15 dezembro 2007

Sindicato reúne com Abidias Júnior!



Na oportunidade, o sindicato cobrou do banco o cumprimento da cláusula que determina o valor máximo de 4% para quem recebe vale-transporte. O banco se comprometeu a implantar a medida imediatamente.

Em reunião realizada nesta sexta-feira (14) entre o Sindicato dos Bancários PA/AP e o presidente do Banco da Amazônia, Abidias Júnior, foi entregue um oficio solicitando uma reunião para o dia 19/12, para tratar da seguinte pauta: Acordo coletivo de trabalho 2007/2008; CASF; e PLR.

Na oportunidade, o sindicato cobrou do banco o cumprimento da cláusula que determina o valor máximo de 4% para quem recebe vale-transporte.

O banco se comprometeu a implantar a medida imediatamente; inclusive com o pagamento retroativo a setembro, ficando isso na dependência do sistema tecnológico do banco.

Além disso, o banco anunciou que cada agência ou gerência receberá R$10,00 mensal por funcionário para livre utilização em suas dependências.

Participaram da reunião o presidente do sindicato Alberto Cunha, o vice-presidente e funcionário do Banco da Amazônia Marlon George, além do diretor administrativo do sindicato Everton Silva.
Fonte: Seeb PA/AP

12 dezembro 2007

O que é isso, Abidias Júnior?

MEDIDAS DO BANCO DA AMAZÔNIA AGRIDEM DIREITOS DOS CLIENTES E DOS EMPREGADOS E COMPROMETE A IMAGEM DA INSTITUIÇÃO

A propósito da recente instrução interna da GERAG (CI n° 2007/152) às demais unidades do Banco, sobre otimização de processo e rotinas, a AEBA tem o seguinte posicionamento:
As medidas implementadas pelo Banco da Amazônia não se restringem ao poder gerencial de uma empresa. Atingem direitos de terceiros e ferem direitos de seus empregados.
A AEBA ao tomar conhecimento dessas medidas não poderia ficar calada diante do que consideramos um desrespeito aos empregados e aos clientes. E à imagem do próprio Banco da Amazônia.
No caso dos clientes, ao determinar que sejam retiradas todas as cadeiras de clientes das agências a fim de que as pessoas procurem mais o auto-atendimento, a empresa não reconhece o direito do consumidor, notadamente dos idosos, os quais gozam de proteção legal (Lei 10.741/03 - Estatuto do Idoso). Nessa lei está determinado que o idosos tem direito a atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestador de serviços à população. O Banco da Amazônia, principalmente por ser um banco público, cumpre esse papel.
No caso de atingir à imagem do Banco da Amazônia, a AEBA entende que retirar cadeiras da área de atendimento dará a impressão que o banco não quer mais lidar com sua clientela do FNO, da agricultura familiar, com aposentados, professores. Poderá passar a impressão que o Banco da Amazônia não quer proporcionar o mínimo de conforto a seus clientes. Ou seja, dano na imagem e aparência de falta de habilidade e trato com o usuário e com cliente.
E como fica cada gerente, cada colega que atende aos clientes nos mais distantes pontos da Amazônia? Pessoas que chegam de bicicletas, de barcos, cansadas, muitos quilômetros rodados e até muitos dias de barco e andando até chegar na agência do Banco. Ali, encontrará um vazio, nenhuma cadeira.
A AEBA considera que na medida faltou diálogo e habilidade, além de mais reconhecimento e respeito para com a clientela e os colegas que estão na ponta, no atendimento.
Mesmo os não idosos, não se pode perder de vista que estamos na Amazônia, região com distâncias enormes, imensas e onde o cliente se desloca até dias pra receber aposentadoria ou algum auxílio. O cliente precisa ter um lugar pra ficar enquanto espera o atendimento. E ficar em pé é terrível.
Lembremos ainda que as agências - em especial as da Amazônia - têm poucos empregados. Então, o diferencial é o atendimento e um bom atendimento, já que a tecnologia é escassa e são poucos para atender a tantos.
Com relação aos colegas, as medidas contrariam o que se espera de uma boa política "motivacional", para atingir resultados, pois de forma abrupta, e na época de final de ano, expõe os empregados ao desgaste na relação com a população.
Com certeza haverá casos em que os trabalhadores, quando não atingirem as metas determinadas, serão submetidos as mais diversas situações negativas à saúde, com conseqüente abalo ao ambiente de trabalho, surgimento de doenças e outras mazelas que tal procedimento impõe aos trabalhadores.
O que causa surpresa é constatar que este tipo de prática está acontecendo em uma empresa que tem, em seu slogan, uma preocupação social.
Registramos, enquanto dirigentes da AEBA, nossa preocupação com os efeitos dessas medidas. Estamos nos municiando de informações, e não hesitaremos em denunciar e solicitar providências junto aos canais competentes, caso essas medidas possam vingar no Banco. Aguardamos que o bom senso prevaleça e isso possa ser revogado.

Fonte: AEBA

15 novembro 2007

Chapa 1 vence eleição na AEBA!



A chapa 1 "AEBA Participativa" venceu a eleição para a direção da entidade. Sérgio Trintade foi mais uma vez eleito para representar os empregados do Banco da Amazônia.

Foi realizada durante esta terça-feira (13/11) a eleição para a diretoria da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA). A eleição transcorreu das 08h às 18h.

Três chapas concorreram: Chapa 1: AEBA Participativa, representada por Sérgio Trindade. Chapa 2: TRAVESSIA: Por uma AEBA independente e de luta!, representada por Gilson Lima. Chapa 3: NOVA AEBA: Porque fortalecer e avançar é preciso!, representada por Bianca Mascarenhas.

Resultados – No início da tarde desta quarta-feira (14/11) a comissão eleitoral finalizou a apuração dos votos e logo divulgou o resultado final da eleição. A chapa vitoriosa foi a Chapa 1 – AEBA Participativa, encabeçada pelo atual presidente da Associação, Sérgio Trindade, que concorria à reeleição.

A apuração teve início às 20 horas de ontem com a presença de representantes das três chapas concorrentes ao pleito, mas foi suspensa às 0h30. Hoje, às 9 horas, a contagem dos votos foi retomada com a totalização dos votos às 13 horas.

Confira o resultado final da eleição na AEBA:

Chapa 1 – 674

Chapa 2 – 560

Chapa 3 – 511

Brancos – 06

Nulos – 19

Fonte: Seeb PA/AP com informações da AEBA

24 outubro 2007

Esquerda ou esquerdista!!

Frei Betto *
Ser de esquerda é, desde que essa classificação surgiu na Revolução Francesa, optar pelos pobres, indignar-se frente à exclusão social, inconformar-se com toda forma de injustiça ou, como dizia Bobbio, considerar aberração a desigualdade social.
Ser de direita é tolerar injustiças, considerar os imperativos do mercado acima dos direitos humanos, encarar a pobreza como nódoa incurável, julgar que existem pessoas e povos intrinsecamente superiores a outros.
Ser esquerdista - patologia diagnosticada por Lênin como "doença infantil do comunismo" - é ficar contra o poder burguês até fazer parte dele. O esquerdista é um fundamentalista em causa própria. Encarna todos os esquemas religiosos próprios dos fundamentalistas da fé. Enche a boca de dogmas e venera um líder. Se o líder espirra, ele aplaude; se chora, ele entristece; se muda de opinião, ele rapidinho analisa a conjuntura para tentar demonstrar que na atual correlação de forças...
O esquerdista adora as categorias acadêmicas da esquerda, mas iguala-se ao general Figueiredo num ponto: não suporta cheiro de povo. Para ele, povo é aquele substantivo abstrato que só lhe parece concreto na hora de cabalar votos. Então o esquerdista se acerca dos pobres, não preocupado com a situação deles, e sim com um único intuito: angariar votos para si e/ou sua corriola. Passadas as eleições, adeus trouxas, e até o próximo pleito!
Como o esquerdista não tem princípios, apenas interesses, nada mais fácil do que endireitá-lo. Dê-lhe um bom emprego. Não pode ser trabalho, isso que obriga o comum dos mortais a ganhar o pão com sangue, suor e lágrimas. Tem que ser um desses empregos que pagam bom salário e concedem mais direitos que exige deveres. Sobretudo se for no poder público. Pode ser também na iniciativa privada. O importante é que o esquerdista se sinta aquinhoado com um significativo aumento de sua renda pessoal.
Isso acontece quando ele é eleito ou nomeado para uma função pública ou assume cargo de chefia numa empresa particular. Imediatamente abaixa a guarda. Nem faz autocrítica. Simplesmente o cheiro do dinheiro, combinado com a função de poder, produz a imbatível alquimia capaz de virar a cabeça do mais retórico dos revolucionários.
Bom salário, função de chefia, mordomias, eis os ingredientes para inebriar o esquerdista em seu itinerário rumo à direita envergonhada - a que age como tal mas não se assume. Logo, o esquerdista muda de amizades e caprichos. Troca a cachaça pelo vinho importado, a cerveja pelo uísque escocês, o apartamento pelo condomínio fechado, as rodas de bar pelas recepções e festas suntuosas.
Se um companheiro dos velhos tempos o procura, ele despista, desconversa, delega o caso à secretária, e à boca pequena se queixa do "chato". Agora todos os seus passos são movidos, com precisão cirúrgica, rumo à escalada do poder. Adora conviver com gente importante, empresários, ricaços, latifundiários. Delicia-se com seus agrados e presentes. Sua maior desgraça seria voltar ao que era, desprovido de afagos e salamaleques, cidadão comum em luta pela sobrevivência.
Adeus ideais, utopias, sonhos! Viva o pragmatismo, a política de resultados, a cooptação, as maracutaias operadas com esperteza (embora ocorram acidentes de percurso. Neste caso, o esquerdista conta com o pronto socorro de seus pares: o silêncio obsequioso, o faz de conta de que nada houve, hoje foi você, amanhã pode ser eu...).
Lembrei-me dessa caracterização porque, dias atrás, encontrei num evento um antigo companheiro de movimentos populares, cúmplice na luta contra a ditadura. Perguntou se eu ainda mexia com essa "gente da periferia". E pontificou: "Que burrice a sua largar o governo. Lá você poderia fazer muito mais por esse povo."
Tive vontade de rir diante daquele companheiro que, outrora, faria um Che Guevara sentir-se um pequeno-burguês, tamanho o seu aguerrido fervor revolucionário. Contive-me, para não ser indelicado com aquela figura ridícula, cabelos engomados, trajes finos, sapatos de calçar anjos. Apenas respondi: "Tornei-me reacionário, fiel aos meus antigos princípios. E prefiro correr o risco de errar com os pobres do que ter a pretensão de acertar sem eles."
[Autor de "Calendário do Poder" (Rocco), entre outros livros].

18 outubro 2007

Pré-acordo é assinado no Basa!

