22 novembro 2011

Cerca de 400 empregados do Banco da Amazônia compareceram ontem à assembléia para dizer NÃO à proposta do BASA.

Belém, 22/11/2011 11h20

A assembléia que avaliou a proposta apresentada pelo Banco na última sexta-feira feira (18), foi a maior assembléia dos últimos 5 anos, com a presença de aproximadamente 400 pessoas. A proposta da instituição mais uma vez não convenceu a categoria, não esteve a contento dos empregados do Banco da Amazônia e a grande maioria rejeitou a proposta. Votaram a favor da proposta apenas os gerentes executivos que compareceram em massa coagidos a fazer a vontade da diretoria do Banco e tentar pôr fim à greve.
Proposta informal não convence a categoria.
No início da tarde de ontem o Banco encaminhou Outlook a seus empregados contendo proposta informal. A análise do conteúdo da mensagem encaminhada pelo Banco mostra que se trata de uma variação do mesmo conteúdo que já havia sido apresentado, ilustrando mais uma tentativa do Banco de confundir a categoria e desqualificar a vontade dos empregados. A proposta que é válida e reconhecida pela categoria foi a avaliada em assembléia, apresentada pelo Banco durante a reunião com as entidades na Procuradoria Geral do Trabalho. Tal iniciativa da instituição tenta confundir seus empregados através de propostas ilusórias pelo e-mail interno, mas os empregados do Banco estão convencidos de que somente algo formal, concreto e satisfatório, que contemple a melhoria para todos, será aceita para pôr fim à maior greve protagonizada pelos guerreiros do Banco da Amazônia nos últimos 20 anos.
O movimento grevista continua por tempo indeterminado e desta vez, muito mais forte!
O que nós queremos:
- Reajuste de 12% em todas as verbas salariais (com reflexo em todo o PCS);
- 6% de reposição salarial referente a perdas salariais dos últimos 10 anos;
- Reajuste mínimo de 9% no reembolso do Plano de Saúde;
- Compensação dos dias parados durante a greve na mesma fórmula de 2010 (1h compensada para cada 2h de greve);
- PLR na regra de 60% linear mais 40% proporcional;
- Não desconto pecuniário dos dias parados.
O que o Banco propôs:
- 10% de reajuste linear a ser aplicado sobre a tabela de cargos dos empregados, o anuênio e o quinquênio, sendo que 9% desse reajuste seriam aplicados a partir de setembro de 2011, e o 1% restante a partir de março de 2012;
- 9 % de reajuste sobre as demais verbas salariais;
- Equiparação do piso dos empregados ao modelo da Fenaban R$ 1.520,00 (durante a reunião na PGT a proposta do Banco foi de piso de R$ 1.400,00);
- E compensação dos dias parados na mesma fórmula do ano passado (1h compensada para cada 2h de greve), sendo que o prazo para compensação até o dia 10 de janeiro de 2012.
 Marlon em discurso defendendo a rejeição da proposta apresentada pelo banco.

20 novembro 2011

AEBA orienta o não aceite da proposta apresentada pelo BASA.

BASA mantém intransigência a respeito do Plano de Saúde e reunião termina sem acordo. Sindicatos convocam assembléia para a segunda-feira para apresentar a proposta para apreciação e deliberação da categoria. AEBA orienta rejeitar a proposta.

