Após intensa mobilização das entidades representativas e dos funcionários, a direção do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) decidiu liberar um adiantamento da antecipação da PLR. O adiantamento será linear, tendo como base o montante provisionado no 1º semestre de R$ 3.380.000 milhões, sendo proporcional aos dias trabalhados. Terão direito ao adiantamento os funcionários admitidos até 31/8/2006. Os demais receberão a PLR quando o banco pagá-la integralmente.
A decisão foi acertada com a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB/Contraf-CUT), em reunião realizada na sexta-feira, dia 1º/12. O banco comprometeu-se a encaminhar para a Comissão até a próxima quinta-feira, 7/12, a proposta do acordo da PLR, que deve ser assinado já na segunda-feira, dia 11/12. O pagamento do adiantamento deve ser feito até o dia 18/12. “É importante lembrar que isso é só um adiantamento e que nós, funcionários, devemos continuar mobilizados para garantir a antecipação integral da PLR, como aconteceu em outros bancos”, convocou o coordenador da CNFBNB, Tomaz de Aquino.
Outra importante conquista dessa reunião foi o pagamento, já na folha de dezembro, das horas-extras relativas aos sábados compreendidos entre setembro de 2005 e agosto de 2006. A decisão vai beneficiar cerca de mil funcionários e atingir um montante de R$ 1 milhão. Foi acertado também o adiantamento do 13º salário para o dia 20 de janeiro de 2007.
Quanto ao abono das faltas dos dias da greve, não houve acordo entre a Comissão Nacional e o banco e o assunto deve voltar a ser discutido na próxima reunião, marcada para o dia 12/12.
O banco informou ainda que todas as cláusulas da minuta de reivindicação em que a proposta do BNB for superior a Fenaban, prevalecerá a do banco.
Avaliação da AFBNB – Para José Frota de Medeiros, presidente da AFBNB, “ necessário que o funcionalismo permaneça atento para garantir não só a antecipação plena da PLR, cuja luta continuará, mas a PLR integral”. Ele lembra que no acordo 2005/2006, os benebeanos foram os que receberam menor PLR entre os acordos em todo o país. “Que isso não se repita”, ressalta.
Marlon George
Diretor do sind.
e membro da CNE-BASA
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