A visita inédita de um governante de Estado à sede do Sindicato e no dia do aniversário de 76 anos da entidade será um momento histórico que dever ser aproveitado por toda a categoria. O debate será na terça-feira, 24 de novembro, às 19h.
Pela primeira vez em 76 anos de história do Sindicato dos Bancários um governador virá à sede da entidade para dialogar abertamente com a categoria. Por isso, temos a honra de convidar os bancários e bancárias para um debate com a bancária, ex-dirigente deste sindicato e atual governadora do Pará, Ana Júlia Carepa. A atividade ocorrerá nesta terça-feira (24) - dia do aniversário do Sindicato - às 19h, no espaço cultual da entidade (28 de setembro, 1210, Reduto).
Na ocasião, a governadora fará uma explanação inicial onde abordará temas como: segurança pública, educação, saúde, dentre outros assuntos. Em seguida ela estará a disposição dos presentes para responder aos questionamentos que serão feitos.
“Essa reunião com a governadora Ana Júlia será um momento histórico para o nosso Sindicato, tendo em vista que é um fato inédito recebermos a visita de um governante de Estado justamente no dia do aniversário da entidade. É um momento de alegria para todos nós e esperamos que a categoria compareça em grande número a essa atividade”, comenta Alberto Cunha, presidente do Sindicato.
Debate com a governadora Ana Júlia
Data: 24 de novembro de 2009
Hora: 19h
Local: Espaço Cultural dos Bancários (28 de setembro, 1210, entre Doca e Quintino – Reduto).
Fonte: Bancários PA/AP
20 novembro 2009
17 novembro 2009
CCJ aprova fim do fator previdenciário!
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (17) o fim do fator previdenciário, método usado atualmente para calcular o valor de aposentadorias reduzindo o seu valor. A votação foi por consenso, mas o governo já adianta que pretende mudar o texto em plenário para incluir um novo cálculo.
Criado em 1999 no governo Fernando Henrique Cardoso com o objetivo de reduzir os benefícios de quem se aposenta antes das idades mínimas ou obrigá-los a trabalhar mais tempo, o fator previdenciário leva em conta quatro elementos: alíquota de contribuição, idade do trabalhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de vida. Quando o projeto que elimina o fator foi aprovado no Senado no ano passado, o ministro da Previdência, José Pimentel, chegou a dizer que o impacto no orçamento poderia ser de até 5% do Produto Interno Bruto (PIB).
O governo já chegou a apresentar uma proposta concreta para a substituição do fator. A proposta é o chamado modelo “95/85”, apresentado pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS). Nesta fórmula, seria somada apenas a idade do cidadão ao seu tempo de contribuição para a previdência. Para os homens, a soma teria de ser 95 para o recebimento do teto da aposentadoria, enquanto para as mulheres o resultado seria de 85. Um homem que, por exemplo, começasse a trabalhar aos 16 anos poderia se aposentar com o teto da previdência aos 54 anos e seis meses. No caso das mulheres, a aposentadoria se daria aos 49 anos e seis meses.
Na CCJ foi analisada apenas a constitucionalidade do fim do fator. O relatório inicial de Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) aprovava o fim do fator, mas recusava a proposta de Pepe, que sequer virou ainda projeto ou substitutivo ao texto. Para fazer um acordo, Arnaldo aceitou retirar de seu parecer referências ao texto do petista.
O deputado José Genoíno (PT-SP) encaminhou parecer favorável ao fim do fator, mas já adiantou que o governo vai buscar uma alternativa. “No plenário nós vamos enfrentar essa questão e apresentar uma alternativa, sendo esta proposta pelo Pepe ou outra, o que posso dizer é que não vai ficar só o fim do fator”.
O tucano Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) também defendeu o fim do fator e fez uma espécie de “mea culpa” por seu partido ter participado da criação do sistema. Ele afirmou, no entanto, que a idéia era que o fator durasse só um tempo e servisse para evitar uma corrida atrás de aposentadorias quando foi proposta a reforma da previdência no governo FHC. “O fator previdenciário tinha vida efêmera e acabou sendo prorrogado indefinidamente no governo atual”.
Criado em 1999 no governo Fernando Henrique Cardoso com o objetivo de reduzir os benefícios de quem se aposenta antes das idades mínimas ou obrigá-los a trabalhar mais tempo, o fator previdenciário leva em conta quatro elementos: alíquota de contribuição, idade do trabalhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de vida. Quando o projeto que elimina o fator foi aprovado no Senado no ano passado, o ministro da Previdência, José Pimentel, chegou a dizer que o impacto no orçamento poderia ser de até 5% do Produto Interno Bruto (PIB).
O governo já chegou a apresentar uma proposta concreta para a substituição do fator. A proposta é o chamado modelo “95/85”, apresentado pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS). Nesta fórmula, seria somada apenas a idade do cidadão ao seu tempo de contribuição para a previdência. Para os homens, a soma teria de ser 95 para o recebimento do teto da aposentadoria, enquanto para as mulheres o resultado seria de 85. Um homem que, por exemplo, começasse a trabalhar aos 16 anos poderia se aposentar com o teto da previdência aos 54 anos e seis meses. No caso das mulheres, a aposentadoria se daria aos 49 anos e seis meses.
Na CCJ foi analisada apenas a constitucionalidade do fim do fator. O relatório inicial de Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) aprovava o fim do fator, mas recusava a proposta de Pepe, que sequer virou ainda projeto ou substitutivo ao texto. Para fazer um acordo, Arnaldo aceitou retirar de seu parecer referências ao texto do petista.
O deputado José Genoíno (PT-SP) encaminhou parecer favorável ao fim do fator, mas já adiantou que o governo vai buscar uma alternativa. “No plenário nós vamos enfrentar essa questão e apresentar uma alternativa, sendo esta proposta pelo Pepe ou outra, o que posso dizer é que não vai ficar só o fim do fator”.
O tucano Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) também defendeu o fim do fator e fez uma espécie de “mea culpa” por seu partido ter participado da criação do sistema. Ele afirmou, no entanto, que a idéia era que o fator durasse só um tempo e servisse para evitar uma corrida atrás de aposentadorias quando foi proposta a reforma da previdência no governo FHC. “O fator previdenciário tinha vida efêmera e acabou sendo prorrogado indefinidamente no governo atual”.
