuiabá, houve adesão de parte dos empregados. A agência está funcionando, mas de forma precária, e eles trabalham com a tendência de que haja adesão total dos empregados. Em Rondonópolis, doze empregados se juntaram à greve e quatro outros atendem apenas os idosos, para que não fiquem prejudicados. Lucas do Rio Verde, também no Mato Grosso, ainda não aderiu, mas se a mobilização aumentar e persistir, os empregados fecharão a agência. Em Tangará da Serra, o funcionamento está normal, mas há probabilidade de greve.
No Acre, a agência Metro e a Centro estão em greve. No Tocantins, nas cidades de Palmas, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins a greve também já começou.
O que queremos!
Aumento real de 7,05%
Reposição das perdas em 2,85%
PLR de 5%
Mais R$ 1.500 fixos.
Rodada não decide muita coisa
Em nova rodada de negociação das cláusulas específicas do Banco da Amazônia realizada na última sexta-feira (06), ficaram acertados os seguintes pontos:
1) Redução de Tarifas:
Entre as propostas apresentadas, ficou definido que será levada à Diretoria do Banco uma proposta de redução que na média poderá chegar a 50% na cesta de tarifas.
2) Taxas:
Está sendo submetido na segunda-feira ao CCDG (Comitê de Crédito da DG), para em seguida ser encaminhado à próxima reunião de diretoria do Banco, a proposta de redução em torno de 10% na taxa do cheque especial.
3) Promoções:
O Banco confirmou o pagamento das diferenças salariais da promoção/2006, na folha de outubro. O pagamento vai ocorrer em valores atuais, sendo a correção feita após a assinatura do acordo coletivo.
4) PCCS:
O Banco afirmou a disposição de buscar contemplar melhorias a todos os segmentos do seu quadro de empregados no novo plano ora em construção, inclusive o quadro de apoio.
Outros assuntos da pauta de negociação específica foram debatidos e o Banco vai analisar, sendo que aquelas que têm impacto financeiro ficarão dependendo dos resultados das negociações em nível nacional. Um nova rodada de negociação ficou agendada para o dia 13.10.06, às 16 horas.
Garra para lutar pelos seus direitos
“Como uma organização pode acreditar na fibra, determinação
e desprendimento dos seus empregados, se eles sequer
têm garra para lutar pelo seus próprios direitos?”.
Todos à greve!
Bancário, faça a sua parte!
Fortaleça o movimento, colaborando também
na paralisação de outras agências.
Você deve ajudar, pois essa luta é nossa!
Sem luta não há vitória!

05 outubro 2006

Greve geral!

Greve em várias agências do Banco da Amazônia em todo o país
A greve da categoria bancária segue forte nas agências do Banco da Amazônia na Região Metropolitana de Belém e também fora do Pará, onde a instituição também possui pontos de atendimento. Na agência Belém Centro, a paralisação é forte com grande número de adesão dos empregados. Uma banda de música ajuda na mobilização, tocando marchas e animando a porta do Banco, além de distribuição de informativos. No Reduto, somente o serviço de auto-atendimento está funcionando normalmente. Na Pedreira, os empregados estavam, pela manhã, decidindo se iam aderir ou não à greve, mas ainda não foi informado o resultado da reunião. Em Belém, apenas a agência Castanheira está com todos os serviços funcionando normal.
Em Igarapé-Miri, o banco continua atendendo rotineiramente. Uma reunião realizada ontem (04), ficou decidido que a adesão só ocorrerá na próxima segunda-feira. Hoje à tarde, uma nova reunião confirmará o início da greve (amanhã ou mesmo na segunda-feira).
Fora do Estado, em Manaus, a agência Metro está fechada, mas a Manaus-Centro não. Se a paralisação persistir, a agência fechará amanhã.
Em Rondônia, na cidade de Cacoal, há paralisação das agências, como ocorre nacionalmente. Já em Buritis, os empregados esperam a paralisação de outras agências, para adesão à greve.
No Mato Grosso, em Cuiabá, houve adesão de parte dos empregados. A agência está funcionando, mas de forma precária, e eles trabalham com a tendência de que haja adesão total dos empregados amanhã. Em Rondonópolis, doze empregados se juntaram à greve e quatro outros atendem apenas os idosos, para que não fiquem prejudicados. Na cidade, a orientação é que os empregados fiquem parados somente hoje e amanhã, mas uma reunião marcada para amanhã, irá deliberar sobre o assunto.Lucas do Rio Verde, também no Mato Grosso, ainda não aderiu, mas se a mobilização aumentar e persistir, os empregados fecharão a agência. Em Cárceres, até o momento, não há paralisação, mas segundo informações, se a greve continuar até segunda-feira (09), os empregados devem aderir ao movimento. Em Tangará da Serra, o funcionamento está normal, mas há probabilidade de greve.\n\nNo Acre, a agência Metro está em greve. Na Centro, apenas um caixa funciona para atender os idosos. Lucas do Rio Verde, também no Mato Grosso, ainda não aderiu, mas se a mobilização aumentar e persistir, os empregados fecharão a agência. Em Cárceres, até o momento, não há paralisação, mas segundo informações, se a greve continuar até segunda-feira (09), os empregados devem aderir ao movimento. Em Tangará da Serra, o funcionamento está normal, mas há probabilidade de greve. No Acre, a agência Metro está em greve. Na Centro, apenas um caixa funciona para atender os idosos.

03 outubro 2006

Greve se intensifica!

Bancários ampliam greve para 8 Estados e 6 capitais a partir desta terça
A greve dos bancários será ampliada a partir desta terça-feira e deve atingir oito Estados e seis capitais, além de cidades do interior.O calendário oficial do comando nacional dos bancários está mantido. A reunião de negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) acontece na tarde de hoje, a assembléia nacional está marcada para amanhã e a greve geral, para quinta-feira.No entanto, alguns sindicatos discordam do calendário do comando e iniciaram as assembléias que decidiram pela greve imediata e não a partir de quinta.A paralisação, que começou na quarta-feira da semana passada, atingia nesta segunda cinco Estados e cinco capitais. Estão em greve as agências dos Estados do Maranhão, Rio Grande do Norte, Bahia, Pernambuco e Goiás. Também há bancários de braços cruzados nas capitais Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e Palmas (TO). No total, estima que cerca de 80 mil bancários estão parados. A partir desta terça devem parar os bancários de Alagoas, Paraíba, Piauí e da capital mineira Belo Horizonte.Em São Paulo, apenas o sindicato de Bauru decidiu pela greve, seguida por parte dos bancários. Os demais acompanham o calendário do comando nacional e aguardam a negociação.Para o presidente da Contraf-CUT, Vagner Freitas, a mobilização nacional é importante para a greve e uma divisão interna na categoria pode deixar os banqueiros "tranqüilos" na negociação. Os bancários pedem reposição da inflação, 7,05% de aumento real e participação nos lucros. Os bancos oferecem 2%. A Fenaban também propôs o pagamento de PLR de 80% do salário mais R$ 816 de parte fixa. Nos bancos em que o lucro cresceu ao menos 25% neste ano, a PLR seria acrescida ainda de R$ 500.

VENHAM PARA A ASSEMBLÉIA DIA 04/10/06.
PARTICIPEM! SUA PRESENÇA É IMPORTANTE!
Marlon
88067124

18 setembro 2006

Venham para a assembléia!

Nesta terça tem negociação e assembléia no Sindicato
Assembléia amanhã, às 19h, na dede do Sindicato dos Bancários vai discutir proposta que venha a ser apresentada pela Fenaban na rodada desta terça-feira, 19/09. Os bancários também vão debater as formas de mobilização da categoria para pressionar os banqueiros a apresentar proposta que atenda os anseios da categoria. A participação de todos é fundamental neste momento decisivo da Campanha Salarial.
Banqueiros querem “gastar menos”
Parece que nada satisfaz a ganância dos banqueiros. Depois de divulgar lucros bilionários no primeiro semestre, os bancos vêm à mesa de negociação dizer que querem “gastar menos” que o ano passado com a categoria. Ou seja, quanto mais têm, mais querem pois não pretendem dar aumento real ou melhorar a PLR dos trabalhadores. Na rodada realizada na última sexta-feira (15/09), a Fenaban não apresentou proposta, fugindo do compromisso assumido na rodada anterior e ainda veio com a ridícula desculpa que quer gastar menos porque a inflação está baixa. A próxima rodada está prevista para amanhã, 19/09, quando os banqueiros devem finalmente apresentar proposta para as cláusulas econômicas. Este ano a Fenaban está abusando do desrespeito com a categoria. Estamos chegando ao final de setembro e até agora nenhuma proposta veio da patronal. Isso não acontece há vários anos. A resposta dos bancários será mobilização ainda maior e a preparação para a greve.Segundo a cara de pau dos bancos, o acordo do ano passado custou “muito caro” com o pagamento de aumento real, abono e PLR e que, neste ano, com uma inflação menor, querem pagar menos. Argumento absurdo e falacioso, porque, independentemente da inflação, os bancos bateram recordes de lucratividade. O Comando Nacional dos Bancários não vai nem levar em consideração uma proposta menor que a do ano passado. Os trabalhadores exigem aumento real e PLR maior, como forma de repasse do aumento da lucratividade do setor financeiro.
Mais mobilização
Os Sindicatos de todo o país devem aumentar a mobilização nos próximos dias, preparando a categoria para a greve. Na terça-feira, dia 19, acontece reunião do Comando Nacional, nos dias 20 e 21 estão previstas manifestações e paralisações em todo o país. Na reunião do Comando será definido novo calendário de atividades.

BB e Caixa negociam nesta quarta-feira
As reivindicações complementares dos trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa serão discutidas em rodadas de negociação que serão realizadas na próxima quarta-feira, dia 20. As duas reuniões ocorrem no período da tarde, sendo que a Caixa agendou para 13h e o BB ainda vai acertar o horário.As Comissões dos funcionários dos dois bancos reúnem-se no mesmo dia, pela manhã para prepararem as negociações da tarde. A Comissão de Empresa do Banco do Brasil se encontra às 10h, na sede da Contraf-CUT de Brasília. Já os membros da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa reúnem-se às 10h na sede da Fenae.