O acordo preliminar do Banco da Amazônia foi assinado nesta quinta-feira (18/10), às 16h, entre a direção do Banco, Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, Fetec-CN e Contraf-CUT. No documento, consta o pagamento da primeira parcela da PLR no valor de R$ 800,00 num prazo máximo de dez dias úteis a partir da assinatura do acordo. Os 6% de reajuste salarial e demais benefícios serão computados na folha de pagamento de outubro. A diferença salarial do mês de setembro foi paga no último dia 12/10. Já a diferença do tíquete será paga agora em outubro.
O acordo preliminar também possibilita o pagamento da 13ª cesta-alimentação, no valor de R$ 252,36, até o dia 30 de novembro. “A assinatura do pré-acordo é um grande avanço, pois nos anos anteriores o Banco da Amazônia era sempre o último a oficializar as propostas que obtinham consenso nas negociações da Campanha”, ressalta Alberto Cunha, presidente do Sindicato dos Bancários PA/AP.

14 outubro 2007

A sombra do Che!

Flávio Aguiar

Causou reações a reacionária matéria de capa de Veja sobre Ernesto Guevara, por ocasião destes 40 anos de sua morte, assassinado por membros do Exército boliviano a serviço dos Estados Unidos. Mas é coisa de não causar surpresa.

Tentaram, na revista, levantar o que os psicanalistas jungueanos chamariam de “a sombra” de Ernesto Guevara. Sob a égide de “destruir” um mito, pretenderam levantar tudo o que de negativo se poderia sobre a vida de um homem humano, certamente mais humano do que estes arautos do que de mais servil existe no jornalismo brasileiro.

Não conseguem. É verdade que Ernesto Guevara se transformou no mito Che. Num mito, quanto mais se bate, mais ele cresce. Porque ao contrário do que essas vulgaridades pensam, um mito não é sinônimo de uma mentira. Um mito é uma história que explica porque estamos aqui e somos assim ou assado. Um mito remonta a enigmas que não conseguimos explicar. Então temos que narrar.

Abaixo, dou cinco razões pelas quais os arautos da direita brasileira não podem suportar o mito Che. Muito mais do que a direita propriamente, porque duvido que os poderosos de fato na direita estejam hoje muito preocupados com o mito Che Guevara. Até porque nenhum – repito, nenhum – governo de hoje na América Latina está à altura do mito.

1) Che em línguas pampeanas quer dizer “homem”. Em guarani quer também dizer “meu”. El Che significa “o homem”, “o ser humano”, em linguagens que, como rios subterrâneos, nos lembram das catástrofes históricas que nos trouxeram até hoje. O nome, El Che, é uma cicatriz da história, assim como o de Zumbi, ou o de Anita Garibaldi. Com a diferença de que ele cobre o continente e hoje o mundo com sua imagem. A mera presença desse nome como dos preferidos no mundo inteiro prova que as tragédias dos povos são inesquecíveis, por mais que as queiram mergulhar no esquecimento.O nome do Che é um ícone do anjo de Walter Benjamin, aquele que segue para diante na história, mas de costas, vendo-a como uma construção de ruínas.

2) O Che foi um guerrilheiro romântico. Nada mais estranho ao mundo desses arautos do que qualquer sombra de romantismo rebelde. Eles (os arautos) tiveram que eleger o servilismo como estilo, têm que beijar a mão que os afaga ou os chicoteia conforme o gosto (o deles e o da mão). Palavras como rebeldia, entono, ousadia, energia, paixão, e outras do mesmo estilo, são verbetes em branco nos seus dicionários. O Che – que como todo o ser humano tinha qualidades, defeitos e problemas, e que como todo o mito, é mais uma lâmina de contradições do que de certezas absolutas – era alegre, era um ser voltado para a vida, não párea a morte. Como podem os mortos vivos passar incólumes diante desse ser em contínua operação na história, eles que venderam a alma mas esperam poder deixar de entrega-la?

3) O Che era latino-americano. Nada mais detestável para esses arautos (e aí também para os poderosos da direita) do que a lembrança de que eles são latino-americanos. O ideal da sombra deles (a sombra é aquilo que a gente também é mas não gosta de lembrar de que é) é que o Brasil fosse uma imensa pista de aeroporto rumo ao norte, aos idolatrados shoppings centers onde se fala inglês como “língua natural” (como se isso existisse), porque é assim que eles vêm o mundo e a cultura do hemisfério norte. O fato do ícone cuja imagem é uma das mais procuradas no mundo ser a de alguém que morreu pelos povos desse continente amaldiçoado pelos poderes de todo o mundo traz pesadelos inconfessáveis para esses arautos. Pesadelos tão pesados que de manhã eles fingem nem se lembrar deles. Fingem tão fingidamente que até acreditam ser o sonhozinho de consumo em que fingidamente vivem, esses sinhozinhos das próprias palavras, a quem tratam como escravas.

4) O Che lutou pela libertação da África. E com os demais companheiros e companheiras do Exército cubano. Sem a participação de Cuba, é possível até que o regime do apartheid sulafricano pelo menos demorasse muito mais para cair. A vitória do Exército angolano, com Cuba, contra as forças sulafricanas, na batalha de Cuita Canevale foi fundamental para a queda do regime sulafricano. É verdade que as iniciativas do Che nas lutas no Congo não tiveram êxito. Não importa: como o Che é que se tornou o mito, ele carrega nas costas essa pesada carga de ser um dos ícones da solidariedade latino-americana com os povos do continente cujas costas lanhadas de sangue ajudaram a construir a nossa riqueza.

5) O Che era bonito. Aí é demais. Dispensa palavras.

Tudo isso vem aliado à terrível sensação, para esses arautos, de que o mito do Che, a lembrança do personagem vivo, sobreviverá a todos eles. E que se esse mito-anjo vê a história como a construção de ruínas, eles, os arautos, são as mais expressivas da ruína humana a que se reduz o servilismo eleito como estilo.

Flávio Aguiar é editor-chefe da Carta Maior.

12 outubro 2007

Campanh Salarial 07!

6% na conta dos empregados amanhã, 12/10/07

O Sindicato informa passo-a-passo o que aconteceu, hoje, dia 11/10, na reunião de negoaciação com o Banco da Amazônia

Após a greve e depois de negociar um bom acordo, garantindo em mesa de negociação a adesão à Convenção Coletiva, incorporação da parcela fixa de R$ 33,00 para todos os empregados, no PCS, além da integralização de vencimentos sem discriminação, entre outros avanços, o Banco da Amazônia perdeu a chance de fazer uma tacada de mestre.

Mesmo com a auto-estima dos empregados em crescimento por conta dos avanços conquistados nesta Campanha Salarial e com a aproximação do Círio de Nazaré, faltou sensibilidade da diretoria em antecipar a PLR, na reunião que aconteceu hoje, onde o Banco da Amazônia disse que não vai adiantar o pagamento aos seus empregados em função de tranmites legais não obedecidos.

O Banco deixou para afirmar só hoje à tarde na reunião o não pagamento, que a antecipação da PLR só poderá ser feita depois da assinatura do pré-acordo, que deverá acontecer na próxima segunda ou terça-feira, dependendo da agenda do presidente Abidias Júnior, que se encontra fora do Brasil. Poderia ter dado essa informação no dia 4 de outubro, data do fechamento do acordo e aprovação na assembléia geral dos empregados.

Após pressão feita pela sindicato, o Banco informou que o único valor possível de adiantamento é 6% da remuneração mensal a todos os empregados. O pagamento, segundo o Banco, ainda será feito hoje. O sindicato entende que não foi a melhor solução, o bom seria antecipar a PLR, mas pelo menos ajuda nas despesas do Círio.

RESUMO DA NEGOCIAÇÃO

1. A assinatura do pré-acordo deverá acontecer na próxima semana (provavelmente, na segunda ou terça-feira, dependendo da agenda do Banco). Somente após a assinatura é que serão encaminhados os procedimentos para antecipação de PLR, de R$800,00, que deverá acontecer em 10 dias após a assinatura de pré-acordo;

2. A 13ª cesta-alimentação deverá ser paga até o dia 30 de novembro, podendo ser paga antes, mas sem data ainda definida;

3. O Banco ratificou a assinatura da Convenção Coletiva, além do Aditivo do Acordo Específico, garantido aos empregados reajuste de 6% sobre todas as verbas salariais, incluindo tíquete e cesta alimentação; devolução do adiantamento de férias em 10 vezes; redução do desconto de Vale-transporte de 6% para 4%, para os usuários; incorporação da parcela fixa de R$ 33,00 para todos os empregados, no PCS,ou seja, este valor será somado após o reajuste de 6% + R$33,00, na 1ª letra até a última, o que dá um reajuste de 11,28%(6% + 5,28%), integralização de vencimentos para todos sem discriminação, e abono dos dias parados sem compensação e nem descontados(todos com pagamento na folha de outubro, retroativo a setembro);

4. O Banco antecipará o valor de 6% de uma remuneração mensal a todos os seus empregados que deverão estar na conta amanhã, dia 12/10/07.

um abraço.

Marlon Palheta

Vice-pres. do sindicato dos bancárioa

91-88067124

07 outubro 2007

GREVE acaba no Banco da Amazônia!

O s empregados do Banco da Amazônia, em
assembléia específica realizada quinta-feira, decidiram
suspender o movimento grevista aceitando a proposta
colocada na mesa pela direção do Banco.
Para o vice-presidente do Sindicato a “categoria acatou as propostas porque entendeu
que houve avanços significativos e melhorias para todos. É uma vitória da luta e da
mobilização. Todos estão de parabéns”, finalizou Marlon George.
Acompanhe A PROPOSTA:
- O Banco assina a convenção coletiva da categoria, como signatário, além do aditivo
de Acordo específico, ou seja, cumpre a mesa da FENABAN com relação às cláusulas
econônicas;
- Reajuste de 6% sobre todas as verbas salarias, incluindo tícket e cesta alimentação;
- Devolução do adiantamento de férias em 10 vezes;
- 13ª Cesta-alimentação no mesmo valor da que é paga mensalmente;
- Adiantamento da PLR linear de R$ 800,00, a ser paga na próxima semana;
- Retirada do entrave que limita a distribuição da PLR em 5 % do lucro líquido;
- Elevação do percentual de distribuição da PLR para 6,25% do lucro líquido, ou seja,
quebra do paradigma de pagamento apenas de uma remuneração bruta por empregado;
- Redução do desconto de Vale-transporte de 6% para 4%, para os usuários;
- Incorporação da parcela fixa de R$ 33,00 para todos os empregados, no PCS, incluindo
seus ajustes na tabela;
- Integralização de vencimentos para todos sem discriminação, em função do afastamento
de licença para tratamento de saúde;
- Não descontar e nem compensar os dias parados;
- Continuidade de discussão dos demais pontos específicos em mesa permanente.
Marlon George
Vice-pres. do sindicato
88067124

01 outubro 2007

Campanha Salarial 2007!

