25 setembro 2010

Inauguraçao do INFOCENTRO da Cidade Nova I

Nesta sexta-feira foi inaugurado o INFOCENTRO da Cidade Nova I, nas instalaçoes do Centro
Comunitario da Cidade Nova I, II e IX. Foi uma festa bonita e que contou com a participaçao de
varios moradores da comunidade, bem como a presença do secretario-adjunto da Secretaria de
Desenvolvimento, Ciencia e Tecnologia, Dr. Joao Weil e do pretesidente da PRODEPA, Dr. Carlos
Renato. O INFOCENTRO faz parte do projeto NAVEGAPARA, que integra os municípios do Estado por meio de uma rede com mais de 2.000 km de fibra óptica e/ou acesso através de enlaces de rádio, beneficiando cerca de dois milhões de pessoas em todo Pará. Estão sendo implantadas Cidades Digitais nas quais as universidades, instituições pesquisa, escolas públicas, hospitais e postos de saúde e os diversos entes do governo estadual estarão conectados com acesso gratuito à internet de alta velocidade, onde estão implantados os INFOCENTROS e cursos gratuitos de informatica basica.Veja as fotos do evento:

Joaquim Roriz renuncia sua candadura!

Joaquim Roriz, candidato do PSC, renunciará à candidatura ao governo do Distrito Federal. Será substituído por sua mulher, Weslian Roriz. Como a programação das urnas eletrônicas já está pronta, o nome de Roriz aparecerá na hora em que o eleitor tiver que digitar o nome do seu candidato.
Votando em Roriz, o eleitor estará votando na mulher dele.
A renúncia se dará menos de 24 horas depois de o Supremo Tribunal Federal ter decidido nada decidir a respeito de ação impetratada por Roriz contra a validade da Lei da Ficha Limpa para as eleições deste ano.
A renúncia será anunciada às 16h.
Esse sempre foi o Plano B de Roriz caso sua candidatura fosse barrada pela Justiça.
De certa forma, foi.
O Tribunal Regional Eleitoral negou o registro da candidatura de Roriz porque ele renunciou ao mandato de senador para escapar de ser cassado. Recebeu propina do empresário Nenê Constantino, fundador da empresa GOL. Está sendo processado por isso.
O Tribunal Superior Eleitoral também negou o registro da candidatura de Roriz. Pelo mesmo motivo.
O Supremo deveria, ontem, ter confirmado ou revogado a decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Havia 10 ministros na sessão. Resultado: 5 x 5.
A decisão ficou para a próoxima semana. Ou para depois da eleição.
Aí baixou a insegurança em Roriz. Diante do risco de acabar perdendo no Supremo, lançará a candidatura da mulher.
Na prática, a renúncia de Roriz deixa o campo livre para a eleição de Agnelo Queiroz, candidato do PT ao governo.

23 setembro 2010

STF: Constitucionalidade da Lei da ficha limpa!


Direto do Plenário: ministra Ellen Gracie vota pelo desprovimento do RE de Joaquim Roriz
A ministra Ellen Gracie acaba de votar pelo desprovimento do Recurso Extraordinário (RE) 630147, ajuizado no Supremo Tribunal Federal (STF) pela defesa de Joaquim Roriz. Agora, o placar está 5 votos a 2 pela confirmação da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que indeferiu o registro de candidatura de Roriz ao governo do Distrito Federal com base na Lei Complementar (LC) 135/2010.
Para a ministra, a chamada Lei da Ficha Limpa não fere o disposto no artigo 16 da Constituição Federal, dispositivo que trata da anterioridade da lei eleitoral. Nesse sentido, ela foi mais uma a citar o julgamento do RE 129392, em 1990, quando a Corte entendeu que a Lei Complementar 64/90 não se submetia à anterioridade prevista no citado artigo, uma vez que a norma foi promulgada em maio de 1990, data anterior ao início das convenções partidárias para escolha dos candidatos às eleições daquele ano.
Ellen Gracie votou pela plena aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa (LC nº 135/10) nas eleições de 2010 e acompanhou integralmente o voto do relator, ministro Carlos Ayres Britto.
Até o momento votaram contra o recurso de Joaquim Roriz os ministros Ayres Britto (relator), Cármen Lúcia, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski e Ellen Gracie. E pelo provimento do RE os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
No momento, a sessão plenária está suspensa por 15 minutos. A sessão será retomada com o voto do ministro Marco Aurélio.

22 setembro 2010

Sem negociação. Greve é a solução!


Durante apresentação da proposta global à categoria, bancos propõem 4,29% de reajuste, enquanto que o percentual reivindicado foi de 11%. Sem alternativas, a greve agora é a única forma de pressionar os banqueiros a apresentarem um novo reajuste. O indicativo de greve vai ser decidido em assembleia nesta sexta-feira (24), em Belém.