Em quase 6 horas de reunião presidida pelo procurador do Trabalho, Otávio Brito, o Banco mais uma vez chega à reunião com as entidades com a intransigência à frente do processo negocial, a proposta apresentada pelas entidades mais uma vez não foi levada em consideração pela instituição. O Banco e as entidades foram chamados a se pronunciarem, cada um apresentou sua proposta tendo como parâmetro para a negociação a proposta formulada pela ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, com a sinalização de 9% no reajuste do reembolso do Plano de Saúde.
 Veja a proposta da categoria:
·         Reajuste de 12% em todas as verbas salariais (com reflexo em todo o PCS);
·         Reposição salarial de 6% referente a perdas salariais dos últimos 10 anos;
·         Reajuste de no mínimo 9% no reembolso do Plano de Saúde;
·         Compensação dos dias parados durante a greve seguindo o mesmo parâmetro do ano de 2010 (1h compensada para cada 2h de greve);
·         PLR na regra de 60% linear, mais 40% proporcional;
·          Não desconto pecuniário dos dias parados.
Veja a proposta do Banco da Amazônia:
·         10% de reajuste linear a ser aplicado sobre a tabela de cargos dos empregados, o anuênio e o qüinqüênio, sendo que 9% desse reajuste seria aplicado a partir de setembro de 2011, e o 1% restante a partir de março de 2012;
·         Sobre as demais verbas, o Banco mantém a proposta de reajuste de 9%;
·         O Banco propõe equiparar o piso dos empregados ao modelo da Fenaban (R$ 1.400,00);
·         O Banco propõe a mesma fórmula de compensação dos dias parados (1h compensada para cada 2h de greve), sendo que o prazo para compensação é até o dia 10 de janeiro de 2012.

A quem interessa a divisão do Pará?