Fenaban avança na proposta Reajuste de 6% sobre salários e benefícios (o que siginica aumento real para inflação de 4,82%), incorporação da 13ª. Cesta-alimentação na Convenção Coletiva e melhora na PLR são alguns dos pontos.
Na negociação extraordinária que aconteceu nesta segunda-feira a pedido dos bancos, os representantes da Fenaban apresentaram nova proposta econômica. Entre os principais pontos estão reajuste de salários e benefícios com aumento real (6% contra inflação de 4,82% no período), pagamento da 13ª. Cesta-Alimentação no valor de R$ 252,36, incorporada a partir de agora na Convenção Coletiva Nacional, e melhora na Participação nos Lucros e Resultados.No caso da PLR, a regra básica seria de 80% dos salários mais R$ 878, com parcela adicional de 8% da variação do lucro líquido do banco entre 2006 e 2007. Para os bancos em que o lucro aumentou mais de 15%, ficaria garantido o mínimo de R$ 1.200 e o máximo de R$ 1.800.Em caso de aprovação nas assembléias, o pagamento da primeira parcela da PLR aconteceria em 10 dias da assinatura. As diferenças salariais e sobre os benefícios seriam pagas na folha de novembro. O Comando Nacional está avaliando a proposta e deve soltar em breve sua recomendação.
Fonte: Contraf-CUT
Marlon George
Vice-pres. do sindicato

28 setembro 2007

Campanha salarial 2007!

Com essa proposta, bancários vão à greve
Depois de dez rodadas de negociação, apenas índice passa de 4,82% para 5,2%. Os outros pontos não avançam. Bancários têm de se organizar para a greve por tempo indeterminado a partir do dia 3 de outubro.
(São Paulo) O Comando Nacional dos Bancários encerrou as negociações com os representantes dos bancos nesta sexta-feira porque não houve nenhum avanço significativo na décima rodada de negociação. A única alteração foi passar índice de reajuste de 4,82% para 5,2%, sem nenhuma alteração na PLR ou em qualquer outra cláusula.
"Os bancos aumentaram sua lucratividade do ano passado para cá e não querem repassar nada para os funcionários. Deixamos claro que a atual proposta é inaceitável. Eles estão provocando. Se essa é a única linguagem que entendem, vamos nos organizar e fazer greve por tempo indeterminado a partir do dia 3 de outubro", diz Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT. "Eles conhecem nossas propostas desde agosto, mas estão radicalizando e não querem negociar com seriedade. Querem pagar, proporcionalmente, menos que o ano passado e não aceitam mexer em nada", conclui Vagner.
Assembléias no dia 2
Todos os sindicatos ligados ao Comando Nacional devem fazer assembléias no dia 2 de outubro. "O importante agora é organizar uma greve forte por tempo indeterminado para mudar essa postura de intransigência dos bancos, todos os locais de trabalho têm de se organizar junto com seus sindicatos", afirma Marlon George, vice-pres. do sindicato dos bancários do Pará eAmapá
Marlon George
88067124

27 setembro 2007

Campanha salarial 2007!

Mobilização é o que vai definir campanha
Em mais uma rodada de negociação banqueiros não apresentam outra proposta.
Na sexta-feira acontece dia nacional de luta(São Paulo) Terminou em impasse mais uma vez a reunião com os representantes dos bancos. Como eles não apresentaram nova proposta econômica e o Comando Nacional reafirmou que a apresentada é insuficiente, não houve nenhum avanço nas negociações desta terça-feira. Nova negociação foi marcada para a próxima sexta-feira."A hora é de aumentarmos nossa mobilização para pressionarmos os bancos e convencê-los a aumentar salários em percentuais maiores que a inflação do período, melhorar a PLR, pagar a 13ª. cesta-alimentação e melhorar condições de trabalho, saúde, entre outras cláusulas de nossa Convenção Coletiva", afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.MobilizaçãoPara aumentar a mobilização, o Comando Nacional dos bancários orientou para a próxima sexta-feira a realização de Dia Nacional de Luta, com manifestações e paralisações por todo o país. Além de assembléias no dia 2 de outubro para analisar a deflagração de greve.Banco do BrasilA Contraf-CUT e o Banco do Brasil voltam a se reunir nesta quarta-feira, dia 26, às 15h, para a terceira rodada de negociações da pauta de reivindicações específica. Até agora não houve avanços.
Fonte: Contraf-CUT

24 setembro 2007

Campanha Salarial dos Bancários!

Bancários reafirmam que proposta tem de melhorar
Em negociação nesta segunda, Comando Nacional diz aos banqueiros que piso tem de ser valorizado, há necessidade de aumento real, melhora da PLR e é necessário voltar a debater saúde, igualdade de oportunidades e assédio moral
(São Paulo) A rodada de negociação desta segunda-feira, dia 24, entre os bancários e os representantes dos bancos não teve avanços em relação à proposta apresentada pelas empresas na sexta-feira.
O Comando Nacional, composto pela Contraf-CUT, federações e principais sindicatos do país, reafirmou que a proposta da Fenaban é insuficiente e que é necessário aumento real, valorização dos pisos salariais, reajuste diferenciados dos benefícios, melhora na Participação nos Lucros e Resultados, PLR, e voltar a debater melhora das condições de trabalho, saúde, igualdade de oportunidades e o combate ao assédio moral.
"Ficamos mais de 3 horas reunidos, apresentando nossas reivindicações, e os bancos não tinham nenhuma resposta. Por isso vamos voltar a negociar amanhã. Mas os bancários têm de, junto com seus sindicatos, aumentar a mobilização para forçar os bancos a melhorarem aquilo que apresentaram até agora", diz Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT. "Se não melhorarem vamos fazer nossas assembléia e discutir a deflagração de greve", afirma Marlon George, vice-presidente do sindicato dos bancário do Pará.
Marlon
88067124

21 setembro 2007

Campanha salarial dos bancários!

Fenaban faz proposta insuficiente
Comando Nacional avalia que há necessidade de aumento real, mudança no modelo de PLR e valorização dos pisos. Negociações continuam na segunda-feira. Plenária dos sindicatos está suspensa.
(São Paulo) Depois da pressão dos bancários, a Fenaban fez, nesta sexta-feira, a primeira proposta econômica da Campanha Nacional 2007.
Entre os principais pontos estão reajuste de salários e benefícios em 4,82%, equivalente à inflação de 1º de setembro de 2006 a 31 de agosto de 2007, e o mesmo formato da Participação nos Lucros e Resultados, PLR, de 2006, corrigido apenas pela inflação. Como conquista nova, os bancos propuseram a 13ª. Cesta-alimentação no mesmo valor da que é paga mensalmente.
Na avaliação do Comando Nacional dos Bancários, essa proposta é insuficiente, pois não contempla aumento real de salário, novo modelo de PLR e valorização dos pisos salariais, entre outras reivindicações.
"Avançamos no processo de negociação, mas a proposta dos bancos tem de melhorar e levar em consideração o aumento de lucratividade que tiveram no período. Por isso a reunião continuará na segunda-feira", afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.
Plenária suspensa
O Comando Nacional decidiu suspender a plenária com os representantes dos sindicatos que aconteceria na terça-feira. "Todas as outras atividades do calendário divulgado anteriormente estão mantidas, até porque precisamos continuar pressionando os bancos para melhorar a proposta", afirma Carlos Cordeiro, secretário geral da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT
Marlon George
Vice-pres. do sindicato dos bancários
91-88067124

17 setembro 2007

Mobilização arranca negociação da Fenaban!

(São Paulo) Na manhã desta segunda-feira, dia 17, a Fenaban entrou em contato com o Comando Nacional dos Bancários marcando uma nova rodada de negociações para amanhã, dia 18, às 14h.O contato ocorre após um impasse na última sexta-feira ter levado o Comando a se retirar das negociações. O conflito explodiu porque os banqueiros não apresentaram avanço nas propostas para as cláusulas econômicas."O processo de mobilização que estamos realizando em todo o país arrancou essa negociação", avalia Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT. "Esperamos agora ter a continuação das negociações do dia 13, com a volta da Fenaban à lógica de negociação e avanços na forma de propostas nas cláusulas econômicas que possamos apresentar para as assembléias", sustenta.Entre as reivindicações econômicas na pauta dos bancários está o reajuste de 10,3%, que prevê aumento real de salários de 5,5%. Os bancários também querem uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de dois salários, mais uma parcela fixa de R$ 3.500, distribuída de forma linear para todos. O piso salarial reivindicado para a categoria é de R$ 1.628,24 (salário mínimo do Dieese).
Marlon George
Vice-pres. do sindicato
91-88067124

13 setembro 2007

Vamos à Luta!

13/09/07
Comando interrompe negociação por falta de proposta dos bancos

A negociação entre o Comando Nacional e os representantes dos bancos nesta quinta-feira (13) foi suspensa pelos representantes dos bancários porque a Fenaban não apresentou nenhuma proposta concreta para as reivindicações econômicas, cujas negociações vêm se prolongando desde a reunião da semana passada.
"Nossa expectativa era que o processo de negociação trouxesse algum avanço a cada bloco temático. Em relação às cláusulas econômicas era necessária, pelo menos, a definição de um modelo que garantisse aumento real e uma PLR melhor. Como os bancos não tinham resposta para nada, não havia o que continuar negociando", afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.
Os bancários estavam na expectativa de que a Fenaban apresentase algo concreto. "Mas para isso temos de investir na mobilização em todo o país para que os bancos passem a negociar com seriedade e apresentem a contra-proposta", comenta Marlon George, vice-presidente do sindicato dos bancarios do Pará e Amapá.
Comando Nacional - O Comando Nacional fará reunião nesta sexta-feira à tarde para definir calendário de mobilização e apontar os próximos passos da campanha nacional.

Marlon George
vice-pres. do sindicato
91-88067124

11 setembro 2007

Campanha salarial 2007

Banco da Amazônia prorrogará Acordo Coletivo
No dia 23 de agosto o Sindicato dos Bancários PA/AP realizou um ato em frente à sede do Banco da Amazônia, em Belém, para divulgar a Campanha Nacional e entregar a diretoria do banco a pauta de reivindicações específicas dos trabalhadores. Na ocasião, o presidente do Seeb PA/AP, Alberto Rocha Cunha (Betinho), solicitou à direção do Banco que seguisse o acordo assinado pela Fenaban e que mantivesse a vigência do atual Acordo Coletivo até a assinatura de novo acordo.
Na manhã desta segunda-feira (10/09), o Banco da Amazônia enviou nota oficial ao Sindicato, assinada pelo seu diretor administrativo em exercício, Evandro Bessa de Lima Filho, e pelo gerente executivo e coordenador da comissão de negociação do Banco, Vitor Manoel Silva de Magalhães, comunicando que prorrogará o prazo de vigência das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2006/2007 até que um novo acordo seja firmado com a entidade.
Marlon George, vice-presidente do Sindicato dos Bancários PA/AP e empregado do Banco da Amazônia, ressalta que “essa conquista de hoje é fruto da mobilização da nossa categoria dentro do Banco da Amazônia e isso mostra que os bancários mobilizados e participando efetivamente da Campanha Nacional podem obter vitórias maiores ainda ”.
Fonte: Seeb PA/AP

07 setembro 2007

Sindicato lança Campanha Nacional em Macapá e interior do Pará

Ontem (06/09), o Sindicato dos Bancários PA/AP lança a Campanha Nacional 2007 em Macapá (AP) e em 3 municípios do interior do Pará: Castanhal, Marabá e Santarém.