Depois de exatos 30 dias de negociações, a Fenaban rejeitou nesta quinta-feira (22) a pauta de reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2010, como o reajuste de 11%. Os bancos apresentaram apenas a proposta de reposição da inflação dos últimos 12 meses, que é de 4,29% segundo o INPC.

"O que os bancos estão fazendo é uma provocação aos bancários. A economia está crescendo como nunca, o lucro dos bancos aumentou em média 32% no primeiro semestre e eles oferecem apenas a reposição da inflação", critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Com essa posição, os bancos não estão apostando no diálogo e sim na greve."
 
“O que os bancos apresentaram para a categoria na mesa de hoje é uma vergonha, que não condiz com a realidade de seus lucros. Nós não estamos pedindo esmolas, queremos um reajuste salarial digno, com reposição da inflação do período e mais aumento real; porém os banqueiros mais uma vez insistem em negar, não nos restando outra alternativa que não seja a greve”, adverte a presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional, Rosalina Amorim.

Os representantes dos bancos disseram na negociação desta quarta-feira que "o reajuste salarial de 11% é exageradamente alto".

O Comando Nacional reafirmou as reivindicações da categoria e deixou claro que, além dos avanços econômicos (como aumento real de salário, melhoria na PLR e valorização dos pisos), os bancários exigem melhores condições de trabalho e preservação da saúde, principalmente o fim das metas abusivas e do assédio moral, além de medidas que preservem o emprego.

Assembleia - O Comando Nacional encaminhará documento à Fenaban reafirmando a pauta de reivindicações da categoria e dando prazo até a segunda-feira, dia 27, para apresentação de nova proposta que possa ser apreciada nas assembleias do dia 28, mas em Belém, a assembleia para apreciação da proposta apreciada e deliberação da greve acontece nesta sexta-feira (24), às 19h, na sede do Sindicato – Rua 28 de setembro, 1210 – Reduto.

“Precisamos mostrar para os banqueiros que somos uma categoria forte e que merecemos sim um reajuste de 11%, afinal somos nós os responsáveis pelo aumento nos lucros dos bancos. Por isso, convido todos os bancários e bancárias da Região Metropolitana de Belém a estarem presentes nesta assembleia!”, convoca Rosalina.

O que os bancários reivindicam:

● 11% de reajuste salarial.

● Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.

● PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.

● Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.

● Previdência complementar em todos os bancos.

● Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.

● Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas e fim das terceirizações.

● Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.

● Planos de carreira, cargos e salários (PCCS) em todos os bancos.

Fonte: Contraf-CUT, com Bancários PA/AP

21 setembro 2010

Enquete nacional!

Deu no blog Ananindeua Debates
 
O site www.tvoto.com.br,(acesse e vote) iniciativa não governamental envolvida na divulgação de movimentos nacionais pelas eleições limpas, atualiza, diariamente, resultados de enquetes estaduais com objetivo de auferir a tendência do voto, na Internet, logicamente sem caráter científico eleitoral, mas mero levantamento de opinião.
Neste momento, é este o quadro paraense: 
Governador:
1. Ana Júlia Carepa - 48,9% (517 votos)
2. Simão Jatene - 33,6% (355 votos)
3. Domingos Juvenil - 6,7% (71 votos)
4. Fernando Carneiro - 6,1% (65 votos)
5. Branco/Nulo - 3,1% (33 votos)
6. Cleber Rabelo - 1,7% (18 votos)

20 setembro 2010

ELEIÇÕES – Pesquisa sob suspeita!

 
Deu no blog do Barata:

Há circunstâncias em que calar é mentir. Por isso não há como silenciar diante da pesquisa de intenções de voto realizada pelo Instituto Veritate, em parceria com o Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da UFPA, a Universidade Federal do Pará, via Laboratório de Ciência Política, e segundo a qual o ex-governador tucano Simão Jatene seria eleito ainda no primeiro turno. Pelas circunstâncias sob as quais emergiu, pelos antecedentes de alguns dos seus protagonistas e, sobretudo, pela vida pregressa dos seus beneficiários e dos prepostos destes, fatalmente convém recebê-la com reservas.
As pontuais similitudes com a pesquisa de intenção de voto do Ibope, longe de conferir-lhe credibilidade, apenas reforçam as suspeitas de manipulação. Convém recordar que ao terceirizar suas pesquisas, sem a preocupação com a credibilidade da empresa escalada para representá-lo, o Ibope teve seu nome associado, nas eleições municipais de 2008 em Belém, a uma grosseira tentativa de manipulação do eleitorado. O que obviamente subtraiu a eventual credibilidade das pesquisas do instituto em Belém e no Pará, em geral.

19 setembro 2010

Ze Maria no debate do jornal do Brasil de fato!

Zé Maria (PSTU) confirma participação no debate entre os presidenciáveis de esquerda organizado pelo Jornal Brasil de Fato. 