No dia 11 de dezembro de 2011 ocorrerá um plebiscito no Estado do Pará que irá ouvir a opinião da população paraense sobre a criação de dois novos Estados: Carajás e Tapajós. A disputa política já está a todo vapor. As frentes parlamentares contrárias e a favor da divisão, todas hegemonizadas pelos grandes empresários e latifundiários das diferentes regiões do Estado, no fundo só estão brigando por espaço político e um maior controle das riquezas naturais do Pará.
O PSTU é contrário à divisão do Estado, porque dividi-lo em nada vai melhorar a vida dos trabalhadores e do povo pobre. A divisão é uma proposta que surgiu e é defendida pelos ruralistas e mega-empresários que vieram para o Pará nas últimas décadas no contexto de implantação dos grandes projetos na Amazônia levados a cabo pelos governos desde a ditadura militar. Os planos de colonização dos governos militares, a construção da hidrelétrica de Tucurui, a construção da rodovia Belém-Brasília, da Transamazônica, a implantação do projeto Grande Carajás, entre outros projetos de mineração e agropecuários incentivados e financiados pela SUDAM, propiciou um imenso crescimento da migração para as regiões sul, sudeste e oeste do Pará de trabalhadores desempregados vindos de vários estados do país, processo esse que, combinado com um padrão de desenvolvimento capitalista extremamente selvagem imposto pelas grandes empresas e latifundiários, resultou em escabrosos crimes ambientais e na enorme exploração dos trabalhadores, gerando inúmeros bolsões de miséria no interior do Estado do Pará.
O sentimento de abandono dos trabalhadores das regiões sul, sudeste e oeste do Pará em relação ao Estado é cinicamente utilizado pelos ruralistas divisionistas para defender seu projeto de criação de Carajás e Tapajós, afirmando que a divisão vai gerar mais empregos e que vai garantir os serviços públicos que hoje o Estado não garante, como saúde, educação, transporte etc.
Ou seja, os próprios deputados e prefeitos das regiões separatistas que são também responsáveis pela ausência e precarização de direitos sociais básicos de seus municípios querem criar seus Estados para ele próprios administrarem e ainda dizem que isso vai melhorar a vida das pessoas.
Na realidade, o que querem políticos como Giovanni Queiroz (PDT), Lira Maia (DEM) Asdrúbal Bentes (PMDB) e Maria do Carmo (PT) é maior espaço político para controlar mais diretamente as riquezas da região, sem ter que dividir os lucros com os políticos e a burguesia tradicionalmente ligados à capital, Belém. Se criados os Estados de Carajás e Tapajós, serão mais 6 vagas de senadores, mais 16 de deputados federais e mais 24 de estaduais para os políticos corruptos da região fazerem a farra nos cofres públicos.
A divisão interessa também às multinacionais, pois no sudeste do Pará existe a maior província mineral do planeta e no oeste do Pará uma quantidade incalculável de biodiversidade, terras agricultáveis e rios com enorme potencial energético. Empresas como a Vale, Cargill e Alcoa tem interesse em terem seus próprios estados para conseguirem melhores vantagens fiscais e ambientais para explorarem as riquezas naturais da Amazônia paraense com menos “dores de cabeça”.
Em estudo recente, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) afirmou que, caso cheguem a ser criados, os estados de Carajás e Tapajós dependerão de ajuda federal para arcar com as novas estruturas de administração pública que precisarão ser instaladas. Tapajós e Carajás teriam, respectivamente, um custo de manutenção de R$ 2,2 bilhões e R$ 2,9 bilhões ao ano. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo governo federal. O IPEA ressalta em sua análise que o PIB do Pará em 2008 foi de R$ 58,52 bilhões, e o estado gastou 16% disso com a manutenção da máquina pública. Para o mesmo, o Estado do Tapajós gastaria cerca de 51% do seu PIB e o de Carajás, 23%. A média nacional é de 12,72%. Segundo o parecer desse estudo, “nessas bases, não tem estado que se sustente”.
   Os mais prejudicados com a divisão do Estado serão os trabalhadores, de todas as regiões do Estado, pois faltarão verbas para sãs áreas sociais que serão consumidas pelos políticos corruptos da região. Se o tamanho do Estado fosse sinônimo de elevados índices de desenvolvimento social e de competência administrativa, Estados como Alagoas e Sergipe, por exemplo, deveriam ser exemplos em âmbito nacional de atendimento às necessidades dos trabalhadores. E a realidade não é essa.
Por outro lado, não basta somente votar contra a divisão no plebiscito. É preciso organizar a luta da classe trabalhadora pelo controle de suas riquezas. Se alguma coisa precisa ser dividida no Pará, com certeza não são suas fronteiras, mas a riqueza e o poder para os trabalhadores, que trabalham, mas vivem na miséria, que são maioria na sociedade, mas que não governam o Estado.
A população paraense não precisa de mais políticos e de mais fronteiras. Precisa sim que a enorme riqueza gerada em nosso Estado deixe de ser sugada por meia-dúzia de multinacionais, banqueiros e latifundiários e passe a ser investida em saúde pública de qualidade, em melhores salários para os servidores públicos, em reforma agrária, saneamento básico e num grande plano de obras públicos para combater o desemprego. Mas para isso, é preciso romper com esse modelo de desenvolvimento capitalista que destrói a natureza e super-explora os trabalhadores.
Ao invés de um plebiscito para dividir o Estado, deveríamos sim fazer um plebiscito para discutir a reestatização da Vale e da Celpa; penas mais duras para os corruptos e um plano para fazer a reforma agrária e construir comitês populares para que o povo pudesse decidir sobre como empregar o orçamento do Estado.
O Abandono e o descaso com os trabalhadores e o povo pobre é geral. De norte a sul, de leste a oeste do estado. Chamamos os movimentos sociais, partidos de esquerda, trabalhadores e estudantes para organizarmos uma campanha contra a divisão que seja classista e socialista para que possamos organizar a luta pela nossa soberania, para que os trabalhadores possam usufruir da riqueza que produzem e governar de fato a sociedade.
A divisão do Estado não é a saída, porém também não basta somente votarmos contra a divisão, pois tudo vai permanecer como está. No dia 11 de dezembro vamos votar no 55 para não dividir o Estado e lutar por:
O minério tem que ser nosso. Aumento dos impostos sobre as mineradoras!
Reestatização da Vale e da CELPA sob controle dos trabalhadores!
Contra o novo código florestal e a construção de Belo Monte!
Reforma agrária já!
Por um plano de obras públicas para combater o desemprego e a falta de moradia e saneamento!
Triplicar os investimentos em saúde e educação com o lucro das multinacionais que exploram nosso Estado (Vale, Cargil, Alcoa, Albrás etc.)!
Prisão e confisco dos bens de corruptos e corruptores!
Por conselhos populares que decidam sobre 100% do orçamento!
Por um governo socialista dos trabalhadores!
Fonte: blog do Pstu Belém

13 novembro 2011

Baby Show do Nicolas!

