27 novembro 2010

A farsa da pacificação do Estado do Rio de Janeiro



                                                                                                       Cyro Garcia*

 


• O Estado do Rio de Janeiro vive uma verdadeira guerra civil, um estado de sítio, que desmascara a demagogia e a incompetência do governador reeleito Sergio Cabral (PMDB) e seus subordinados. Para ganhar a eleição divulgaram amplamente que a cidade e o estado estavam pacificados, que tinham através das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) acabado com o tráfico e, consequentemente, com a violência.

Neste exato momento helicópteros da Polícia Civil e da Polícia Militar sobrevoam a cidade e as comunidades do Complexo do Alemão e a de Manguinhos, tentando encontrar os culpados por esta situação. As escolas estão suspendendo as aulas e os trabalhadores estão voltando mais cedo para as suas casas. No centro da cidade as pessoas interrompem mais cedo as suas atividades. Neste momento, ônibus estão sendo incendiados, e rodovias bloqueadas por traficantes, que saqueiam os veículos e logo em seguida ateiam fogo. Nos últimos dias. mais de 40 veículos, entre ônibus e carros de passeio, foram incendiados, dezenas de bloqueios de estrada, para em seguida ser praticado o saque aos motoristas.

Em vários pontos do estado, o governador aliado de Lula, tenta através de blitz inibir a ação dos traficantes, todos os policiais que exerciam funções internas, médicos, mecânicos, funcionários burocráticos, todos foram convocados para atuarem nas ruas das cidades como se o problema da violência fosse resolvido numa ação de guerra. Todas as medidas até agora adotadas pelo setor de segurança do estado falharam, e o que predomina é o pânico, a insegurança e a falta de uma política que de fato enfrente a violência e a insegurança.

Neste momento a imprensa, em particular a Rede Globo, aproveita a situação para aumentar sua audiência, alardeando o caos que se encontra a cidade e o estado, mas não fala que tudo isso se explica, por um lado, em função da miséria que vive uma parte da população, que é condenada a viver nos morros da cidade em barracos, sem empregos e com salários insignificantes, reprimida pela polícia fascista e corrupta de Sergio Cabral, pelo tráfico ou pela milícia. Por outro lado, a conivência do Estado com os grandes empresários, que tem ligação com o tráfico internacional de drogas e de armas. Estes senhores quando são pegos alegam que são colecionadores de armas.

Neste momento o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que quem passar na frente do Estado vai ser atropelado. Os policiais traduzem as ordens do Estado e dizem que vai morrer muita gente. Treze pessoas já morreram, demonstrando qual é a política destes senhores fascistas. Vão exterminar os pobres e negros e jovens e vão dizer que são traficantes. Um bom exemplo que não devemos confiar nestes governantes foi a instalação das UPPs na área da Tijuca, o morro do Borel, Formiga, Casa Branca, Macacos, Morro da Liberdade, Turano, Salgueiro, todos com grande presença do tráfico, com centenas de traficantes fortemente armados, foram ocupados após acordo do governo com os traficantes, que garantiu a saída de todos , com seu armamento de guerra, antes da ocupação.

Uma vergonha. Esta manobra do governador e de todos os seus aliados foi comemorada por Sérgio Cabral, Lula e Dilma, e seu secretário de segurança, que divulgaram amplamente que tinham acabado com o tráfico e pacificado a cidade e o estado sem dar um tiro. Disseram que os traficantes fugiram assustado. Com este discurso ganharam as eleições de outubro. Quem não lembra da candidata Dilma dizendo na televisão que iria exportar estes exemplos do Rio para o resto do país? Na verdade o que ocorreu foi um grande acordo do Estado com os traficantes, que se deslocaram para outras regiões da cidade e do estado, preparando a região da Tijuca e da Zona Sul para receber os turistas e os investimentos da Copa do Mundo e para as Olimpíadas.

O governador e seus aliados andam de carro blindado, com escolta de seguranças, de helicóptero, enquanto nós trabalhadores ficamos vulneráveis nos ônibus, que estão frequentemente sendo incendiados. O governo aproveita esta situação para criminalizar a pobreza, estão preparando um verdadeiro extermínio nas regiões mais pobres. Está sendo preparada a invasão do Complexo do Alemão e de Manguinhos. Sabemos que quem vai pagar são os trabalhadores e a juventude, com o pretexto de atacar os traficantes, sabemos onde vai dar essa política. Se for negro e pobre, atira e depois verifica quem é.

