30 agosto 2006

Mobilizar para conquistar!

Depois de negarem tudo na negociação passada, banqueiros foram obrigados a voltar atrás em relação à discussão de segurança e combate ao assédio moral. Bancários de todo o país fazem Dia Nacional de Luta em 4 de setembro, antes da próxima negociação, em que Fenaban se comprometeu a apresentar proposta econômica.
A pressão dos bancários começa a fazer a diferença na mesa de negociação da Fenaban. Depois de dizerem não para todas as propostas dos bancários na reunião passada, nesta terça admitiram, depois de muita pressão, começar a discutir melhora na segurança e o combate ao assédio moral em mesas específicas.
“Os representantes dos banqueiros nunca quiseram discutir esses temas, sempre disseram que eram questões técnicas e, no máximo, aceitariam sugestões. Mas a pressão dos bancários em todo o país fez com que mudassem de postura”, afirma Vagner Freitas, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Mas precisamos aumentar ainda mais a pressão para arrancar uma proposta decente porque banqueiro não dá nada de graça”,conclui Vagner.
Segurança e assédio moral
Em protesto contra a falta de segurança, os representantes dos bancários foram para a negociação todos de preto, em luto por causa da bancária assassinada em uma agência do Sudameris, em São Paulo, na semana passada. Como o tema vem adquirindo proporções assustadoras, a Fenaban voltou atrás e resolveu aceitar negociação em mesa específica que será constituída.
Depois de ser desafiado na semana passada a apresentar dados técnicos sobre assédio moral, o Comando Nacional também entregou, nesta terça, pesquisa nacional feita com milhares de bancários que demonstra que mais de 40% relataram que foram vítimas de atitudes negativas no local de trabalho e boa parte já foi exposta a situações de assédio, além de documento com reflexões sobre o tema (veja matéria sobre a pesquisa). A Fenaban também teve de voltar atrás e aceitar a criação de uma mesa temática. Apenas “tucanaram”, chamando o combate ao assédio moral de “prevenção coletiva de conflitos no local de trabalho”.
Proposta de reajuste e PLR
Na negociação, não houve nenhum avanço em relação ao aumento real de salário e sobre a melhora na PLR. Apesar de sua lucratividade recorde, os bancos negam aumento real. Sobre PLR, não querem avançar nada na proposta feita pelos bancários, que é de 1 salário mais R$ 1.500, mais 5% do lucro líquido divididos de maneira linear para todos os funcionários. “Os banqueiros têm a cara-de-pau de não propor nada, para mudar essa postura temos de nos mobilizar cada vez mais e fazer diversas atividades para ‘convencê-los’ ”, conclui Vagner.
Dia Nacional de Luta
O Comando Nacional indicou para a próxima segunda-feira, dia 4 de setembro, que os sindicatos façam atividades por todo país no Dia Nacional de Luta. Esse dia antecede a provável data da próxima negociação, 5 de setembro, em que a Fenaban se comprometeu a apresentar proposta econômica. “Temos de fazer uma grande manifestação para convencê-los a apresentar uma proposta decente”, diz Marlon
George
, diretor do SEEB-PA/AP.