 As eleições – espaço político importante para apresentar projetos para o país e elevar a consciência política da população brasileira – estão cada vez mais despolitizadas e mais dependentes do poder econômico.


Com o debate sobre os rumos do país colocado em segundo plano, a grande ausente do processo eleitoral brasileiro é a política. A mídia corporativa cumpre um papel fundamental nesta mediocrização das campanhas eleitorais. A cobertura limita-se exatamente a aqueles com os orçamentos milionários, a linha editorial prioriza as trajetórias e características pessoais dos candidatos. Ou seja, projetos para o país jamais são discutidos.

Num esforço para apresentar alternativa ao quadro eleitoral, o Jornal Brasil de Fato realizará no dia 21 de setembro, em São Paulo, um debate entre os candidatos à Presidência da República representados em nosso conselho editorial. Foram convidados Dilma Rousseff (PT), Ivan Pinheiro (PCB), Marina Silva (PV), Plínio Arruda Sampaio (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU). Estão confirmadas as presenças de Ivan Pinheiro (PCB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU). O debate acontecerá às 21h na Ação Educativa.

Seguindo sua característica de ser plural no campo da esquerda, o jornal Brasil de Fato convida também outros veículos de comunicação da imprensa no sentido de dar amplitude ao debate. A atividade não será aberta ao público, mas terá transmissão pela página do Brasil de Fato (
www.brasildefato.com.br).

Segunda pesquisa IBOPE-PA

A segunda pesquisa Ibope/TV Liberal foi publicada hoje, na edição de domingo do jornal “O Liberal”.
A pesquisa, registrada sob nº 30268-2010, no TRE, ouviu 812 pessoas em todo o Estado e apresentou os seguintes números para o governo:
gov
A pesquisa também mediu a rejeição dos candidatos e a governadora Ana Júlia continua com a mais alta taxa:
Ana Júlia Carepa (PT) - 42%
Simão Jatene (PSDB) - 19%
Domingos Juvenil (PMDB) - 17%
Cleber Rabelo (PSTU) - 14%
Fernando Carneiro (PSOL) - 9%
Para o Senado os quatro primeiros colocados são:
senPAULO BRAGA(PSTU): 7%
A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 16 de setembro.

18 setembro 2010

Um sindicato sem direçao!

CATEGORIA SE MANTEVE NO SINDICATO, MESMO APÓS A SAÍDA DA DIREÇÃO SINDICAL E DECIDIU OS ENCAMINHAMENTOS PARA RESGATAR A DIGNIDADE AFRONTADA. DIREÇÃO SINDICAL SERÁ DENUNCIADA NO MPT.

Em dado momento, os bancários decidiram se reunir no fundo do espaço cultural, próximo ao balcão da lanchonete, para decidir o que fazer diante daquele triste fim da assembléia "informativa". A decepção, a frustração e até o sentimento de revolta, era visível. Mas os bancários e bancárias não se sentiram impotentes, pois estavam plenamente conscientes de seu poder e força para lutar enquanto trabalhadores.

Os mais de 60 bancários que permaneceram, tomaram, entre outras, a decisão de denunciar a atual direção do sindicato perante o Ministério Público do Trabalho, por agir em flagrante desrespeito aos interesses e direitos dos trabalhadores.

DIREÇÃO SINDICAL TEM MEDO DA CATEGORIA?

Ao tentar impedir a categoria de votar e decidir em sua assembléia, se valendo, para isso, do poder da caneta, os atuais diretores do sindicato revelam o grande temor que têm diante dos bancários e bancárias. Não seria por esse mesmo motivo que convocaram um encontro de aprovação de minuta num dia de segunda-feira, quando os bancários e bancárias estavam trabalhando e não poderiam mesmo participar? Ou que descumpriram o Estatuto do Sindicato não convocando a assembléia dos bancários do Banpará, solicitada em abaixo-assinado, e depois fecharam e lacraram os portões, e fugiram, impedindo a categoria de entrar no sindicato?

O sindicalismo de fachada!

DIREÇÃO DO SINDICATO APAGA AS LUZES E CORRE DA ASSEMBLÉIA, PARA EVITAR QUE A CATEGORIA DECIDA OS RUMOS DA CAMPANHA SALARIAL

Este foi mais um lamentável e vergonhoso episódio protagonizado pela atual direção do sindicato dos bancários, que, em plena campanha salarial, decidiu convocar, em edital, uma assembléia "informativa", para, mais uma vez, manobrar e negar os direitos dos bancários. A direção do sindicato feriu de morte a democracia, quando negou o próprio caráter intrínseco da assembléia, a alma, o sentido de existência da assembléia, que é sua capacidade de deliberação, seu poder de decisão por parte dos que dela participam, com direito de votar. Se não tem poder de decisão, então já não é mais uma assembléia, é qualquer outra reunião, menos assembléia.

16 setembro 2010

Sem avanços econômicos e sociais, os bancários podem deflagrar greve!