02 novembro 2009
Banpará assina Acordo Aditivo na sede do Sindicato.
A solenidade de assinatura ocorrida na sede do Sindicato dos Bancários demonstra a vontade do Banpará em trilhar por caminhos mais democráticos e mais sensíveis às demandas populares.
A assinatura do Acordo Aditivo 2009/2010 dos funcionários do Banpará marca um novo tempo nas relações democráticas do banco com o seu funcionalismo. Isso porque o ato de assinatura do acordo ocorreu na sede do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, em solenidade realizada na noite desta sexta-feira (30), no auditório da entidade.
A mesa do evento foi composta pelo presidente do Sindicato, Alberto Cunha, pela diretora da Fetec-CN, Vera Paoloni - que na ocasião representou a Contraf-CUT - pelo presidente do Banpará, Affonso Rodrigues, e pelo presidente do Conselho Administrativo do Banpará e chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Cláudio Puty - que representou a governadora Ana Júlia Carepa durante a solenidade.
Os membros da mesa ressaltaram o empenho do funcionalismo do Banpará durante a Campanha Salarial deste ano, que esteve engajado e garantiu uma forte greve, a qual foi capaz de trazer uma série de conquistas que credenciaram o acordo do banco estadual como o melhor acordo de bancos públicos do Brasil.
Além disso, também foi destacada a importância desta solenidade de assinatura ter ocorrido na sede do Sindicato dos Bancários, o que demonstra a vontade do Banpará em trilhar por caminhos mais democráticos e mais sensíveis às demandas populares.
“Aos companheiros e companheiras do Banpará, juntamente com seu Sindicato, fica a certeza da missão cumprida com o final da greve. Deixamos registrado na história do Banco a maior adesão espontânea ao movimento grevista pelos funcionários, em todo o Estado. O funcionalismo do Banpará está de parabéns por ter lutado bravamente por maiores conquistas através da construção de um movimento legítimo e democrático. E no final, fomos vitoriosos”, destaca Alberto Cunha, presidente do Sindicato.
Veja a seguir quais foram nossas conquistas:
- Na PLR, além do modelo da FENABAN (90% do salário + R$ 1.024,00 + 2% do lucro líquido, dividido de forma linear), o Banpará pagará mais 2% do lucro líquido, dividido de forma linear entre os funcionários, o que amplia essa terceira parcela, no Banco, para 4% do lucro líquido, cuja primeira parcela foi paga nesta segunda (26/10);
- 2 tíquetes alimentação extras. Um de R$ 410,00 agora em outubro (pago nesta segunda, 26/10) e outro de R$ 400,00 em março/2010; Fica mantida a 13ª cesta alimentação em novembro, no valor de R$ 289,31.
- Ampliação da licença maternidade para 180 dias;
- Isonomia de tratamento para casais homoafetivos;
- Ampliação do prazo de amamentação para 270 dias;
- Reativação do Comitê de Relações Trabalhistas, onde será tratada inclusive a questão do assédio moral;
- Implantação do novo plano de saúde na vigência do acordo;
- Apresentação do piloto do ponto eletrônico em 180 dias e implantação na vigência do acordo;
- Possibilidade de defesa oral do funcionário no comitê disciplinar;
- Abono integral dos dias parados;
- Não retaliação a qualquer empregado por participar do movimento.
Fonte: Bancários PA/AP
A assinatura do Acordo Aditivo 2009/2010 dos funcionários do Banpará marca um novo tempo nas relações democráticas do banco com o seu funcionalismo. Isso porque o ato de assinatura do acordo ocorreu na sede do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, em solenidade realizada na noite desta sexta-feira (30), no auditório da entidade.
A mesa do evento foi composta pelo presidente do Sindicato, Alberto Cunha, pela diretora da Fetec-CN, Vera Paoloni - que na ocasião representou a Contraf-CUT - pelo presidente do Banpará, Affonso Rodrigues, e pelo presidente do Conselho Administrativo do Banpará e chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Cláudio Puty - que representou a governadora Ana Júlia Carepa durante a solenidade.
Os membros da mesa ressaltaram o empenho do funcionalismo do Banpará durante a Campanha Salarial deste ano, que esteve engajado e garantiu uma forte greve, a qual foi capaz de trazer uma série de conquistas que credenciaram o acordo do banco estadual como o melhor acordo de bancos públicos do Brasil.
Além disso, também foi destacada a importância desta solenidade de assinatura ter ocorrido na sede do Sindicato dos Bancários, o que demonstra a vontade do Banpará em trilhar por caminhos mais democráticos e mais sensíveis às demandas populares.
“Aos companheiros e companheiras do Banpará, juntamente com seu Sindicato, fica a certeza da missão cumprida com o final da greve. Deixamos registrado na história do Banco a maior adesão espontânea ao movimento grevista pelos funcionários, em todo o Estado. O funcionalismo do Banpará está de parabéns por ter lutado bravamente por maiores conquistas através da construção de um movimento legítimo e democrático. E no final, fomos vitoriosos”, destaca Alberto Cunha, presidente do Sindicato.
Veja a seguir quais foram nossas conquistas:
- Na PLR, além do modelo da FENABAN (90% do salário + R$ 1.024,00 + 2% do lucro líquido, dividido de forma linear), o Banpará pagará mais 2% do lucro líquido, dividido de forma linear entre os funcionários, o que amplia essa terceira parcela, no Banco, para 4% do lucro líquido, cuja primeira parcela foi paga nesta segunda (26/10);
- 2 tíquetes alimentação extras. Um de R$ 410,00 agora em outubro (pago nesta segunda, 26/10) e outro de R$ 400,00 em março/2010; Fica mantida a 13ª cesta alimentação em novembro, no valor de R$ 289,31.
- Ampliação da licença maternidade para 180 dias;
- Isonomia de tratamento para casais homoafetivos;
- Ampliação do prazo de amamentação para 270 dias;
- Reativação do Comitê de Relações Trabalhistas, onde será tratada inclusive a questão do assédio moral;
- Implantação do novo plano de saúde na vigência do acordo;
- Apresentação do piloto do ponto eletrônico em 180 dias e implantação na vigência do acordo;
- Possibilidade de defesa oral do funcionário no comitê disciplinar;
- Abono integral dos dias parados;
- Não retaliação a qualquer empregado por participar do movimento.