Aconteceu agora a pouco, o baby show do Nicolas,
filho dos companheiros Leo(BB) e da Luana(Caixa).
Foi uma festa linda, muito emocionante e deu para
perceber o quanto esses dois companheiros são
queridos no meio da militância. Parabéns aos dois
e tenho a certeza de que tanto o Nicolas quanto o Leo
e a Luana são pessoas importantes para a mudança da
sociedade capitalista para o socialismo. Parabéns aos
dois por esta festa linda e maravilhosa. Vejam as fotos
do evento:

 Norma(Caixa) e uma amiga sua.
 Na hora do beijo do JP e ao fundo, a companheira Flávia(BASA)
 Luana, Fátima e a Marllen
 Marlon, Luana, Fátima e a Marllen
 Idem!
 Leo(BB), Priscila, Luna(Caixa) e Marlon
 Maria Clara, bem quietinha!!!!!
Que bebê lindo: Marília, filha de Silvio e Flávia(BASA)

12 novembro 2011

Em Fortaleza, Cyro Garcia lança livro que conta a trajetória do PT .


Na noite da última sexta-feira, 4 de novembro, a cidade de Fortaleza recebeu, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro), Cyro Garcia, presidente estadual do PSTU no Rio de Janeiro que, na ocasião, lançou o livro “PT: de oposição à sustentação da ordem”. A atividade foi realizada pelo Instituto Latinoamericano de Estudos Socioeconômicos (Ilaese) com o apoio do Sintro, Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e da CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular.

As Metamorfoses do PT
“Falar da história do PT é falar de alegrias e muitas decepções”, diz Cyro Garcia. Deparar-se hoje com o Partido dos Trabalhadores (PT) e, sobretudo com os ataques que ele tem representado ao nosso país, é sem dúvida deparar-se com a traição de uma grande história de luta que se iniciava em 1980, ano de sua fundação. Partido composto majoritariamente por sindicalistas e, naquela década, representante de uma ruptura com a lógica da diferença e com a forma de fazer campanha, a partir da década de 1990 o PT deixa de ser um partido radical e passa a ser um grande gestor do capital financeiro e mantenedor da lógica neoliberal.

Para Cyro Garcia, “Na verdade, o PT nunca foi um partido revolucionário. Ele falava em independência de massas, tinha um caráter classista, mas daí a ter uma alternativa de ruptura com o projeto burguês, nunca!”. Ainda assim, na década de 80, o PT cumpriu um importante papel na mobilização da sociedade o que o tornou referência na esquerda internacional, sobretudo na América Latina. Foi o partido que inaugurou, em seu modo de fazer política, o debate sobre a importância de realização de campanhas de independência de base e sobre a necessidade de organização de uma estrutura sindical livre do Estado. Fundada em 1983, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi um exemplo disso e, passadas quase três décadas, hoje é sinônimo de atrelamento e subserviência.

A chegada do PT a diversas prefeituras em 1988, a por pouco não eleição de Lula em 1989 e a ocupação de cargos por seus dirigentes durante a década de 1990 – não apenas cargos em instituições políticas estatais, mas também em órgãos de gestão direta do capital financeiro – foram acelerando a burocratização do partido e a mudança de sua base e composição social. Refém da lógica do mercado eleitoral, muda-se a política de alianças, e entram em jogo as campanhas milionárias, com apoio de empreiteiras e bancos privados.

No governo, o PT passava de partido que defendia a ética na política aquele dos grandes escândalos a exemplo do que foi o esquema de compra de votos de parlamentares, o mensalão, entre 2005 e 2006, período do governo Lula ou, como mais recentemente, os sucessivos escândalos envolvendo ministros durante a presidência de Dilma. Em relação aos movimentos sociais, como é o caso da União Nacional dos Estudantes (UNE), o PT deixa de ser apoio e passa à cooptação; e em nível sindical, a palavra de ordem da CUT, que até então era, “Sindicato é pra lutar”, passa a ser “Sindicato cidadão”, diluindo assim, com a mudança do conceito, todo o caráter de classe tido naquela reivindicação.