 
Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT
Jailton Garcia/Contraf-CUT O Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban concluíram nesta quinta-feira, 16 de setembro, a quarta rodada de negociações da Campanha 2010, sem que os bancos apresentassem qualquer proposta para as principais reivindicações dos trabalhadores: reajuste de 11%, melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), valorização dos pisos salariais, elevação dos auxílios refeição/alimentação e creche/babá, combate às metas abusivas, fim do assédio moral, plano de carreiras, cargos e salários em todos os bancos, proteção ao emprego, mais contratações, auxílio-educação e segurança contra assaltos.

A próxima rodada de negociação será realizada na quarta-feira, 22 de setembro, quando os bancos apresentarão uma proposta global para a categoria. O Comando Nacional já decidiu orientar os sindicatos a realizarem assembléias no dia 28 para discutir e deliberar sobre a proposta que vier a ser apresentada pela Fenaban. Em caso de rejeição da proposta, a categoria poderá deflagrar greve a partir do dia 29 por tempo indeterminado.

"Essa postura intransigente das empresas está empurrando os bancários para a greve", adverte Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "O descaso dos bancos na mesa de negociações ocorre no momento em que a economia brasileira passa pela maior fase de crescimento das últimas décadas e as instituições financeiras batem novos recordes de lucratividade", destaca.

Os seis maiores bancos que operam no país (Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) apresentaram R$ 21,7 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre do ano, resultado quase 32% superior ao do mesmo período de 2009 e uma rentabilidade média sobre o patrimônio líquido de 25%. "Isso significa que os bancos quase dobram de tamanho a cada três anos, o que é uma rentabilidade que não tem paralelo no mundo, e mesmo assim eles se recusam a atender as reivindicações legítimas de seus trabalhadores", critica Carlos Cordeiro.

Remuneração

A reunião desta quinta-feira fechou a quarta rodada de negociação, sobre o tema remuneração, que começou na quarta-feira 15, quando o Comando Nacional reafirmou as reivindicações de reajuste salarial de 11%, valorização dos pisos salariais e plano de carreiras, cargos e salários (PCCS).

Clique aqui para ver como foi a negociação na quarta-feira.

Nesta quinta-feira, as negociações com a Fenaban giraram em torno da PLR, dos auxílios-refeição e educação, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação, auxílio-creche/babá, previdência complementar e 14º salário.

PLR

O Comando Nacional defendeu a reivindicação de três salários mais R$ 4 mil fixos de participação nos lucros e resultados. Os bancos disseram que não querem mexer na fórmula atual, que prevê a regra básica e uma parcela adicional, e apenas corrigir os valores.

"Discordamos dessa avaliação dos bancos, porque os lucros crescem tanto que a regra atual já não nos contempla. Queremos que a PLR acompanhe a evolução dos lucros dos bancos e por isso defendemos que seja de três salários mais os R$ 4 mil fixos", argumenta o presidente da Contraf-CUT.

Auxílio-refeição e cesta-alimentação

O Comando Nacional também insistiu nas reivindicações de elevação para um salário mínimo (R$ 510) os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação e da 13ª cesta-alimentação, salientando que as verbas atuais são muito pequenas e insuficientes.

Os representantes da Fenaban, no entanto, rejeitaram as demandas dos bancários e adiantaram que o reajuste desses auxílios acompanhará o mesmo índice de reajuste dos salários.

Auxílio-creche/babá

Em relação ao auxílio-creche/babá, os bancos não apenas rejeitam a reivindicação de elevação do valor para um salário mínimo (R$ 510), como querem reduzir a concessão dessa conquista dos atuais 6 anos e 11 meses para 5 anos e 11 meses, alegando que a lei de ensino fundamental reduziu a idade de ingresso escolar para 6 anos.

O Comando Nacional defendeu a manutenção da período atual e reforçou a necessidade de aumentar o auxílio creche/babá, cujo valor atual não garante o pagamento da creche e o salário de uma babá.

Auxílio-educação

Apesar da exigência cada vez maior de formação superior dos bancários, os representantes dos banqueiros se negaram a atender essa reivindicação, já conquistada em alguns bancos. Eles disseram que essa demanda deve ser tratada banco a banco.

Intransigentes, eles ainda se recusaram a incluir uma cláusula sobre auxílio-educação na Convenção Coletiva para que essa demanda possa ser negociada banco a banco.

Previdência complementar

O Comando Nacional defendeu a criação de planos de previdência complementar em todos os bancos, como forma de garantir uma renda para os bancários na aposentadoria. Mas a Fenaban se recusou a discutir a proposta, preferindo remeter o tema para a negociação empresa a empresa.

14º salário

O Comando Nacional propôs a concessão de um 14º salário, como forma de melhorar a remuneração dos bancários, diante da evolução dos lucros dos bancos. Mas a Fenaban negou a reivindicação.