15 setembro 2006

Assembléia Geral

COLEGAS:
ASSEMBLÉIA NESTA TERÇA-FEIRA, DIA 21/09/06, ÀS 18:30H
NO ESPAÇO CULTURAL DO SINDICATO. COMPAREÇA! SUA
PRESENÇA É IMPORTANTE.
Marlon

Bancários e banqueiros negociam nesta sexta-feira

Depois de muitos protestos com paralisações e manifestações, a Contraf-CUT e a Fenaban retomam nesta sexta-feira, dia 15, as negociações da Campanha Nacional 2006. Os trabalhadores tiveram que pressionar muito, com atividades em todo país, para que os banqueiros agendassem a reunião, que deveria ter ocorrido na semana passada.
“A pressão surtiu efeito, mas os banqueiros precisam negociar com seriedade. Já faz uns quarenta dias que a Fenaban recebeu a nossa pauta de reivindicações e está mais do que na hora de nos apresentar contrapropostas. Não podemos continuar nesta lenga-lenga, senão vamos radicalizar o movimento e partir para a greve por tempo indeterminado. Até agora, os banqueiros têm mostrado que querem a greve e nós vamos fazer”, afirmou Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT. As negociações serão às 14h, em São Paulo. Pela manhã, às 10h, o Comando Nacional se reúne em preparação para o encontro com a Fenaban. Esta já é a quarta rodada de negociações desde que a minuta foi entregue no dia 10 agosto. Depois de todo esse período, os trabalhadores esperam que as reivindicações econômicas sejam debatidas com seriedade e que os bancos apresentem propostas.
Marlon
SEEB PA/AP

14 setembro 2006

BASA adia respostas para reivindicações dos bancários

Não teve novidades na primeira rodada de negociações entre o CNE e o Banco da Amazônia, realizada nesta quarta-feira, dia 14. Os representantes dos bancários cobraram respostas sobre a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho, a redução de taxas de juros e a isenção de tarifas para os empregados. As respostas serão dadas nas próximas reuniões.
O banco disse que está avaliando a possibilidade de assinar a Convenção Coletiva que a Contraf-CUT vier a fechar com a Fenaban. No entanto, os representantes da diretoria assumiram o compromisso de o Basa cumprir as cláusulas econômicas da minuta.
Sobre a reivindicação da redução das taxas cobradas do empregado, o banco se comprometeu a realizar um estudo com uma avaliação técnica e na próxima rodada apresentar proposta concreta. A isenção de tarifas para os empregados também será objeto de estudo técnico. O resultado será apresentado na próxima rodada.
Com relação às promoções de 2006, o Banco da Amazônia informou que está resolvendo os entraves de sistema e até o dia 18 comunica se paga na folha de setembro ou outubro. O pagamento de valores retroativos a 1º de janeiro será debitado com base na remuneração reajustada em 1º de setembro.
Nova rodada de negociações foi agendada para o dia 21 de setembro. O banco concordou em prorrogar as cláusulas do Acordo Coletivo atual até o fechamento da Campanha. A minuta complementar dos trabalhadores do Banco da Amazônia foi entregue no dia 1º de setembro.
PCCS
No próximo dia 22 de setembro, a Comissão Nacional dos Empregados reúne-se com a direção do Banco do Amazônia para debater os estudos realizados até agora sobre o Plano de Cargos Comissionados e Salários (PCCS). Os representantes dos bancários apresentarão os parâmetros reivindicados pelos trabalhadores.

11 setembro 2006

Livres dessa raça?

"O senhor não está desencantado com tudo isso que acontece no Brasil ?""Desencantado? Pelo contrário. Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos 30 anos."

Assim o Senador Jorge Bornhausen, presidente nacional do PFL, analisou o quadro político brasileiro há exatamente um ano. Naquele momento, os principais cientistas, jornalistas e políticos concordavam com esse vaticínio. Roberto Freire, presidente nacional do PPS, chegou a afirmar em inserções de rádio e televisão que o Governo havia acabado e apontava sugestões para a imediata sucessão. O fato estava dado, o PT acabado e a direita se considerava de volta ao poder.

A quem me lê, adianto que este não se trata de um libelo revanchista. Nem uma lição para que os sociólogos de plantão revejam suas premissas e teses na busca por explicar o fenômeno Lula e sua reeleição iminente. O debate se pauta, sim, sobre a inversão do constrangimento e também sobre de qual campo ideológico o povo brasileiro está se libertando neste momento da luta política.

Há um ano, o constrangimento foi imposto aos petistas e aos defensores da sustentação do Governo Lula. Agora, acompanhar famosos líderes tucanos e pefelistas renegando seu candidato à presidência, e, mais que isso, disputando na Justiça o suposto direito de veicular imagens suas ao lado do Presidente Lula, causa um impacto imensamente maior do que a revolta originada nas declarações preconceituosas de Jorge Bornhausen. E não são casos isolados.

Mendonça Filho, candidato a Governador do PFL em Pernambuco; Lúcio Alcântra, do PSDB, postulante do mesmo cargo no Ceará; Roseana Sarney, PFL do Maranhão. E dezenas, centenas de candidatos ao parlamento e de prefeitos da base oposicionista sentem-se constrangidos a apoiar o Presidente que apresenta índices de aprovação e intenção de voto recordes na história de nossa democracia.

Mais que isso: Heloísa Helena, virtual terceira colocada na sucessão, é recém expulsa do PT. Cristóvam Buarque, que deve alçar o quarto lugar na disputa, recém dissidente também do PT. Perceba-se, portanto, que dos quatro possíveis primeiros colocados, três têm suas raízes justamente na "raça" cujo fim foi profetizado.

Por outro lado, aliás, muito do outro lado, Jorge Bornhausen não teve sequer condições de se candidatar à reeleição. Aproveitou para comunicar seu desligamento da vida pública, e, - que ironia! – nos livramos dele para sempre. Arthur Virgílio, que ameaçou surrar o Presidente, apanha nas urnas e não será eleito Governador do Amazonas. Roberto Freire, sem condições políticas nem votos para disputar nada pelo partido que preside, aceitou como prêmio de consolação por serviços prestados a vaga de suplente da candidatura de Jarbas Vasconcelos ao Senado em Pernambuco.

Alckmim e seu alter-ego, Geraldo, seguem abandonados até por Fernando Henrique – para quem "Serra é mais preparado" - e Aécio Neves que, agora, negam a paternidade de sua candidatura.

Desde o Movimento Estudantil aprendemos que a política é dinâmica. Mas que não é mágica e, portanto, nada acontece por forças sobrenaturais. A disputa de hegemonia se dá com elementos concretos, na vida real. E a realidade, que agora estupefata a tantos, não surpreende aos que têm acompanhado sem a arrogância elitista as transformações profundas que o Governo Lula tem garantido à vida das pessoas.

O povo miserável que sempre dependeu de se subjugar ao poder coercitivo da cesta básica no período eleitoral está livre para decidir quem o representa, porque a comida chega o ano inteiro, como política pública, e não como assistencialismo eleitoreiro.

A consciência de que a classe trabalhadora pode dirigir o país de forma soberana e democrática é mais uma liberdade para os que sempre foram tratados como incapazes e "raça" inferior.

Essas conquistas são bons elementos para que os sociólogos, cientistas políticos e jornalistas iniciem um novo método de análise e para que a direita brasileira aprenda a ler a realidade crua, sem os temperos de uma falsa "opinião pública" inventada por seus pares.
Liberdade, ainda que tardia!

Louise Caroline-vice pres. de UNE

06 setembro 2006

Negociação específica do BASA prevista para dia 11/09

Negociação específica com o Banco da Amazônia prevista para o dia 11
As reivindicações específicas dos trabalhadores do Banco da Amazônia foram entregues na última sexta-feira, no final da tarde, pela Comissão Nacional dos Empregados (CNE/Basa). A primeira rodada de negociação com o banco está marcada para o dia 11 de setembro, próxima segunda-feira, de 12h às 14h. Na reunião de entrega da pauta de reivindicações, os representantes dos trabalhadores (Contraf/CUT, Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, Associação dos Empregados do Basa, Fetec Centro Norte) destacaram o repúdio das entidades às declarações feitas à imprensa pelo Gerente Jurídico do banco, Deusdedith Brasil, defendendo a demissão imotivada, no caso da reintegração da bancária Angélica Monteiro, que ganhou ação na Justiça do Trabalho.Em relação à mesa da Fenaban, os representantes do banco declararam que no momento não há orientação do Ministério para assinar a Convenção Coletiva Nacional dos Bancários, mas que o Banco da Amazônia vai cumprir as cláusulas econômicas definidas na negociação nacional. As questões específicas vividas pelos empregados do Banco da Amazônia foram debatidas no 1° Congresso, realizado nos dias 11 e 12 de agosto.Além do cumprimento do acordo assinado com a Fenaban em relação a reajuste salarial, PLR, fim do assédio moral etc, os principais pontos da minuta entregue são:1 - PCCS- Valorização salarial para todos (com aumento do piso salarial)- Isonomia de progressão entre TCs e TBs- Aumento do nível de progressão, garantindo o mesmo interstício atual- Isonomia de tratamento entre todos os empregados- Banco de Talentos, sem discriminação2 – Igualdade de direitos para todos os empregados do Banco, garantindo os mesmos direitos aos admitidos após 19973 – Manutenção dos ex-operadores de rede em outros cargos comissionados4 – Liberação das promoções funcionais entre outros pontos. Marlon George, diretor do Seeb-PA/AP, ressalta que as conquistas só virão com a participação e mobilização dos trabalhadores. “Na negociação nacional, a Fenaban como sempre está endurecendo a discussão. Esperamos que a diretoria do Banco da Amazônia seja mais sensível aos problemas dos trabalhadores. Mas estamos preparados para enfrentar a costumeira intransigência dos banqueiros com pressão e mobilização”, ratifica.
Marlon
88067124

30 agosto 2006

Mobilizar para conquistar!