O livro
O livro "PT: de oposição à sustentação da ordem" baseia-se em pesquisa realizada para tese do doutorado em História da Universidade Federal Fluminense (UFF), em abril de 2009. A pesquisa teve como ponto de partida a dissertação de mestrado em História da mesma Universidade apresentada pelo autor em 2000, quando analisava o partido desde sua fundação até 1994. Agora, o recorte abrange um período mais recente, como o que compreende as duas últimas campanhas eleitorais que levaram o PT à presidência da República.

No prefácio do livro, Valério Arcary, professor do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), explica que o livro de Cyro relata uma história política que foi, ao mesmo tempo, emocionante e terrível, e fala também que esta era uma publicação que fazia falta tanto porque não se havia ainda narrado uma história do PT que estivesse para além dos elogios a Lula e ao seu partido, como também porque evidencia como este partido, visando aproximar-se dos trabalhadores para ganhar votos, realizou um espantoso giro à direita.

Fortaleza
Ao final do lançamento, enquanto Cyro Garcia autografava os livros e conversava com alguns ativistas, perguntei-lhe sobre qual era a importância de reivindicar a História de um partido como o PT. Sorridente, Cyro respondeu, por meio da citação do teórico italiano Antônio Gramsci, que se podia dizer que “escrever a história de um partido significa escrever a história geral de um país”.

Perguntei-lhe, então, sobre o que representava o lançamento daquele livro na capital cearense, onde tínhamos a experiência presente de uma prefeitura municipal do PT, seus constantes ataques e a consequente ascensão de algumas categorias, como vimos com a greve municipal de professores. Cyro conta que, coincidentemente, os locais onde ocorreram os primeiros lançamentos do livro – Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre – também vêm de experiências com o PT e que, neste sentido, acredita que seu livro possa contribuir para a compreensão e dissolução do mito que se tornou esse partido e, mais ainda, de estímulo às lutas dos trabalhadores pela transformação de sua realidade.

Cyro Garcia nasceu em 1954 e em 1978 formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Concluiu o mestrado em 2000 e o doutorado em 2008, ambos em História na Universidade Federal Fluminense (UFF). Foi fundador do PT e da CUT. Exerceu, entre 1992 e 1993, na condição de suplente, o mandato de deputado federal e em 1992 sua corrente, a Convergência Socialista, foi expulsa do PT. Participou em 1994 da fundação do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), integrando-lhe até os dias hoje. Em 2003 rompeu com a CUT e participou da fundação da Conlutas, atualmente CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular.

Greve dos bancários: Banco da Amazônia continua firme na greve.


Um ato na porta da matriz marcou o quadragéssimo sexto dia
de greve dos empregados do Banco da Amazônia. Várias
lideranças políticas estiveram presentes como o Deputado
Estadual Edmilson Rodrigues, Neide Solimões, Edson. O
ato tinha como finalidade o fortalecimento do Banco como
agente de desenvolvimento da Amazônia, partindo do
princípio de que o seu enfraquecimento como instituição
pública de crédito irá aumentar as disparidades regionais no
que tange ao crescimento econômico da população amazônida.
O principal mote da campanha será a destituição de toda a
diretoria do banco, que se mostrou incompente para gerir um
banco de extrema relevância para o fomento. Além disso, a
AEBA enviou para a Presidenta Dilma uma carta relatando
todos os acontecimentos de nosso banco e pedindo providências
para que se resolva o processo que está em curso na instituição:
o de transformar o banco em agência de desenvolvimento,
via processo de "bberização". Vejam as fotos do evento:
 Deputado Estadual Edmilson Rodrigues discursando na porta da matriz do BASA
  Marlon George, diretor da AEBA, no ato em frente à matriz do BASA

10 novembro 2011

GREVE no BASA: Ato em favor do Banco da Amazonia.