Um programa socialista para enfrentar a violência
Não achamos que as UPPs sejam a solução. Não é possível viver sob uma ocupação. Todas as medidas de maquiagem do Estado, os cursos com os caminhões do SENAC nas comunidades (para pouquíssimas pessoas) para ensinar corte e costura e formar cabeleireiro e noções de informática, não garante o que é o fundamental. As pessoas precisam na comunidade e no país de um bom emprego, com um salário decente. Por isso propomos que o salário mínimo dobre imediatamente. Propomos a construção de boas escolas com muitas vagas e com profissionais da educação tendo um salário decente, e não o vergonhoso salário de 700 reais que paga o estado ao professor. Defendemos a construção de bons hospitais para que os trabalhadores não morram por falta de leito nas emergências. Exigimos que o governador pare imediatamente com a demolição do IASERJ, com o fechamento do Pedro II, hospitais que são fundamentais. Queremos lazer decente, acesso a cultura e não maquiagem para turista ver. Queremos moradias decentes e com infra-estrutura. Existe um responsável pelas ações que estão ocorrendo no estado e na cidade: é o governador, os prefeitos e o governo federal que fizeram muito estardalhaço nas eleições e que agora nos deixam nesta situação.

Não acabaremos com a violência e com o tráfico sem descriminalização das drogas, sem colocar na cadeia os grandes empresários que traficam as armas e as drogas, sem o confisco de seus bens. Não acabaremos com violência se não tivermos empregos decentes para as nossas famílias. Precisamos dissolver essa polícia e construir uma polícia ligada à população e, principalmente, controlada por ela, com eleições para o comando e para os delegados e com mandato revogável. Exigimos o fim do extermínio dos pobres e negros. Não a invasão e ao extermínio dos moradores das comunidades.

*Presidente do PSTU - Rio de Janeiro

24 novembro 2010

O capitalismo fabrica e financia a “dissidência”



Por Miguel Urbano Rodrigues*

Na exposição apresentada no III Encontro Civilização ou Barbárie, em Serpa, Portugal, Michel Chossudovsky reflete sobre aquilo que define como “a fabricação do consenso” e “a fabricação da dissidência”.
Os dirigentes do sistema imperial compreenderam, após Seattle, que precisavam reformular a estratégia de resposta à vaga de protestos populares contra instituições como a OMC, a OCDE, o Banco Mundial e o FMI, instrumentos do imperialismo.
A “fabricação do consenso” – expressão divulgada por Chomsky – promovida pelas transnacionais que controlam a comunicação social, tem por objetivo desinformar e manipular as massas, levando-as a formar a opinião através do discurso da mentira.
A “fabricação da dissidência”, concebida pelas elites econômicas, é mais complexa. Para dificultar modalidades de protesto radicais, visa a promover e controlar formas de oposição que não ameacem o funcionamento do sistema. É exercido através da presença em movimentos progressistas de intelectuais e sindicalistas que condenam o neoliberalismo, mas não o capitalismo.
Uma oposição que acredita numa reforma do capitalismo que “o humanize” não é apenas tolerável, mas útil. Alguns desses intelectuais não têm consciência plena do papel que desempenham. Outros esforçam-se para impedir tomadas de posição anti-imperialistas e consensos orientados para ações internacionalistas.
Nesse contexto, a evolução do Fórum Social Mundial é esclarecedora.
Presentemente, muitos dos seus dirigentes tipificam o “reformador do capitalismo” inofensivo para o sistema. É o caso dos franceses Ignacio Ramonet e Bernard Cassen. Vale a pena recordar que, num dos fóruns, em Porto Alegre, Mario Soares – o coveiro da Revolução Portuguesa – foi o diretor do diário  do evento. Uma chuva de parlamentares europeus e latinos contribuiu para estabelecer a confusão no FSM. Uma percentagem elevada das ONGs que participam activamente da contestação ao neoliberalismo está recheada de “informantes” a serviço de instituições capitalistas, incluindo a CIA. Tudo fazem para fragmentar o movimento popular.
Chossudovsky aborda uma realidade pouco conhecida: fundações privadas, com prestígio na chamada “sociedade civil”, atuam hoje nos bastidores como grupos de pressão, através de ativistas influentes, com renome internacional. São muitas, mas citarei apenas três gigantes: a Ford, a Rockefeller e a Stewart Mott.
Todas financiam generosamente movimentos de contestação. Os dirigentes de ONGS selecionadas não desconhecem a origem do dinheiro recebido, mas alegam que essas fundações são órgãos filantrópicos sem vínculos com o poder. As viagens aéreas e os hotéis de intelectuais progressistas respeitados são pagos por essas fundações.
Em outras palavras, o ativismo antiglobalização capitalista é, com frequência, segundo Chossudovsky, controlado por fundações a serviço da estratégia imperialista. Para demonstrar abertura democrática, líderes de organizações como a Green Peace, a Anistia Internacional e a Oxfam são convidados a participar do Fórum Econômico Mundial de Davos, a tribuna do grande capital. Até o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, ali compareceu e foi abraçado por Soros.
A resposta das forças progressistas à manipulação das consciências através da “fabricação do consenso” e da “fabricação da dissidência” está longe de ser satisfatória. A escassa presença de que dispõem na rede é mal aproveitada.
Revistas web de informação alternativa abrem as suas colunas a aventureiros da política, mascarados de revolucionários. Um charlatão como Heinz Dieterich, que chegou a sugerir a capitulação das Farc, foi, durante anos, recebido em Havana como amigo para, ultimamente. tomar distância e destilar veneno contra a Revolução Cubana.
Não faltam também intelectuais de “esquerda” que se contemplam como umbigo do mundo; alguns chegam ao extremo de promover homenagens a si próprios. A ampla divulgação pela mídia progressista do trabalho de Chossudovsky seria, creio, uma
(*)Miguel Urbano Rodrigues é escritor português.