Depois de negarem tudo na negociação passada, banqueiros foram obrigados a voltar atrás em relação à discussão de segurança e combate ao assédio moral. Bancários de todo o país fazem Dia Nacional de Luta em 4 de setembro, antes da próxima negociação, em que Fenaban se comprometeu a apresentar proposta econômica.
A pressão dos bancários começa a fazer a diferença na mesa de negociação da Fenaban. Depois de dizerem não para todas as propostas dos bancários na reunião passada, nesta terça admitiram, depois de muita pressão, começar a discutir melhora na segurança e o combate ao assédio moral em mesas específicas.
“Os representantes dos banqueiros nunca quiseram discutir esses temas, sempre disseram que eram questões técnicas e, no máximo, aceitariam sugestões. Mas a pressão dos bancários em todo o país fez com que mudassem de postura”, afirma Vagner Freitas, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Mas precisamos aumentar ainda mais a pressão para arrancar uma proposta decente porque banqueiro não dá nada de graça”,conclui Vagner.
Segurança e assédio moral
Em protesto contra a falta de segurança, os representantes dos bancários foram para a negociação todos de preto, em luto por causa da bancária assassinada em uma agência do Sudameris, em São Paulo, na semana passada. Como o tema vem adquirindo proporções assustadoras, a Fenaban voltou atrás e resolveu aceitar negociação em mesa específica que será constituída.
Depois de ser desafiado na semana passada a apresentar dados técnicos sobre assédio moral, o Comando Nacional também entregou, nesta terça, pesquisa nacional feita com milhares de bancários que demonstra que mais de 40% relataram que foram vítimas de atitudes negativas no local de trabalho e boa parte já foi exposta a situações de assédio, além de documento com reflexões sobre o tema (veja matéria sobre a pesquisa). A Fenaban também teve de voltar atrás e aceitar a criação de uma mesa temática. Apenas “tucanaram”, chamando o combate ao assédio moral de “prevenção coletiva de conflitos no local de trabalho”.
Proposta de reajuste e PLR
Na negociação, não houve nenhum avanço em relação ao aumento real de salário e sobre a melhora na PLR. Apesar de sua lucratividade recorde, os bancos negam aumento real. Sobre PLR, não querem avançar nada na proposta feita pelos bancários, que é de 1 salário mais R$ 1.500, mais 5% do lucro líquido divididos de maneira linear para todos os funcionários. “Os banqueiros têm a cara-de-pau de não propor nada, para mudar essa postura temos de nos mobilizar cada vez mais e fazer diversas atividades para ‘convencê-los’ ”, conclui Vagner.
Dia Nacional de Luta
O Comando Nacional indicou para a próxima segunda-feira, dia 4 de setembro, que os sindicatos façam atividades por todo país no Dia Nacional de Luta. Esse dia antecede a provável data da próxima negociação, 5 de setembro, em que a Fenaban se comprometeu a apresentar proposta econômica. “Temos de fazer uma grande manifestação para convencê-los a apresentar uma proposta decente”, diz Marlon
George
, diretor do SEEB-PA/AP.

29 agosto 2006

Propostas aprovadas no 2° Congresso Nacional dos Empregados do Banco da Amazônia

Caros colegas:
Estas são as propostas ratificadas no 2º Congresso dos func. do BASA.
PRIORIDADES NA CAMPANHA SALARIAL NO BASA
Reajuste unificado
PLR da FENABAN
Fim do Assédio Moral
Fim das metas abusivas
Fim da insegurança bancária
Solução para a CAPAF
PCCS digno
Implantação do Ponto Eletrônico para todos
Isenção de tarifas
Redução da taxa de juros
CASF
Reivindicar a criação de Conselho de Usuários;
Que a CASF atualize o cadastro de sócios;
Cobrar a divulgação e a transparência das remunerações dos diretores;
Cobrar a realização de curso para futuros gestores da CASF;
Exigir que o Banco assuma os custos decorrentes do tratamento dos bancários acometidos de LER/DORT;
Solicitar o parcelamento das despesas inferiores a R$ 120,00;
Exigir transparência na gestão da CASF;
Exigir a melhora/ampliação dos credenciamentos especialmente no interior;
Fazer gestões junto ao governo para que seja revogado o Enunciado nº 9 do DEST sobre o limite de custeio do banco;
Exigir a implantação do plano de Saúde Bucal;
Reivindicar junto ao banco que o mesmo volte a fazer o custeio do plano como era antes de 1996; Reivindicar junto à CASF a redução do percentual de co-participação para 10% e que só seja cobrado a partir da segunda consulta do mês. PCCS
Valorização salarial para todos;
Resgatar propostas aprovadas no ENEB;
Reivindicar a isonomia de progressão entre TC’s e TB’s;
Reivindicar o aumento do nível de progressão;
Lutar pela isonomia de tratamento entre todos os empregados;
Valorização do piso salarial;
Lutar contra a implantação dos critérios de mercado que estimulam a competição entre empregados;
Exigir Banco de Talentos sem discriminação;
Solução definitiva para os trabalhadores pertencentes ao quadro de apoio dando oportunidade de ascensão profissional.
DEMAIS REIVINDICAÇÕES ESPECÍFICAS:
Manter todas as reivindicações anteriores não atendidas;
Implantação de Ponto Eletrônico em todas as agências;
Treinamento prévio do empregado para assunção de qualquer função no banco;
Mudança da empresa fornecedora do tíquete alimentação, no Maranhão;
Isenção de tarifas, inclusive as punitivas, para todos os empregados;
Implantação de taxas de juros diferenciadas para os empregados;
Implantação de conta salário, cheque salário;
Permitir o uso do correio eletrônico interno do banco para repasse das mensagens oriundas das entidades representativas dos funcionários;
Acesso a função comissionada através de processo seletivo interno;
Redução do prazo de 180 para 120 dias para efeito de titulação de função comissionada;
Tornar opcional o tíquete papel ou cartão;
Exigir que o banco faça seguro de vida para todos os empregados, inclusive para os TC’s em viagem;
Auxilio educação para filhos a partir dos 7 anos;
Exigir a imediata implantação da tecnologia da COBRA, prestando contas do contrato; Abrir mais agências no Estado do Amazonas;
Contratar os aprovados em concursos públicos;
Melhorar as condições de trabalho dos TC’s e das agencias do interior;
Reajuste da quilometragem para pagamento de despesas de manutenção dos veículos utilizados na fiscalização;
Lutar para que os ex-operadores de rede sejam mantidos em cargos comissionados;
Reivindicar adiantamento dos valores relativos ao Programa de Educação Continuada para garantir o pagamento em dia e com desconto;
O Programa de Educação continuada garantirá o reembolso no percentual de 80% do valor de sua mensalidade para os comissionados e 100% para os operativos;
Outras reivindicações
Auxílio Material Escolar (R$ 133,00);
PPG – garantir a mesma regra do PEC;
Adiantamento de férias, com devolução em 10 vezes;
Ausências abonadas acumuláveis e conversíveis para todos; Licença Prêmio para todos;
Eleição de Diretor Representante dos Empregados;
Cumprimento da jornada de trabalho com o respectivo pagamento de horas extras;
Férias de 31 dias para todos;
Vale Transporte: participação do empregado no limite de 3% do salário mínimo;
Quebras e riscos – valor de R$ 250,00 mensais para todos os empregados que exercem a função de caixa e supervisor de tesouraria;
Cobrar liberação das promoções e que o Banco divulgue porque ainda não efetivou as promoções.
ESTRATÉGIA DA CAMPANHA ESPECÍFICA & CAMPANHA NACIONAL
Entrega da minuta específica na sexta-feira, dia 1º/09/06;
Modificar a forma de negociação marcando retorno;
Fazer mobilização para as negociações em mesa específica;
Realizar assembléias após as mobilizações e negociações para discutir estratégias;
Reforçar as mobilizações nacionais;
Campanha Unificada com mesa específica e calendário próprio de atividades, assembléias e paralisações parciais nos dias das negociações;
Comando organizativo da campanha específica com os delegados sindicais;
Buscar a unificação de fato da campanha salarial;
Mesa de negociação específica no mínimo deverá acontecer uma vez por semana.
Um abraço
Marlon
Diretor SEEB PA/AP
88067124

Campanha Salarial 2006/2007

Bancários e banqueiros negociam nesta terça-feira
(São Paulo) Bancários e banqueiros ficam frente a frente novamente nesta terça-feira, dia 29, em mais uma rodada de negociações da Campanha Nacional 2006. Este é o terceiro encontro desde a entrega da pauta de reivindicações, no dia 10, e os bancários querem avanços.

“Na última rodada de negociação, na segunda-feira passada, os representantes dos bancos disseram não para todas as reivindicações dos trabalhadores do sistema financeiro. De lá para cá, realizamos dois dias nacionais de lutas, com protestos e paralisações em todo o país. Esperamos que os banqueiros tenham entendido o nosso recado e comecem a negociar com seriedade. Queremos proposta e se a Fenaban não apresentar nada, vamos intensificar os protestos até deflagramos a greve. Esta é a linguagem que os banqueiros entendem”, afirmou Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

Na reunião de segunda-feira passada, a Fenaban negou qualquer tipo de reajuste ou melhora na PLR. Os patrões ainda se recusaram a pagar a 13ª cesta-alimentação e o 14º salário e não quiseram nem discutir horário de atendimento. “Nem nas discussões sobre saúde e condições de trabalho houve avanços. O setor que mais lucra no país, que bate recordes atrás de recordes, demonstrou total intransigência neste começo de negociação. Esperamos uma outra postura dos banqueiros nesta terça-feira”, completou Vagner.
Para Marlon George, diretor do sindicato do Pará e Amapá, a única proposta concreta que a Fenaban apresentou nessas duas rodadas foi a renovação da Convenção Coletiva Nacional por dois anos, em lugar das negociações anuais. “Pode-se negociar o período de duração do contrato, mas não abrimos mão de aumento real, emprego e melhores condições de trabalho e saúde para todos”, ressaltou Marlon.
Veja as principais reivindicaçõesda Campanha Nacional 2006:
Índice de reajuste
7,05% de aumento real, mais a inflação no período (1º/09/ 2005 a 31/08/2006)
Participação nos Lucros e Resultados (PLR)
5% do lucro líquido linear para todos, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500
Saúde e condições de trabalho
Fim do assédio moral
Fim das metas abusivas
Isonomia para todos
Mais segurança bancária
Defesa do emprego
Ratificação da Convenção 158 da OIT, que proíbe dispensas imotivadas
Ampliação do horário de atendimento bancário com dois turnos de trabalho
Mais contratações
Respeito à jornada de seis horas
Piso da categoria
R$ 1.500 (valor atual R$ 839,93)Auxílio-creche/babá
Um salário mínimo, R$ 350 (valor atual 165,34)Cesta-alimentação
R$ 300 (valor atual 230,02)Gratificação de caixa
R$ 500 (valor atual R$ 226,65)13ª Cesta-alimentação14º salário

23 agosto 2006

Bancários esbarram na intransigência absurda dos banqueiros!

NEGOCIAÇÃO ZERO

A rodada de negociação que aconteceu dia 21/08 foi caracterizada pela intransigência absurda dos banqueiros. Eles não aceitam negociar a correção da inflação nos salários, aumento real, melhora da PLR, com distribuição mais justa. Não querem nem saber de 13a cesta-alimentação. Acham descabido o 14o salário E não querem discutir horário de atendimento, que seria prerrogativa de normatização por parte do Banco Central.