Na manhã desta quinta-feira a AEBA lançou campanha que tem como objetivo viabilizar a exoneração de toda a diretoria do Banco da Amazônia, em especial, do presidente, Abidias Junior.  Como primeira ação da campanha “Queremos o Banco da Amazônia no Rumo Certo”, a Associação encaminhou uma carta à presidenta, Dilma Rousseff, denunciando a realidade vivida pela instituição como a precariedade das agências, as dificuldades dos seus empregados, além das carências acumuladas pela instituição que permanece muito atrás das demais instituições financeiras. A problemática CAPAF também faz parte das denúncias e, principalmente, a má gestão e a intransigência exacerbada da diretoria do Banco nas negociações da campanha salarial.
Em solidariedade ao movimento grevista e ao lançamento da campanha estiveram presentes o deputado estadual Edmilson Rodrigues, a sindicalista Neide Solimões, do SINTSEP-PA e Marta Turra, presidenta do SEEB-RN.
Edmilson Rodrigues ressaltou em seu discurso que o banco ao deixar de cumprir com seu papel com seus empregados, deixa de lado seu comprometimento econômico social. “A greve é mais forte quando todos se unem nesse espírito de solidariedade e isso se confirma no corpo a corpo com a categoria”, enfatizou o deputado.
Já a presidenta do SEEB-RN, Marta Turra, parabenizou os bancários do Banco da Amazônia pela luta que estão travando “Os bancários têm sido atacados e desrespeitados e esses 45 dias de greve se justificam diariamente com a persistente indiferença do Banco. Os empregados já estão colocando o Banco da Amazônia no rumo certo, essa campanha tem sido iniciada pela categoria com essa luta incansável para que seus anseios sejam atendidos, e os empregados da instituição já começaram a somar esforços para que o Banco caminhe no rumo certo. Esta já é or uma greve histórica e vitoriosa, pois a categoria está convicta da luta necessária aos seus anseios enquanto empregados e à necessidade de avanços do Banco”.
Neide Solimões ponderou “É inacreditável que com tantos dias de luta, o Banco ainda não tenha se sensibilizado com a greve dos seus trabalhadores, sendo assim, que a greve continue, pois ela é justa, e essa indignação da categoria deve continuar até que suas reivindicações sejam atendidas”.
Para Marlon George, Diretor da AEBA, "precisamos continuar unidos na greve até o julgamento do dissidio, bem com mantar a posição na defesa do BASA como instituição de desenvolvimento regional", finalizou.



Marta Turra, Presidenta do SEEB-RN, e o diretor da AEBA, Marlon George
Marlon George discursando na porta da matriz do BASA

07 novembro 2011

Greve dos bancários: BASA continua firme na greve.

Hoje completa 42 dias de greve dos funcionários da Banco
da Amazônia. Uma greve histórica para a categoria e que
se originou pela intransigência da diretoria do banco em não
querer negociar com as entidades, levando a greve para os
tribunais em Brasilia. Isso fez com com os bancários se
indignassem com a diretoria e, mesmo com o interdito
proibitório, muitos colegas continuaram em greve e vão
continuar até o julgamento do dissídio coletivo, que deverá
ocorrer ainda esta semana. Hoje pela manhâ houve um ato
em frente à matriz do banco, na Pres. Vargas, onde
compareceu a Senadora Marinor Brito, dando todo apoio
à categoria, além de lideranças sindicais, como o Paulo
Braga, da CSPConlutas e  Thais Gomes,
representando a ANEL- Assembléia Nacional do
Estudantes Livres.
Thais Gomes discursando na matriz do BASA, ao lado o Diretor da AEBA, Marlon George

06 novembro 2011

Manifesto do PSTU por uma Frente de Esquerda em Belo Horizonte!




PSTU MG
 


• Falta apenas um ano para as eleições municipais de 2012. Enquanto os trabalhadores, a juventude e o povo pobre estão lutando para melhorar sua vida, os políticos que representam os banqueiros, empresários e latifundiários já pensam em como se (re) eleger.