14 novembro 2010

Relator do PL da Isonomia apresenta parecer favorável à aprovação do projeto


Na última quarta-feira, o relator do PL 6259/2005 – PL da Isonomia, que dispõe sobre a isonomia salarial, de benefícios e vantagens dos empregados do Banco do Nordeste, Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia - deputado federal Osmar Júnior (PC do B-PI), apresentou parecer favorável à aprovação do projeto na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara Federal.

Mês passado, a AFBNB, por meio do presidente Medeiros e do diretor de Ações Institucionais Alci Lacerda, esteve reunida em Brasília com o relator. Na ocasião, Osmar Júnior já adiantara à Associação que apresentaria parecer favorável à aprovação do PL (relembre aqui). Esta semana a AFBNB novamente esteve em Brasília, por meio de sua assessoria, na oportunidade estando representada por Heider Vasconcelos, com o objetivo de buscar celeridade ao processo do PL da Isonomia e também ao PL 343/2007, que versa sobre a readmissão dos funcionários injustamente demitidos do Banco do Nordeste de 1995 a 2003.

Com o parecer favorável apresentado à Comissão, a expectativa é que o projeto possa ser aprovado na CFT o mais breve possível. Os funcionários dos bancos públicos federais esperam que o PL avance com mais celeridade ao longo de 2011.

A AFBNB entende ser importante a aprovação do PL. O projeto repara distorções e incongruências de salários e benefícios dos funcionários de bancos públicos federais. Para a Associação, o princípio da isonomia deve ser respeitado em qualquer circunstância, seja entre bancos públicos federais, seja entre trabalhadores da mesma instituição.
 
Fonte: AFBNB

A nova crise do ENEM: precisamos competir?

Jorge Badauí, da Secretaria Nacional de Juventude do PSTU
 


 
 
    ENEM se desmoraliza cada vez mais
“O sucesso do ENEM foi total e absoluto.”
Presidente Lula


A imprensa noticia mais um episódio tragicômico relacionado ao novo ENEM. A Justiça determina o cancelamento da prova. Milhares de estudantes se sentem prejudicados e organizam manifestações pela internet. Enquanto, uma vez mais, um dos carros-chefe da política educacional do governo Lula é coberto de descrédito, o MEC , o governo Federal e seus Reitores aliados defendem o indefensável: “o ENEM é uma proposta vitoriosa, um caminho sem retorno”, como disse Edward Madureira Brasil, o presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) `a Folha de S. Paulo.

O cinismo do governo só serve para encobrir qual a sua verdadeira crise, quando o assunto em pauta é o novo ENEM. Está em debate, neste momento, não apenas a capacidade logística do governo garantir a prova, senão o conteúdo do modelo proposto. O ufanismo artificial do MEC, traduzido nos gritos de “viva” ao projeto, aparecem precisamente para suprir a falta de argumentos frente a uma realidade em que o desprestígio da prova vai abrindo espaço para um crescente questionamento do que o governo oferece em termos de acesso ao ensino superior público.