Fonte: Bancários PA/AP
28 outubro 2009
Greve no HSBC!
Bancários param 46 agências do HSBC no PR e cobram negociação sobre PLR
Custou caro ao HSBC a atitude de esconder o lucro para pagar aos bancários uma PLR muito abaixo do valor devido. No Paraná, 46 agências do banco (33 em Curitiba e região) e quatro centros administrativos permaneceram fechados nesta quarta-feira (28). O ato é nacional, portanto, a Contraf/CUT estima que ficaram sem expediente 220 unidades (confira quadro de agências paralisadas no país). A ampla cobertura da imprensa também ajudou a efetuar pressão sobre o HSBC. Mais uma vez, para burlar o direito de manifestação dos bancários, o HSBC usou o serviço de taxi aéreo.
Chamado de "Ato de Indignação", os dirigentes sindicais que tiveram oportunidade de conversar com os funcionários do HSBC na manifestação desta manhã perceberam que, sem excessões, os trabalhadores estão revoltados com o posicionamento do banco, que em nota oficial divulgada para a imprensa, reafirmou a sua "ética". Os trabalhadores estão convictos que a ética do banco inglês só será efetivamente comprovada se a diretoria do banco voltar atrás e reverter a sua decisão.
Segundo dados apurados pelo movimento sindical, o lucro do banco inglês foi R$ 2,1 bilhões, valor que consta do balanço contábil e será usado como parâmetro para o pagamento dos executivos e acionistas do banco. Porém, para efeitos da distribuição da PLR da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010, esse resultado aparece como R$ 250 milhões. O motivo disso são manobras no balanço da empresa, entre elas, um aumento muito acima do esperado nas Provisões para Devedores Duvidosos (PDD), com
isso reduzindo substancialmente a PLR do bancários.
Fonte: CONTRAF
Custou caro ao HSBC a atitude de esconder o lucro para pagar aos bancários uma PLR muito abaixo do valor devido. No Paraná, 46 agências do banco (33 em Curitiba e região) e quatro centros administrativos permaneceram fechados nesta quarta-feira (28). O ato é nacional, portanto, a Contraf/CUT estima que ficaram sem expediente 220 unidades (confira quadro de agências paralisadas no país). A ampla cobertura da imprensa também ajudou a efetuar pressão sobre o HSBC. Mais uma vez, para burlar o direito de manifestação dos bancários, o HSBC usou o serviço de taxi aéreo.
Chamado de "Ato de Indignação", os dirigentes sindicais que tiveram oportunidade de conversar com os funcionários do HSBC na manifestação desta manhã perceberam que, sem excessões, os trabalhadores estão revoltados com o posicionamento do banco, que em nota oficial divulgada para a imprensa, reafirmou a sua "ética". Os trabalhadores estão convictos que a ética do banco inglês só será efetivamente comprovada se a diretoria do banco voltar atrás e reverter a sua decisão.
Segundo dados apurados pelo movimento sindical, o lucro do banco inglês foi R$ 2,1 bilhões, valor que consta do balanço contábil e será usado como parâmetro para o pagamento dos executivos e acionistas do banco. Porém, para efeitos da distribuição da PLR da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010, esse resultado aparece como R$ 250 milhões. O motivo disso são manobras no balanço da empresa, entre elas, um aumento muito acima do esperado nas Provisões para Devedores Duvidosos (PDD), com
isso reduzindo substancialmente a PLR do bancários.
Fonte: CONTRAF
Projeto da Isonomia!
O projeto de lei que institui a isonomia de direitos entre os antigos e novos bancários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNB, Banco da Amazônia e Casa da Moeda recebeu parecer favorável do deputado federal Eudes Xavier (PT-CE). De autoria do hoje senador e ex-deputado Inácio Arruda (PCdoB-CE) e do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), o projeto aguarda votação na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara.
Tramitação
Depois, será encaminhado para as comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça. Caso seja aprovado nas comissões, entrará em vigor sem necessidade de votação em plenário.
Fonte: SEEC/PE
Tramitação
Depois, será encaminhado para as comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça. Caso seja aprovado nas comissões, entrará em vigor sem necessidade de votação em plenário.
Fonte: SEEC/PE
20 outubro 2009
A greve dos bancários!
Marlon George C. Palheta*
A campanha salarial da categoria bancária iniciou-se em março, quando o sindicato se dirigiu a vários interiores do estado para disseminar junto à categoria e principalmente à população. Como todo ano temos negociação salarial, o que é justo para os trabalhadores, em que a categoria reivindica não só melhores salariais e de trabalho; como também melhor atendimento, com a contratação de mais bancários e a redução das tarifas e taxas, para à população. Como estamos lidando com um poder muito forte – banqueiros, e não havendo avanços nas negociações salariais, a categoria parte para a greve, como forma legal de pressionar os banqueiros deste país a atender nossas reivindicações. Além de que os banqueiros são os que mais lucram no Brasil.
Em relação à lucratividade, vale destacar um estudo do DIEESE, em que mostra o abuso nas tarifas de bancos privados e públicos. Segundo o estudo, baseado em dados dos balanços dos bancos em 2004 e 2008, quase todos os cinco principais bancos do país conseguem pagar totalmente sua folha de pagamento apenas com o valor das tarifas, cobradas da população que utiliza o sistema financeiro.
O campeão no quesito é o Santander, que consegue 200,3% de sua folha de pagamento com a receita de tarifas. Em 2004, o número era de 84,7%, o que também representa o maior crescimento entre as empresas pesquisadas. O Bradesco possui o segundo maior crescimento do período, partindo de 99,2% em 2004 para chegar a 156,5% de sua despesa com pessoal com arrecadação em prestação de serviços em 2008.
O Itaú consegue cobrir 158% da folha de pagamento com a receita de serviços, mesmo tendo apresentado queda em relação a 2004, quando essa receita era equivalente a 185,7% das despesas com pessoal. Entre os bancos públicos, o Banco do Brasil também apresenta crescimento, partindo de 87% da folha em 2004 para 111% em 2008.