Em Macapá, pela manhã, os diretores do Sindicato passaram por 19 agências de bancos públicos e privados fazendo o lançamento da Campanha. Everton Silva, Eberval Cardoso e Anastácio Neto, todos diretores do Seeb PA/AP, estiveram no comando da atividade.

A noite, a partir das 19h, os bancários do Amapá irão comemorar o Dia do Bancário na sub-sede do Sindicato, em Macapá. Durante a festa serão empossados os novos delegados sindicais da capital amapaense. Também será lançado o novo site do Sindicato dos Bancários do Amapá. Música mecânica e um delicioso coquetel irão embalar a festa.

Bancos privados – Na tarde de ontem (05/09) a direção do Sindicato dos Bancários PA/AP visitou todas as agências de bancos públicos e privados de Macapá divulgando a atividade de hoje. Além disso, reuniu com os bancários das agências do Itaú, Unibanco, Santander e Bradesco (agência Macapá). Hoje a tarde eles reúnem com os bancários do HSBC e Bradesco (agência Independência). Segundo Everton Silva, diretor administrativo do Seeb PA/AP, o motivo dessas reuniões é incentivar os bancários dos bancos privados a participar de forma mais ativa na Campanha Nacional. “Essas reuniões foram muito positivas e também atendem a uma reivindicação da categoria de tentar engajar, cada vez mais, os trabalhadores bancários do setor privado nas nossas Campanhas Nacionais”, afirma.

Castanhal – Marlon George, Vice-presidente do Sindicato, informa de Castanhal que dia (05/09), todas as agências bancárias do município foram visitadas para divulgar a Campanha Nacional e o plebiscito de anulação do leilão da Companhia Vale do Rio Doce. Segundo ele, a receptividade dos bancários e da sociedade foi bastante positiva. Ontem, durante o dia todo, o Sindicato dos Bancários PA/AP saiu às ruas da cidade modelo com um carro som, fazendo o lançamento oficial da Campanha Nacional 2007, além de promoverem a eleição de delegados sindicais no Banco do Brasil, em Castanhal.

Marabá – Em Marabá o lançamento da Campanha Nacional também foi bastante positivo. José Marcos Araújo (Marcão), secretário geral do Sindicato, disse que todas as agências de Marabá foram percorridas para fazer o lançamento da Campanha, dialogando, tanto com a categoria quanto com a sociedade, a necessidade de fazer valer as reivindicações nacionais dos bancários. As televisões locais deram ampla cobertura para a atividade, com direito até a entrevista ao vivo com os diretores do Sindicato em estúdio. Ontem os diretores do Seeb PA/AP José Marcos Araújo (Marcão), Marcio Saldanha e Sandro Mattos, participaram de uma confraternização da categoria na sede da AABB em comemoração ao Dia do Bancário e de adesão a Campanha Nacional. Ainda ontem, pela manhã, o Sindicato dos Bancários paralisou as atividades do Bradesco por conta do assalto a agência do banco, onde os bandidos roubaram 200 mil reais e ainda seqüestraram o gerente e sua família. O Sindicato vai acompanhar o desfecho desse caso e o atendimento médico e psicológico dos funcionários.

Santarém - Na terça- feira (04/05), o Sindicato dos Bancários realizou reunião com os delegados sindicais de Santarém para repassar informações sobre a Campanha Nacional, sobre as ações do Sindicato e organizar o Lançamento da Campanha Nacional no município, feito hoje pela manhã (06/09). Diretores do Sindicato percorreram as principais vias de Santarém em um carro som lançando a Campanha. Em frente de cada agência os dirigentes sindicais faziam as manifestações denunciando a ganância dos banqueiros.

Segundo a diretora de comunicação do Sindicato, Maria Gaia, “a ação foi muito bem recebida por bancários e bancárias e também pela população, que se vê explorada pelos bancos e muito mal atendida”. Acrescentou ainda que os principais pontos de denúncia nas manifestações foram os altos juros e tarifas; filas enormes e demoradas; falhas no sistema; falta de contratação de mais bancários para fazer o atendimento; ausência de porta de segurança em algumas agências; assédio moral; pressão por metas; jornadas exaustivas; e extrapolação de jornada sem pagamento das devidas horas extras. “Na agência Santarém, da CAIXA, os empregados trabalham em meio a uma obra, suportando poeira e péssimas condições de trabalho... além disso, a lei do tempo de fila não prevê pagamento de multa em caso de infração, o que possibilita que a lei vire letra morta e os bancos pouco se importem com a demora no atendimento ao cliente”, denuncia Gaia.

Fonte: SEEB/PA/AP

Campanha Salarial 2007/2008

(São Paulo) Na reunião que aconteceu nesta quarta-feira, entre o Comando Nacional dos Bancários e os representantes dos bancos, foram analisadas as reivindicações econômicas, entre elas aumento real de salário e maior e melhor Participação nos Lucros e Resultados, PLR, e melhores pisos salariais, entre outros itens.

"Neste momento, a negociação está na fase de discutir mais aprofundadamente os conceitos. Mas foi importante porque reafirmamos a necessidade de melhoras em todos os aspectos, principalmente por conta dos resultados recordes que os bancos vêm obtendo", afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

Nos debates, os representantes dos bancários explicitaram reivindicações como reajuste salarial de 10,3%, com 5,5% de aumento real, PLR, 13ª cesta-alimentação, auxílio-educação, aumento de pisos salariais e contratação da remuneração total. Não houve contrapropostas, os bancos afirmaram que devem ter algo mais concreto na rodada do dia 13, mas em relação à reivindicação de uma regra mais simples para a PLR e a ampliação da distribuição dos lucros entre os trabalhadores, aceitaram a discussão de um novo modelo. Que, para os trabalhadores, deve determinar que o pagamento dos programas próprios de remuneração de resultados dos bancos não devem ser descontados da PLR.

Do lado dos bancos, os representantes da Fenaban apresentaram a proposta de renovar a convenção coletiva por dois anos, já que a economia atravessa um momento de estabilidade. Os representantes do Comando Nacional ficaram de levar a proposta para discussão com os bancários e suas entidades de representação. "As negociações estão ocorrendo, mas precisamos nos mobilizar e fazer diversas atividades de pressão porque os bancos não concedem nada de graça", conclui Vagner.

Calendário de mobilização
Além das reuniões com a Fenaban, o Comando Nacional também procurou as direções dos bancos públicos para agendar negociações para os próximos dias, cujas datas estão propostas no calendário de mobilização aprovado pelo Comando Nacional. A Caixa confirmou a primeira reunião para o dia 10, mas o BB não respondeu ainda. Confira abaixo as datas e as atividades do calendário de mobilização:

Fortalecer as semanas temáticas:
Dia 10/9 Negociação Caixa Federal (confirmada)
Dia 11/9 Negociação BB (data indicativa)
Dia 13/9 Dia Nacional de Luta e Mobilização
Dia 13/9 Negociação com a Fenaban (confirmada)
Dia 18/9 Negociação Caixa Federal (data indicativa)
Dia 18/9 Negociação BB (data indicativa)
Dia 18/9 Assembléia geral
Dia 18/9 Assembléia BB
Dia 18/9 Assembléia Caixa Federal
Dia 19/9 Passeata
Dia 20/9 Dia Nacional de Luta e Mobilização
Dia 20/9 Negociação Fenaban (confirmada)
Dia 25/9 Plenária Nacional

Marlon George
Vice-pres. do sindicato dos bancários
91-88067124

05 setembro 2007

Campanha Nacional dos Bancários

Remuneração é tema de negociações desta quarta


(São Paulo) Os bancários e a Fenaban reúnem-se novamente nesta quarta-feira, dia 5, para o segundo bloco de negociações da Campanha Nacional 2007. O tema desta vez é a remuneração, que envolve reivindicações como o aumento real de salários, 14º salário, pisos, remuneração variável, participação nos lucros e resultados, auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche, gratificação de caixa e gratificação semestral.

"Esta é a segunda semana de negociações e conseguimos alguns avanços no primeiro bloco, que debateu saúde, igualdade de oportunidades, assédio moral e segurança. Este novo modelo proposto pelos trabalhadores obriga a Fenaban a dar respostas concretas. Vamos continuar pressionando na mesa de negociações até que os temas se esgotem. Mas precisamos ampliar as mobilizações na base e intensificar a jornada de luta, pois só assim vamos ampliar as conquistas", destaca Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

Entre as reivindicações econômicas que serão negociadas esta semana está o reajuste de 10,3%, que prevê aumento real de salários de 5,5%. Os bancários também querem uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de dois salários, mais uma parcela fixa de R$ 3.500, distribuída de forma linear para todos. O piso salarial reivindicado para a categoria é de R$ 1.628,24 (salário mínimo do Dieese).

Além do reajuste salarial, os bancários também querem melhorar as demais verbas que compõem a remuneração. Para isto, a minuta deste ano prevê uma remuneração complementar de 10% do total das vendas de produtos feitas em cada unidade. Este valor deve ser distribuído de forma linear para todos os empregados da unidade, creditados mensalmente como verba salarial, incidindo sobre FGTS, 13º, férias e descontos previdenciários. Outro item que consta na minuta é a remuneração complementar sobre receita de prestação de serviços para todos os bancários. O benefício reivindicado é de 5% da arrecadação com prestação de serviços distribuídos trimestralmente de forma linear a todos os bancários de cada instituição, inclusive aos afastados por licença-saúde.