29 agosto 2006

Propostas aprovadas no 2° Congresso Nacional dos Empregados do Banco da Amazônia

Caros colegas:
Estas são as propostas ratificadas no 2º Congresso dos func. do BASA.
PRIORIDADES NA CAMPANHA SALARIAL NO BASA
Reajuste unificado
PLR da FENABAN
Fim do Assédio Moral
Fim das metas abusivas
Fim da insegurança bancária
Solução para a CAPAF
PCCS digno
Implantação do Ponto Eletrônico para todos
Isenção de tarifas
Redução da taxa de juros
CASF
Reivindicar a criação de Conselho de Usuários;
Que a CASF atualize o cadastro de sócios;
Cobrar a divulgação e a transparência das remunerações dos diretores;
Cobrar a realização de curso para futuros gestores da CASF;
Exigir que o Banco assuma os custos decorrentes do tratamento dos bancários acometidos de LER/DORT;
Solicitar o parcelamento das despesas inferiores a R$ 120,00;
Exigir transparência na gestão da CASF;
Exigir a melhora/ampliação dos credenciamentos especialmente no interior;
Fazer gestões junto ao governo para que seja revogado o Enunciado nº 9 do DEST sobre o limite de custeio do banco;
Exigir a implantação do plano de Saúde Bucal;
Reivindicar junto ao banco que o mesmo volte a fazer o custeio do plano como era antes de 1996; Reivindicar junto à CASF a redução do percentual de co-participação para 10% e que só seja cobrado a partir da segunda consulta do mês. PCCS
Valorização salarial para todos;
Resgatar propostas aprovadas no ENEB;
Reivindicar a isonomia de progressão entre TC’s e TB’s;
Reivindicar o aumento do nível de progressão;
Lutar pela isonomia de tratamento entre todos os empregados;
Valorização do piso salarial;
Lutar contra a implantação dos critérios de mercado que estimulam a competição entre empregados;
Exigir Banco de Talentos sem discriminação;
Solução definitiva para os trabalhadores pertencentes ao quadro de apoio dando oportunidade de ascensão profissional.
DEMAIS REIVINDICAÇÕES ESPECÍFICAS:
Manter todas as reivindicações anteriores não atendidas;
Implantação de Ponto Eletrônico em todas as agências;
Treinamento prévio do empregado para assunção de qualquer função no banco;
Mudança da empresa fornecedora do tíquete alimentação, no Maranhão;
Isenção de tarifas, inclusive as punitivas, para todos os empregados;
Implantação de taxas de juros diferenciadas para os empregados;
Implantação de conta salário, cheque salário;
Permitir o uso do correio eletrônico interno do banco para repasse das mensagens oriundas das entidades representativas dos funcionários;
Acesso a função comissionada através de processo seletivo interno;
Redução do prazo de 180 para 120 dias para efeito de titulação de função comissionada;
Tornar opcional o tíquete papel ou cartão;
Exigir que o banco faça seguro de vida para todos os empregados, inclusive para os TC’s em viagem;
Auxilio educação para filhos a partir dos 7 anos;
Exigir a imediata implantação da tecnologia da COBRA, prestando contas do contrato; Abrir mais agências no Estado do Amazonas;
Contratar os aprovados em concursos públicos;
Melhorar as condições de trabalho dos TC’s e das agencias do interior;
Reajuste da quilometragem para pagamento de despesas de manutenção dos veículos utilizados na fiscalização;
Lutar para que os ex-operadores de rede sejam mantidos em cargos comissionados;
Reivindicar adiantamento dos valores relativos ao Programa de Educação Continuada para garantir o pagamento em dia e com desconto;
O Programa de Educação continuada garantirá o reembolso no percentual de 80% do valor de sua mensalidade para os comissionados e 100% para os operativos;
Outras reivindicações
Auxílio Material Escolar (R$ 133,00);
PPG – garantir a mesma regra do PEC;
Adiantamento de férias, com devolução em 10 vezes;
Ausências abonadas acumuláveis e conversíveis para todos; Licença Prêmio para todos;
Eleição de Diretor Representante dos Empregados;
Cumprimento da jornada de trabalho com o respectivo pagamento de horas extras;
Férias de 31 dias para todos;
Vale Transporte: participação do empregado no limite de 3% do salário mínimo;
Quebras e riscos – valor de R$ 250,00 mensais para todos os empregados que exercem a função de caixa e supervisor de tesouraria;
Cobrar liberação das promoções e que o Banco divulgue porque ainda não efetivou as promoções.
ESTRATÉGIA DA CAMPANHA ESPECÍFICA & CAMPANHA NACIONAL
Entrega da minuta específica na sexta-feira, dia 1º/09/06;
Modificar a forma de negociação marcando retorno;
Fazer mobilização para as negociações em mesa específica;
Realizar assembléias após as mobilizações e negociações para discutir estratégias;
Reforçar as mobilizações nacionais;
Campanha Unificada com mesa específica e calendário próprio de atividades, assembléias e paralisações parciais nos dias das negociações;
Comando organizativo da campanha específica com os delegados sindicais;
Buscar a unificação de fato da campanha salarial;
Mesa de negociação específica no mínimo deverá acontecer uma vez por semana.
Um abraço
Marlon
Diretor SEEB PA/AP
88067124

Campanha Salarial 2006/2007

Bancários e banqueiros negociam nesta terça-feira
(São Paulo) Bancários e banqueiros ficam frente a frente novamente nesta terça-feira, dia 29, em mais uma rodada de negociações da Campanha Nacional 2006. Este é o terceiro encontro desde a entrega da pauta de reivindicações, no dia 10, e os bancários querem avanços.

