18 setembro 2006

Venham para a assembléia!

Nesta terça tem negociação e assembléia no Sindicato
Assembléia amanhã, às 19h, na dede do Sindicato dos Bancários vai discutir proposta que venha a ser apresentada pela Fenaban na rodada desta terça-feira, 19/09. Os bancários também vão debater as formas de mobilização da categoria para pressionar os banqueiros a apresentar proposta que atenda os anseios da categoria. A participação de todos é fundamental neste momento decisivo da Campanha Salarial.
Banqueiros querem “gastar menos”
Parece que nada satisfaz a ganância dos banqueiros. Depois de divulgar lucros bilionários no primeiro semestre, os bancos vêm à mesa de negociação dizer que querem “gastar menos” que o ano passado com a categoria. Ou seja, quanto mais têm, mais querem pois não pretendem dar aumento real ou melhorar a PLR dos trabalhadores. Na rodada realizada na última sexta-feira (15/09), a Fenaban não apresentou proposta, fugindo do compromisso assumido na rodada anterior e ainda veio com a ridícula desculpa que quer gastar menos porque a inflação está baixa. A próxima rodada está prevista para amanhã, 19/09, quando os banqueiros devem finalmente apresentar proposta para as cláusulas econômicas. Este ano a Fenaban está abusando do desrespeito com a categoria. Estamos chegando ao final de setembro e até agora nenhuma proposta veio da patronal. Isso não acontece há vários anos. A resposta dos bancários será mobilização ainda maior e a preparação para a greve.Segundo a cara de pau dos bancos, o acordo do ano passado custou “muito caro” com o pagamento de aumento real, abono e PLR e que, neste ano, com uma inflação menor, querem pagar menos. Argumento absurdo e falacioso, porque, independentemente da inflação, os bancos bateram recordes de lucratividade. O Comando Nacional dos Bancários não vai nem levar em consideração uma proposta menor que a do ano passado. Os trabalhadores exigem aumento real e PLR maior, como forma de repasse do aumento da lucratividade do setor financeiro.
Mais mobilização
Os Sindicatos de todo o país devem aumentar a mobilização nos próximos dias, preparando a categoria para a greve. Na terça-feira, dia 19, acontece reunião do Comando Nacional, nos dias 20 e 21 estão previstas manifestações e paralisações em todo o país. Na reunião do Comando será definido novo calendário de atividades.

BB e Caixa negociam nesta quarta-feira
As reivindicações complementares dos trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa serão discutidas em rodadas de negociação que serão realizadas na próxima quarta-feira, dia 20. As duas reuniões ocorrem no período da tarde, sendo que a Caixa agendou para 13h e o BB ainda vai acertar o horário.As Comissões dos funcionários dos dois bancos reúnem-se no mesmo dia, pela manhã para prepararem as negociações da tarde. A Comissão de Empresa do Banco do Brasil se encontra às 10h, na sede da Contraf-CUT de Brasília. Já os membros da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa reúnem-se às 10h na sede da Fenae.

15 setembro 2006

Assembléia Geral

COLEGAS:
ASSEMBLÉIA NESTA TERÇA-FEIRA, DIA 21/09/06, ÀS 18:30H
NO ESPAÇO CULTURAL DO SINDICATO. COMPAREÇA! SUA
PRESENÇA É IMPORTANTE.
Marlon

Bancários e banqueiros negociam nesta sexta-feira

Depois de muitos protestos com paralisações e manifestações, a Contraf-CUT e a Fenaban retomam nesta sexta-feira, dia 15, as negociações da Campanha Nacional 2006. Os trabalhadores tiveram que pressionar muito, com atividades em todo país, para que os banqueiros agendassem a reunião, que deveria ter ocorrido na semana passada.
“A pressão surtiu efeito, mas os banqueiros precisam negociar com seriedade. Já faz uns quarenta dias que a Fenaban recebeu a nossa pauta de reivindicações e está mais do que na hora de nos apresentar contrapropostas. Não podemos continuar nesta lenga-lenga, senão vamos radicalizar o movimento e partir para a greve por tempo indeterminado. Até agora, os banqueiros têm mostrado que querem a greve e nós vamos fazer”, afirmou Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT. As negociações serão às 14h, em São Paulo. Pela manhã, às 10h, o Comando Nacional se reúne em preparação para o encontro com a Fenaban. Esta já é a quarta rodada de negociações desde que a minuta foi entregue no dia 10 agosto. Depois de todo esse período, os trabalhadores esperam que as reivindicações econômicas sejam debatidas com seriedade e que os bancos apresentem propostas.
Marlon
SEEB PA/AP