Urge que a sociedade brasileira faça o debate sobre as tarifas e taxas bancárias, pois todos os bancos, públicos e privados, deveriam praticar tarifas mais baixas para seus clientes, e essa receita é uma das bases de sustentação dos enormes lucros que o setor financeiro tem conseguido ano após ano; bem como apoiar a campanha mais bancário menos filas que o sindicado está realizando. Sendo assim, é de extrema importância o apoio da sociedade à categoria bancária, pois a greve è contra os banqueiros e não contra à população.
*Marlon George C. Palheta é vice-presidente do SEEB PA/AP e bancário do Banco da Amazônia
Obs.: Artigo publicado nos jornais Diário do Pará(28/09/09) e em O Liberal(29/09/09).
A campanha salarial da categoria bancária iniciou-se em março, quando o sindicato se dirigiu a vários interiores do estado para disseminar junto à categoria e principalmente à população. Como todo ano temos negociação salarial, o que é justo para os trabalhadores, em que a categoria reivindica não só melhores salariais e de trabalho; como também melhor atendimento, com a contratação de mais bancários e a redução das tarifas e taxas, para à população. Como estamos lidando com um poder muito forte – banqueiros, e não havendo avanços nas negociações salariais, a categoria parte para a greve, como forma legal de pressionar os banqueiros deste país a atender nossas reivindicações. Além de que os banqueiros são os que mais lucram no Brasil.
Em relação à lucratividade, vale destacar um estudo do DIEESE, em que mostra o abuso nas tarifas de bancos privados e públicos. Segundo o estudo, baseado em dados dos balanços dos bancos em 2004 e 2008, quase todos os cinco principais bancos do país conseguem pagar totalmente sua folha de pagamento apenas com o valor das tarifas, cobradas da população que utiliza o sistema financeiro.
O campeão no quesito é o Santander, que consegue 200,3% de sua folha de pagamento com a receita de tarifas. Em 2004, o número era de 84,7%, o que também representa o maior crescimento entre as empresas pesquisadas. O Bradesco possui o segundo maior crescimento do período, partindo de 99,2% em 2004 para chegar a 156,5% de sua despesa com pessoal com arrecadação em prestação de serviços em 2008.
O Itaú consegue cobrir 158% da folha de pagamento com a receita de serviços, mesmo tendo apresentado queda em relação a 2004, quando essa receita era equivalente a 185,7% das despesas com pessoal. Entre os bancos públicos, o Banco do Brasil também apresenta crescimento, partindo de 87% da folha em 2004 para 111% em 2008.
Urge que a sociedade brasileira faça o debate sobre as tarifas e taxas bancárias, pois todos os bancos, públicos e privados, deveriam praticar tarifas mais baixas para seus clientes, e essa receita é uma das bases de sustentação dos enormes lucros que o setor financeiro tem conseguido ano após ano; bem como apoiar a campanha mais bancário menos filas que o sindicado está realizando. Sendo assim, é de extrema importância o apoio da sociedade à categoria bancária, pois a greve è contra os banqueiros e não contra à população.
*Marlon George C. Palheta é vice-presidente do SEEB PA/AP e bancário do Banco da Amazônia
Obs.: Artigo publicado nos jornais Diário do Pará(28/09/09) e em O Liberal(29/09/09).
18 outubro 2009
BASA apresenta nova proposta e é aprovada em assembléia geral na sexta-feira!
17/10/2009
REF: COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO
Ofício 2009/004
Belém (PA), 16 de outubro de 2009.
Senhor Presidente
Com a finalidade de darmos prosseguimento no processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2009/2010, apresentamos a seguinte proposta:
a) Acompanhar todas as cláusulas econômicas da FENABAN (que concede aumento de 6% a todas as verbas);
b) Distribuição de PLR na forma a seguir: 1) 40% linear para todos os empregados, 2) 35% proporcional ao salário de cada empregado, e 3) 25% para a elaboração de um módulo bônus contemplando os cargos de gestão. OBS: O pagamento se dará dentro dos limites legais constantes da Lei 10.101 e resolução nº10 do Dest;
c) Pagar em até 10 dias após a assinatura do Termo de Ajuste Preliminar todas as diferenças salariais retroativas ao aumento de 6%, inclusive quanto à cesta e ao vale alimentação;
d) Pagar em até 10 dias após a assinatura do Termo de Ajuste Preliminar a 13ª Cesta Alimentação;
e) Pagamento em até 10 dias de um abono indenizatório (não dedutível da PLR) linear no valor de R$ 500,00 para cada empregado;
f) Ampliar a licença maternidade para 180 dias;
g) realização de novo concurso público para o ano de 2010;
h) abertura de mais 21 novas agências para o ano de 2010;
i) Compromete-se a intensificar a capacitação de gestores para o exercício da liderança;;
j) Disponibilizará as entidades de classe a oportunidade de conhecer a condução do próximo processo seletivo para preenchimento de cargo comissionado;
k) Compensação da greve: os dias não trabalhados da greve deste ano não serão descontados e serão compensados a partir da próxima terça-feira, dia 20.10.2009 ou da assinatura do acordo preliminar, o que ocorrer primeiro: 1) será feito um controle de compensação pelo empregado e seu gestor; 2) serão compensadas 02 horas por dia útil até o dia 15.12.2009;
l) Manter as demais cláusulas específicas do acordo 08/09.
Atenciosamente,
Francisco de Oliveira Moura
Coordenador da Comissão de Negociação
Vítor Manoel Silva de Magalhães
Membro da Comissão de Negociação
Leudah Figueiredo Gallo
Membro da Comissão de Negociação
Em assembléia realizada na sexta-feira, na sede do sindicato, a proposta foi aprovada pondo fim a greve em seu 23º. Para Marlon George, vice-pres. do sindicato e funcionário do banco " a proposta não é a ideal que a categoria reivindicava, mas houve avanço e temos que reconhecer a disposição dos colegas do banco que grevaram, pois isso foi fundamental para que o banco recuasse e voltasse a negociar com as entidades. Vamos intensificar para que na próxima campanha o banco tenha mais respeito para com os bancários do Banco da Amazônia, pois sabemos que esta diretoria irá passar; enquanto que o banco fica e seus funcionários.Parabéns aos colegas"
REF: COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO
Ofício 2009/004
Belém (PA), 16 de outubro de 2009.