Hoje eles estão tentando derrotar as greves e mobilizações dos trabalhadores, para defender os patrões e evitar que tenhamos conquistas. Isso é o que aconteceu nas greves dos correios e bancários, nas mobilizações de metalúrgicos, petroleiros; nas ocupações de reitorias do movimento estudantil; e recentemente na greve de 112 dias dos trabalhadores em educação. Amanhã, vão jurar que defendem os mais pobres, e que querem melhorar a educação, a saúde, o transporte, a moradia e gerar empregos.

A Disputa Nacional
Dois grandes projetos políticos vão estar em disputa nas próximas eleições. De um lado, teremos a base de sustentação do governo Dilma (PT, PMDB, PDT, PSB, PcdoB, etc) buscando eleger o maior número de prefeitos e vereadores país a fora, com o objetivo de reeleger Dilma presidenta em 2014. Do outro lado, estará a oposição de direita (PSDB, DEM e Cia), que tentará rachar a base do governo e ganhar aliados para disputar a presidência em 2014, talvez com Aécio Neves. Nenhum destes dois projetos representa as reivindicações e interesses dos trabalhadores e da maioria da população.

O governo Dilma, apesar de se apresentar como um governo democrático e popular, que diz governar para os mais pobres e garantir crescimento econômico com distribuição de renda, na verdade se utiliza da popularidade de Dilma (e de Lula) e das ilusões e esperanças que os trabalhadores têm no governo, para fazer ataques profundos aos nossos direitos: arrocho salarial, terceirização, privatizações, reforma da previdência, péssimas condições de saúde e educação, projetos de moradia e transporte que só favorecem as grandes empresas, e programas sociais compensatórios, como o bolsa-família, para os mais pobres.

Já a oposição de direita, representa o velho projeto neoliberal, que busca se apresentar como “moderno” e “que sabe administrar” para tentar enganar os trabalhadores.

Portanto, o desafio para os trabalhadores nestas eleições, é construir um terceiro campo. Contra os projetos de apoio ao governo federal e da oposição de direita, precisamos apresentar uma frente de esquerda, dos trabalhadores, socialista, que além dos partidos de esquerda, como o PSTU, o Psol e o PCB consiga unificar o movimento sindical combativo, os movimentos sociais, ambientais, de luta por moradia, a juventude.

A disputa em Minas e em BH
Em Minas, a disputa eleitoral aparece invertida. Quem governa é a direita neoliberal, representada pelo governo Anastasia e seus aliados. Um governo inimigo dos trabalhadores e da população pobre.

Em BH, quem representa este projeto é o atual prefeito Márcio Lacerda. Durante a sua gestão, Lacerda atacou salários e direitos dos servidores municipais; enfrentou com o truculência os movimentos de luta por moradia e comunidades das regiões que serão atingidas pela Copa; favoreceu as grandes empreiteiras e a especulação imobiliária na cidade.

Apesar deste papel nefasto cumprido, tanto por Lacerda, quanto por Anastasia, a maioria dos partidos que têm alguma influência no movimento sindical e nos movimentos sociais de Minas, como o PT e o PC do B, pretendem optar pelo apoio a Lacerda.

O PT vem cumprindo um papel vergonhoso: quer reeditar a aliança PT-PSDB que elegeu Lacerda nas últimas eleições. Isso é uma verdadeira traição a todos os militantes e movimentos sociais que ainda tinham alguma esperança em que o PT mineiro pudesse ser uma alternativa de luta. O PT abandona à sua própria sorte os movimentos que passaram estes anos todos lutando contra Lacerda e Anastasia. E faz isso por objetivos mesquinhos: a ocupação de cargos na prefeitura.

O PC do B, ainda considerado de esquerda por um setor importante dos movimentos sociais, já anunciou seu apoio formal a Lacerda, retirando a pré-candidatura de Jô Moraes, em troca da nomeação de Zito Vieira para a secretaria de esportes¹.

Estes fatos demonstram que nem o PT nem o PC do B estão dispostos a ser oposição consequente à prefeitura de Márcio Lacerda e ao governo Anastasia.