14 setembro 2006

BASA adia respostas para reivindicações dos bancários

Não teve novidades na primeira rodada de negociações entre o CNE e o Banco da Amazônia, realizada nesta quarta-feira, dia 14. Os representantes dos bancários cobraram respostas sobre a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho, a redução de taxas de juros e a isenção de tarifas para os empregados. As respostas serão dadas nas próximas reuniões.
O banco disse que está avaliando a possibilidade de assinar a Convenção Coletiva que a Contraf-CUT vier a fechar com a Fenaban. No entanto, os representantes da diretoria assumiram o compromisso de o Basa cumprir as cláusulas econômicas da minuta.
Sobre a reivindicação da redução das taxas cobradas do empregado, o banco se comprometeu a realizar um estudo com uma avaliação técnica e na próxima rodada apresentar proposta concreta. A isenção de tarifas para os empregados também será objeto de estudo técnico. O resultado será apresentado na próxima rodada.
Com relação às promoções de 2006, o Banco da Amazônia informou que está resolvendo os entraves de sistema e até o dia 18 comunica se paga na folha de setembro ou outubro. O pagamento de valores retroativos a 1º de janeiro será debitado com base na remuneração reajustada em 1º de setembro.
Nova rodada de negociações foi agendada para o dia 21 de setembro. O banco concordou em prorrogar as cláusulas do Acordo Coletivo atual até o fechamento da Campanha. A minuta complementar dos trabalhadores do Banco da Amazônia foi entregue no dia 1º de setembro.
PCCS
No próximo dia 22 de setembro, a Comissão Nacional dos Empregados reúne-se com a direção do Banco do Amazônia para debater os estudos realizados até agora sobre o Plano de Cargos Comissionados e Salários (PCCS). Os representantes dos bancários apresentarão os parâmetros reivindicados pelos trabalhadores.

11 setembro 2006

Livres dessa raça?

"O senhor não está desencantado com tudo isso que acontece no Brasil ?""Desencantado? Pelo contrário. Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos 30 anos."

Assim o Senador Jorge Bornhausen, presidente nacional do PFL, analisou o quadro político brasileiro há exatamente um ano. Naquele momento, os principais cientistas, jornalistas e políticos concordavam com esse vaticínio. Roberto Freire, presidente nacional do PPS, chegou a afirmar em inserções de rádio e televisão que o Governo havia acabado e apontava sugestões para a imediata sucessão. O fato estava dado, o PT acabado e a direita se considerava de volta ao poder.

A quem me lê, adianto que este não se trata de um libelo revanchista. Nem uma lição para que os sociólogos de plantão revejam suas premissas e teses na busca por explicar o fenômeno Lula e sua reeleição iminente. O debate se pauta, sim, sobre a inversão do constrangimento e também sobre de qual campo ideológico o povo brasileiro está se libertando neste momento da luta política.

Há um ano, o constrangimento foi imposto aos petistas e aos defensores da sustentação do Governo Lula. Agora, acompanhar famosos líderes tucanos e pefelistas renegando seu candidato à presidência, e, mais que isso, disputando na Justiça o suposto direito de veicular imagens suas ao lado do Presidente Lula, causa um impacto imensamente maior do que a revolta originada nas declarações preconceituosas de Jorge Bornhausen. E não são casos isolados.

Mendonça Filho, candidato a Governador do PFL em Pernambuco; Lúcio Alcântra, do PSDB, postulante do mesmo cargo no Ceará; Roseana Sarney, PFL do Maranhão. E dezenas, centenas de candidatos ao parlamento e de prefeitos da base oposicionista sentem-se constrangidos a apoiar o Presidente que apresenta índices de aprovação e intenção de voto recordes na história de nossa democracia.

Mais que isso: Heloísa Helena, virtual terceira colocada na sucessão, é recém expulsa do PT. Cristóvam Buarque, que deve alçar o quarto lugar na disputa, recém dissidente também do PT. Perceba-se, portanto, que dos quatro possíveis primeiros colocados, três têm suas raízes justamente na "raça" cujo fim foi profetizado.