Um concurso desmoralizado
Qualquer que seja a saída adotada pelo MEC em face aos erros na aplicação da prova, é incapaz de salvar a credibilidade do concurso de 2010. Sequer a perversa lógica meritocrática contida em qualquer exame de seleção foi atendida pelo ENEM. Em menos de uma semana, a Defensoria Pública da União recebeu mais de 3.400 queixas de estudantes que se sentiram prejudicados. Alegando que a realização de uma nova prova aos alunos descontentes feriria o princípio da isonomia, a Justiça Federal do Ceará determinou o cancelamento do concurso.

Este ano o ENEM teve ao todo 4,6 milhões de inscritos. Desses, 3,3 milhões fizeram a prova - cujo índice de abstenção ficou em torno de 27% - em 1698 cidades do Brasil. Todo esse universo de estudantes não tem qualquer clareza de como ficará o preenchimento das vagas. E a próxima confusão já está anunciada: das 83 instituições participantes no ENEM, 36 dependem exclusivamente do exame para fazer suas seleções. Ao todo elas concentram 53% das vagas em disputa. Por não haver tempo hábil para um novo vestibular, não há garantia de que essas vagas serão ocupadas antes do início das aulas – caso prevaleça a anulação do concurso.

Quando o governo não consegue fazer transparecer a todos que a competição por vagas foi “justa e legítima”, abre-se uma interrogação indesejável ao MEC em torno a seu projeto. O pretenso caráter democratizante do novo ENEM fica em xeque, enquanto as escassas vagas das universidades públicas viram objeto de uma disputa judicial de grande porte. É nesse cenário que a Juventude do PSTU, uma vez mais, questiona o novo ENEM e próprio sentido de ser do vestibular.

Por que a juventude precisa competir por vagas?
Na ocasião do lançamento do “novo ENEM” o governo Lula não usava meias palavras. O projeto era anunciado como o “fim do vestibular”. Além disso, o exame estaria conectado com “grandes conquistas” do governo no terreno da educação, como o ProUni e o REUNI. Dessa forma, o ENEM seria mais um passo rumo à total democratização da educação no país.

Passados 8 anos de governo Lula, a análise da evolução do acesso a esse direito fundamental demonstra que o Brasil segue reproduzindo seu atraso histórico em matéria de índices de escolaridade. Os investimentos públicos no orçamento da educação brasileira continuam em patamares abaixo de 5% do PIB e em nada registram incrementos significativos em relação ao famigerado governo FHC.

Mantendo a educação à míngua, o analfabetismo não pode retroceder. A vergonhosa proporção de 10 analfabetos para cada 100 habitantes coloca o país abaixo de outros mais pobres, como Uruguai, Chile e Argentina. A evasão escolar também se manteve, sob o governo Lula, em patamares semelhantes ao período anterior.

A recente publicação do Relatório do Desenvolvimento Humano, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), confirma que, aos olhos da própria ONU, a educação do Brasil é comparável apenas a países ditos subdesenvolvidos. Nesse quesito, o país está abaixo até mesmo de Quirguistão e Botswana. Nem mesmo em dinâmica, o relatório considera que o Brasil está avançando: o país foi rebaixado de 73º para 93º no ranking do IDH-Educação. Um dos dez países mais ricos do mundo continua oferecendo uma educação miserável.

É assim que, apesar de todo o alarde “democratizante” do ProUni e do REUNI, mantemos a exclusão como a marca fundamental do ensino superior público brasileiro. Menos de 14% dos jovens freqüentam cursos superiores. Nas instituições públicas são menos de 4%. Sob toda essa base, não há modelo de seleção algum para o ingresso nas universidades que seja “justo” ou “democrático”. O novo ENEM é a cara (desprestigiada) que Lula deu ao mesmo mecanismo perverso que há anos aparta a maioria da juventude brasileira do acesso à formação de qualidade.