Veja os resultados do primeiro semestre:
BANCOS LUCRO 2005 LUCRO 2006 crescimento(%)
BB R$1,979 bi R$ 3,88 bi 95%
Bradesco R$ 2,621 bi R$ 3,132 bi 19,5%
Itaú R$2,475 bi R$ 2,958 bi 19,5%
Unibanco R$854 mi R$ 1,068 bil 25,1%
HSBC - Brasil US$ 185 mi US$ 251 mi 36%
BNB R$ 69,4 mi R$ 76,4 mi 10%

Está comprovado que qualquer que seja a alegação dos banqueiros nunca será condizente com a lucratividade estratosférica dos bancos- consequência também do trabalho responsável dos bancários e que, por isso, são dignos de compartilhar do resultado de forma justa.
Sem avanço também nas discussões sobre saúde e condições de trabalho. O Comando Nacional apresentou pesquisa que demonstra a existência de dez mortes no país neste ano por conta da violência. Os representantes dos bancos disseram que o RH não é especializado em discutir isso e que, no máximo, ouviriam sugestões.
Outro ponto que os bancos não querem nem ouvir falar é sobre garantia de emprego. Afirmaram que ajudaram a derrubar a adesão do Brasil à Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) tratado internacional que impede a dispensa imotivada. Essa recusa à convenção aconteceu em 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso. Eles alegaram que ajudaram a derrubar a medida porque engessaria a liberdade que têm para demitir.

Dois anos
Uma das poucas novidades na mesa de negociação foi a proposta da Fenaban de renovar a Convenção Coletiva Nacional por dois anos, em lugar das negociações anuais.

Fique por dentro da minuta!
Principais reivindicações:

- Campanha Unificada
- Índice de reajuste: 7,05% de aumento real, mais a inflação no período (1º/09/ 2005 a 31/08/2006)
- PLR: 5% do lucro líquido linear para todos, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500
- Piso da categoria: R$ 1.500 (valor atual R$ 839,93)- Auxílio-creche/babá: Um salário mínimo, R$ 350 (valor atual 165,34)
- Cesta-alimentação: R$ 300 (valor atual 230,02)
- Gratificação de caixa: R$ 500 (valor atual R$ 226,65)
- 13ª Cesta-alimentação
- 14º salário

10 agosto 2006

FHC pede perdão!!

Fernando Henrique, Ex-Presidente do Brasil, vai a uma igreja em 2002 ese ajoelha na frente de Jesus, rezando:
FHC: Jesus, estou totalmente arrependido e gostaria de redimir meus pecados.
Jesus: Está bem. Que tens feito?
FHC: Depois de oito anos no governo, deixei meu povo arruinado e na miséria.
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Também traí os militares, que me deram apoio e, quando precisaram demim, dei-lhes as costas.
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Eu ferrei os Militares durante 8 anos, aumento só dei 28% para os Generais o restante eu escalonei, acabei com: posto acima; anuênio; auxílio moradia;
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Privatizei quase tudo no Brasil, as estradas, a telefonia. Privatizei aVale do Rio Doce, que só dava lucro ao Brasil, dei de mão beijada aos estrangeiros e até hoje a população brasileira não sabe para onde foi o dinheiro. Se não bastasse não usei o dinheiro das privatizações para pagar oFMI.
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Liquidei todas as nossas empresas estatais com a desculpa de pagar adívida pública e, além de não pagar, deixei que a dívida quintuplicasse.
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Mandei o Geraldo Brindeiro, conhecido na época como o "EngavetadorGeral da República" arquivar todos os processos contra mim.
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Indiquei pra Presidência do Senado por duas vezes o Jader Barbalho, mesmo após alguns escândalos ligados ao Banco da Amazônia, o escândalo das pererecas (rãs) de sua mulher. Comprei dezenas de votos para garantir a minha reeleição por R$200.000,00 cada, gerenciado pelo meu ministro Sérgio Mota. E a CPI foi mais uma vez engavetada.
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Por ordem do FMI, enxuguei e quase matei o funcionalismo público nos 8 anos que estive no poder, sem 1 real de aumento... E ninguém mais lembradisso!
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Engraçado como todos reclamam dos reajuste das contas de luz e telefonede hoje em dia e se esquecem de que quem deixou que os reajustes fossem feitos pelo maior índice existente foi eu...
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: E o bom de tudo é ver que realmente a população tem memória fraca,aliás, nem memória tem, porque esses fatos aconteceram há poucos anos...Só pra recuperar a memória, vou citar:- fraude no painel do senado (ACM e Arruda); macro desvalorização do real;compra de votos para a aprovação da reeleição; Proer, ajuda aos bancos que estavam quebrados devido a desfalques e gerência temerária; Sivam, liquidação das empresas estatais (privatizações); Banestado, o Banco Rural do governo passado, por onde os dólares saiam do país ilegalmente; Banco Marka (Cacciola); Banco Fonte Sindam; engavetamento de diversos processos, etc e etc.
FHC: Mas, Jesus, estou realmente arrependido e a única coisa que o Senhortem para me dizer é : "dê graças ao Pai"?
Jesus: Sim, agradeça ao Pai que estou aqui pregado na cruz, porque senão desceria dela para te encher de porrada!!!
Marlon
SEEB-PA/AP

17 julho 2006

Plano de Cargos e Remuneração do BNB

Plano de Cargos e Remuneração
Vencimento dos Cargos
Assistente Bancário Analista Bancário Analista Técnico Esp. Bancário e Técnico
NF1 428,00 AB1 718,00 AT1 1.048,00 NS1 1.370,00
NF2 445,12 AB2 746,72 AT2 1.089,92 NS2 1.424,80
NF3 462,92 AB3 776,59 AT3 1.133,52 NS3 1.481,79
NF4 481,44 AB4 807,65 AT4 1.178,86 NS4 1.541,06
NF5 500,70 AB5 839,96 AT5 1.226,01 NS5 1.602,71
NF6 520,73 AB6 873,56 AT6 1.275,05 NS6 1.666,81
NF7 541,56 AB7 908,50 AT7 1.326,05 NS7 1.733,49
NF8 563,22 AB8 944,84 AT8 1.379,10 NS8 1.802,83
NF9 585,75 AB9 982,63 AT9 1.434,26 NS9 1.874,94
NF10609,18 AB10 1.021,94 AT101.491,63 NS101.949,94
NF11633,54 AB11 1.062,82 AT111.551,30 NS112.027,93
NF12658,89 AB12 1.105,33 AT121.613,35 NS122.109,05
NF13685,24 AB13 1.149,54 AT131.677,88 NS132.193,41
NF14712,65 AB14 1.195,52 AT141.745,00 NS142.281,15
NF15741,16 AB15 1.243,34 AT151.814,80 NS152.372,40
NF16770,80 AB16 1.293,08 AT161.887,39 NS162.467,29
NF17801,64 AB17 1.344,80 AT171.962,88 NS172.565,98
NF18833,70 AB18 1.398,59 AT182.041,40 NS182.668,62
Obs. : A tabela acima será implementada pelo BNB com referência a 1° de fevereiro de2005. Sobre ela ainda não incide o reajuste de 6% obt ido pela categoria bancária emsetembro daquele ano. Assim sendo, o Banco deverá pagar as diferenças e reajustar atabela.
Esta proposta já foi aprovada nos seguintes estados:
  1. Sindicato dos bancários do Piauí;
  2. Sindicato dos bancários C. Grande-PB;
  3. Sindicato dos bancários do Cariri-CE;
  4. Sindicato dos bancários de Sobral-CE;
  5. Sindicato dos bancários de Vitória da Conquista-BA;
  6. Sindicato dos bancários de São Paulo-SP;
  7. Sindicato dos bancários da Paraíba;
  8. Sindicato dos bancários de Alagoas-Maceio;
  9. Sindicato dos bancários de Belo Horizonte-MG;
  10. Sindicato dos bancários do Ceará;
  11. Sindicato dos bancários do Norte de Minas;
  12. Sindicato dos bancários de Iguatú-CE;
  13. Sindicato dos bancários de Brasília-DF;
  14. Sindicato dos bancários do Extremo Sul da Bahia-BA;
  15. Sindicato dos bancários de Ilhéus-BA;
  16. Sindicato dos bancários do Norte de Minas-MG e
  17. Sindicato dos bancários do Rio de Janeiro.

Um abraço

Marlon

12 julho 2006

Ata da reunião sobre o PCS-BASA

Às dozes horas do dia cinco de julho do ano de 2006, reuniram-se na Gerência de Recursos Estratégicos-GERES do Banco da Amazônia, sito à Av. Presidente Vargas, 800 – 7º andar, o Gerente Executivo da GERES, Sr. Vitor Manoel Silva de Magalhães; representantes do Sindicato dos Bancários no Pará e Amapá – SEEB-PA/AP, Raimundo Walter Luz Jr., Marlon George da C. Palheta e Roosevelt Santana com o Sr. Luiz Antônio Almeida Melo – Consultor da Fundação Instituto de Administração – FIA - para acordarem a participação das entidades representativas dos Empregados – Sindicato e AEBA na construção da proposta do novo Plano de Carreira e Salários. Representatividade esta que foi objeto de discussão na Reunião do dia 31/05/06.
CONSULTA – com base no que foi tratado na reunião anterior, concernente à participação do Sindicato na proposta acima citada, o Sr. Walter – Sindicato- informou que foram feitas consultas a nível local (AEBA) e nacional (CONTRAF,FETEC), bem como a outros Sindicatos sobre a forma de participação de tais entidades;
GRUPO PARITÁRIO - o Sr. Walter colocou como inviável a proposta do Banco em relação à forma de participação das entidades sindicais para compor o Grupo de Modelagem com 05 representantes, pelo fato da impossibilidade de um grupo paritário e conquanto o movimento sindical ter interesses partindo dos Empregados,
REUNIÕES MENSAIS – o sindicato, juntamente com a AEBA, em assembléia optaram pelo acompanhamento em reuniões mensais com a presença de Dirigentes de outras bases sindicais, conforme proposta que partiu do Consultor Luiz Melo em reunião anterior (31/05). Com o que o Gerente da GERES concordou e frisou a importância da presença do Consultor em tais encontros que acontecerão em dias pré definidos com duração em média de 1,5 hora ;
Definida a forma de acompanhamento pelas Entidades representativas da Categoria, deu-se por encerrada a reunião.
Não somos contra o conteúdo, até porque não o conhecemos; mas sim a forma como foi proposto
a comissao que irá elaborar o PCS.
Marlon George
Diretor SEEB/PA

03 julho 2006

Para reflexão!!!!!