Fonte: Contraf-CUT
Marlon George
Vice-pres. do sindicato dos bancários
88067124

01 setembro 2007

Campanha Salarial 2007/2008

Negociação aprofunda debate de temas
Negociação desta sexta envolveu auxílio educacional, 13ª cesta-alimentação, segurança, previdência complementar, entre outros temas (São Paulo) A mudança de estratégia de negociação, com mais discussões em cada tema, gerou alteração também na postura da Fenaban. "O novo formato proposto pelo Comando Nacional propiciou que se aprofundasse o debate, que os negociadores levassem as discussões para os bancos e se comprometessem a dar respostas concretas", diz Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT. "Sabemos que as conquistas só vêm com mobilização de todos os bancários, mas estamos avançando no entendimento de cada ponto e num processo diferente, com possibilidade de mais ganhos para os trabalhadores", analisa.Nos dois primeiros dias de negociações efetivas, alguns pontos avançaram, em outros há necessidade de discutir a redação de cláusulas para resolver pendências, mas há perspectiva de avanços. "Deixamos claro que a mudança do processo negocial tem de levar a resultados concretos para os bancários", diz Vagner.Veja a seguir o resultado de cada ponto das negociações desta sexta-feira:Auxílio educacional - Os bancos insistem que esse não é assunto para constar em Convenção Coletiva Nacional (CCT), que deve ser uma política banco a banco. O Comando Nacional dos Bancários insistiu que essa é uma política que já vem sendo adotada por várias empresas e que deve constar na CCT. O debate será retomado nas discussões sobre remuneração total.13ª cesta-alimentação - Pela primeira vez não descartaram logo no início da negociação. A negociação será retomada quando se discutir remuneração total no próximo dia 5.Abrangência (CCT para todos os trabalhadores do sistema financeiro) - Aceitaram debater, com a ressalva de que não podem negociar sem mandato das financeiras e outras empresas. Pela primeira vez admitiram que é inevitável "um dia fazer acordo para todo o ramo financeiro".Segurança Bancária - Foram apresentados três temas: obrigatoriedade de instalação de porta de segurança, emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) em caso de assaltos e seqüestros, não transporte de numerários por bancários. Os representantes dos bancos disseram não ter autorização para debater questões técnicas e ficaram de levar as propostas para os bancos.Isenção de tarifas para funcionários - Afirmam que é diferente do auxílio educacional, que esta é uma cláusula coletiva, mas que deve ser tratada banco a banco. Foi requisitado que a Fenaban oriente os bancos a abrirem então essas negociações.Previdência Complementar - Não houve avanços.Delegado Sindical - Não houve avanço.Na próxima reunião, em 5 de setembro, o tema debatido será Remuneração total e as cláusulas relativas à manutenção do emprego.
Fonte: Contraf-CUT

31 agosto 2007

Campanha salarial dos bancários

Campanha Nacional: Negociação dura o dia todo e continua nesta sexta, 31/08/07 Primeira rodada: trata de saúde e condições de trabalho, além de assédio mora e igualdade de oportunidades. Próximos temas serão segurança e novas cláusulas, entre elas auxílio-educação(São Paulo) A primeira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e Fenaban prolongou-se por mais de 7 horas nesta quinta-feira, com os debates sobre os temas de saúde e condições de trabalho, assédio moral/violência organizacional e igualdade de oportunidade; devendo ser retomada amanhã às 9h para tratar das mesas temáticas de segurança e novas cláusulas. Essas negociações prolongadas fazem parte da estratégia do Comando de não se restringir a temas econômicos, discutindo à exaustão todos os aspectos que influenciam o dia-a-dia para conquistar melhores condições de trabalho. Veja a seguir o resultado das negociações desta quinta-feira:Assédio Moral/violência organizacionalEm relação à proposta de um programa de prevenção, a Fenaban aceita, mas quer direcioná-lo apenas para os gestores. A proposta do Comando Nacional é que seja direcionado para o conjunto dos bancários, independentemente da função. Devem constar em tal programa para os gestores a descrição das práticas que devem ser evitadas. Para o trabalhador, deve ter caráter educativo para que saiba identificar as situações de assédio moral/violência organizacional. Os representantes dos banqueiros ficaram de dar resposta, mas há concordância entre as partes sobre o caráter preventivo do programa.Em relação à tipificação das situações de assédio: a Fenaban pediu para que fosse apresentada proposta. Para o Comando essa tipificação também tem caráter educativo, explicando quais práticas da gestão seriam aceitas e quais seriam vedadas, pois representam formas de violência contra os trabalhadores. Há possibilidade de avançar, mas ainda não há resposta conclusiva por parte do banco. Na negociação, as principais divergências foram sobre o acompanhamento dos processos de assédio. Para o Comando, os sindicatos devem ter acompanhamento de todas as etapas desde a denúncia até a decisão final. A Fenaban não concorda e diz que isso é um assunto interno de cada banco.Comando defende que o tema esteja na Convenção Coletiva, enquanto a Fenaban quer que seja uma recomendação, mas que os bancos que quiserem apliquem o programa por adesão.Saúde: isonomia entre afastados e bancários da ativaEm relação à isonomia de tratamento entre afastados por doença e os da ativa e a criação de programa de reabilitação de trabalhadores com seqüelas por acidente do trabalho ou doença de origem ocupacional, os bancos querem vincular as duas discussões. O Comando Nacional não quer vincular, porque a reabilitação é obrigação dos bancos e as duas questões não têm nada a ver uma com a outra. A isonomia tem de ocorrer porque o trabalhador adoece no banco e é punido duplamente: com o comprometimento de sua saúde e com a perda de benefícios.Mesa de igualdade de oportunidadesProposta de alteração da cláusula 52 do ACT 2006/2007.Para o Comando, a cláusula tem de ser alterada por uma questão de concepção, dando ao tema um caráter de mais seriedade. A Fenaban ficou de responder.Extensão dos benefícios (saúde, previdência etc.) aos parceiros do mesmo sexo. A Fenaban não avançou nessa proposta, mesmo com a ressalva feita pelo comando de que boa parte dos bancos já pratica essa política, entre eles BB, Caixa, Itaú e ABN Real. Promoção de igualdade de oportunidadeFoi acordada entre as partes a criação de grupo de acompanhamento e aperfeiçoamento da aplicação do Mapa da Diversidade .Contratação de trabalhadores com deficiênciaA Fenaban alegou a falta de pessoal qualificado no mercado de trabalho. Para o Comando Nacional, está havendo a contratação, porém a maior preocupação não é a quantidade e sim a qualidade da contratação, propiciando boas condições de ambiente de trabalho e respeito às limitações que a deficiência impõe, garantindo a estrutura física adaptada.

Cláusulas que serão discutidas nesta sexta-feira
Segurança nos estabelecimentos bancáriosOs bancos deverão tomar todas as providências cabíveis para dotar suas instalações de condições de segurança contra roubos, seqüestros e agressões, tendo como objetivo a defesa dos trabalhadores dos estabelecimentos bancários, bem como dos usuários de seus serviços, garantindo, ainda, a incolumidade física e psicológica dos mesmos.Cláusulas novasAbrangência e extensãoOs termos desta convenção coletiva de trabalho devem ser aplicados a todos os trabalhadores empregados diretamente pelos bancos; aos trabalhadores empregados por outras empresas que prestam serviços permanentes aos bancos nas áreas consideradas como atividade bancária; aos trabalhadores de empresas que desenvolvam produtos financeiros ou similares oferecidos pelos bancos; aos trabalhadores empregados de empresas que atuam na área de crédito ou similares, bem como administração ou gestão de ativos/riscos.13ª cesta-alimentaçãoOs bancos concederão aos seus empregados, até o último dia útil do mês de novembro de 2007, décima terceira cesta alimentação no valor de R$ 380,00 (trezentos e oitenta reais), através de crédito em cartão eletrônico ou sob a forma de tíquetes.Auxílio educacional As empresas abrangidas por esta convenção ficam obrigadas a pagar Auxilio Educacional a todos os seus funcionários que ingressarem ou que já estejam cursando o nível superior de ensino.Isenção de tarifasOs bancos isentarão os trabalhadores abrangidos por esta convenção do pagamento de quaisquer tarifas bancárias.Fundo de previdência complementarOs bancos abrangidos por esta Convenção se comprometem a instituir e patrocinar no prazo de 180 (cento e oitenta) dias Fundo de Previdência Complementar fechado para todos os seus empregados, com objetivo de garantir a complementação de aposentadoria.Delegado sindicalEm cada unidade, os empregados, conjuntamente com o sindicato profissional respectivo, poderão eleger delegados sindicais.Fonte: Contraf-CUT
Marlon George
Vice-presidente do sindicato
91-88067124

24 agosto 2007

Campanha Nacional: reuniões agendadas

Houve ontem a primeira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban. Nesta rodada foi estabelecido o calendário e o novo formato das próximas reuniões. No dia 30/08 serão discutidas questões relativas às mesas temáticas (Saúde, Igualdade de Oportunidades, Assédio Moral, Segurança) e as Cláusulas novas na Convenção Coletiva Nacional.
A discussão dobre a Remuneração Total, foi agendada para o dia 05/09, pois foi definida na Conferência Nacional do Ramo Financeiro a necessidade de "contratar" toda a remuneração dos trabalhadores, não apenas as partes fixas, como salários.
Os pontos sobre emprego e reivindicações sociais, serão negociados no dia 13/09. Para a última rodada marcada (20/09) está reservada a discussão das cláusulas renováveis.
Na negociação também foi garantida a manutenção da data-base dos bancários em 1º de setembro, o que significa que tudo o que for acordado será retroativo a essa data caso as negociações se prolonguem. E prorrogadas as cláusulas da Convenção Coletiva até 30 de setembro.
A Contraf-CUT ainda pretende agendar audiências com as autoridades públicas do Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério da Fazenda; Ministério da Previdência Social; Ministério Público do Trabalho; Supremo Tribunal Federal; Polícia Federal (relacionada à segurança bancária); a realização de audiências públicas no Senado e na Câmara Federal e viabilização de canais de interlocução com a ANAMATRA.
O objetivo das audiências, entre outros, é tratar de assuntos relacionados ao impacto da venda do ABN-Real na concentração do setor bancário brasileiro; às especulações quanto à fusão BB e Caixa Federal; a fiscalização precária dos bancos por parte do BACEN; o controle social do sistema financeiro com a ampliação do Conselho Monetário Nacional; a expansão do crédito agrícola para pequenos produtores e a agricultura familiar; a universalização do atendimento bancário com mais contratações; e debater a relação do governo com o sistema financeiro.
Mobilização - Na reunião do Comando Nacional, que antecedeu a negociação com a Fenaban, foi aprovado calendário da jornada de lutas com a definição de temas que devem ser debatidos em todas as bases sindicais nas próximas semanas, culminando com atividades em Brasília na semana de 24 a 28 de setembro e que pretendem envolver todos os trabalhadores do sistema financeiro e também a sociedade em geral. Foi marcada ainda, para o dia 25 de setembro, uma plenária para discussão da Campanha Nacional, com a participação de todos os sindicatos do país em Brasília.
Fonte: Seeb PA/AP

23 agosto 2007

Entrega da pauta ao Banco da Amazônia inaugura campanha no Pará

A Campanha Nacional Articulada 2007 foi inaugurada em Belém na manhã de hoje (23/08) com um ato em frente ao Banco da Amazônia. A manifestação serviu para divulgar a pauta nacional da categoria e também as reivindicações específicas dos funcionários do banco. Segundo a diretora do Sindicato dos Bancários PA/AP, Maria Gaia, o ato faz parte da campanha nacional unificada e articulada dos bancários. "Essa campanha é unificada porque estamos reivindicando a nossa pauta nacional, como a PLR, o piso salarial de R$ 1.628,24 definido pelo Dieese, o índice de reajuste salarial de 10,3% e articulada porque também defendemos pautas específicas dos funcionários de cada banco, como a implementação do novo PCCS, a isenção de taxas e tarifas para os empregados e o pagamento de salário profissional aos Técnicos Científicos (TC's) no caso do Banco da Amazônia", explica.
Marlon George, vice-presidente do sindicato, parabenizou a participação dos funcionários do Banco da Amazônia no ato que inaugurou a campanha nacional dos bancários e disse que a unidade da categoria fortalece a luta pelo Banco da Amazônia como banco público e em favor do desenvolvimento e geração de emprego e renda para o povo da Amazônia.Técnicos Científicos do Banco da Amazônia participaram do ato mobilizados pela campanha "Não pise no meu piso", a qual reivindica o cumprimento da Lei Federal 4.950-A/66 que determina que os profissionais diplomados em engenharia, química, arquitetura, agronomia, e veterinária tenham piso de 6 salários mínimos se a jornada de trabalho for de 6 horas e de 9 salários mínimos caso a jornada seja de 8 horas.Entrega da pauta Após o ato foi entregue à diretoria do banco a pauta de reivindicações específicas do Banco da Amazônia. Alberto Cunha (Betinho), presidente do Sindicato dos Bancários PA/AP, solicitou que a diretoria do banco seguisse o acordo assinado pela Fenaban, garantindo as conquistas da pauta nacional, e também que se mantenha a vigência do atual acordo coletivo até a assinatura de novo acordo.Sônia Rocha, presidenta da FETEC-CN e representante da CONTRAF durante o ato, cobrou brevidade da diretoria quanto a tomada de decisão sobre o seguimento do acordo assinado pela Fenaban. A direção do Banco da Amazônia declarou que haverá empenho da sua parte em solucionar antigos problemas como a questão da CAPAF e PCCS. Nos próximos dias 28 e 29 de agosto haverá reunião do conselho administrativo do Banco da Amazônia para definir se o banco adere ou não ao acordo da Fenaban.

