28 setembro 2007

Campanha salarial 2007!

Com essa proposta, bancários vão à greve
Depois de dez rodadas de negociação, apenas índice passa de 4,82% para 5,2%. Os outros pontos não avançam. Bancários têm de se organizar para a greve por tempo indeterminado a partir do dia 3 de outubro.
(São Paulo) O Comando Nacional dos Bancários encerrou as negociações com os representantes dos bancos nesta sexta-feira porque não houve nenhum avanço significativo na décima rodada de negociação. A única alteração foi passar índice de reajuste de 4,82% para 5,2%, sem nenhuma alteração na PLR ou em qualquer outra cláusula.
"Os bancos aumentaram sua lucratividade do ano passado para cá e não querem repassar nada para os funcionários. Deixamos claro que a atual proposta é inaceitável. Eles estão provocando. Se essa é a única linguagem que entendem, vamos nos organizar e fazer greve por tempo indeterminado a partir do dia 3 de outubro", diz Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT. "Eles conhecem nossas propostas desde agosto, mas estão radicalizando e não querem negociar com seriedade. Querem pagar, proporcionalmente, menos que o ano passado e não aceitam mexer em nada", conclui Vagner.
Assembléias no dia 2
Todos os sindicatos ligados ao Comando Nacional devem fazer assembléias no dia 2 de outubro. "O importante agora é organizar uma greve forte por tempo indeterminado para mudar essa postura de intransigência dos bancos, todos os locais de trabalho têm de se organizar junto com seus sindicatos", afirma Marlon George, vice-pres. do sindicato dos bancários do Pará eAmapá
Marlon George
88067124

27 setembro 2007

Campanha salarial 2007!

Mobilização é o que vai definir campanha
Em mais uma rodada de negociação banqueiros não apresentam outra proposta.
Na sexta-feira acontece dia nacional de luta(São Paulo) Terminou em impasse mais uma vez a reunião com os representantes dos bancos. Como eles não apresentaram nova proposta econômica e o Comando Nacional reafirmou que a apresentada é insuficiente, não houve nenhum avanço nas negociações desta terça-feira. Nova negociação foi marcada para a próxima sexta-feira."A hora é de aumentarmos nossa mobilização para pressionarmos os bancos e convencê-los a aumentar salários em percentuais maiores que a inflação do período, melhorar a PLR, pagar a 13ª. cesta-alimentação e melhorar condições de trabalho, saúde, entre outras cláusulas de nossa Convenção Coletiva", afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.MobilizaçãoPara aumentar a mobilização, o Comando Nacional dos bancários orientou para a próxima sexta-feira a realização de Dia Nacional de Luta, com manifestações e paralisações por todo o país. Além de assembléias no dia 2 de outubro para analisar a deflagração de greve.Banco do BrasilA Contraf-CUT e o Banco do Brasil voltam a se reunir nesta quarta-feira, dia 26, às 15h, para a terceira rodada de negociações da pauta de reivindicações específica. Até agora não houve avanços.
Fonte: Contraf-CUT

24 setembro 2007

Campanha Salarial dos Bancários!

Bancários reafirmam que proposta tem de melhorar
Em negociação nesta segunda, Comando Nacional diz aos banqueiros que piso tem de ser valorizado, há necessidade de aumento real, melhora da PLR e é necessário voltar a debater saúde, igualdade de oportunidades e assédio moral
(São Paulo) A rodada de negociação desta segunda-feira, dia 24, entre os bancários e os representantes dos bancos não teve avanços em relação à proposta apresentada pelas empresas na sexta-feira.
O Comando Nacional, composto pela Contraf-CUT, federações e principais sindicatos do país, reafirmou que a proposta da Fenaban é insuficiente e que é necessário aumento real, valorização dos pisos salariais, reajuste diferenciados dos benefícios, melhora na Participação nos Lucros e Resultados, PLR, e voltar a debater melhora das condições de trabalho, saúde, igualdade de oportunidades e o combate ao assédio moral.
"Ficamos mais de 3 horas reunidos, apresentando nossas reivindicações, e os bancos não tinham nenhuma resposta. Por isso vamos voltar a negociar amanhã. Mas os bancários têm de, junto com seus sindicatos, aumentar a mobilização para forçar os bancos a melhorarem aquilo que apresentaram até agora", diz Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT. "Se não melhorarem vamos fazer nossas assembléia e discutir a deflagração de greve", afirma Marlon George, vice-presidente do sindicato dos bancário do Pará.
Marlon
88067124

21 setembro 2007

Campanha salarial dos bancários!