Senhor Presidente
Com a finalidade de darmos prosseguimento no processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2009/2010, apresentamos a seguinte proposta:
a) Acompanhar todas as cláusulas econômicas da FENABAN (que concede aumento de 6% a todas as verbas);
b) Distribuição de PLR na forma a seguir: 1) 40% linear para todos os empregados, 2) 35% proporcional ao salário de cada empregado, e 3) 25% para a elaboração de um módulo bônus contemplando os cargos de gestão. OBS: O pagamento se dará dentro dos limites legais constantes da Lei 10.101 e resolução nº10 do Dest;
c) Pagar em até 10 dias após a assinatura do Termo de Ajuste Preliminar todas as diferenças salariais retroativas ao aumento de 6%, inclusive quanto à cesta e ao vale alimentação;
d) Pagar em até 10 dias após a assinatura do Termo de Ajuste Preliminar a 13ª Cesta Alimentação;
e) Pagamento em até 10 dias de um abono indenizatório (não dedutível da PLR) linear no valor de R$ 500,00 para cada empregado;
f) Ampliar a licença maternidade para 180 dias;
g) realização de novo concurso público para o ano de 2010;
h) abertura de mais 21 novas agências para o ano de 2010;
i) Compromete-se a intensificar a capacitação de gestores para o exercício da liderança;;
j) Disponibilizará as entidades de classe a oportunidade de conhecer a condução do próximo processo seletivo para preenchimento de cargo comissionado;
k) Compensação da greve: os dias não trabalhados da greve deste ano não serão descontados e serão compensados a partir da próxima terça-feira, dia 20.10.2009 ou da assinatura do acordo preliminar, o que ocorrer primeiro: 1) será feito um controle de compensação pelo empregado e seu gestor; 2) serão compensadas 02 horas por dia útil até o dia 15.12.2009;
l) Manter as demais cláusulas específicas do acordo 08/09.
Atenciosamente,
Francisco de Oliveira Moura
Coordenador da Comissão de Negociação
Vítor Manoel Silva de Magalhães
Membro da Comissão de Negociação
Leudah Figueiredo Gallo
Membro da Comissão de Negociação
Em assembléia realizada na sexta-feira, na sede do sindicato, a proposta foi aprovada pondo fim a greve em seu 23º. Para Marlon George, vice-pres. do sindicato e funcionário do banco " a proposta não é a ideal que a categoria reivindicava, mas houve avanço e temos que reconhecer a disposição dos colegas do banco que grevaram, pois isso foi fundamental para que o banco recuasse e voltasse a negociar com as entidades. Vamos intensificar para que na próxima campanha o banco tenha mais respeito para com os bancários do Banco da Amazônia, pois sabemos que esta diretoria irá passar; enquanto que o banco fica e seus funcionários.Parabéns aos colegas"
10 outubro 2009
Mapa da greve no Banco da Amazônia
O movimento grevista segue forte ontem no Banco da Amazônia em seu 16º dia. Pela manhã, houve uma manifestação forte em frente a Matriz da empresa, em Belém. Os empregados permaneceram em grande número para ouvir as orientações das entidades. A orientação do comando é manter a greve até que seja apresentada uma proposta nova.Vejam as agências que estão paradas:
PARÁ
Abaetetuba
Alenquer
Altamira
Ananindeua- Castanheira
Ananindeua- Cidade Nova
Belém-Centro
Belém-Pedreira
Belém-Reduto
Capanema
Carajás
Castanhal
Conc. do Araguaia
Eldorado dos Carajás
Icoaraci
Igarapé-Miri
Marabá
Pacajá
Paragominas
Redenção (PARCIAL)
Santarém
São M. do Guamá
Tailândia
Tucuruí
Uruará
Super-PA I (Parcial)
Super-PA II
AMAPÁ
Macapá
MARANHÃO
Açailândia
Bacabal
Carolina
Caxias
Coroatá
Imperatriz
Pinheiro
Santa Inês
São Luís
SUPER-MA
TOCANTINS
Gurupi
Mirac. do Tocantins
Paraíso do Tocantins
Porto Nacional
ACRE
Brasiléia
Cruzeiro do Sul
Feijó
Rio Branco Centro
Rio Branco Metro
Sena Madureira
Tarauacá
Xapuri
Super
MATO GROSSO
Cáceres
Cuiabá
Rondonópolis
RONDÔNIA
Ariquemes
Buritis
Cacoal
Ji-Paraná
Porto Velho
Rolim de Moura
AMAZONAS
Humaitá
Itacoatiara
Manaus-Centro
Manaus-Metro
Maués
Parintins
SUPER-AM/RR
RORAIMA
Boa Vista
PARÁ
Abaetetuba
Alenquer
Altamira
Ananindeua- Castanheira
Ananindeua- Cidade Nova
Belém-Centro
Belém-Pedreira
Belém-Reduto
Capanema
Carajás
Castanhal
Conc. do Araguaia
Eldorado dos Carajás
Icoaraci
Igarapé-Miri
Marabá
Pacajá
Paragominas
Redenção (PARCIAL)
Santarém
São M. do Guamá
Tailândia
Tucuruí
Uruará
Super-PA I (Parcial)
Super-PA II
AMAPÁ
Macapá
MARANHÃO
Açailândia
Bacabal
Carolina
Caxias
Coroatá
Imperatriz
Pinheiro
Santa Inês
São Luís
SUPER-MA
TOCANTINS
Gurupi
Mirac. do Tocantins
Paraíso do Tocantins
Porto Nacional
ACRE
Brasiléia
Cruzeiro do Sul
Feijó
Rio Branco Centro
Rio Branco Metro
Sena Madureira
Tarauacá
Xapuri
Super
MATO GROSSO
Cáceres
Cuiabá
Rondonópolis
RONDÔNIA
Ariquemes
Buritis
Cacoal
Ji-Paraná
Porto Velho
Rolim de Moura
AMAZONAS
Humaitá
Itacoatiara
Manaus-Centro
Manaus-Metro
Maués
Parintins
SUPER-AM/RR
RORAIMA
Boa Vista
Proposta do BASA é rejeitada e greve continua!