“Na última rodada de negociação, na segunda-feira passada, os representantes dos bancos disseram não para todas as reivindicações dos trabalhadores do sistema financeiro. De lá para cá, realizamos dois dias nacionais de lutas, com protestos e paralisações em todo o país. Esperamos que os banqueiros tenham entendido o nosso recado e comecem a negociar com seriedade. Queremos proposta e se a Fenaban não apresentar nada, vamos intensificar os protestos até deflagramos a greve. Esta é a linguagem que os banqueiros entendem”, afirmou Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

Na reunião de segunda-feira passada, a Fenaban negou qualquer tipo de reajuste ou melhora na PLR. Os patrões ainda se recusaram a pagar a 13ª cesta-alimentação e o 14º salário e não quiseram nem discutir horário de atendimento. “Nem nas discussões sobre saúde e condições de trabalho houve avanços. O setor que mais lucra no país, que bate recordes atrás de recordes, demonstrou total intransigência neste começo de negociação. Esperamos uma outra postura dos banqueiros nesta terça-feira”, completou Vagner.
Para Marlon George, diretor do sindicato do Pará e Amapá, a única proposta concreta que a Fenaban apresentou nessas duas rodadas foi a renovação da Convenção Coletiva Nacional por dois anos, em lugar das negociações anuais. “Pode-se negociar o período de duração do contrato, mas não abrimos mão de aumento real, emprego e melhores condições de trabalho e saúde para todos”, ressaltou Marlon.
Veja as principais reivindicaçõesda Campanha Nacional 2006:
Índice de reajuste
7,05% de aumento real, mais a inflação no período (1º/09/ 2005 a 31/08/2006)
Participação nos Lucros e Resultados (PLR)
5% do lucro líquido linear para todos, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500
Saúde e condições de trabalho
Fim do assédio moral
Fim das metas abusivas
Isonomia para todos
Mais segurança bancária
Defesa do emprego
Ratificação da Convenção 158 da OIT, que proíbe dispensas imotivadas
Ampliação do horário de atendimento bancário com dois turnos de trabalho
Mais contratações
Respeito à jornada de seis horas
Piso da categoria
R$ 1.500 (valor atual R$ 839,93)Auxílio-creche/babá
Um salário mínimo, R$ 350 (valor atual 165,34)Cesta-alimentação
R$ 300 (valor atual 230,02)Gratificação de caixa
R$ 500 (valor atual R$ 226,65)13ª Cesta-alimentação14º salário

23 agosto 2006

Bancários esbarram na intransigência absurda dos banqueiros!

NEGOCIAÇÃO ZERO

A rodada de negociação que aconteceu dia 21/08 foi caracterizada pela intransigência absurda dos banqueiros. Eles não aceitam negociar a correção da inflação nos salários, aumento real, melhora da PLR, com distribuição mais justa. Não querem nem saber de 13a cesta-alimentação. Acham descabido o 14o salário E não querem discutir horário de atendimento, que seria prerrogativa de normatização por parte do Banco Central.

Veja os resultados do primeiro semestre:
BANCOS LUCRO 2005 LUCRO 2006 crescimento(%)
BB R$1,979 bi R$ 3,88 bi 95%
Bradesco R$ 2,621 bi R$ 3,132 bi 19,5%
Itaú R$2,475 bi R$ 2,958 bi 19,5%
Unibanco R$854 mi R$ 1,068 bil 25,1%
HSBC - Brasil US$ 185 mi US$ 251 mi 36%
BNB R$ 69,4 mi R$ 76,4 mi 10%

Está comprovado que qualquer que seja a alegação dos banqueiros nunca será condizente com a lucratividade estratosférica dos bancos- consequência também do trabalho responsável dos bancários e que, por isso, são dignos de compartilhar do resultado de forma justa.
Sem avanço também nas discussões sobre saúde e condições de trabalho. O Comando Nacional apresentou pesquisa que demonstra a existência de dez mortes no país neste ano por conta da violência. Os representantes dos bancos disseram que o RH não é especializado em discutir isso e que, no máximo, ouviriam sugestões.
Outro ponto que os bancos não querem nem ouvir falar é sobre garantia de emprego. Afirmaram que ajudaram a derrubar a adesão do Brasil à Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) tratado internacional que impede a dispensa imotivada. Essa recusa à convenção aconteceu em 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso. Eles alegaram que ajudaram a derrubar a medida porque engessaria a liberdade que têm para demitir.