Fenaban faz proposta insuficiente
Comando Nacional avalia que há necessidade de aumento real, mudança no modelo de PLR e valorização dos pisos. Negociações continuam na segunda-feira. Plenária dos sindicatos está suspensa.
(São Paulo) Depois da pressão dos bancários, a Fenaban fez, nesta sexta-feira, a primeira proposta econômica da Campanha Nacional 2007.
Entre os principais pontos estão reajuste de salários e benefícios em 4,82%, equivalente à inflação de 1º de setembro de 2006 a 31 de agosto de 2007, e o mesmo formato da Participação nos Lucros e Resultados, PLR, de 2006, corrigido apenas pela inflação. Como conquista nova, os bancos propuseram a 13ª. Cesta-alimentação no mesmo valor da que é paga mensalmente.
Na avaliação do Comando Nacional dos Bancários, essa proposta é insuficiente, pois não contempla aumento real de salário, novo modelo de PLR e valorização dos pisos salariais, entre outras reivindicações.
"Avançamos no processo de negociação, mas a proposta dos bancos tem de melhorar e levar em consideração o aumento de lucratividade que tiveram no período. Por isso a reunião continuará na segunda-feira", afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.
Plenária suspensa
O Comando Nacional decidiu suspender a plenária com os representantes dos sindicatos que aconteceria na terça-feira. "Todas as outras atividades do calendário divulgado anteriormente estão mantidas, até porque precisamos continuar pressionando os bancos para melhorar a proposta", afirma Carlos Cordeiro, secretário geral da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT
Marlon George
Vice-pres. do sindicato dos bancários
91-88067124

17 setembro 2007

Mobilização arranca negociação da Fenaban!

(São Paulo) Na manhã desta segunda-feira, dia 17, a Fenaban entrou em contato com o Comando Nacional dos Bancários marcando uma nova rodada de negociações para amanhã, dia 18, às 14h.O contato ocorre após um impasse na última sexta-feira ter levado o Comando a se retirar das negociações. O conflito explodiu porque os banqueiros não apresentaram avanço nas propostas para as cláusulas econômicas."O processo de mobilização que estamos realizando em todo o país arrancou essa negociação", avalia Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT. "Esperamos agora ter a continuação das negociações do dia 13, com a volta da Fenaban à lógica de negociação e avanços na forma de propostas nas cláusulas econômicas que possamos apresentar para as assembléias", sustenta.Entre as reivindicações econômicas na pauta dos bancários está o reajuste de 10,3%, que prevê aumento real de salários de 5,5%. Os bancários também querem uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de dois salários, mais uma parcela fixa de R$ 3.500, distribuída de forma linear para todos. O piso salarial reivindicado para a categoria é de R$ 1.628,24 (salário mínimo do Dieese).
Marlon George
Vice-pres. do sindicato
91-88067124

13 setembro 2007

Vamos à Luta!

13/09/07
Comando interrompe negociação por falta de proposta dos bancos

A negociação entre o Comando Nacional e os representantes dos bancos nesta quinta-feira (13) foi suspensa pelos representantes dos bancários porque a Fenaban não apresentou nenhuma proposta concreta para as reivindicações econômicas, cujas negociações vêm se prolongando desde a reunião da semana passada.
"Nossa expectativa era que o processo de negociação trouxesse algum avanço a cada bloco temático. Em relação às cláusulas econômicas era necessária, pelo menos, a definição de um modelo que garantisse aumento real e uma PLR melhor. Como os bancos não tinham resposta para nada, não havia o que continuar negociando", afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.
Os bancários estavam na expectativa de que a Fenaban apresentase algo concreto. "Mas para isso temos de investir na mobilização em todo o país para que os bancos passem a negociar com seriedade e apresentem a contra-proposta", comenta Marlon George, vice-presidente do sindicato dos bancarios do Pará e Amapá.
Comando Nacional - O Comando Nacional fará reunião nesta sexta-feira à tarde para definir calendário de mobilização e apontar os próximos passos da campanha nacional.