Brasil de antes o atual

1. As pesquisas recentes da Datafolha e Vox Populi indicam o patamar real de disputa entre os dois candidatos "competitivos" à Presidência da República. A base social do Presidente está praticamente consolidada e a migração de votos dos candidatos "desistentes" move-se, num primeiro momento, em direção a Alckmin. Esta é a mensagem das pesquisas que, se não tiram o franco favoritismo do Presidente, constituem um precioso elemento de análise para uma estratégia de campanha, a ser considerada especialmente pelos partidos do campo da esquerda, que sustentam a reeleição de Lula: a pesada campanha anti-Lula e anti-PT, que transitou fortemente pela mídia durante um ano, surtiu efeito numa parte significativa dos setores médios e marcou consideravelmente o Governo.
2. É bom registrar qual a visão ideológica que pode dar sustentação política a uma "imunização" dos setores médios em relação a nossa mensagem. Acossadas pela insegurança, elemento hoje integrante do "modo de vida" de milhões, as classes médias são sensíveis a um "perigo externo": os excluídos, os marginalizados, os "pobres" que, segundo a visão dominante, constituem o meio social que gera o banditismo e a violência. Ora, "se Lula é o candidato dos pobres, Lula é um estranho para nós", pode pensar o cidadão médio que vive uma vida tensa e preocupada, seja em P. Alegre, em S. Paulo ou no Recife. Aliás, como Lula desenvolve políticas públicas de coesão social e combate à pobreza, as quais deslocam os mais pobres - inclusive setores empobrecidos das camadas médias - para a sua sustentação eleitoral, está pronto o ambiente para dizer que Lula está "dividindo a sociedade entre pobres e ricos". Ou seja - segundo esta visão absurda - "a divisão da sociedade" seria provocada pelas políticas públicas do Governo Lula (que reduzem as diferenças entre pobres e ricos). Não pela brutal desigualdade de renda que envergonha o país e é originária dos modelos de desenvolvimento, adotados desde a era Collor.
3. Devemos recordar, também, para que possamos fazer um debate de qualidade política, que a campanha contra o Governo Lula - baseada em erros graves cometidos especialmente por quadros do Partido - não foi somente contra Lula e o PT. Foram atingidos, sobretudo, os valores fundamentais da esquerda. As denúncias de corrupção não somente desgastaram politicamente o PT - que fora extremamente rigoroso quando na oposição - mas também atingiram os valores humanistas e igualitários da esquerda em geral, que foi acusada também de "inepta" por não aplicar uma "outra política econômica".
4. Como a oposição tucano-pefelista tentou atingir o Presidente com o tema da corrupção e não conseguiu, começam, agora, a atacar a questão dos juros e das taxas de crescimento, abrindo uma crítica à política econômica que antes diziam ser deles. Na verdade, embora a política monetária fosse semelhante - aliás aplicada hoje por todos os países endividados que não faliram - o conjunto, porém, da política econômica foi diferente. Os resultados estão aí para provar. É por causa destes resultados, aliás, que o candidato da oposição tucana não quer olhar para o passado. (Hoje, sábado, os jornais apontam com certa angústia que o "superávit" - embora apontem uma "gastança do setor público" - vai muito bem obrigado, frustrando os que pretendiam colar no Ministro Guido a pecha de irresponsável).
5. Não podemos deixar de cotejar, igualmente, como os governos FHC e Lula trataram a questão da corrupção. Aqui devem ser apontadas as ações da Polícia Federal contra a corrupção e o crime organizado, as ações da Controladoria da União, as ações da Procuradoria Geral da República. Tal cotejamento não significa justificar erros nem assacar ofensas pessoais contra adversários, mas significa comparar as condutas político-administrativas, inclusive referindo àquelas que impediram investigações importantes na época de FHC. Seria um erro, porém - em função da parcialidade de grande parte da mídia - cairmos no simplismo de que existe uma "conspiração" midiática contra nós. Se formos portadores desta visão confundiremos a nossa base de apoio, como se estivéssemos justificando condutas confessadas publicamente. A população sabe que a imprensa é majoritariamente contra Lula e que gostaria de ter Alckmim como Presidente, mas sabe, igualmente, que a liberdade de imprensa -mesmo que eventualmente sirva para caluniar - é imprescindível num regime democrático: ela ajuda a combater ilegalidades e abusos que qualquer governo tende a fazer (ou tolerar), independentemente da vontade do próprio Presidente da República.
6. Um outro "front" de disputa (que também refere à formação da opinião das classes médias) vem da afirmativa que, num segundo mandato, "Lula vai radicalizar". Confrontados com a queda do "risco Brasil", partindo de quem desenvolveu ou apoiou o mais deslavado populismo cambial, e que deixou as contas públicas num estado lastimável, os acusadores visam, na verdade, reexplorar um sentimento de insegurança. Este sentimento acossa parte do empresariado e dos setores médios, doutrinados pela visão neoliberal hegemônica passada pelos teóricos da Escola de Chicago e consagrada pelos mandamentos falidos do FMI. Para esta visão de mundo, todas as políticas que utilizam a força do Estado para distribuir renda são "populistas" e tudo que não esteja previsto no receituário do "caminho único", além de ser "aventura", opõe "pobres e ricos", perigosamente. Não é de surpreender que, com esta tradição de mimetismo colonial sintetizada pelos oito anos de governo FHC (sem política industrial e sem planejamento sequer de médio prazo) o Brasil tenha se tornado campeão mundial de concentração de renda.
7. Sem salto, sem raiva, mas com firmeza, encaremos a campanha que começou. Ela será mais um jogo de inteligência do que um duelo de trabucos. Todos os nossos números (ver tabela a seguir), e todos os resultados sociais destes números, são melhores para nós. O1.O7.O6. TG.
Juro taxa Selic – pico de 85% (")
Em abril 2006 – 15,25%
Crescimento econômico (PIB) médio em 8 anos = 2,3%. Melhor valor anual = 1,79 trilhões, em 2002
Crescimento médio em 4 anos, (considerando 3,8% estimativa para 2006) = 2,87. Valor do PIB não baixou de 1,8 trilhões. Este ano, estimativa de 2 trilhões.
Dívida líquida setor público/PIB – 55,54 bi
51,04 bi
Reservas internacionais em dez.2002 – US$ 37,823 bilhões
Em abril de 2006 – US$ 63,517 bilhões
Risco país, média no mês dezembro 2002 – 1.529 pontos
Média em abril 2006 – 245 pontos
Dívida com FMI, em dezembro de 2002 – US$ 20,8 bilhões
Em abril de 2006 – 0,0
Dívida externa total, em 2002 – US$ 210,7 bilhões
Em abril de 2006 – US$ 161 bilhões
Dívida externa em relação ao PIB, em oito anos, subiu de 17,4% para 35,9%
De 2003 até abril 2006, caiu de 35,9% para 9,4%
Reservas internacionais, nos oito anos, caíram US$ de 37,9 bi para US$ 16,3 bi
Até abril, subiram de US$ 16,3 bi para US$ 63 bi
Saldo comercial acumulado nos oito anos – déficit US$ 8,6 bi
Até abril, superávit de US$ 118,7 bi
(as exportações cresceram 106%)
Emprego – em oito anos, taxa de desemprego aberto aumentou 41%
Em três anos e meio, diminuiu 13,7%
Média de empregos – 8.300/mês
Até abril de 2006, média de 102 mil/mês
Programas sociais de transferência de renda – em 2002, orçados 2,2 bilhões
Em 2006, orçados 8,5 bilhões (há 11,1 milhões de famílias no B. Família. Ou 55,5 milhões de pessoas, considerando famílias com 5 membros)
Salário mínimo em dez.2002 comprava 1,3 cesta básica
Hoje compra 2,3 cestas básicas. Aumento real acumulado até abril.06 = 26%

23 maio 2006

O Modelo de Desenvolvimento Econômico no Pará 2

*Marlon George C. Palheta

O Modelo de Desenvolvimento Econômico no Pará

O modelo desenvolvimento implantado em nosso Estado deixou relegados setores da sociedade a mais profunda desigualdade social, pois no período de 1991 a 2000, segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil do PNUD- Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, a taxa de indigentes manteve-se estável em 27,09%, o que representa em termos absolutos cerca de 1.677.495 pessoas que vivem na mais absoluta miséria. A taxa de crianças indigentes aumentou de 36,20% para 36,27%, ou seja, na era do tucanato o estado não fez investimento em políticas públicas para a redução da indigência de nossas crianças.
A distribuição de renda entre os 20% mais pobres e os 20% mais ricos da população do Pará, no período acima, há uma disparidade muito grande. Em 2000 só 1,53% da população pobre se apropriavam da renda enquanto os ricos abocanhavam 68,93%, conclui-se que os 20% de pobres ficaram mais pobres em 42,88% e os 20% dos mais ricos aumentaram sua riqueza em 3,7%. Este diagnóstico mostra os beneficiários do processo de crescimento econômico do governo do tucanato no Pará.
O Pará apresenta um dos piores perfis de distribuição de renda do Brasil. Pegando, por exemplo, o índice de Gini, que expressa o grau de concentração na distribuição do rendimento da população e é medido por um valor que varia de 0(zero), situação de perfeita igualdade, a 1(um), situação de desigualdade máxima, sendo que um valor mediano- 0.5, é considerado um valor representativo de fortes desigualdades. A taxa do Pará oscilou de 0,599 em 1991 para 0,629 em 2000, explicado em função do aumento de pessoas subempregadas ou ocupadas em atividades de baixa produtividade que percebem baixos rendimentos.
Urge construir um projeto de governo para o Estado do Pará que seja frontalmente antagônico ao modo atual de governar, e favorável aos anseios da maioria do povo paraense. Este projeto seria o da participação popular e a reconstrução do Estado do Pará a serviço da população com a recuperação de serviços públicos como saúde, saneamento e assegurar efetivamente a segurança pública em nosso Estado; Desenvolvimento Sócio-Ambiental que valoriza a historia e o conhecimento do conjunto de população que vive nos campos, nas florestas, no interior e nas cidades, como os indígenas, quilombolas, ribeirinhos e os produtores familiares e que promova, efetivamente, a inclusão destes homens e mulheres a uma melhor qualidade de vida.
Artigo publicado no Jornal *Diretor do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá
Diário do Pará, em 16/05/06.
Primeiro caderno, Cartas.

18 maio 2006

O modelo de desenvolvimento do Para!!!!