Dois anos
Uma das poucas novidades na mesa de negociação foi a proposta da Fenaban de renovar a Convenção Coletiva Nacional por dois anos, em lugar das negociações anuais.

Fique por dentro da minuta!
Principais reivindicações:

- Campanha Unificada
- Índice de reajuste: 7,05% de aumento real, mais a inflação no período (1º/09/ 2005 a 31/08/2006)
- PLR: 5% do lucro líquido linear para todos, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500
- Piso da categoria: R$ 1.500 (valor atual R$ 839,93)- Auxílio-creche/babá: Um salário mínimo, R$ 350 (valor atual 165,34)
- Cesta-alimentação: R$ 300 (valor atual 230,02)
- Gratificação de caixa: R$ 500 (valor atual R$ 226,65)
- 13ª Cesta-alimentação
- 14º salário

10 agosto 2006

FHC pede perdão!!

Fernando Henrique, Ex-Presidente do Brasil, vai a uma igreja em 2002 ese ajoelha na frente de Jesus, rezando:
FHC: Jesus, estou totalmente arrependido e gostaria de redimir meus pecados.
Jesus: Está bem. Que tens feito?
FHC: Depois de oito anos no governo, deixei meu povo arruinado e na miséria.
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Também traí os militares, que me deram apoio e, quando precisaram demim, dei-lhes as costas.
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Eu ferrei os Militares durante 8 anos, aumento só dei 28% para os Generais o restante eu escalonei, acabei com: posto acima; anuênio; auxílio moradia;
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Privatizei quase tudo no Brasil, as estradas, a telefonia. Privatizei aVale do Rio Doce, que só dava lucro ao Brasil, dei de mão beijada aos estrangeiros e até hoje a população brasileira não sabe para onde foi o dinheiro. Se não bastasse não usei o dinheiro das privatizações para pagar oFMI.
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Liquidei todas as nossas empresas estatais com a desculpa de pagar adívida pública e, além de não pagar, deixei que a dívida quintuplicasse.
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Mandei o Geraldo Brindeiro, conhecido na época como o "EngavetadorGeral da República" arquivar todos os processos contra mim.
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Indiquei pra Presidência do Senado por duas vezes o Jader Barbalho, mesmo após alguns escândalos ligados ao Banco da Amazônia, o escândalo das pererecas (rãs) de sua mulher. Comprei dezenas de votos para garantir a minha reeleição por R$200.000,00 cada, gerenciado pelo meu ministro Sérgio Mota. E a CPI foi mais uma vez engavetada.
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Por ordem do FMI, enxuguei e quase matei o funcionalismo público nos 8 anos que estive no poder, sem 1 real de aumento... E ninguém mais lembradisso!
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: Engraçado como todos reclamam dos reajuste das contas de luz e telefonede hoje em dia e se esquecem de que quem deixou que os reajustes fossem feitos pelo maior índice existente foi eu...
Jesus: Dê graças ao Pai!
FHC: E o bom de tudo é ver que realmente a população tem memória fraca,aliás, nem memória tem, porque esses fatos aconteceram há poucos anos...Só pra recuperar a memória, vou citar:- fraude no painel do senado (ACM e Arruda); macro desvalorização do real;compra de votos para a aprovação da reeleição; Proer, ajuda aos bancos que estavam quebrados devido a desfalques e gerência temerária; Sivam, liquidação das empresas estatais (privatizações); Banestado, o Banco Rural do governo passado, por onde os dólares saiam do país ilegalmente; Banco Marka (Cacciola); Banco Fonte Sindam; engavetamento de diversos processos, etc e etc.
FHC: Mas, Jesus, estou realmente arrependido e a única coisa que o Senhortem para me dizer é : "dê graças ao Pai"?
Jesus: Sim, agradeça ao Pai que estou aqui pregado na cruz, porque senão desceria dela para te encher de porrada!!!
Marlon
SEEB-PA/AP