Calendário de negociação e mobilização

O Comando Nacional definiu um calendário, que combina negociação e mobilização, visando intensificar as atividades dos sindicatos e construir a unidade, a luta e a vitória dos bancários de bancos públicos e privados. "É fundamental a participação de todos os trabalhadores para conquistar avanços econômicos e sociais. Outro banco é preciso, com as pessoas em primeiro lugar", convoca Carlos Cordeiro.

Terça - dia 21 - dia nacional de luta
Quarta - dia 22 - negociação com a Fenaban
Quinta - dia 23 - indicativo de negociações com os bancos públicos
Terça - dia 28 - assembléias em todos os sindicatos
Quarta - dia 29 - indicativo de greve, em caso de rejeição das propostas


Fonte: Contraf-CUT

13 setembro 2010

Caiu a máscara da Contraf/CUT!


Bradesco reajustará de 12% a 24% salário de gerentes

Diante da montanha de lucros e da miséria de salários que paga aos bancários, o Bradesco, um dos três maiores bancos do país recordistas em lucros e rentabilidade, anunciou reajuste salarial de 12 a 24% somente para o segmento gerencial da empresa. A atitude do banco é discriminatória com a maioria dos bancários, mas revela que a postura da Contraf/CUT é, no mínimo, irresponsável em reivindicar pífios 5% acima da inflação (4,28% INPC/IBGE), além de ignorar as perdas da categoria acumuladas a partir do Plano Real (1994).

10 setembro 2010

Eleicoes 2010: mapa segundo o Prof. Edir Veiga

Eleições 2010: os 10 mais lembrados em Belém para deputado federal

1- Wlad Costa
2- Jordy
3- Elcione
4- Zenaldo
5- Priante
6- Josué Bengtson
7- Mário Cardoso
8- Aziel
9- Gerson Peres
10- Miriquinho

sem candidato: 79%

Eleições 2010: os 10 mais lembrados em Belém para deputado estadual

1- Edmilson
2- Celso Sabino
3- Nemias
4- Zé Francisco
5- Edilson Moura
6- Ganzer
7- Orlando Reis
8- Dr. Castro
9- Joaquim Passarinho
10- Regina Barata

sem candidato: 73%

Eleições 2010: Os nomes mais lembrados para deputado federal em todo o estado

1- Wlad Costa
2- Priante
3- Elcione
4- Jordy
5- Gerson Peres
6- Lira Maia
7- Asdrúbal
8- Zequinha Marinha
9- Zenaldo Coutinho
10- Josué Bengtson

Sem candidato: 48%

Eleições 2010: Os 10 candidatos a estadual mais lembrados em todo o estado

Vejam os 10 candidatos mais lembrados estadualmente:
1- Edmilson Rodrigues
2- Josefina
3- Antônio Rocha
4- Júnior Ferrari
5- Pioneiro
6- Tião Miranda
7- Luiz Rebelo
8- Alexandre Von
9- Titan
10- Márcio Miranda

Sem candidato: 43%

08 setembro 2010

Na semana da Pátria, campanha vai exigir o fim dos grandes latifúndios!

André Freire
de São Paulo (SP)
 


 
 
    Manifestação de sem-terras exige reforma agrária

• Várias entidades dos movimentos sociais brasileiros que compõem o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, como o MST, a CNBB e outros setores ligados à Igreja Católica estão organizando na semana da pátria, de 1º a 7º de setembro, um plebiscito nacional pelo limite da propriedade da terra. Duas perguntas constam nas cédulas desta campanha:

1) Você concorda que as grandes propriedades de terra no Brasil devem ter um limite máximo de tamanho?

2) Você concorda que o limite das grandes propriedades de terra no Brasil possibilita aumentar a produção de alimentos saudáveis e melhorar as condições de vida no campo e na cidade?

A campanha chama todos a votarem sim nas duas perguntas.


Além do plebiscito, a campanha inclui um abaixo-assinado que tem o objetivo de mobilizar os movimentos sociais para apoiar uma Emenda Constitucional que prevê que, para uma terra cumprir sua função social, ela precisa ter um limite máximo territorial de 35 módulos fiscais. O módulo fiscal é um medidor que varia de região para região, sendo que, no mínimo, um módulo fiscal equivale a 5 hectares (regiões urbanas) e no máximo a 110 hectares (região amazônica).

Embora uma propriedade rural média seja calculada hoje em até 15 módulos fiscais, a campanha definiu exigir um limite superior, de 35 módulos fiscais. A partir deste limite, a propriedade poderia ser desapropriada, mesmo que seja considerada legalmente produtiva, e incorporada automaticamente ao patrimônio público.

A reivindicação da campanha, ainda que limitada (pois caso ela fosse atendida ainda se manteriam grandes propriedades), é uma oportunidade de discutir com a classe trabalhadora e a juventude brasileira a necessidade urgente da reforma agrária no Brasil.