Proposta do Banco não avança. GREVE CONTINUA
Após o décimo quinto dia de greve, a maior parte dos bancários do Pará decidiu voltar ao trabalho sexta-feira. No entanto, os bancários do Banco da Amazônia decidiram na assembléia manter a greve e intensificar o movimento grevista, diante da desconsideração da empresa com relação à lista de cláusulas apresentadas pelas entidades para discussão. Além do Banco, a Caixa e o BNB também mantiveram a greve.
O banco se limitou a dizer que seguirá o acordo da Fenaban, mas não negocia PLR, pois essa cláusula só poderá ser discutida após o resultado do balanço financeiro da empresa, em 2010.
“A categoria não tinha outra posição a tomar diante da proposta do Banco. Queremos definir a regra de PLR ainda na campanha salarial. Para avançarmos, é preciso manter a mobilização forte. Não aceitamos tratamento desigual em relação aos outros bancos”, disse o vice-presidente do sindicato e funcionário do banco, Marlon George.
Ontem pela manhã, houve uma manifestação forte em frente ao Banco. Os empregados permaneceram em grande número para ouvir as orientações das entidades. A orientação do comando é manter a greve até que seja apresentada uma proposta nova.
Após o décimo quinto dia de greve, a maior parte dos bancários do Pará decidiu voltar ao trabalho sexta-feira. No entanto, os bancários do Banco da Amazônia decidiram na assembléia manter a greve e intensificar o movimento grevista, diante da desconsideração da empresa com relação à lista de cláusulas apresentadas pelas entidades para discussão. Além do Banco, a Caixa e o BNB também mantiveram a greve.
O banco se limitou a dizer que seguirá o acordo da Fenaban, mas não negocia PLR, pois essa cláusula só poderá ser discutida após o resultado do balanço financeiro da empresa, em 2010.
“A categoria não tinha outra posição a tomar diante da proposta do Banco. Queremos definir a regra de PLR ainda na campanha salarial. Para avançarmos, é preciso manter a mobilização forte. Não aceitamos tratamento desigual em relação aos outros bancos”, disse o vice-presidente do sindicato e funcionário do banco, Marlon George.
Ontem pela manhã, houve uma manifestação forte em frente ao Banco. Os empregados permaneceram em grande número para ouvir as orientações das entidades. A orientação do comando é manter a greve até que seja apresentada uma proposta nova.
Banco da Amazônia enrola e não define PLR
Sem qualquer fato novo, as entidades orientam a rejeição dos itens apresentados pelo Banco da Amazônia e permanência da greve por tempo indeterminado.
As entidades representativas dos empregados e o Banco da Amazônia retomaram hoje, 08/10, às 11 horas, as negociações específicas. No 15º dia de greve dos bancários, infelizmente, o Banco não apresentou avanços significativos na mesa. Veja abaixo o que foi apresentado pela empresa e a avaliação das entidades.
O que o Banco apresentou:
- Garantia das cláusulas eminentemente econômicas da FENABAN, excluindo a PLR;
- Licença maternidade de 180 dias;
- Concurso público para 2010 (sem mencionar número de vagas);
- Abertura de 21 novas agências;
- Apresentação de estudo, em 180 dias, para a criação de refeitório na Matriz;
- Programas de capacitação para gestores e não gestores sobre assédio moral e sexual;
- Acompanhamento presencial das entidades a todas as fases do processo seletivo para comissionamento, sem direito a voto;
- Retomada das negociações da PLR assim que o Banco tiver os resultados financeiros do exercício (somente quando fechar o balanço de 2009, a partir de jan/2010);
- Reposição dos dias parados na greve, como acordado com a Fenaban;
IMPORTANTE: Segundo o Banco da Amazônia, todos os itens acima expostos só podem ser considerados, caso o movimento grevista seja suspenso imediatamente pela categoria, excluindo da negociação todas as outras cláusulas específicas de impacto econômico.
AVALIAÇÃO DAS ENTIDADES
As entidades representativas dos empregados avaliam que o Banco da Amazônia não apresentou avanços significativos na reunião de hoje, considerando que:
- as entidades apresentaram uma extensa lista de cláusulas prioritárias para negociar com o Banco, o que não mereceu por parte da empresa qualquer consideração, demonstrando com isso, flagrante desinteresse com as causas dos seus empregados;
- não se trata de proposta efetiva o que foi apresentado hoje, já que sequer os itens acima foram formalizados pelo Banco;
- os itens apresentados não demonstram interesse nenhum do Banco de sensibilizar a categoria a rever sua posição quanto à disposição de se manter em greve, pois quase a totalidade dos itens apresentados já havia sido colocada pelo Banco antes do movimento grevista, portanto, sem apresentar novidades.
PLR
Todos os bancos públicos ora em negociação já se posicionaram como vão proceder com o pagamento da PLR. O Banco da Amazônia é o único que ainda não o fez. Sendo que a disposição da categoria em fazer a greve foi exatamente o de buscar um posicionamento da empresa a respeito de critério de pagamento dessa vantagem.
A questão é que o Banco insiste no pagamento da PLR somente após o resultado do balanço. Porém, o resultado da empresa não impede que os critérios de pagamento da PLR possam ser definidos agora. Para as entidades, a regra da PLR precisa ser definida agora, ainda no decorrer da Campanha Salarial, independente de resultado do balanço do Banco. O que a categoria quer é que o Banco aplique os critérios definidos agora proporcionalmente aos resultados obtidos depois.
As entidades representativas dos empregados e o Banco da Amazônia retomaram hoje, 08/10, às 11 horas, as negociações específicas. No 15º dia de greve dos bancários, infelizmente, o Banco não apresentou avanços significativos na mesa. Veja abaixo o que foi apresentado pela empresa e a avaliação das entidades.