A Necessidade da Frente em BH
Diante deste quadro, de falta de alternativas de oposição a Márcio Lacerda, é urgente que a esquerda socialista consiga viabilizar uma candidatura unificada, que possa canalizar todo o descontentamento dos trabalhadores contra Lacerda e Anastasia e apresentar propostas que defendam os verdadeiros interesses dos trabalhadores e do povo pobre.

Por isso, o PSTU propõe a construção de uma frente de esquerda em BH, composto pelos
partidos que são oposição de fato à prefeitura e ao governo, como o PSOL e PCB, e que além disso possa aglutinar os movimento sociais da cidade em torno a esta alternativa.

Na nossa opinião, esta frente deverá se apresentar como oposição de esquerda à prefeitura de Lacerda e aos governos Anastasia e Dilma, para que possa ser uma alternativa à aliança PSDB/PSB/PT/PCdoB; não deverá aceitar coligações nem com partidos da burguesia, nem com a base de sustentação dos governos estadual e federal, rejeitando ainda qualquer figura identificada com a política tucana; deverá receber contribuições financeiras apenas dos trabalhadores, e não de empresas e bancos, denunciando o financiamento das demais candidaturas pelas grandes empresas; deverá respeitar as opiniões e a representatividade de cada organização na definição das candidaturas.

A frente deverá apresentar um programa socialista dos trabalhadores para governar BH, que comece pela defesa dos interesses mais básicos da população, como o direito ao emprego com salário digno e direitos, educação e saúde públicas, moradia e transporte público de qualidade, e termine por defender uma prefeitura dos trabalhadores, que lute pela estatização das grandes empresas, terras, e bancos para que tenha recursos para beneficiar os trabalhadores.

Para a construção desta frente, o PSTU defende a realização de reuniões e debates entre todos os interessados, que possa culminar em um Encontro dos Movimentos Sociais para definição do programa, alianças e candidaturas da frente.
Desde já, colocamos a disposição o nome da companheira Vanessa Portugal, companheira com larga trajetória de luta em BH e em nosso estado, para composição dos nomes a serem debatidos e definidos pela frente.

Nos colocamos a disposição para iniciar a construção desta frente o mais breve possível, para que possamos apresentar uma alternativa socialista para os trabalhadores de Belo Horizonte.


Belo Horizonte, 20 de Outubro de 2011

05 novembro 2011

Debate sobre a divisão do Pará!

O tema sobre a divisão do Pará está em foco na sociedade paraense. No dia
11/12 haverá o plebiscito sobre a divisão do Estado de Carajás e do Tapajós.
O Comitê Dalcídio Jurandir promoveu um debate sobre o tema na sede do
Centro Comunitário da Cidade Nova I. O debate foi muito produtivo à medida
que esclareceu para os presentes alguns pontos sobre a divisão. Compareceram
várias lideranças de Ananindeua, como também representantes do PT, PTC, RC.
Na foto, Marlon(PSTU), Daniel(RC), Fernando e Jim(PT)

02 novembro 2011

Greve dos bancários: Banco da Amazônia continua firme na greve.

Ontem completou 35 dias de greve dos empregados do Banco da Amazonia.
A categoria está de parabéns por que deu um recado à direção do banco e a
pelegagem do SEEB-PA, que defendeu a proposta rebaixada do banco ainda
em outubro. Estamos aguardando o julgamento do dissídio coletivo, que
provavelmente será na terça-feira ou quinta-feira da próxima semana. Ontem
a AEBA esteve na matriz do banco, acompanhada de Beatriz Paiva, da CAIXA e
do SEEB-RN, dialogando com a categoria e pedindo o reforço para que se mantenha
em greve até o julgamento e esclarecendo alguns pontos da reunião de conciliação que
ocorreu na  semana passada, em Brasília. Vejam as fotos na matriz do banco:
 Hermógenes, Marlon, Silvio e Perereirão(AEBA) e Beatriz, do SEEB-RN
 Na agência Cidade Nova, Marlon, Rita e o guerreiro Samuel
Silvio e a Beatriz dialogando com a categoria na matriz do BASA.