Qualquer proposta que busque limitar a propriedade da terra no Brasil é uma reivindicação progressiva e que objetivamente se enfrentaria com o latifúndio, a burguesia e seus governos. Por isso a grande imprensa, o agronegócio e o governo Lula se opõem tão veementemente à proposta levantada neste plebiscito.

Nossa proposta é levar as urnas do plebiscito aos locais de trabalho, de estudo e para os bairros operários e populares, como uma forma de abrir a discussão com os trabalhadores e o conjunto dos explorados e oprimidos sobre a necessidade de fortalecer ainda mais a luta por uma reforma agrária radical e sob o controle dos trabalhadores.

Um reforma agrária que realmente enfrente e exproprie sem indenização o latifúndio e seja controlado pelos trabalhadores só será conquistada com muita luta. Só devemos confiar na força da nossa organização e mobilização para arrancar esta conquista histórica. Não será através de uma mera concessão de um governo como o de Lula, que sempre governou aliado aos grandes empresários do agronegócio, e nem através da Legislação burguesa, votada em um Congresso Nacional formado em sua esmagadora maioria por políticos burgueses e corruptos, que vamos conquistar a reforma agrária que queremos.

Vamos chamar os trabalhadores e a juventude a participarem do plebiscito como mais uma forma de ampliar a discussão e a mobilização por uma reforma agrária que rompa com os limites estabelecidos pela legalidade burguesa. Somente com a força da luta e a organização dos trabalhadores rurais sem-terra foi possível obter os mínimos avanços na reforma agrária em nosso país.

Um debate com a direção do MST
A militância do PSTU estará lado a lado com o MST nas próximas semanas construindo em todo o país as atividades do plebiscito, assim como estivemos nos últimos anos ao lado deste importante movimento social brasileiro na luta pela reforma agrária em nosso país.

Por isso, queremos chamar fraternalmente a direção do MST a que rompa com o Governo Lula e, especialmente neste momento eleitoral, que rompa com a defesa que vem fazendo da candidatura de Dilma para Presidência da República.

Os quase oito anos deste governo já foram mais que suficientes para demonstrar que Lula governou aliado ao agronegócio e, por isso, não garantiu sequer as promessas de sua campanha de garantir um aumento expressivo no assentamento das famílias dos trabalhadores rurais sem terra.

Ao contrário do avanço da reforma agrária, vimos sim crescer a criminalização dos movimentos sociais, com a manutenção de uma política de repressão física e jurídica das mobilizações pela reforma agrária, como podemos ver nos seguidos assassinatos e prisões de líderes do movimento.

Somente um governo socialista e dos trabalhadores, que governe sem a burguesia, poderá, apoiado nas mobilizações, garantir uma reforma agrária radical e controlada pelos próprios trabalhadores.

Nossa proposta de reforma agrária
O PSTU propõe que uma das primeiras medidas de um governo realmente dos trabalhadores e socialista seja a nacionalização e a estatização sem indenização do latifúndio, dominado hoje majoritariamente pelo agronegócio e as grandes redes de supermercados, com grande participação do capital transnacional.

A única possibilidade de uma reforma agrária que realmente exproprie o latifúndio se dará através da ruptura com o sistema capitalista. Não podemos confiar que um setor chamado “progressista” da burguesia vá garantir de fato a reforma agrária em nosso país.

Nossa proposta é substituir as grandes propriedades privadas, através de sua expropriação sem indenização, por fazendas estatais baseadas na produção coletiva, onde os trabalhadores produzam os alimentos necessários para matar a fome do povo pobre brasileiro, controlando sua produção e a administração do fruto do seu trabalho.

Defendemos ainda, que este modelo de reforma agrária e de propriedade do campo devam ser construídos pelos próprios sem-terras, definidos democraticamente por estes trabalhadores.

07 setembro 2010

Psol de Sergipe registra falsa denúncia contra o PSTU no Ministério Público!

A coordenação do PSOL de Sergipe extrapolou a disputa política e chegou ao ponto de apresentar uma denúncia no Ministério Público contra o PSTU estadual. O PSOL acusa militantes do partido de terem usado um carro do sindicato dos petroleiros para irem a uma reunião que trataria da realização de um debate eleitoral na TV.

A denúncia diz que “ficou comprovado que o representante da candidata ao governo de Sergipe, Vera Lúcia do PSTU e o Sr. Roberto Aguiar juntamente com o candidato a deputado federal Zeca do mesmo partido e motorista este não identificado foram à reunião com o carro do sindicato da Petrobrás".

Afirma ainda que "para comprovar o fato tenho um vídeo gravado na hora de identificação deles na portaria da emissora quando se dirigiam ao local da reunião".

Um verdadeiro escândalo quando um partido que se diz socialista e dos trabalhadores gasta seu tempo denunciando outro partido operário e socialista ao invés de denunciar os grandes desmandos, a corrupção e a roubalheira dos patrões.