O que o Banco apresentou:
- Garantia das cláusulas eminentemente econômicas da FENABAN, excluindo a PLR;
- Licença maternidade de 180 dias;
- Concurso público para 2010 (sem mencionar número de vagas);
- Abertura de 21 novas agências;
- Apresentação de estudo, em 180 dias, para a criação de refeitório na Matriz;
- Programas de capacitação para gestores e não gestores sobre assédio moral e sexual;
- Acompanhamento presencial das entidades a todas as fases do processo seletivo para comissionamento, sem direito a voto;
- Retomada das negociações da PLR assim que o Banco tiver os resultados financeiros do exercício (somente quando fechar o balanço de 2009, a partir de jan/2010);
- Reposição dos dias parados na greve, como acordado com a Fenaban;
IMPORTANTE: Segundo o Banco da Amazônia, todos os itens acima expostos só podem ser considerados, caso o movimento grevista seja suspenso imediatamente pela categoria, excluindo da negociação todas as outras cláusulas específicas de impacto econômico.
AVALIAÇÃO DAS ENTIDADES
As entidades representativas dos empregados avaliam que o Banco da Amazônia não apresentou avanços significativos na reunião de hoje, considerando que:
- as entidades apresentaram uma extensa lista de cláusulas prioritárias para negociar com o Banco, o que não mereceu por parte da empresa qualquer consideração, demonstrando com isso, flagrante desinteresse com as causas dos seus empregados;
- não se trata de proposta efetiva o que foi apresentado hoje, já que sequer os itens acima foram formalizados pelo Banco;
- os itens apresentados não demonstram interesse nenhum do Banco de sensibilizar a categoria a rever sua posição quanto à disposição de se manter em greve, pois quase a totalidade dos itens apresentados já havia sido colocada pelo Banco antes do movimento grevista, portanto, sem apresentar novidades.
PLR
Todos os bancos públicos ora em negociação já se posicionaram como vão proceder com o pagamento da PLR. O Banco da Amazônia é o único que ainda não o fez. Sendo que a disposição da categoria em fazer a greve foi exatamente o de buscar um posicionamento da empresa a respeito de critério de pagamento dessa vantagem.
A questão é que o Banco insiste no pagamento da PLR somente após o resultado do balanço. Porém, o resultado da empresa não impede que os critérios de pagamento da PLR possam ser definidos agora. Para as entidades, a regra da PLR precisa ser definida agora, ainda no decorrer da Campanha Salarial, independente de resultado do balanço do Banco. O que a categoria quer é que o Banco aplique os critérios definidos agora proporcionalmente aos resultados obtidos depois.
30 setembro 2009
Passeata demonstra força da greve dos bancários no Pará e Amapá
Cerca de 200 bancários e bancárias empunhassem suas faixas, bandeiras, cartazes e tomassem às ruas do centro da capital paraense em mais uma demonstração pública da força do movimento grevista da categoria no Pará e no Amapá.
Nem mesmo o calor tradicional da tarde de Belém impediu que cerca de 200 bancários e bancárias empunhassem suas faixas, bandeiras, cartazes e tomassem às ruas do centro da capital paraense nesta quarta-feira (30), sétimo dia da greve nacional, em mais uma demonstração pública da força do movimento grevista da categoria no Pará e no Amapá.
A manifestação teve início em frente à agência do Bradesco da Rua Santo Antônio, no centro comercial, e seguiu pela Av. Pte. Vargas, um dos principais corredores financeiros de Belém, até a Av. Nazaré. Animados por uma bandinha e uma bike-som, os trabalhadores fizeram paradas em frente às agências do Banco do Brasil, Banpará, Itaú, HSBC, Caixa, Banco da Amazônia, Bradesco e Safra. Em todas as paradas da passeata, os bancários faziam um grande e barulhento “apitaço”, em protesto contra a intransigência dos banqueiros em dificultar as mesas de negociação geral e específicas.
O ato encerrou no Centro Integrado do Governo (CIG) onde foi entregue um documento ao Secretário Estadual de Governo e ex-presidente do Banpará, Edilson Pereira de Souza, cobrando a implementação de cláusulas firmadas no acordo trabalhista do ano passado e ainda não colocadas em prática, como o Plano de Cargos e Salários (PCS), o novo Plano de Saúde e o ponto eletrônico.
“Essa nossa manifestação tem o intuito de cobrar mais respeito dos banqueiros nas mesas de negociação, já que todas as propostas que eles apresentaram foram rebaixadas e insuficientes, seja na mesa com a Fenaban como no Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco da Amazônia e Banpará. Mas esse ato também tem o objetivo de dizer que a nossa greve não é apenas por melhores salários, mas também por tratamento digno à população, que é explorada diariamente pelos bancos através de altas taxas e tarifas que são cobradas dos clientes, sem contar com as enormes filas cotidianas em bancos públicos e privados. Os bancos abusam dos bancários e da população e isso tem que acabar”, destaca Maria Gaia, diretora do Sindicato do Bancários do Pará e Amapá e empregada da Caixa.
Repúdio – Durante a passeata, em frente à agência Círio, da Caixa, os bancários repudiam as atitudes autoritárias e discriminatórias que estão sendo tomadas pela Superintendência da CAIXA no Amapá, ao promover o descomissionamento de bancários gestores, sob o argumento de que teriam falhas em avaliações internas, quando, na verdade, essa é uma decisão que objetiva, unicamente, perseguir aqueles que tiveram iniciativas por não aceitar injustiças ocorridas dentro da empresa e por apoiar a greve.
Negociação com a Fenaban - A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) agendou uma nova rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários para esta quinta-feira, dia 1º de outubro, às 10h, em São Paulo. O presidente do Sindicato, Alberto Cunha, e o presidente da AEBA e vice-presidente da Fetec-CN, Sérgio Trindade, ambos do Comando Nacional, estarão em São Paulo acompanhando a negociação. A última reunião com a Fenaban aconteceu no dia 17 de setembro, quando os banqueiros apresentaram uma proposta rebaixada de 4,5% de reajuste para os trabalhadores, além de uma PLR menor do que a do ano passado. A expectativa da categoria é que dessa vez a Fenaban apresente uma proposta mais condizente com as reivindicações dos bancários, já que a greve segue forte e paralisa hoje 6.499 agências em todo Brasil.
Negociações específicas – Ainda nesta quinta-feira também ocorrem reuniões de negociação com o Banco do Brasil e com a Caixa, ambas em São Paulo, logo após a reunião do Comando Nacional com a Fenaban. Na sexta-feira (2), será a vez do Banpará discutir as pautas específicas de seus empregados.