Marlon George
vice-pres. do sindicato
91-88067124

11 setembro 2007

Campanha salarial 2007

Banco da Amazônia prorrogará Acordo Coletivo
No dia 23 de agosto o Sindicato dos Bancários PA/AP realizou um ato em frente à sede do Banco da Amazônia, em Belém, para divulgar a Campanha Nacional e entregar a diretoria do banco a pauta de reivindicações específicas dos trabalhadores. Na ocasião, o presidente do Seeb PA/AP, Alberto Rocha Cunha (Betinho), solicitou à direção do Banco que seguisse o acordo assinado pela Fenaban e que mantivesse a vigência do atual Acordo Coletivo até a assinatura de novo acordo.
Na manhã desta segunda-feira (10/09), o Banco da Amazônia enviou nota oficial ao Sindicato, assinada pelo seu diretor administrativo em exercício, Evandro Bessa de Lima Filho, e pelo gerente executivo e coordenador da comissão de negociação do Banco, Vitor Manoel Silva de Magalhães, comunicando que prorrogará o prazo de vigência das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2006/2007 até que um novo acordo seja firmado com a entidade.
Marlon George, vice-presidente do Sindicato dos Bancários PA/AP e empregado do Banco da Amazônia, ressalta que “essa conquista de hoje é fruto da mobilização da nossa categoria dentro do Banco da Amazônia e isso mostra que os bancários mobilizados e participando efetivamente da Campanha Nacional podem obter vitórias maiores ainda ”.
Fonte: Seeb PA/AP

07 setembro 2007

Sindicato lança Campanha Nacional em Macapá e interior do Pará

Ontem (06/09), o Sindicato dos Bancários PA/AP lança a Campanha Nacional 2007 em Macapá (AP) e em 3 municípios do interior do Pará: Castanhal, Marabá e Santarém.

Em Macapá, pela manhã, os diretores do Sindicato passaram por 19 agências de bancos públicos e privados fazendo o lançamento da Campanha. Everton Silva, Eberval Cardoso e Anastácio Neto, todos diretores do Seeb PA/AP, estiveram no comando da atividade.

A noite, a partir das 19h, os bancários do Amapá irão comemorar o Dia do Bancário na sub-sede do Sindicato, em Macapá. Durante a festa serão empossados os novos delegados sindicais da capital amapaense. Também será lançado o novo site do Sindicato dos Bancários do Amapá. Música mecânica e um delicioso coquetel irão embalar a festa.

Bancos privados – Na tarde de ontem (05/09) a direção do Sindicato dos Bancários PA/AP visitou todas as agências de bancos públicos e privados de Macapá divulgando a atividade de hoje. Além disso, reuniu com os bancários das agências do Itaú, Unibanco, Santander e Bradesco (agência Macapá). Hoje a tarde eles reúnem com os bancários do HSBC e Bradesco (agência Independência). Segundo Everton Silva, diretor administrativo do Seeb PA/AP, o motivo dessas reuniões é incentivar os bancários dos bancos privados a participar de forma mais ativa na Campanha Nacional. “Essas reuniões foram muito positivas e também atendem a uma reivindicação da categoria de tentar engajar, cada vez mais, os trabalhadores bancários do setor privado nas nossas Campanhas Nacionais”, afirma.

Castanhal – Marlon George, Vice-presidente do Sindicato, informa de Castanhal que dia (05/09), todas as agências bancárias do município foram visitadas para divulgar a Campanha Nacional e o plebiscito de anulação do leilão da Companhia Vale do Rio Doce. Segundo ele, a receptividade dos bancários e da sociedade foi bastante positiva. Ontem, durante o dia todo, o Sindicato dos Bancários PA/AP saiu às ruas da cidade modelo com um carro som, fazendo o lançamento oficial da Campanha Nacional 2007, além de promoverem a eleição de delegados sindicais no Banco do Brasil, em Castanhal.

Marabá – Em Marabá o lançamento da Campanha Nacional também foi bastante positivo. José Marcos Araújo (Marcão), secretário geral do Sindicato, disse que todas as agências de Marabá foram percorridas para fazer o lançamento da Campanha, dialogando, tanto com a categoria quanto com a sociedade, a necessidade de fazer valer as reivindicações nacionais dos bancários. As televisões locais deram ampla cobertura para a atividade, com direito até a entrevista ao vivo com os diretores do Sindicato em estúdio. Ontem os diretores do Seeb PA/AP José Marcos Araújo (Marcão), Marcio Saldanha e Sandro Mattos, participaram de uma confraternização da categoria na sede da AABB em comemoração ao Dia do Bancário e de adesão a Campanha Nacional. Ainda ontem, pela manhã, o Sindicato dos Bancários paralisou as atividades do Bradesco por conta do assalto a agência do banco, onde os bandidos roubaram 200 mil reais e ainda seqüestraram o gerente e sua família. O Sindicato vai acompanhar o desfecho desse caso e o atendimento médico e psicológico dos funcionários.