Campanha Salarial 2007/2008

Começam nesta quinta-feira, dia 23, as negociações da Campanha Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. A reunião dos bancários com a Fenaban está marcada para as 15h. Antes, o Comando Nacional reúne-se na sede da Contraf-CUT, às 10h30."A minuta de reivindicações dos bancários foi entregue aos bancos no último dia 10. Já passaram-se duas semanas, tempo suficiente para a Fenaban estudar nossas propostas e comparecer com seriedades nas negociações. Queremos avanços concretos e para isso vamos lutar muito", afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.Um dia antes das negociações, a diretoria Executiva da Contraf aprovou um calendário de mobilizações. Com semanas temáticas e jornada de luta, as atividades vão culminar numa série de reuniões com autoridades em Brasília, como forma de pressionar os patrões e mostrar para a sociedade a ganância dos bancos.
Entre as principais reivindicações econômicas desta Campanha Nacional estão:
- reajuste de 10,3%, que prevê aumento real de salários de 5,5%.
- Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de dois salários, mais uma parcela fixa de R$ 3.500, distribuída de forma linear para todos.
- Piso salarial para todos os bancários de R$ 1.628,24 (salário mínimo definido pelo Dieese para que o trabalhador tenha atendidas suas necessidades básicas), além de Plano de Cargos e Salários em todos os bancos.
- Remuneração complementar de 10% do total das vendas de produtos feitas em cada unidade, distribuído de forma linear para todos os empregados da unidade, creditados mensalmente como verba salarial, incidindo sobre FGTS, 13º, férias e descontos previdenciários.
- Remuneração complementar também sobre a receita de prestação de serviços para todos os bancários. O benefício reivindicado é de 5% da arrecadação, distribuídos trimestralmente de forma linear a todos os bancários de cada instituição.
- Garantia de Emprego - Cumprimento da Convenção 158 da OITFim do assédio moral/organizacional. Fim das metas abusivas
- Isonomia de Direitos entre novos e antigos bem como com afastados e licenciados.
- Igualdade de Oportunidades.
- Defesa e fortalecimento dos bancos públicos e
- Redução dos juros e tarifas e ampliação do crédito produtivo.
Fonte: Contraf-CUT

05 agosto 2007

Eu cansei, tu cansaste... Quem não se cansou?

*Celso Lungaretti
De um lado, o "Cansei" da OAB. Do outro, o "Cansamos" da CUT. E os cidadãos brasileiros, que carregam o cansaço de décadas e séculos perdidos, onde ficam? Assistindo à briga de cachorro grande, sem se comprometerem. Desta vez, até que com razão. As vaias ao presidente Lula na abertura do Pan e a tragédia de Congonhas foram superdimensionadas pela direita golpista que viceja na Internet e pela direita engravatada da grande imprensa. Os panfletos virtuais circularam como nunca e atingiram o grau máximo de radicalização verbal, enquanto os posts nas comunidades de discussão política fervilhavam de indignação. E na mídia escrita (principalmente) o viés do noticiário e editoriais começou a evocar a informação distorcida e os "chega!", "basta!" e "fora!" que antecederam o golpe militar de 1964. No entanto, seria um erro igualar o eternamente conspirador Grupo Guararapes com, p. ex., O Estado de S. Paulo - embora um editorial infeliz do jornalão tenha causado calafrios em quem ainda se lembra do papel por ele desempenhado na última virada de mesa institucional. A direita radical que jamais engoliu a redemocratização do País e os neo-integralistas por ela formados apostam mesmo todas as fichas numa nova quartelada. As pregações golpistas daí advindas há muito ultrapassaram os limites da legalidade e deveriam ser coibidas, com a imputação penal de quem espalha por toda a Web exortações sediciosas do tipo "militares no poder já!". A grande imprensa, no entanto, mais reverbera a insatisfação da classe média e a amplifica. Ou seja, faz uma média com seu público-alvo e dá uma força para os principais partidos de oposição, o PSDB e o DEM. O Lula estava certo ao dizer que são apenas os primeiros movimentos da campanha eleitoral de 2010, mas logo depois voltou à retórica oportunista sobre os endinheirados que não suportam ver um torneiro-mecânico no poder... Espertamente, os petistas estão procurando reaproximar-se dos cidadãos idealistas que lutaram a seu lado contra a ditadura e foram se distanciando à medida que o partido abandonava suas bandeiras históricas. Utilizam o mal maior - a ameaça de recaída autoritária - como espantalho para tangê-los de volta ao redil. Então, o posicionamento mais lúcido acaba sendo o de quantos estão apontando a guerra dos cansados como uma mera disputa de poder entre dois segmentos da elite que, no essencial, convergem: ambos mantêm a mesma fidelidade canina ao capitalismo globalizado, tanto que a política econômica de FHC vige até hoje. A diferença se dá apenas nos detalhes, como o de que um é mais inclemente e o outro prefere colher os dividendos eleitorais do assistencialismo. Quem não faz parte da elite nem é dela caudatário, tem todos os motivos para defender a democracia se e quando ela estiver realmente ameaçada, mas nenhum para servir de peão no tabuleiro político em que se defrontam os responsáveis pelo cansaço nacional.
*jornalista e escritor, ex-preso político e autor do livro "Náufrago da Utopia".

29 julho 2007

Campanha Salarial 2007!

(São Paulo) A 9ª Conferência Nacional definiu neste domingo a pauta de reivindicações dos trabalhadores do ramo financeiro para a Campanha Nacional 2007. Entre as principais reivindicações econômicas estão reajuste de 10,3%, que prevê aumento real de salários de 5,5%, e criação de um piso salarial para todos os bancários de R$ 1.628,24 (salário mínimo definido pelo Dieese para que o trabalhador tenha atendidas suas necessidades básicas), além de Plano de Cargos e Salários em todos os bancos.
Os bancários também vão lutar por uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de dois salários, mais uma parcela fixa de R$ 3.500, distribuída de forma linear para todos. Além do reajuste salarial, os bancários também querem melhorar as demais verbas que compõem a remuneração. Para isto, a minuta de reivindicações prevê uma remuneração complementar de 10% do total das vendas de produtos feitas em cada unidade. Este valor deve ser distribuído de forma linear para todos os empregados da unidade, creditados mensalmente como verba salarial, incidindo sobre FGTS, 13º, férias e descontos previdenciários.
Outro item que consta na minuta é a remuneração complementar sobre receita de prestação de serviços para todos os bancários. O benefício reivindicado é de 5% da arrecadação com prestação de serviços distribuídos trimestralmente de forma linear a todos os bancários de cada instituição, inclusive aos afastados por licença-saúde.
Em relação à estratégia, foi aprovada uma Campanha Nacional Articulada, o que significa que, juntamente com a mesa da Fenaban, serão instauradas negociações específicas efetivas para os bancos públicos. Dessa forma, questões que dizem respeito a toda a categoria serão negociadas na mesa geral, enquanto as questões específicas dos bancos públicos serão negociadas diretamente com as direções do banco, em mesas específicas.
Para a direção da campanha deste ano foi definido que o Comando Nacional será composto pelos representantes de 33 entidades entre, Contraf, federações e sindicatos. A ampliação em relação aos 21 representantes até o ano passado ocorreu para que sejam representadas todas as correntes de pensamento do movimento sindical. Principais temas da Campanha 2007:
- Garantia de Emprego;
- Convenção 158 da OIT;
- Fim do assédio moral/organizacional;
- Fim das metas abusivas;
- PLR maior;
- Isonomia de Direitos entre novos e antigos bem como com afastados e licenciados;
- Plano de Cargos e Salários para todos os bancos;
- Piso do Dieese para a categoria;
-Igualdade de Oportunidades Defesa;
- fortalecimento dos bancos públicos;
- Redução dos juros e tarifas e;
- ampliação do crédito produtivo.

26 julho 2007

TC's do Banco da Amazônia!

Reunião com TCs do Banco da Amazônia dia 2 de agosto
O Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá convoca os Técnicos Científicos do Banco da Amazônia para reunião que será realizada no próximo dia 2 de agosto, às 18h, na sede da entidade. A reunião, agendada pelo Seeb-PA/AP, tem como pauta a ação dos TCs reivindicando o pagamento do piso legal destes trabalhadores. Além de diretores do Sindicato, estará presente a advogada Mary Cohen, da assessoria jurídica. Participe!
Marlon George
88067124

25 julho 2007

BASA é condenado por não pagar hora-extra!!