Nesta mesma reunião, realizada na TV Sergipe, a coordenação do PSOL se
aliou com o DEM para eliminar o PSTU do debate a ser realizado por essa
emissora de TV.

Roberto Aguiar é jornalista do Sindipetro AL/SE e, junto com o candidato Zeca, somente havia pego uma carona com o diretor do Sindipetro AL/SE, Pedro Messias, que estava de passagem por ali, enquanto ia do sindicato a uma atividade sindical em Carmópolis.

O carro do Sindipetro AL/SE não permaneceu no local da reunião, esperando-os. Terminada a reunião da TV Sergipe, ambos retornaram ao seu trabalho de ônibus.

A direção do PSTU, tentando esclarecer os fatos com a direção do PSOL, partido que considera aliado apesar das diferenças políticas, foi informada que um suposto membro da coordenação do PSOL, o Sr. Marcos, diretor do Sindicagese, fez uma denúncia à polícia, de que o petroleiro Dalton Santos, candidato a suplente de senador
pelo PSTU, estava a sua procura armado e que o ameaçava. Dalton afirmou que nunca nem teve arma. “Nunca tive, nem pretendo ter, e também não preciso ter”.

Triste fim esta tendo o PSOL no estado de Sergipe.

03 setembro 2010

DIREÇÃO DO SINDICATO SOME E TRANCA OS PORTÕES PARA TENTAR IMPEDIR ASSEMBLÉIA DE BANCÁRIOS DO BANPARÁ!

Bancários e bancárias do Banpará reunidos em assembléia extraordinária
na calçada em frente aos portões trancados da sede do Sindicato.

Pela primeira vez na história do sindicalismo bancário, a direção do Sindicato dos Bancários impediu a entrada de mais de 50 bancários do Banpará na sede da entidade para que pudessem realizar sua assembléia autoconvocada, de acordo com o que determina o Estatuto. “Nunca antes se viu algo assim, nem mesmo nos tempos do Levy, quando os bancários e bancárias tinham livre acesso à sua casa” desabafou uma bancária, indignada.

No dia 23 de agosto de 2010, a Associação de Funcionários protocolou, no Sindicato dos Bancários, um abaixo-assinado subscrito por 240 bancários do Banpará, solicitando ao Sindicato que realizasse uma assembléia para tratar de pontos referentes à Campanha Salarial e ao novo Plano de Saúde contratado entre o banco e a Unimed. O Sindicato se negava a convocar uma assembléia do Banpará, mesmo diante do reiterado pedido dos bancários, e realizou uma Conferência para discussão e aprovação da Minuta de Reivindicações num dia de segunda-feira, quando a maioria da categoria estava impedida de participar por estar trabalhando no banco.

Para piorar a situação, a diretoria do Sindicato entregou a Minuta de Reivindicações às escondidas, excluindo a associação de funcionários que, nos anos anteriores, sempre participou das negociações. Além do mais, a Minuta entregue pelo Sindicato não é fiel ao que foi definido na Conferência quando, por exemplo, torna a trazer o ponto eletrônico que já estava conquistado no ACT 2009/2010 em cláusula descumprida pelo banco. Neste ponto, a Conferência decidiu, por unanimidade, que o acordo seria apenas aditado e o banco teria que compensar financeiramente os funcionários pela espera da instalação dos equipamentos e os prejuízos sofridos com a ausência do ponto eletrônico.

Mesmo diante do abaixo-assinado, a diretoria do Sindicato não convocou a assembléia nos quatro dias, mas os funcionários decidiram garantir seu direito, autoconvocando sua assembléia, na forma do Estatuto:
Art. 4º - São direitos dos associados do Sindicato:
(...)
c) - Convocar assembléias na forma do Artigo 11;
(...)
f) - Utilizar as dependências do Sindicato para as atividades previstas no estatuto;
(...)
Art. 9º - As Assembléias Gerais serão de caráter ordinário ou extraordinário.
(...)
Parágrafo Quarto – O edital de convocação mencionado no parágrafo anterior, será publicado com antecedência de 7 (sete) dias para a Assembléia Geral Ordinária e de 2 (dois) dias para a Assembléia Geral Extraordinária.
(...)
Art. 11 – As Assembléias Gerais Extraordinárias realizar-se-ão em decorrência de situações ou acontecimentos especiais e só tratarão dos assuntos para as quais foram convocadas.
Parágrafo Primeiro – As Assembléias Gerais Extraordinárias poderão ser convocadas:

a - Pela Diretoria Executiva;
b - Por, no mínimo, 5% (cinco por cento) dos associados, através de abaixo assinado;
c -
Pela maioria do Conselho Fiscal, em assuntos de sua competência.
Parágrafo Segundo – As Assembléias setoriais ou por empresas serão convocadas na obediência dos mesmos procedimentos das Assembléias Gerais e destinar-se-ão a deliberar sobre os assuntos ou questões específicas da empresa ou setor de atividade, facultada apenas a publicação em jornal de grande circulação, sem prejuízo das demais formas de divulgação.