Por outro lado, aliás, muito do outro lado, Jorge Bornhausen não teve sequer condições de se candidatar à reeleição. Aproveitou para comunicar seu desligamento da vida pública, e, - que ironia! – nos livramos dele para sempre. Arthur Virgílio, que ameaçou surrar o Presidente, apanha nas urnas e não será eleito Governador do Amazonas. Roberto Freire, sem condições políticas nem votos para disputar nada pelo partido que preside, aceitou como prêmio de consolação por serviços prestados a vaga de suplente da candidatura de Jarbas Vasconcelos ao Senado em Pernambuco.

Alckmim e seu alter-ego, Geraldo, seguem abandonados até por Fernando Henrique – para quem "Serra é mais preparado" - e Aécio Neves que, agora, negam a paternidade de sua candidatura.

Desde o Movimento Estudantil aprendemos que a política é dinâmica. Mas que não é mágica e, portanto, nada acontece por forças sobrenaturais. A disputa de hegemonia se dá com elementos concretos, na vida real. E a realidade, que agora estupefata a tantos, não surpreende aos que têm acompanhado sem a arrogância elitista as transformações profundas que o Governo Lula tem garantido à vida das pessoas.

O povo miserável que sempre dependeu de se subjugar ao poder coercitivo da cesta básica no período eleitoral está livre para decidir quem o representa, porque a comida chega o ano inteiro, como política pública, e não como assistencialismo eleitoreiro.

A consciência de que a classe trabalhadora pode dirigir o país de forma soberana e democrática é mais uma liberdade para os que sempre foram tratados como incapazes e "raça" inferior.

Essas conquistas são bons elementos para que os sociólogos, cientistas políticos e jornalistas iniciem um novo método de análise e para que a direita brasileira aprenda a ler a realidade crua, sem os temperos de uma falsa "opinião pública" inventada por seus pares.
Liberdade, ainda que tardia!

Louise Caroline-vice pres. de UNE

06 setembro 2006

Negociação específica do BASA prevista para dia 11/09

Negociação específica com o Banco da Amazônia prevista para o dia 11
As reivindicações específicas dos trabalhadores do Banco da Amazônia foram entregues na última sexta-feira, no final da tarde, pela Comissão Nacional dos Empregados (CNE/Basa). A primeira rodada de negociação com o banco está marcada para o dia 11 de setembro, próxima segunda-feira, de 12h às 14h. Na reunião de entrega da pauta de reivindicações, os representantes dos trabalhadores (Contraf/CUT, Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, Associação dos Empregados do Basa, Fetec Centro Norte) destacaram o repúdio das entidades às declarações feitas à imprensa pelo Gerente Jurídico do banco, Deusdedith Brasil, defendendo a demissão imotivada, no caso da reintegração da bancária Angélica Monteiro, que ganhou ação na Justiça do Trabalho.Em relação à mesa da Fenaban, os representantes do banco declararam que no momento não há orientação do Ministério para assinar a Convenção Coletiva Nacional dos Bancários, mas que o Banco da Amazônia vai cumprir as cláusulas econômicas definidas na negociação nacional. As questões específicas vividas pelos empregados do Banco da Amazônia foram debatidas no 1° Congresso, realizado nos dias 11 e 12 de agosto.Além do cumprimento do acordo assinado com a Fenaban em relação a reajuste salarial, PLR, fim do assédio moral etc, os principais pontos da minuta entregue são:1 - PCCS- Valorização salarial para todos (com aumento do piso salarial)- Isonomia de progressão entre TCs e TBs- Aumento do nível de progressão, garantindo o mesmo interstício atual- Isonomia de tratamento entre todos os empregados- Banco de Talentos, sem discriminação2 – Igualdade de direitos para todos os empregados do Banco, garantindo os mesmos direitos aos admitidos após 19973 – Manutenção dos ex-operadores de rede em outros cargos comissionados4 – Liberação das promoções funcionais entre outros pontos. Marlon George, diretor do Seeb-PA/AP, ressalta que as conquistas só virão com a participação e mobilização dos trabalhadores. “Na negociação nacional, a Fenaban como sempre está endurecendo a discussão. Esperamos que a diretoria do Banco da Amazônia seja mais sensível aos problemas dos trabalhadores. Mas estamos preparados para enfrentar a costumeira intransigência dos banqueiros com pressão e mobilização”, ratifica.
Marlon
88067124