Um milhão passam fome no Pará
MISÉRIA - IBGE revela o clamor da indigência entre os que sobrevivem sem renda no País
Uma panela cheia de ossos doados pelo dono de um açougue e uma porção de feijão é tudo o que a aposentada Maria José Pereira da Silva, 48 anos, mãe de sete filhos, tinha para alimentar a família ontem no início da tarde. Na casa sem geladeira ou fogão a gás, cada refeição é uma pequena vitória na guerra contra a fome. Hoje, Maria não sabe o que porá à mesa. Conta com a providência divina, materializada na ajuda dos vizinhos. 'Graças a Deus, aonde vou tem sempre alguém que me dá uma ajuda', resigna-se a moradora da comunidade Santa Lúcia 1, uma das mais pobres do município de Marituba, na Região Metropolitana de Belém.
Dramas como o de Maria se repetem todos os dias em milhares de lares no Pará. Não são raras as pessoas que acordam sem saber se terão uma refeição e muitas vezes vão dormir com a barriga vazia. O fantasma da fome, espectro produzido pela miséria, atormenta a vida de mais de um milhão de paraense - 1.060.061, conforme revela a pesquisa sobre Segurança Alimentar divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo pioneiro no Brasil foi produzido junto com a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad), de 2004, a pedido do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome. As respostas revelam um País em que comida no prato não é um direito assegurado a todos.
O levantamento do IBGE revela que no Brasil, 6,55% dos lares padecem com a chamada insegurança alimentar grave, que como o nome sugere é a situação em que a família está ameaçada pela fome. No Pará, esse índice atinge 13,2% dos domicílios, onde vivem mais de um milhão de pessoas.
O estudo do IBGE apresenta gradações entre a segurança alimentar e a insegurança grave. É o caso de 26% dos lares brasileiros classificados na condição de insegurança alimentar leve. Outros 12,3% estão na categoria moderada. No Pará, 20,2% dos domicílios estão dentro da classificação de insegurança e outros 20,9% são considerados em situação de insegurança moderada. Apenas 45,7% dos lares estão em segurança alimentar. Ou seja, não tiveram qualquer incerteza quanto à possibilidade de ter comida na mesa no período de até 90 dias antes da aplicação da pesquisa, feita em 2004.
Mulheres padecem
O estudo do IBGE revela que famílias com crianças, chefiadas por mulheres e com renda per capita inferior a R$ 56 por mês, estão mais suscetíveis à falta de comida. Ente os lares chefiados por homens no Estado, o índice de segurança é de 47,6%. Já nas casas que têm todas as despesas custeadas pelas mulheres, apenas 39,8% são consideradas em situação de segurança alimentar.
Raimunda Oliveira Marques faz pequenos bicos para sobreviver e conta também com uma pensão de R$ 150, paga pelo ex-marido, pai de seus sete filhos. Com o dinheiro contado, ela diz que não dá para variar muito o cardápio. 'Ainda bem que aqui os meninos não têm muita frescura para comer. O que têm eles aceitam. Feijão, arroz, ovos e mortadela compõem a dieta básica da família, que raramente come carne. 'E tem dias que a gente não sabe nem se vai comer. Aí chega um vizinho, pergunta o que eu tenho e vai aparecendo uma ajuda daqui, outra dali', conta, mostrando a geladeira onde o pote de iogurte há muito é usado apenas para colocar água. Raimunda é vizinha da viúva Maria na comunidade Santa Lúcia 1 e compartilha com ela as incertezas agora mensuradas pelo IBGE.
O cerco à zona rural
O estudo do IBGE acaba com o mito de que, no interior, pobre não passa fome. A idéia de que basta pescar ou ir à roça buscar o alimento não afasta o fantasma da fome. Ouvidos pelo Instituto, os moradores da zona rural paraense revelaram que temem mais a fome que seus conterrâneos da cidade. Com isso, o índice de segurança na zona urbana é de 43,1%, enquanto na zona rural o índice é de apenas 33,9%.
A pesquisa revelou também que nas casas com pessoas com idade abaixo de 18 anos as famílias são mais vulneráveis à fome. Nos domicílios com pelo menos um morador menor de idade, o índice de segurança é de 58%. Entre os que não têm pessoas nessa faixa de idade, o índice de segurança é de 62,7%.
O estudo sobre a segurança alimentar realça mais uma vez a grande desigualdade social que separa as regiões Norte e Nordeste, do Sul e Sudeste do Brasil. O Nordeste se mantém na dianteira no ranking dos piores índices sociais do Brasil.
O melhor desempenho foi registrado em Santa Catarina, onde o índice de segurança no período da pesquisa chegou a 83,2%. Nosso vizinho, Maranhão, apresentou os piores resultados. Em apenas 30,9% dos lares maranhenses, os chefes consideraram improvável a possibilidade de faltar comida.
Embora esteja numa situação intermediária, a região Norte está longe dos bons índices do Sul. A surpresa foi o Estado de Roraima, que apresenta números dignos das regiões mais desenvolvidas. Lá, 70% dos domicílios se encontravam em situação de segurança alimentar. O pior desempenho ficou com Rondônia, que tem resultados próximos ao do Maranhão. Apenas 31,3% dos domicílios estão em condições de segurança alimentar.
No total, o Pará tinha 54,3% dos domicílios em situação de insegurança alimentar e, desse total, 62,8% estavam na classificação grave.
A situação vai piorando à medida que a renda cai. Nas casas, onde a renda mensal é de um quarto do salário mínimo, o percentual de insegurança chega a 93,8%. Nas famílias com renda entre dois e três salários mínimos o índice de insegurança cai para 14,7%.

28 abril 2006

Política externa e desenvolvimento

Depois da independência, e durante a primeira metade do século XIX, o Brasil e os demais países latino-americanos não dispunham de Estados e economias nacionais efetivos, nem constituíam um sistema político e econômico regional. Por isso, com facilidade, foram colocados numa posição periférica, dentro da geopolítica mundial, e foram transformados imediatamente – com o total apoio das elites locais – no primeiro laboratório de experimentação dos famosos “Tratados Desiguais” ou de “livre-comércio”, que depois atuaram como chave de entrada e expansão do império britânico, na África e na Ásia. No Brasil, mesmo depois da proclamação da República, e pelo menos até a crise de 1930, o Estado seguiu sendo fraco e tendo baixa capacidade de incorporação e mobilização política nacional, sem ter nenhum tipo de pretensão expansiva. E apesar do início da industrialização e das primeiras filiais internacionais,o pólo dinâmico da economia da “velha república” seguiu sendo “primário-exportador”. Essa inserção econômica permitiu ao Brasil crescer a taxas médias razoáveis, até a crise de 30, graças à complementaridade de sua economia interna com os mercados europeus e com o capital financeiro inglês. Além disto, ao contrário de outras economias semelhantes, a economia exportadora brasileira ajudou a criar um mercado interno de alimentos e de mão-de-obra migrante, e uma extensa rede de transportes e comercialização, sobretudo no caso do complexo cafeeiro. Entre a crise econômica mundial de 1930 e o início da II Guerra Mundial, o Brasil reagiu ao “estrangulamento econômico” externo provocado pelas guerras e pela crise internacional, implementando políticas públicas que fortaleceram o estado central e a sua economia nacional. Mas, no caso da política externa, sua autonomia durou pouco, e em 1938, o Brasil já havia se alinhado ao lado da nova liderança mundial norte-americana. Depois da II Guerra Mundial, o Brasil não teve posição relevante na geopolítica da Guerra Fria, mas foi colocado na condição de principal sócio econômico dos Estados Unidos, dentro da sua periferia sul-americana. Não houve Plano Marshall para a América Latina, nem o Brasil teve acesso privilegiado aos mercados norte-americanos, como no caso dos “desenvolvimentos a convite” europeus e asiáticos. Mesmo assim, o Brasil se transformou numa experiência original de desenvolvimento acelerado e industrialização pesada, depois de 1955, sob a liderança dos investimentos estatais e do capital privado estrangeiro, proveniente de quase todos os países do núcleo central do sistema capitalista. Neste período, entretanto, apesar do seu alinhamento incondicional, ao lado dos Estados Unidos , na Guerra Fria, o Brasil começou a exercitar uma política externa mais autônoma, combativa e global, ao lado de suas políticas econômicas desenvolvimentistas. Como no caso da iniciativa da Operação Pan-americana, em 1958, e da Operação Brasil-Ásia, nos anos 1959-60, durante o governo de Juscelino Kubitschek, que também se aproximou da Europa e da África Negra, enquanto rompia relações com o FMI. Esta nova posição internacional do governo brasileiro avançou no início da década de 60, com a “política externa independente” do governo Jânio Quadros, que incentivou a aproximação do Brasil com América Latina, Ásia e África, e também com o mundo socialista e o Movimento dos Países Não-Alinhados. Além disto, o Brasil teve uma participação ativa nos processos de criação da ALALC, da UNCTAD e do Grupo dos 77, na ONU. Esta mesma política externa foi retomada com alguns traços ainda mais agressivos e autonomistas, a partir do governo militar do Gal. Ernesto Geisel, na segunda metade dos anos 70, a despeito do seu alinhamento incondicional, ao lado dos EUA, na sua luta anticomunista. E foi mantida pelo primeiro governo democrático de José Sarney, apesar da prolongada crise da “dívida externa” vivida pelo país durante toda a década de 80.No início dos anos 90, a vitória americana na Guerra Fria, junto com a utopia da globalização e uma grande onda de liquidez internacional criaram as bases materiais e ideológicas da nova virada do desenvolvimento e da política externa brasileiros. Em particular, entre 1994 e 2002, quando o governo Fernando H. Cardoso apostou numa associação íntima com os Estados Unidos - e em particular com Bill Clinton - enquanto o seu governo desmontava o estado desenvolvimentista e promovia a volta do Brasil ao modelo livre-cambista do século XIX. Mas, depois de 2003, durante o governo Luiz Inácio da Silva, a política externa brasileira mudou de rumo, retomou o caminho da integração e do fortalecimento político e econômico da América do Sul, e da intensificação dos laços políticos, comerciais e tecnológicos com a África e a Ásia, procurando globalizar as questões internas do “hemisfério ocidental”.Nesta nova direção, contudo, o mais importante vem sendo a posição de destaque e de sustentação que o Brasil acabou ocupando – neste período – no debate cada vez mais intenso e generalizado que está se travando em toda a América do Sul, sobre uma nova posição internacional do continente, e em particular, sobre a redefinição da hegemonia hemisférica dos Estados Unidos. Neste momento, não há como não ver: este é o grande tema e o grande conflito que opõem entre si, de norte ao sul, as lideranças populares e políticas, as elites econômicas e os intelectuais sul-americanos.Nesta luta, em particular no Brasil, existem hoje duas forças ou atores que atuam decisivamente a favor de uma opção liberal e subalterna: i) uma intelectualidade – em geral de classe média – que se deslumbra ao chegar perto do poder político ou financeiro internacional e se transforma em defensora e porta-voz de uma espécie de “cosmopolitismo de cócoras”, ii) e uma elite econômica, cujo “descompromisso nacional” é legitimado por esta mesma intelectualidade, e que nunca precisou lutar ao lado do seu próprio povo – como na Europa, na Ásia e também nos Estados Unidos – para assegurar a acumulação da sua riqueza, e garantir a sua própria segurança, conseguindo ou preferindo refugiar-se nos circuitos financeiros internacionais, e submeter-se à tutela estrangeira da potência dominante.