Santarém - Na terça- feira (04/05), o Sindicato dos Bancários realizou reunião com os delegados sindicais de Santarém para repassar informações sobre a Campanha Nacional, sobre as ações do Sindicato e organizar o Lançamento da Campanha Nacional no município, feito hoje pela manhã (06/09). Diretores do Sindicato percorreram as principais vias de Santarém em um carro som lançando a Campanha. Em frente de cada agência os dirigentes sindicais faziam as manifestações denunciando a ganância dos banqueiros.

Segundo a diretora de comunicação do Sindicato, Maria Gaia, “a ação foi muito bem recebida por bancários e bancárias e também pela população, que se vê explorada pelos bancos e muito mal atendida”. Acrescentou ainda que os principais pontos de denúncia nas manifestações foram os altos juros e tarifas; filas enormes e demoradas; falhas no sistema; falta de contratação de mais bancários para fazer o atendimento; ausência de porta de segurança em algumas agências; assédio moral; pressão por metas; jornadas exaustivas; e extrapolação de jornada sem pagamento das devidas horas extras. “Na agência Santarém, da CAIXA, os empregados trabalham em meio a uma obra, suportando poeira e péssimas condições de trabalho... além disso, a lei do tempo de fila não prevê pagamento de multa em caso de infração, o que possibilita que a lei vire letra morta e os bancos pouco se importem com a demora no atendimento ao cliente”, denuncia Gaia.

Fonte: SEEB/PA/AP

Campanha Salarial 2007/2008

(São Paulo) Na reunião que aconteceu nesta quarta-feira, entre o Comando Nacional dos Bancários e os representantes dos bancos, foram analisadas as reivindicações econômicas, entre elas aumento real de salário e maior e melhor Participação nos Lucros e Resultados, PLR, e melhores pisos salariais, entre outros itens.

"Neste momento, a negociação está na fase de discutir mais aprofundadamente os conceitos. Mas foi importante porque reafirmamos a necessidade de melhoras em todos os aspectos, principalmente por conta dos resultados recordes que os bancos vêm obtendo", afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

Nos debates, os representantes dos bancários explicitaram reivindicações como reajuste salarial de 10,3%, com 5,5% de aumento real, PLR, 13ª cesta-alimentação, auxílio-educação, aumento de pisos salariais e contratação da remuneração total. Não houve contrapropostas, os bancos afirmaram que devem ter algo mais concreto na rodada do dia 13, mas em relação à reivindicação de uma regra mais simples para a PLR e a ampliação da distribuição dos lucros entre os trabalhadores, aceitaram a discussão de um novo modelo. Que, para os trabalhadores, deve determinar que o pagamento dos programas próprios de remuneração de resultados dos bancos não devem ser descontados da PLR.

Do lado dos bancos, os representantes da Fenaban apresentaram a proposta de renovar a convenção coletiva por dois anos, já que a economia atravessa um momento de estabilidade. Os representantes do Comando Nacional ficaram de levar a proposta para discussão com os bancários e suas entidades de representação. "As negociações estão ocorrendo, mas precisamos nos mobilizar e fazer diversas atividades de pressão porque os bancos não concedem nada de graça", conclui Vagner.

Calendário de mobilização
Além das reuniões com a Fenaban, o Comando Nacional também procurou as direções dos bancos públicos para agendar negociações para os próximos dias, cujas datas estão propostas no calendário de mobilização aprovado pelo Comando Nacional. A Caixa confirmou a primeira reunião para o dia 10, mas o BB não respondeu ainda. Confira abaixo as datas e as atividades do calendário de mobilização:

Fortalecer as semanas temáticas:
Dia 10/9 Negociação Caixa Federal (confirmada)
Dia 11/9 Negociação BB (data indicativa)
Dia 13/9 Dia Nacional de Luta e Mobilização
Dia 13/9 Negociação com a Fenaban (confirmada)
Dia 18/9 Negociação Caixa Federal (data indicativa)
Dia 18/9 Negociação BB (data indicativa)
Dia 18/9 Assembléia geral
Dia 18/9 Assembléia BB
Dia 18/9 Assembléia Caixa Federal
Dia 19/9 Passeata
Dia 20/9 Dia Nacional de Luta e Mobilização
Dia 20/9 Negociação Fenaban (confirmada)
Dia 25/9 Plenária Nacional

Marlon George
Vice-pres. do sindicato dos bancários
91-88067124

05 setembro 2007

Campanha Nacional dos Bancários

Remuneração é tema de negociações desta quarta


(São Paulo) Os bancários e a Fenaban reúnem-se novamente nesta quarta-feira, dia 5, para o segundo bloco de negociações da Campanha Nacional 2007. O tema desta vez é a remuneração, que envolve reivindicações como o aumento real de salários, 14º salário, pisos, remuneração variável, participação nos lucros e resultados, auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche, gratificação de caixa e gratificação semestral.