Art. 12 – A Diretoria do Sindicato não poderá opor-se à convocação de Assembléia Geral Extraordinária, quando feita pelo Conselho Fiscal ou pelos associados, na forma deste Estatuto, devendo tomar todas as providências para a sua realização em até 4 (quatro) dias, contados da data de entrada do requerimento na Secretaria.

Parágrafo Primeiro –
A Assembléia Geral convocada pelos associados só se instalará com um número de associados não inferior a 1/3 (um terço) do quorum mínimo exigido para a convocação.

Parágrafo Segundo – Na falta de convocação pela Diretoria e expirado o prazo estabelecido neste Artigo, a Assembléia será convocada e instalada pelos associados que a solicitaram.
(...)
Art. 24 – Compete à Diretoria Executiva:
(...)
b) - Cumprir e fazer cumprir o Estatuto, as deliberações da Assembléia Geral e de outras instâncias da categoria;
(...)
Art. 110 – Constituem-se faltas que podem determinar a punição do associado da Entidade:
(..)
b - Infringir as disposições deste Estatuto;
(...)” (os grifos são nossos).

Numa troca de ofícios com a associação de funcionários – AFBEPA, a direção do Sindicato afirmou, por várias vezes, que a realização da assembléia seria impossível porque não estaria amparada no Estatuto, mas a AFBEPA respondeu sempre que a solicitação dos funcionários e a realização da assembléia autoconvocada estão, sim, amparadas do Estatuto do Sindicato.

Decididos a garantir seus direito, os bancários e bancárias se dirigiram à sede da entidade no dia e hora marcados para a assembléia. Para triste surpresa, decepção e revolta, os bancários e bancárias encontraram trancados e lacrados os portões do Sindicato, a diretoria ausente, e apenas um segurança que afirmou ter sido orientado a impedir a entrada dos bancários e bancárias na sede do Sindicato. “É uma revolta muito grande! Pagamos isso aqui, somos nós que sustentamos nosso sindicato! Como podem nos impedir de entrar?!” Revoltada, perguntava uma bancária. E assim se manifestavam os bancários, indignados, diante da tentativa da direção do Sindicato de impedir a realização da assembléia.

Muitos bancários e bancárias se recusaram a permanecer no local, e ao se retirarem, afirmaram o desejo de tomar as medidas cabíveis para fazer valer seus direitos: “Isto é inaceitável! Eu vou à justiça, se necessário for, para garantir o direito de entrar no meu sindicato e realizar a assembléia que eu também solicitei!” Bradava um bancário, antes de se retirar. Muitos outros, que chegaram mais cedo, se retiraram antes mesmo de iniciar a assembléia, já que o segurança informava que nada ocorreria ali naquele momento, como fora orientado pela direção do Sindicato.

No entanto, por volta das 18h, o horário marcado para o início da assembléia, a maioria dos bancários e bancárias decidiu reunir-se ali mesmo, na calçada em frente aos portões trancados do Sindicato, já que, pelo Estatuto, o quorum mínimo estava garantido e, em muito, superado.

02 setembro 2010

O autoritarismo toma conta do sindicato dos bancarios!

DEZENAS DE BANCÁRIOS ESTÃO BARRADOS NO SINDICATO. PORTÕES ESTÃO FECHADOS. DIRETORIA FOI EMBORA.

Dezenas de bancários, neste momento, estão indignados diante dos portões trancados do Sindicato dos Bancários, impedidos de adentrar a sede e realizar sua assembléia nas dependências da entidade com a qual contribuem.

Após realizar uma Conferência num dia de segunda-feira, quando os bancários foram impossibilitados de participar porque estavam trabalhando, a direção do Sindicato dos Bancários agora fecha os portões para os bancários que solicitaram, em abaixo-assinado, como determina o Estatuto, a convocação da Assembléia.

Descumprido o Estatuto do Sindicato, a direção não convocou a Assembléia, mas o próprio documento reza que, em caso de não convocação pela diretoria, a assembléia pode ser convocada pelos próprios bancários que subscreveram o abaixo-assinado.

Numa troca de ofícios nos últimos quatro dias, a Associação de Funcionários defendeu o direito dos bancários garantido no Estatuto do Sindicato e a direção do Sindicato negou esse direito. Porém, mesmo diante da negativa do Sindicato, os bancários e bancárias decidiram garantir seus direito e realizar sua assembléia.

Agora, os bancários realizarão sua assembléia na rua, em frente aos portões fechados do Sindicato dos Bancários. Mas irão garantir seus direito, com dignidade e coragem, coisa que os bancários conhecem, ao contrário da direção do Sindicato que sumiu, após trancar a entidade e impedir a entrada dos bancários.
Fonte/; blog da Afbepa