15 dezembro 2007

Sindicato reúne com Abidias Júnior!



Na oportunidade, o sindicato cobrou do banco o cumprimento da cláusula que determina o valor máximo de 4% para quem recebe vale-transporte. O banco se comprometeu a implantar a medida imediatamente.

Em reunião realizada nesta sexta-feira (14) entre o Sindicato dos Bancários PA/AP e o presidente do Banco da Amazônia, Abidias Júnior, foi entregue um oficio solicitando uma reunião para o dia 19/12, para tratar da seguinte pauta: Acordo coletivo de trabalho 2007/2008; CASF; e PLR.

Na oportunidade, o sindicato cobrou do banco o cumprimento da cláusula que determina o valor máximo de 4% para quem recebe vale-transporte.

O banco se comprometeu a implantar a medida imediatamente; inclusive com o pagamento retroativo a setembro, ficando isso na dependência do sistema tecnológico do banco.

Além disso, o banco anunciou que cada agência ou gerência receberá R$10,00 mensal por funcionário para livre utilização em suas dependências.

Participaram da reunião o presidente do sindicato Alberto Cunha, o vice-presidente e funcionário do Banco da Amazônia Marlon George, além do diretor administrativo do sindicato Everton Silva.
Fonte: Seeb PA/AP

12 dezembro 2007

O que é isso, Abidias Júnior?

MEDIDAS DO BANCO DA AMAZÔNIA AGRIDEM DIREITOS DOS CLIENTES E DOS EMPREGADOS E COMPROMETE A IMAGEM DA INSTITUIÇÃO

A propósito da recente instrução interna da GERAG (CI n° 2007/152) às demais unidades do Banco, sobre otimização de processo e rotinas, a AEBA tem o seguinte posicionamento:
As medidas implementadas pelo Banco da Amazônia não se restringem ao poder gerencial de uma empresa. Atingem direitos de terceiros e ferem direitos de seus empregados.
A AEBA ao tomar conhecimento dessas medidas não poderia ficar calada diante do que consideramos um desrespeito aos empregados e aos clientes. E à imagem do próprio Banco da Amazônia.
No caso dos clientes, ao determinar que sejam retiradas todas as cadeiras de clientes das agências a fim de que as pessoas procurem mais o auto-atendimento, a empresa não reconhece o direito do consumidor, notadamente dos idosos, os quais gozam de proteção legal (Lei 10.741/03 - Estatuto do Idoso). Nessa lei está determinado que o idosos tem direito a atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestador de serviços à população. O Banco da Amazônia, principalmente por ser um banco público, cumpre esse papel.
No caso de atingir à imagem do Banco da Amazônia, a AEBA entende que retirar cadeiras da área de atendimento dará a impressão que o banco não quer mais lidar com sua clientela do FNO, da agricultura familiar, com aposentados, professores. Poderá passar a impressão que o Banco da Amazônia não quer proporcionar o mínimo de conforto a seus clientes. Ou seja, dano na imagem e aparência de falta de habilidade e trato com o usuário e com cliente.
E como fica cada gerente, cada colega que atende aos clientes nos mais distantes pontos da Amazônia? Pessoas que chegam de bicicletas, de barcos, cansadas, muitos quilômetros rodados e até muitos dias de barco e andando até chegar na agência do Banco. Ali, encontrará um vazio, nenhuma cadeira.
A AEBA considera que na medida faltou diálogo e habilidade, além de mais reconhecimento e respeito para com a clientela e os colegas que estão na ponta, no atendimento.
Mesmo os não idosos, não se pode perder de vista que estamos na Amazônia, região com distâncias enormes, imensas e onde o cliente se desloca até dias pra receber aposentadoria ou algum auxílio. O cliente precisa ter um lugar pra ficar enquanto espera o atendimento. E ficar em pé é terrível.
Lembremos ainda que as agências - em especial as da Amazônia - têm poucos empregados. Então, o diferencial é o atendimento e um bom atendimento, já que a tecnologia é escassa e são poucos para atender a tantos.
Com relação aos colegas, as medidas contrariam o que se espera de uma boa política "motivacional", para atingir resultados, pois de forma abrupta, e na época de final de ano, expõe os empregados ao desgaste na relação com a população.
Com certeza haverá casos em que os trabalhadores, quando não atingirem as metas determinadas, serão submetidos as mais diversas situações negativas à saúde, com conseqüente abalo ao ambiente de trabalho, surgimento de doenças e outras mazelas que tal procedimento impõe aos trabalhadores.
O que causa surpresa é constatar que este tipo de prática está acontecendo em uma empresa que tem, em seu slogan, uma preocupação social.
Registramos, enquanto dirigentes da AEBA, nossa preocupação com os efeitos dessas medidas. Estamos nos municiando de informações, e não hesitaremos em denunciar e solicitar providências junto aos canais competentes, caso essas medidas possam vingar no Banco. Aguardamos que o bom senso prevaleça e isso possa ser revogado.

Fonte: AEBA