17 abril 2006

Massacre de Eldorado dos Carajás: 10 anos de impunidade

O massacre de Eldorado dos Carajás, que vitimou fatalmente 19 sem-terra e deixou mais de 60 feridos após uma ação violenta da Polícia Militar para desbloquear a rodovia PA-150, completa dez anos sem que nenhum dos culpados esteja preso. A rodovia estava ocupada por uma marcha do MST que se dirigia à Marabá para exigir a desapropriação da fazenda Macaxeira, área improdutiva que hoje abriga o assentamento 17 de Abril.
Dos 144 militares indiciados, os dois únicos condenados - o coronel Mário Collares Pantoja, condenado a 228 anos, e o major José Maria Pereira de Oliveira, condenado a 154 anos de prisão – foram postos em liberdade por decisão do Superior Tribunal Federal (STF) no final de 2005, depois de pouco menos de um ano de reclusão. Ambos estão aguardando em liberdade o resultado do recurso especial apresentado ao Superior Tribunal da Justiça e do recurso extraordinário apresentado ao STF. Os responsáveis políticos pelo massacre, o governador Almir Gabriel e o secretário de Segurança Pública, Paulo Sette Câmara, não foram indiciados.
Mesmo tendo sido assentados posteriormente na área pleiteada, grande parte dos cerca de 70 sem-terra que foram vítimas da PM no dia 17 de abril de 1996 ainda sofre com graves problemas de saúde. Muitos continuam com balas alojadas no corpo, vários não conseguem trabalhar em função das mutilações, e, segundo os trabalhadores rurais e os advogados do MST, o Estado não tem prestado o atendimento médico acordado legalmente com o movimento.
Para relembrar o massacre, desde 1º de abril o MST organizou no local, a “Curva do S” na PA-150, um acampamento com cerca de 2 mil jovens de vários Estados que, além de atividades culturais e de formação, estão promovendo manifestações diárias contra a impunidade.
Nesta segunda-feira (17), o MST e várias organizações de direitos humanos promoveram na Curva do S um ato ecumênico pela manhã (parte do calendário da Igreja desde o massacre). Pela tarde, lideranças do MST, como o coordenador nacional João Pedro Stédile, Dom Thomas Balduino, conselheiro da CPT, e o advogado da entidade no Pará, Frei Henri (que está ameaçado de morte), além do ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, entre outros, participam de uma coletiva de imprensa.
Às 17 horas, horário do massacre em 2006, haverá um grande ato com o bloqueio da PA-150. Neste mesmo horário, em outros 23 Estados, também ocorrerão manifestações. Entre as atividades relacionadas à data, de acordo com o MST, em Santa Catarina ocorrerá uma marcha para Florianópolis, de 17 a 20 de abril; na Bahia, a marcha saiu de Feira de Santana para chegar em Salvador nesta segunda; no Mato Grosso do Sul, acontece uma vigília em frente ao Fórum de Campo Grande; Goiás terá quatro marchas para a capital, Goiânia, que saem dia 17 e chegam dia 1º de maio, dia do Trabalho, quando acontecerá um ato massivo em conjunto com os movimentos urbanos; no Rio Grande do Sul, acontecerão debates da Universidade Federal, uma exposição de fotos de Sebastião Salgado e uma vigília em frente ao Tribunal da Justiça.
Em São Paulo, onde também começa o encontro estadual do MST, o ato nesta segunda acontece na Praça da Sé. Em Brasília, as atividades começaram pela manhã com uma sessão solene no Plenário Ulysses Guimarães da Câmara dos Deputados. À tarde, outra sessão solene, marcada para as 16 horas, acontece na Câmara Distrital. Ao final das atividades, os integrantes do MST plantarão 19 árvores frutíferas na área externa da Câmara, em memória aos trabalhadores mortos.

TENSÃO NO PARÁ
A situação dos conflitos agrários no Pará, Estado campeão de mortes de lideranças agricultoras, vem se acirrando nos últimos meses. Em função do mês de Luta do MST, os movimentos (também a Fetagri, ligada à CUT) realizaram várias ocupações, que levaram à prisão de seis trabalhadores rurais e uma morte, segundo denúncias.
No mês de março, a Polícia Militar retomou uma onda de despejos, iniciada no ano passado por decisão da Justiça. Segundo a assessoria do MST, “um efetivo de 280 PMs cumpre a operação de reintegração de posse de áreas ocupadas”. “O Estado declarou que vai manter a operação, custe o que custar. O discurso do Estado tem sido empurrar a responsabilidade para o governo federal”, diz uma nota do movimento, emitida no final de março.
No início de abril, o MST declarou, em nova nota, que “as ações realizadas pelos trabalhadores/as do sul e sudeste do Pará são o resultado da ação isolada do governo do Estado e do Poder Judiciário, que descumpriram todos os acordos estabelecidos em audiências anteriores, como a que estabeleceu que qualquer ação que envolva áreas de interesse de reforma agrária passaria por uma discussão ampla na perspectiva de estabelecer um acordo que beneficiasse a segurança e o bem estar dos trabalhadores e trabalhadoras”.
Segundo o MST, no Sul do Pará a situação é a mais crítica. “Há sete anos, famílias acampadas no Acampamento 26 de março aguardam do STF o decreto de desapropriação da Fazenda Cabaceiras, que consta na lista da prática de trabalho escravo, crimes ambientais e grilagem de terras da União. Temos o caso das famílias do Acampamento Lourival Santana que há dois anos estão em parte da Fazenda Peruano, terra esta comprovadamente grilada. A impunidade reinante nos casos de assassinatos de trabalhadores/as, lideranças, religiosos/as e advogados”.
E conclui: “entendemos que ameaças, prisões não irão resolver o problema agrário brasileiro. Portanto, as famílias da região Sul e Sudeste do Estado reivindicam a suspensão imediata de todos os mandatos de despejo expedidos pela Vara Agrária para esta região, a retirada imediata da Tropa de Choque da Polícia Militar da região e a desapropriação e o assentamento de todas as famílias que se encontram acampadas”.

12 abril 2006

Sindicato faz protesto contra a paralisia da mesa permanente

Conforme deliberação do COE BASA aí vai a proposta de nota chamando a manifestação.



Nesta quarta-feira, às 07:30 horas, na porta da Matriz do Banco da Amazônia, ocorreu um protesto organizado pelo Sindicato dos Bancários contra a paralisia da mesa permanente que não tem promovido avanços das pautas apresentadas pelos trabalhadores.

PLR
Apesar dos esforços dos representantes dos trabalhadores reivindicarem o pagamento da PLR similar ao negociado entre CNB e FENABAN (80% do salário bruto + R$-800,00) o Banco insiste em pagar uma PLR de 1 salário bruto que estará premiando o alto escalão da instituição em detrimento de uma grande massa de trabalhadores.

OPERADORES DE REDE
A falta de uma solução para a situação dos 76 operadores de rede descomissionados em 31 de dezembro do ano passado.

ISENÇÃO DE TARIFAS BANCÁRIAS
Apesar da entrega do documento comprovando que outras instituições como o Banco do Brasil realizam isenção total das tarifas bancárias o Banco da Amazônia insiste no silêncio quanto a questão.
Um abraço
Marlon George
Diretor SEEB-PA

05 abril 2006

A Arena ressuscitou com o PSDB!

O PSDB conseguiu um tento em São Paulo, estado e município: patrocinou a volta da Arena – o partido de apoio à ditadura militar – à prefeitura e ao governo. Deste último, ela havia sido escorraçada em 1982, e nunca mais voltara. Agora, Geraldo Alckmin e José Serra desincompatibilizaram-se de seus cargos e deixaram as respectivas cadeiras sob responsabilidade de seus vices, Claudio Lembo – ex-secretário do prefeito biônico de São Paulo, o banqueiro Olavo Setubal (1975-1979) – e Gilberto Kassab, direitista de nova cepa. Ambos são dirigentes do PFL, herdeiro da velha legenda.É um feito impressionante, celebrado em 31 de março, justamente o dia em que se comemoravam os 42 anos do golpe de 1964. Viúvas do regime que desgraçou o país por 20 anos, saudosistas dos tempos da censura, prisões arbitrárias, torturas e assassinatos devem estar radiantes. O PFL (Partido da Frente Liberal) surgiu em fins de 1984, como um dos rachas do PDS (Partido Democrático Social), criado em 1979. Eleitoralmente sempre teve um desempenho desastroso em São Paulo. Voltemos a fita, para que tudo não acabe em sopa de letrinhas.Uma derrota difícil de engolirEm outubro de 1965, pouco mais de um ano após o golpe, são realizadas eleições para governadores em 11 estados. O regime é derrotado em cinco deles, entre os quais Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os setores mais duros pressionam o presidente Castello Branco a acabar com a festa. O Ato Institucional nº. 2 extingüe os partidos políticos. No início do ano seguinte, o AI-3 acaba com as eleições diretas para presidente, governadores e prefeitos das capitais. Nos meses seguintes são criados dois partidos, a Arena, governista, e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), oposicionista, para dar uma fachada arejada à vida nos tempos de exceção. A Arena cumpriu seu roteiro, mas o MDB, por força de várias pressões, fugiu do script e começou a acolher os descontentes com a situação.Herdeira do fisiologismo e do reacionarismo que sempre marcaram a vida nacional, a Arena nunca teve um bom desempenho nos grandes centros urbanos, mesmo nos períodos mais duros. Em 1974, a agremiação sofreu vexatória tunda em 16 estados, nas eleições para o Senado, a Câmara dos Deputados e as Assembléias Legislativas. O MDB, de Ulysses Guimarães, emerge como o grande vencedor e espinha dorsal da frente de oposições que acaba por derrotar a ditadura na década seguinte.Panteão de reaçasIntegraram a Arena, entre outros luminares da direita nacional, Plínio Salgado, líder integralista, Filinto Müller, temido chefe de polícia do Estado Novo (1937-1945) e responsável pelo envio de Olga Benário para a morte num campo de concentração nazista, Roberto Campos, economista modelo de gente como Pedro Malan e Antonio Palocci (e de tão entreguista era apelidado de Bob Fields), Paulo Maluf, Jorge Bornhausen, Antonio Carlos Magalhães e Delfim Netto.Desacreditado, o regime resolve, em 1979, dar uma rasteira nas regras do jogo que seus ideólogos haviam estabelecido. Para dividir o MDB, incentiva a criação de vários partidos, enquanto tenta uma operação plástica em sua legenda. A Arena ressurge com o nome de Partido Democrático Social e as eleições municipais de 1980 são canceladas, como parte da manobra.Inútil. Em 1982, as primeiras eleições para governador desde 1965, transformam-se em um claro plebiscito sobre a ditadura. Nova surra na Arena, que vê a oposição eleger dez mandatários em 22 estados. Detalhe: entre essa dezena estavam São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,Paraná e Rio Grande do Sul, os mais importantes.No estado de São Paulo, Franco Montoro, do PMDB, tem 5,2 milhões de votos e derrota Reynaldo de Barros, do PDS, com 2,7 milhões. Como não havia eleições diretas nas capitais, Montoro indica como prefeito Mario Covas, antes de sua conversão neoliberal. Anos depois, a direita ganharia uma sobrevida na cidade de São Paulo, com a eleição de Janio Quadros (1985-1988). Mas aí, o candidato do PMDB não ajudava. Era ninguém menos do que Fernando Henrique Cardoso. A essa altura, após a campanha das Diretas-Já e com o fim da ditadura, o PDS divide-se em dois, para tentar salvar os cacos da representação política das várias nuances do reacionarismo pátrio. Uma de suas marcas-fantasia, o PPB (Partido do Povo Brasileiro) surpreende ao eleger Paulo Maluf (1992-1996) e Celso Pitta (1996-2000) prefeitos da capital. Mas no estado, os continuadores na Arena não tiveram mais vez.É certo que o governo Lula, ao evitar a todo custo mostrar a existência de interesses econômicos diversos na sociedade e ao perpetuar a orientação econômica de seus antecessores, dá sua mãozinha para a criação de um ambiente propício à volta da velha Arena. Mas o mérito maior vai para Geraldo Alckmin e José Serra. Nas tumbas onde se encontram, Castello Branco, Costa e Silva, Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Figueiredo e golpistas de ontem e de hoje têm uma dívida de gratidão para com o PSDB de São Paulo.