O Banco da Amazônia foi condenado pela Justiça, em decisão de segunda instância, ao pagamento de três horas extras diárias, para um ex-empregado de Rondônia, durante o período em que ele exerceu função de caixa, aproximadamente quatro anos, e de uma hora extra quando na função de supervisor. A decisão foi tomada no último dia 16 de julho.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT/RO), na ação ajuizada em março/2007, manteve decisão da primeira instância que havia se baseado nos cartões de ponto e no levantamento do perito sobre as fitas de caixa do banco. Foi constatado que algumas fitas não foram encontradas, e outras se apresentavam em estado de deterioração, sendo adotado o critério de aferição das horas extras pela média das jornadas apuradas; pois, "ao empregador compete manter registro do horário de trabalho de seus empregados".
O TRT/RO se manifestou sobre o recurso do Banco da Amazônia e, por unanimidade, decidiu "no mérito negar-lhe provimento", em 20 de junho de 2007. O banco ingressou com um novo recurso no TRT, chamado recurso de revista, tentando mudar a decisão anterior do próprio Tribunal, alegando que a sentença havia sido proferida sem que houvesse provas convincentes. Em decisão do dia 16/07/2007, a presidência do TRT considerou que o recurso era casuístico, pois se tratava de fatos e provas já discutidos no processo, o que era inviável no recurso apresentado, motivo pelo qual "nego seguimento ao recurso de revista interposto".
Essa decisão representa a terceira derrota consecutiva do banco no processo.
Campanha Segundo o Sindicato dos Bancários de Rondônia, existe um problema crônico no Banco da Amazônia em relação à jornada, pois a instituição se recusa, há vários anos, a pagar as horas extras trabalhadas. Para enfrentar a situação, o Seeb-RO está desencadeando uma campanha, que terá duas frentes principais de atuação. A primeira será a implementação de ações que visem pressionar o banco a rever sua política de "pagamento zero" de horas extras. Para isso o Sindicato está encaminhado uma representação ao Ministério Público do Trabalho (MPT), solicitando que seja realizada uma audiência para propor ao Banco da Amazônia a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), no qual fique estabelecido que todas as horas extras efetivamente trabalhadas sejam pagas.
A segunda frente de atuação será cobrar do banco o pagamento de todo o passivo de horas extras acumulado nos últimos cinco anos. Para isso o Sindicato fará, de um lado, um trabalho de conscientização para que os bancários ingressem com ações individuais na Justiça do Trabalho; de outro, realizará um acompanhamento rigoroso sobre a administração de cada agência, para coibir qualquer tentativa de retaliação e discriminação aos trabalhadores que ingressarem na Justiça, denunciando eventuais abusos, como assédio moral, no MPT, na imprensa e para os parlamentares da Região Norte.
Fonte: Seeb Rondônia

04 julho 2007

Campanha Salarial 2007/2008!

Bancários do Pará e Amapá definem prioridades da Campanha Salarial
Após estender o debate sobre a Campanha Salarial 2007, com realização das pré-conferências regionais em Macapá (AP) e nas cidades paraenses de Castanhal, Marabá, e Santarém, o Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá realizou neste sábado (30/06), a segunda edição da Conferência Regional dos Bancários em preparação à 9ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, agendada para os dias 28 e 29 de julho, em São Paulo. O evento, realizado no Gold Mar Hotel, em Belém, reuniu mais de cem bancários e bancárias da base Seeb-AP/AP.Na abertura dos trabalhos, o presidente do Sindicato, Alberto Cunha (Betinho), ressaltou a importância da realização das pré-conferências regionais que pela primeira vez descentralizaram os debates, aproximando ainda mais a entidade da categoria. “Apesar das dificuldades impostas pela extensão geográfica, conseguimos alcançar o objetivo de mostrar aos trabalhadores que a participação de todos é imprescindível”, enfatizou Betinho.Além do presidente do Sindicato, participaram da mesa de abertura o vice-presidente da Contraf-CUT, Milton Rezende; o vice-presidente da CUT-PA e secretário geral do Seeb-PA/AP, José Marcos Araújo (Marcão); a representante da Fetec-CN, Vera Paoloni; o presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (Aeba), Sérgio Trindade; a presidente da Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará (Afbepa), Kátia Furtado; o presidente da Associação de Funcionários Aposentados do Banco do Brasil (AFABB-PA), Eduardo Pontes; e a diretora da Associação dos Economiários Aposentados e Pensionistas do Pará (Aeappa), Ana Lúcia Sousa.Os discursos iniciais registraram o apoio à mesa única de negociação para o fortalecimento da categoria e o respeito à dignidade dos trabalhadores. Eduardo Pontes, ressaltou que este é um diálogo que deve ser feito por todos, mas é também um desafio de compreensão política e de organização. Para o secretário geral do Seeb-PA/AP, Marcão, “a estratégia da Campanha Salarial não pode ser pensada apenas para os bancários, mas para todos os setores da sociedade que, de alguma forma, são prejudicados pela ação dos banqueiros”.Milton Rezende falou sobre a importância de aprofundar o debate acerca da Campanha Salarial. “Nos últimos anos, tivemos perdas significativas nos salários dos trabalhadores, e por isso é necessário discutirmos e lutarmos por índices que não apenas reponham as perdas da inflação, mas que permitam também um aumento real e justo para a categoria”, afirmou. Enfatizou também que a mobilização dos trabalhadores do ramo financeiro será decisiva para uma campanha salarial forte e unificada.Desafios e PerspectivasNo início das discussões do primeiro painel da Conferência, “Campanha Salarial: Desafios e Perspectivas”, Marcos Vandaí, diretor da Contraf-CUT, afirmou que reconhece a legitimidade da diretoria recém eleita do Seeb-PA/AP e parabenizou a iniciativa da entidade em aprofundar os debates nas pré-conferências regionais.
Para Vandaí, a mesa única é essencial para a Campanha Salarial dos bancários, pois é um objetivo perseguido há tempos e neste momento existem condições de viabilizá-la em função da conjuntura política do país. Desde 1992, os bancários consolidaram uma unidade nacional e deflagraram fortes mobilizações. Mas foi a partir de 2003, com muita luta, garra, suor e com greves nacionais que, lado a lado, os bancários de bancos públicos e privados conquistaram o aumento real de salários e substancial melhora na participação nos lucros e resultados.
“Nós temos que começar e terminar juntos a Campanha Salarial. Esta estratégia fortalece a organização e a mobilização da categoria. Temos que canalizar nossas energias para enfrentar os banqueiros, em uma ação coletiva e conjugada com a agenda nacional da CUT. Mas antes, precisamos corrigir os erros e melhorar nossos mecanismos de discussão para que o protagonista dessa história seja realmente o bancário”, disse Marcos Vandaí.
Campanha unificada e articuladaO vice-presidente da Contraf-CUT, Milton Rezende, avaliou que o equívoco das últimas Campanhas Salariais não está na negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para os temas gerais e, ao mesmo tempo, mesa específica para os bancos públicos a ser apresentada ao governo federal. Mas sim, num Comando Nacional que não respeita as resoluções das conferências realizadas pelas entidades sindicais, não permitindo incorporar à pauta reivindicações específicas, principalmente dos empregados de bancos públicos.Milton Rezende reiterou que se determinado setor da categoria tem questões importantes e quer ir à luta, o Comando Nacional da campanha deve apoiar e organizar esse processo. "Precisamos resgatar a unidade de ação dos bancários em todo o país. Precisamos ter uma única convenção que valha para todos os bancários, respeitando as especificidades de cada banco. E, construir essa alternativa, é reconhecer que precisamos de um Comando Nacional democrático e amplo que represente o conjunto das forças e entidades que atuam mo ramo financeiro para, efetivamente, debater e pensar uma Campanha Salarial unificada e articulada", ressaltou.Os participantes da Conferência defenderam também a mesa específica para o Banpará e Banco da Amazônia. Dentre os principais motivos estão a reformulação ou mesmo a implantação dos planos de cargos e salários e maior participação nos lucros e resultados.
Eleição e PosseNa seqüência das atividades, duas chapas se inscreveram para participar da 9ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. A chapa “Democracia, Unidade e Autonomia” foi eleita com 59 votos, contra 09 da chapa concorrente “Oposição Democrática, Independente e de Lutas”.Em seguida, os delegados sindicais eleitos entre os dias 18 e 21/06, responsáveis pela organização dos bancários no local de trabalho, tomaram posse. O presidente do Seeb-PA/AP, Betinho, saudou os novos representantes da categoria e, em nome da gestão, ratificou a necessidade de atuação do lado dos trabalhadores, resgatando o compromisso de que os delegados sindicais participem e fortaleçam a política sindical.
Reivindicações aprovadasA II Conferência Regional dos Bancários do Pará e Amapá aprovou por aclamação moções contra a privatização/fusão/incorporação/união de bancos públicos; isonomia já; repúdio às demissões do Banco do Brasil; apoio à luta dos técnicos científicos do Banco da Amazônia e à União Acadêmica Paraense.A elevação do piso salarial com base no salário mínimo do Dieese – R$ 1.613,08 – e as melhorias nos planos de cargos e salários foram apontadas para compor a pauta de reivindicações que a Contraf-CUT entregará à Fenaban. O evento avaliou que não basta apenas lutar por reposição da inflação, mas, sobretudo por uma política efetiva de recuperação de salários.O encontro aprovou ainda propostas como as que prevêem a manutenção da campanha nacional unificada, com mesas específicas para os bancos públicos federais, e a deflagração de uma campanha nacional permanente, tão logo seja concluída a campanha salarial deste ano. Também foi aprovada a luta pela isonomia de direitos para os trabalhadores dos bancos públicos federais.
Marlon

26 junho 2007

Conferência Regional dos Bancários PA/AP

A estratégia da Campanha Salarial 2007 será avaliada e definida pelos bancários e bancárias dos Estados do Pará e Amapá na Conferência Regional que será realizada no próximo sábado (30/06), de 9h às 19h, no Gold Mar Hotel (rua Professor Nelson Ribeiro, 132 – Telégrafo). Participarão do evento trabalhadores de várias regiões do Pará e do Estado do Amapá. Inscrições podem ser feitas por fax (3223-3507 e 3223-3443) ou por e-mail (seeb@bancarios-pa-ap.org.br).
A Conferência Regional é uma das atividades preparatórias para a Campanha Salarial. É o fórum onde serão debatidos os problemas enfrentados pelos trabalhadores da região, com definição de propostas de estratégias para a campanha e reivindicações para a pauta nacional. As proposições serão levadas à Conferência Nacional, que será realizada nos dias 28 e 29 de julho em São Paulo, evento para o qual a Conferência Regional elegerá delegados.
Serviço: Conferência Regional dos Bancários Gold Mar Hotel (rua Professor Nelson Ribeiro, 132 – Telégrafo)PA/AP, dia 30 de junho, de 9h às 19h, no Gold Mar Hotel (rua Professor Nelson Ribeiro, 132 – Telégrafo). Informações: 3241-7799/8119-6110.
Marlon
[topo]