"Esta é a segunda semana de negociações e conseguimos alguns avanços no primeiro bloco, que debateu saúde, igualdade de oportunidades, assédio moral e segurança. Este novo modelo proposto pelos trabalhadores obriga a Fenaban a dar respostas concretas. Vamos continuar pressionando na mesa de negociações até que os temas se esgotem. Mas precisamos ampliar as mobilizações na base e intensificar a jornada de luta, pois só assim vamos ampliar as conquistas", destaca Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

Entre as reivindicações econômicas que serão negociadas esta semana está o reajuste de 10,3%, que prevê aumento real de salários de 5,5%. Os bancários também querem uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de dois salários, mais uma parcela fixa de R$ 3.500, distribuída de forma linear para todos. O piso salarial reivindicado para a categoria é de R$ 1.628,24 (salário mínimo do Dieese).

Além do reajuste salarial, os bancários também querem melhorar as demais verbas que compõem a remuneração. Para isto, a minuta deste ano prevê uma remuneração complementar de 10% do total das vendas de produtos feitas em cada unidade. Este valor deve ser distribuído de forma linear para todos os empregados da unidade, creditados mensalmente como verba salarial, incidindo sobre FGTS, 13º, férias e descontos previdenciários. Outro item que consta na minuta é a remuneração complementar sobre receita de prestação de serviços para todos os bancários. O benefício reivindicado é de 5% da arrecadação com prestação de serviços distribuídos trimestralmente de forma linear a todos os bancários de cada instituição, inclusive aos afastados por licença-saúde.

Fonte: Contraf-CUT
Marlon George
Vice-pres. do sindicato dos bancários
88067124

01 setembro 2007

Campanha Salarial 2007/2008

Negociação aprofunda debate de temas
Negociação desta sexta envolveu auxílio educacional, 13ª cesta-alimentação, segurança, previdência complementar, entre outros temas (São Paulo) A mudança de estratégia de negociação, com mais discussões em cada tema, gerou alteração também na postura da Fenaban. "O novo formato proposto pelo Comando Nacional propiciou que se aprofundasse o debate, que os negociadores levassem as discussões para os bancos e se comprometessem a dar respostas concretas", diz Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT. "Sabemos que as conquistas só vêm com mobilização de todos os bancários, mas estamos avançando no entendimento de cada ponto e num processo diferente, com possibilidade de mais ganhos para os trabalhadores", analisa.Nos dois primeiros dias de negociações efetivas, alguns pontos avançaram, em outros há necessidade de discutir a redação de cláusulas para resolver pendências, mas há perspectiva de avanços. "Deixamos claro que a mudança do processo negocial tem de levar a resultados concretos para os bancários", diz Vagner.Veja a seguir o resultado de cada ponto das negociações desta sexta-feira:Auxílio educacional - Os bancos insistem que esse não é assunto para constar em Convenção Coletiva Nacional (CCT), que deve ser uma política banco a banco. O Comando Nacional dos Bancários insistiu que essa é uma política que já vem sendo adotada por várias empresas e que deve constar na CCT. O debate será retomado nas discussões sobre remuneração total.13ª cesta-alimentação - Pela primeira vez não descartaram logo no início da negociação. A negociação será retomada quando se discutir remuneração total no próximo dia 5.Abrangência (CCT para todos os trabalhadores do sistema financeiro) - Aceitaram debater, com a ressalva de que não podem negociar sem mandato das financeiras e outras empresas. Pela primeira vez admitiram que é inevitável "um dia fazer acordo para todo o ramo financeiro".Segurança Bancária - Foram apresentados três temas: obrigatoriedade de instalação de porta de segurança, emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) em caso de assaltos e seqüestros, não transporte de numerários por bancários. Os representantes dos bancos disseram não ter autorização para debater questões técnicas e ficaram de levar as propostas para os bancos.Isenção de tarifas para funcionários - Afirmam que é diferente do auxílio educacional, que esta é uma cláusula coletiva, mas que deve ser tratada banco a banco. Foi requisitado que a Fenaban oriente os bancos a abrirem então essas negociações.Previdência Complementar - Não houve avanços.Delegado Sindical - Não houve avanço.Na próxima reunião, em 5 de setembro, o tema debatido será Remuneração total e as cláusulas relativas à manutenção do emprego.
Fonte: Contraf-CUT