31 março 2006

Não leia e nem Veja

Se você quiser saber como FHC foi fabricado como candidato para o Plano Real e não o Plano para o candidato;Se você quiser saber como a inflação foi transformada na multiplicação da dívida pública em 11 vezes, pelo candidato que dizia que “o Estado gasta muito, o Estado gasta mal”, mas entregou o Estado falido a seu sucessor;Se você quiser saber como o presidente dos EUA mandou seu assessor para apoiar a candidatura de FHC e ganhou, de quebra, o Sivam, para uma empresa financiadora de sua campanha;Se você quiser saber como parlamentares foram comprados para que a Constituição fosse reformada e a emenda da reeleição, reformada;Se você quiser saber como o conluio entre a grade mídia privada e o governo de FHC impediu que houvesse CPI da compra de votos;Se você quiser saber como o país foi quebrado três vezes durante o governo de FHC, ao seguir rigorosamente as normas do FMI;Se você quiser saber quanto e como se multiplicaram fortunas com a privatização das empresas públicas – o maior negócio de corrupção da história do Brasil;Se você quiser saber quanto e como se multiplicaram fortunas com a brutal desvalorização da moeda em janeiro de 1999;Se você quiser saber como e por que fracassou o governo de FHC, derrotado estrepitosamente nas eleições para sua sucessão;Se você quiser saber estas e outras verdades fundamentais para entender o Brasil contemporâneo e por que o ex-presidente FHC é o mais rejeitado de todos os nomes aventados como candidatos à presidência da República;Se você quiser saber por que seus correligionários disseram a FHC que calasse a boca, porque suas intervenções desastrosas ajudavam a recuperação eleitoral de Lula;Se você quiser saber por que FHC não conseguiu nenhum cargo internacional – como era seu sonho – e tem que se contentar com o luxuoso escritório no Vale do Anhangabaú, montado por grandes empresários paulistas, em agradecimento pelo que lucraram durante seu governo;Se você quiser saber por que FHC se tornou tão rancoroso diante do sucesso de Lula e de sua política externa;Se você quiser saber dos vínculos sorrateiros da “Veja” com o ex-presidente, que deram – na única resenha da imprensa – capa do seu livro, apresentada por um escriba de plantão;Se você quiser saber tudo isso e muito mais sobre o governo FHC, não leia o livro de auto-ajuda (para ele levantar sua decaída auto-estima), recém publicado pelo ex-presidente, decadente e marginalizado.Não leia, porque nada disso está ali, senão autobajulações, autojustificativas, perfeitamente adequadas a que se esqueça antes mesmo de ler. Nem veja, nem leia.

PLR Já!

Resultado do Banco[30.03 - 13h] - O lucro líquido do exercício de 2005 foi de R$ 252,4 milhões, superior 119,8% ao do exercício anterior (R$ 114,8 milhões), do qual foi destinado para pagamento aos acionistas, a título de juros sobre capital próprio, o total de R$ 123,7 milhões, tendo sido apartada como participação dos empregados no lucro - PLR a importância de R$ 8,7 milhões. As demonstrações financeiras, assim como as destinações do resultado, serão submetidas à Assembléia Geral Ordinária, que se realizará no dia 28 de abril. Se aprovadas, o Banco terá até sessenta dias para realizar o pagamento da remuneração devida ao acionista.
O pagamento da PLR foi condionada pelo banco em uma remuneracão bruta, a ser paga após a
Assembléia Geral Ordinária do dia 28, provavelmente no dia 02/05, segundo informacões do
negociador do banco, Sr. Vítor Magalhães. O sindicato e a CNB irão lutar este ano para que a
medotologia de distribuição da PLR seja mudada com equidade entre os funcionário do banco.

28 março 2006

Bancários do Pará escolhem delegados para congressos da CONTRAF e da CUT

Foi expressiva a participação dos bancários na assembléia geral da última quinta-feira (23/03). Mais de 100 trabalhadores compareceram à sede do Sindicato dos Bancários do Pará a Amapá para a escolha dos delegados que vão representar a entidade nos congressos da Confederação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro - CONTRAF e da Central Única dos Trabalhadores - CUT. Participaram da assembléia, bancárias e bancários da Caixa, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banpará além de empregados de diversos bancos privados.Presente ao evento, Milton Resende, funcionário do Banco do Brasil e dirigente nacional dos bancários, que explicou os motivos que levaram à criação da CONTRAF, falou ainda da importância do primeiro congresso da nova Confederação cujo objetivo principal e estabelecer o processo organizativo a nível nacional da entidade. Milton, que é empregado do Banco do Brasil, compõe a Chapa 1 que concorre à eleição da CASSI e tem apoio do Seeb PA/AP.Delegados – foram inscritas duas chapas para a escolha dos delegados que vão participar do congresso da CONTRAF, que será realizado nos dias 25 e 26 de abril em São Paulo e dos congressos estadual e nacional da CUT, que acontecerão nos períodos de 11 a 13 de maio, em Belém e 06 a 09 de junho, em São Paulo, respectivamente. A Chapa 1, encabeçada pelo presidente do Sindicato, Walter Luz Júnior, obteve 41% dos votos. A Chapa 2, liderada pelo vice-presidente, Alberto Cunha, 59% .Para o congresso da CONTRAF a chapa 2 indicou 2 delegados e a chapa 1 indicou 1; para o congresso estadual da CUT, a indicação foi de 8 e 5 delegados, de acordo com a votação obtida por cada chapa; e para o congresso nacional da Central, a Chapa 2, indicou 2 delegados e a Chapa 1, 1.Tendo em vista que a base do Sindicato é interestadual, ainda falta definir um delegado para o congresso da CONTRAF, que será escolhido entre os bancários do Amapá, onde a assembléia será realizada ainda esta semana. As delegações devem respeitar o mínimo de 30% para participação das mulheres.Na avaliação do SEEB PA/AP, a grande participação dos trabalhadores na assembléia foi uma demonstração de que a categoria está atenta às ações de sua entidade. Os bancários estão conscientes da necessidade de fortalecimento da categoria, tanto em nível geral, através da CUT, como em caráter específico, com a CONTRAF.

16 março 2006

2006: Lula outra vez

15/03/2006 - IBOPE: Lula vence Alckmin no 1º turno
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua subindo nas pesquisas de intenção de voto e seria reeleito em primeiro turno se as eleições fossem hoje, segundo revela levantamento do Ibope divulgado nesta quarta-feira (15). O trabalho foi elaborado sob encomenda da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

No cenário com Geraldo Alckmin (PSDB), Anthony Garotinho (PMDB) e Heloísa Helena (Psol), Lula tem 43% da preferência, contra 19% do tucano, 14% do ex-governador fluminense e 5% da senadora alagoana. Haveria ainda 11% de votos brancos e nulos. Outros 8% não souberam ou não opinaram. Segundo o site da CNI, tal configuração representa mais de 50% dos votos válidos ao petista, o que lhe garantiria a vitória já no primeiro turno.

Ainda assim, o Ibope fez simulações para o segundo turno entre Lula e Alckmin. Neste caso, o presidente teria 49% dos votos, contra 31% do governador de São Paulo ? diferença de 18 pontos percentuais.

Avaliação de governoA avaliação do governo Lula também deu um grande salto em relação à última pesquisa CNI/Ibope, realizada em dezembro do ano passado ? subindo de 29% para 38%. Esse é o percentual de pesquisados que consideram a gestão de Lula como ótima/boa. O índice que considera ruim/péssimo caiu de 32% para 22%.Consideram o governo regular 39% dos entrevistados, contra 37% da pesquisa de dezembro.O índice de aprovação do governo Lula também subiu, desta vez de 42% para 45%. Já o índice de desaprovação caiu de 52% para 39% no mesmo período. Os que não sabem ou não opinaram permaneceram estáveis em 6%.A pesquisa, de abrangência nacional, ouviu 2.002 pessoas entre os dias 8 e 11 deste mês. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Com informações da Folha Online e do site da CNI.

14 março 2006

Saúde BASA

Relatório da reunião sobre o saúde BASA
Saúde-Amazônia .Foi consesuado a proposta da nova tabela de reembolsos entre o Sindicato e a GEPES que será encaminhada para a apreciação da direção do Banco para ser implantado ainda este mês, após a aprovação. A proposta para a nova forma de reembolso é a seguinte:

PLANCASF - 1 TITULAR + 3 DEPENDENTES - VALOR BASE - R$-342,00
Remuneração Reembolso Parte do banco Parte do empregado
Até 1.628,00 85% 290,70 51,30
De 1.628,01 a 3.147,00 65% 222,30 119,70
Acima de 3.147,01 45% 153,90 188,10

PLANCASF - 1 TITULAR - VALOR BASE - R$-198,00

Remuneração Reembolso Parte do banco Parte do empregado
Até 3.147,00 100% 198,00 0,00
Acima de 3.147,00 45% 89,10 108,90