11 junho 2007

Governabilidade x Reforma Política
A crise política enfrentada ano passado pelo governo Lula suscitou inúmeras interpretações. Por um lado, alguns membros do governo tentaram minimizar as acusações de compra de votos de deputados para os projetos de interesse do Executivo, desqualificando seus autores. Em contraste, entre os líderes da oposição, havia o desejo de antecipar a disputa eleitoral de 2006, ganhau relevo e se explicitara em declarações que anunciavam uma crise de governabilidade.
A crise do mensalão foi uma crise do chamado presidencialismo de coalizão, o regime em vigor no Brasil desde 1985, no qual o presidente tem uma pequena representação no Congresso e faz alianças visando obter a maioria. Em todos os governos da nova república, o presidencialismo de coalizão gerou crises, desde a crise do governo Sarney, até a crise do governo Fernando Henrique Cardoso motivada pelos escândalos que atingiram o PMDB do ex-ministro Jader Barbalho.
No Brasil, temos um regime presidencialista bicameral, que convive com um sistema multipartidário caracterizado por um relativo grau de fragmentação. Isso se traduz numa grande dificuldade, senão impossibilidade do presidente eleito contar com maioria parlamentar. Uma vez no poder, para executar sua agenda o presidente vê-se diante do imperativo de negociar para formar uma coalizão de sustentação parlamentar. Esta última não coincide necessariamente com a coalizão eleitoral responsável pela vitória nas urnas. Apesar da posição amplamente majoritária desta coalizão, a aprovação da agenda do governo pelo Congresso exigia um processo de intensa negociação, envolvendo com freqüência a troca de postos no Executivo pelo apoio parlamentar.
A opção pelo presidencialismo de coalizão após a eleição de Lula foi mais do que uma opção pela governabilidade. Ela foi também uma opção pelo abandono de uma forma mais transparente de governar junto com os movimentos sociais. A reforma política deve ser o ponto de partida para a renovação política. Ela deve envolver o financiamento público de campanha, a redução da fragmentação política no Congresso Nacional, o fim das emendas de parlamentares e o fim do contingenciamento do orçamento federal. Todos esses instrumentos podem por fim ao clientelismo de coalizão aumentando a base parlamentar dos presidentes e diminuindo a necessidade de trocas espúrias entre o executivo e o Congresso.
Uma reforma política pensada nesses termos irá permitir a separação definitiva na política brasileira e entre aqueles que tem tudo a ganhar com o financiamento público de campanha, daqueles que já aderiram as formas obscuras de financiamento. O Governo precisa separar aqueles que procuram democratizar o orçamento quando governam daqueles que se aproveitam das formas obscuras de gestão do orçamento público no Brasil.
Marlon George C. Palheta
Economista
*Artigo publicado em O Liberal, dez./06

22 maio 2007

Chapa 1 vence eleição no Sindicato!

A eleição, realizada nos dias 24, 25 e 26 de abril, obteve um elevado índice de participação da categoria. No total, 3.333 bancários(as) foram às urnas para escolher a nova direção do sindicato, o que representa aproximadamente 80% dos(as) associados(as), entre ativos e aposentados.
Em um processo tranqüilo e balizado nos preceitos democráticos que inspiram a entidade sindical, inscreveram-se três chapas, sendo-lhes asseguradas todas as prerrogativas previstas no estatuto - uma das principais preocupações da comissão eleitoral, eleita em assembléia geral e composta, inclusive, por um representante de cada chapa.
Tanto na coleta, quanto na apuração dos votos, as chapas foram representadas por fiscais, o que contribuiu efetivamente para a transparência e lisura do processo.
O Resultado final foi o seguinte:

Votos Percentual
CHAPA 1 1.492 44,78%
CHAPA 2 428 12,84%
CHAPA 3 1.343 40,29%
NULOS 48 1,44%
BRANCOS 22 0,66%
A Chapa 1: Novo Tempo, encabeçada por Alberto Rocha Cunha (Betinho), funcionário do Banco do Brasil, foi eleita pelos(as) bancários(as) do Pará e Amapá e proclamada vencedora pela comissão apuradora para dirigir a entidade no próximo triênio (2007/2010). A apuração dos votos foi encerrada no dia 10/05, às 21h e o resultado publicado em edital no dia 15/05 em jornal de grande circulação (O Diário do Pará).
A posse da nova diretoria está marcada para o próximo dia 25/05, às 19h, na sede do Sindicato dos Bancários, sito à Rua 28 de Setembro, 1210, Belém(PA).
Comissão Eleitoral

10 maio 2007

Notícias Importantes!

Justiça determina novamente o afastamento de advogado do Banco
O Ministro Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, João Oreste Dalazen, deferiu, em 07.05.07, pedido de liminar do Ministério Público do Trabalho do Pará, para sustar a decisão que mantinha o advogado Deusdedith Brasil trabalhando no Banco. Pela medida, fica restabelecida a decisão anterior que determinava o afastamento do advogado do exercício da função de gerente jurídico, em virtude de acusações de assédio moral e contratação sem aprovação em concurso público. O advogado só ainda permanecia no Banco, em razão de decisões recursais que lhe favoreciam, mas, que na argumentação do Ministro configurava “tumulto processual”, por isso, cabível a medida correicional.

Pagamento da PLR
Está confirmado para amanhã sexta-feira, dia 11.05.2007, à noite, o crédito referente ao restante da PLR (uma remuneração bruta, menos o adiantamento de R$ 700,00 e os descontos legais). Ainda assim, está se fazendo um esforço para que o crédito possa ser utilizado no decorrer da sexta-feira.
fonte: AEBA

07 maio 2007

Eleições dos Bancários: Chapa 1 vence às eleições

Faltando 102 votos para apurar na eleição no Sindicato dos Bancários, a Chapa 1 mantém 154 votos de vantagem em relação à Chapa 3, não havendo, portanto, chances da chapa segunda colocada alcançar a primeira. Ao todo, 3.300 bancários votaram. A vitória de Alberto Cunha e Marlon George, bancários do Banco do Brasil e do Basa, interrompe uma hegemonia de 15 anos da Articulação Bancária na direção do sindicato, um dos maiores do Estado. A vantagem da Chapa 1 em relação à Chapa 3 é de cinco pontos percentuais (45% a 40%). A alternância no poder é salutar para a democracia e a vontade dos bancários por mudança prevaleceu.

03 maio 2007

Eleições dos Bancários: Chapa 1 continua na liderança

O processo de apuração da eleição do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá continua e entra na fase final. Ontem foram apurados mais 591 votos. A Chapa 1 tem agora 1.453 votos; a Chapa 3, está com 1.270 e a Chapa 2 registra 398 votos. Faltam ser apuradas 37 urnas, que contêm em torno de 240 votos de bancários e bancárias de municípios do interior do Pará e de dois municípios do Amapá.

A apuração será retomada amanhã, por volta das 18h. A eleição teve grande participação dos trabalhadores nos dois Estados, num dos processos mais participativos dos últimos anos. Estavam aptos a votar 4.210. Até ontem foram apurados 3.183 votos, restando aproximadamente 240 por apurar, o que dá um total de pouco mais de 3.400 bancários e bancárias que participaram da votação. O processo entra em fase final tendo transcorrido tranquilamente, dentro dos preceitos democráticos que regem a entidade sindical.

30 abril 2007

Eleição no Sindicato: Chapa 1 na frente

Encerrado o processo de votação para a escolha da nova diretoria do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, no último dia 26/04, na mesma data foi iniciada a contagem dos votos contidos nas 106 urnas que foram distribuídas entre os estados do Pará e Amapá. De acordo com as informações repassadas para comissão eleitoral, participaram do pleito mais de 3 mil bancários e bancárias, superando o quorum mínimo exigido que era de 2.808 votantes. Por toda essa semana a comissão deverá finalizar o total de participantes do pleito.
O resultado parcial apurado até a última sexta-feira, 27/04, mostra uma vantagem da Chapa 1, que registra 1.222 votos. O segundo lugar é ocupado pela Chapa 3, com 972 votos e a Chapa 2, está em terceiro, com 339. Votos brancos e nulos somam-se 58. Foram apurados até aquela data 2.591 votos. Os trabalhos de apuração serão retomados na próxima quarta-feira, às 18h. Cerca de 500 votos restam para apuração, todos pertencentes às urnas distribuídas pelos municípios do interior do Pará e do Estado do Amapá.

10 abril 2007

Contra a Emenda 03!!

Cerca de cinco mil profissionais que trabalham em instituições bancárias e financeiras, de acordo com estimativa do sindicato da categoria, paralisaram hoje suas atividades, entre as 7 e as 10 horas da manhã, para protestar contra a emenda 3. Ao todo, 25 agências da região central de São Paulo, além das sedes do Unibanco, Banco do Brasil e Abn-Amro Bank, só iniciaram suas atividades depois da manifestação. A terceirização das relações de trabalho é um problema que atinge gravemente o setor bancário, segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. "O principal problema são as pessoas demitidas que montam as empresas e continuam trabalhando no mesmo local. O banco faz a proposta dizendo que vai pagar um salário maior, mas a pessoa tem despesas com contador, não tem direito a férias, nem a FGTS. Aí, quando percebe que foi iludida, procura o sindicato", afirma Luiz Cláudio Marcolino, presidente da entidade. A emenda 3 foi aprovada pelo Congresso Nacional junto com a lei que criou a Super-Receita. Ela impede que auditores fiscais do Trabalho e da Receita Federal apontem vínculos empregatícios entre empresas e empregados contratados como pessoas jurídicas, através das chamadas "empresas de uma pessoa só". Segundo essa emenda, somente a Justiça estaria autorizada a reconhecer esses vínculos. Na prática, a nova lei legalizaria esse tipo de contratação, hoje permitida apenas nos casos em que não há relação de empregado e patrão entre a empresa que toma os serviços e a pessoa jurídica prestadora. De acordo com o sindicato, as instituições bancárias já terceirizaram 90% dos serviços de compensação, 100% da tesouraria e 70% das atividades em tecnologia da informação. Para a entidade, essa modalidade de contratação pode comprometer a própria segurança do sistema financeiro, já que muitas informações particulares do cliente - como o número do CPF e até mesmo o saldo - são manipuladas fora do banco. Segundo o presidente da associação, as instituições bancárias alegam que terceirizam apenas o que não é atividade-fim. Porém, o sindicato considera que essas atividades deveriam ser exercidas exclusivamente pelos profissionais contratados diretamente por elas.Para Luiz Cláudio Marcolino, a manutenção do veto presidencial à emenda 3 é o ponto de partida para iniciar uma reversão do processo de contratação de pessoas jurídicas em detrimento de funcionários com carteira assinada. "Os bancários sabem que o tema da emenda 3 é tão ou mais importante que a campanha salarial de setembro", complementa Carlos Damarindo, dirigente da associação e funcionário do Unibanco. A terceirização é praticamente regra em alguns segmentos do setor financeiro, como nas empresas de financiamento e empréstimos. A Fininvest, que pertence ao Unibanco e representa uma das suas principais fontes de lucro, segundo Damarindo, tem a maioria de seus funcionários terceirizados. "O trabalho é totalmente desregulamentado e precário. Os empregados não têm os benefícios previstos para a categoria dos bancários", explica Luiz Cláudio. Em votação na Câmara dos Deputados, a emenda obteve apoio de 318 parlamentares, mas recebeu o veto do presidente Lula. Como os parlamentares ainda podem derrubar o veto, Lula enviou ao Congresso um projeto de lei que diminui o poder dos auditores fiscais da Receita Federal, e não compromete a fiscalização do trabalho. A proposta não agradou a oposição, que ameaça derrubar o veto, em votação que ainda não tem data marcada. "Essas manifestações são muito importantes porque os trabalhadores é que vão sentir na pele se o veto for derrubado. É muito importante que os trabalhadores de todo o país e de todas as categorias se manifestem", defendeu o deputado estadual Marcos Martins (PT), que participou do protesto.
Marlon
Dir. do sindicato dos bancários