O livre acesso é um direito
Só com o livre acesso às universidades públicas poderemos falar em um verdadeiro “fim do vestibular”. Da mesma forma que os estudantes ao concluírem o ensino fundamental têm o direito imediato a cursar o ensino médio, os que concluem o ensino médio deveriam ter de se matricular em um curso de graduação. É a escassez de verbas e vagas que nos condena a brutal competição que quer nos crivar pelo “mérito”, ao mesmo tempo em que o governo nos oferece condições tão desiguais de ensino.

Um país rico como o Brasil pode, sim, oferecer ensino público básico e superior de qualidade para todos os seus jovens. Não há porque esperar menos. É apenas a política de fazer do trato com a educação mera demagogia que nos afasta desse direito mínimo. Na luta pela educação que merecemos, a Juventude do PSTU levanta as bandeiras dos 10% do PIB para a educação, para que não nos falte verbas; da estatização do ensino pago, para que nosso direito não seja um negócio e do fim do vestibular, para que a universidade deixe de ser apenas um sonho para todos os jovens brasileiros.

Se hoje, 8 anos após a posse de Lula, ainda precisamos lutar por um direito tão mínimo, é apenas porque o governo está comprometido não com nossos interesses, mas com o dos grandes empresários – inclusive os que lucram com a educação “de terceiro mundo” que temos. Enquanto os técnicos do MEC perdem o sono com a crise de sua prova, a luta pelo fim do ENEM pode acordar a juventude brasileira para que se mobilize por um autêntico fim do vestibular. Esperamos que Dilma não subestime a força dos jovens. Ano que vem é a sua vez de “aplicar” o ENEM.

Chapa 2 vence as eleições da AEBA

Chapa 2 “AEBA Livre - É Hora da Mudança” estará à frente da Associação no próximo triênio.

A Comissão Eleitoral encerrou suas atividades às 10h30 de hoje e declarou a Chapa 2 “AEBA Livre - É Hora da Mudança” vitoriosa com 914 votos. O próximo triênio terá como presidente da Associação, Silvio Kanner Pereira Farias, e à frente das diretorias, José Hermógenes Morais, Marlon George da Costa Palheta, Rômulo de Carvalho Macedo e Andrea Cristiane de Souza Amaral. A apuração dos votos teve início às 20h de ontem (11), com a abertura das urnas pela comissão eleitoral na presença de representantes de ambas as chapas. Já os resultados da eleição das agências no interior e fora do estado foram encaminhados via fax e e-mail à Comissão.

O presidente eleito, Silvio Kanner, enfatizou “Agradeço aos mais de 900 votos que a Chapa 2 recebeu, esse foi resultado de um trabalho coletivo de uma chapa que sempre acreditou na vitória e no desejo de mudança da categoria. Todos podem ter certeza de que cada palavra dita em campanha e compromisso se tornarão realidade”. Roosevelt Santana, candidato à presidência da AEBA pela Chapa 1, frisou “Estaremos sempre dispostos a colaborar em tudo o que for necessário com a nova administração visando um crescimento cada vez maior da associação. E aproveitamos para agradecer aos 633 votos dos colegas na Chapa 1”. O presidente da AEBA, Sérgio Trindade, que estava a frente junto com seu grupo politico a mais de 20 anos, comentou as eleições “Agradecemos o empenho dos associados em participar das eleições, reforçando o processo democrático”.

 Marlon Palheta, eleito diretor de Admin., Patrimônio e Finanças da AEBA- Associação dos empregados do Banco da Amazônia

04 novembro 2010

Chapa 2 em frente à sede do Banco da Amazônia!


Os bancários da chapa 2 AEBA LIVRE: é hora da mudança realizaram neste dia de hoje, em frente ao edifício sede, uma grande panfletagem com nossas propostas. No ato, que contou com a participação e apoio de outros colegas do banco,  se manifestaram em apoio a chapa 2, por representar a verdadeira mudança na direção da AEBA. Além disso, os componentes da chapa 2 percorreram vários andares conversando com os colegas, que atenciosamente prestavam atenção as propostas, bem como declararam apoio à chapa da mudança: AEBA LIVRE: é hora da mudança. Vejam mais fotos do eventos.
 Andrea, Silvana, Pereira, Hermógenes, Iran e Marlon
 Chapa 2 dando atenção aos colegas que entravam na sede do banco
 Hermógenes, Silvio e Marlon dialogando com a categoria na matriz.
Candidato a presidente da mudança Silvio Kanner discursando em frente a matriz.

CHAPA 2 AEBA LIVRE: É HORA DA MUDANÇA RUMO À VITORIA!