Já o Banco da Amazônia cancelou a reunião de negociação que aconteceria hoje (30), às 11h, alegando que as entidades estão descumprindo um pedido da empresa sobre a entrada de empregados para trabalhar em expediente normal. As entidades esclarecem que não estão forçando nem obrigando qualquer trabalhador a permanecer em greve, mas está sim usando do poder de convencimento para que os empregados permaneçam em greve, já que isso é direito seu legitimo.
Fonte: Bancários PA/AP
Nem mesmo o calor tradicional da tarde de Belém impediu que cerca de 200 bancários e bancárias empunhassem suas faixas, bandeiras, cartazes e tomassem às ruas do centro da capital paraense nesta quarta-feira (30), sétimo dia da greve nacional, em mais uma demonstração pública da força do movimento grevista da categoria no Pará e no Amapá.
A manifestação teve início em frente à agência do Bradesco da Rua Santo Antônio, no centro comercial, e seguiu pela Av. Pte. Vargas, um dos principais corredores financeiros de Belém, até a Av. Nazaré. Animados por uma bandinha e uma bike-som, os trabalhadores fizeram paradas em frente às agências do Banco do Brasil, Banpará, Itaú, HSBC, Caixa, Banco da Amazônia, Bradesco e Safra. Em todas as paradas da passeata, os bancários faziam um grande e barulhento “apitaço”, em protesto contra a intransigência dos banqueiros em dificultar as mesas de negociação geral e específicas.
O ato encerrou no Centro Integrado do Governo (CIG) onde foi entregue um documento ao Secretário Estadual de Governo e ex-presidente do Banpará, Edilson Pereira de Souza, cobrando a implementação de cláusulas firmadas no acordo trabalhista do ano passado e ainda não colocadas em prática, como o Plano de Cargos e Salários (PCS), o novo Plano de Saúde e o ponto eletrônico.
“Essa nossa manifestação tem o intuito de cobrar mais respeito dos banqueiros nas mesas de negociação, já que todas as propostas que eles apresentaram foram rebaixadas e insuficientes, seja na mesa com a Fenaban como no Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco da Amazônia e Banpará. Mas esse ato também tem o objetivo de dizer que a nossa greve não é apenas por melhores salários, mas também por tratamento digno à população, que é explorada diariamente pelos bancos através de altas taxas e tarifas que são cobradas dos clientes, sem contar com as enormes filas cotidianas em bancos públicos e privados. Os bancos abusam dos bancários e da população e isso tem que acabar”, destaca Maria Gaia, diretora do Sindicato do Bancários do Pará e Amapá e empregada da Caixa.
Repúdio – Durante a passeata, em frente à agência Círio, da Caixa, os bancários repudiam as atitudes autoritárias e discriminatórias que estão sendo tomadas pela Superintendência da CAIXA no Amapá, ao promover o descomissionamento de bancários gestores, sob o argumento de que teriam falhas em avaliações internas, quando, na verdade, essa é uma decisão que objetiva, unicamente, perseguir aqueles que tiveram iniciativas por não aceitar injustiças ocorridas dentro da empresa e por apoiar a greve.
Negociação com a Fenaban - A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) agendou uma nova rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários para esta quinta-feira, dia 1º de outubro, às 10h, em São Paulo. O presidente do Sindicato, Alberto Cunha, e o presidente da AEBA e vice-presidente da Fetec-CN, Sérgio Trindade, ambos do Comando Nacional, estarão em São Paulo acompanhando a negociação. A última reunião com a Fenaban aconteceu no dia 17 de setembro, quando os banqueiros apresentaram uma proposta rebaixada de 4,5% de reajuste para os trabalhadores, além de uma PLR menor do que a do ano passado. A expectativa da categoria é que dessa vez a Fenaban apresente uma proposta mais condizente com as reivindicações dos bancários, já que a greve segue forte e paralisa hoje 6.499 agências em todo Brasil.
Negociações específicas – Ainda nesta quinta-feira também ocorrem reuniões de negociação com o Banco do Brasil e com a Caixa, ambas em São Paulo, logo após a reunião do Comando Nacional com a Fenaban. Na sexta-feira (2), será a vez do Banpará discutir as pautas específicas de seus empregados.
Já o Banco da Amazônia cancelou a reunião de negociação que aconteceria hoje (30), às 11h, alegando que as entidades estão descumprindo um pedido da empresa sobre a entrada de empregados para trabalhar em expediente normal. As entidades esclarecem que não estão forçando nem obrigando qualquer trabalhador a permanecer em greve, mas está sim usando do poder de convencimento para que os empregados permaneçam em greve, já que isso é direito seu legitimo.
Fonte: Bancários PA/AP
29 setembro 2009
Greve força à FENABAN negociar!
Greve força Fenaban a retomar negociação com Comando Nacional nesta quinta
A retomada do processo de negociação acontece no sexto dia da greve nacional dos bancários, que nesta segunda-feira (28) atingiu 5.786 agências em todo o país.
A Fenaban entrou em contato com a Contraf-CUT nesta terça-feira, 29, e agendou uma nova rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários para esta quinta-feira, dia 1º de outubro, às 10h, em São Paulo. A retomada do processo de negociação acontece no sexto dia da greve nacional dos bancários, que nesta segunda-feira atingiu 5.786 agências em todo o país, segundo levantamento da confederação com base nos dados dos sindicatos.
A última reunião aconteceu no dia 17 de setembro, quando os banqueiros apresentaram uma proposta rebaixada de 4,5% de reajuste para os trabalhadores, além de uma PLR menor do que a do ano passado. Os bancários reivindicam reajuste de 10% (inflação do período mais aumento real) e PLR de três salários mais R$ 3.850 fixos, dentre outras demandas.
No último sábado, o Comando Nacional, após reunião de avaliação da greve, encaminhou correspondência à Fenaban cobrando a retomada das negociações e reforçando as reivindicações da categoria. No documento, a representação dos bancários "reafirma que a proposta para atender às necessidades dos trabalhadores precisa contemplar aumento real de salário, melhoria da PLR, valorização dos pisos salariais, uma política de preservação dos empregos e mais contratações, melhores condições de saúde, segurança e trabalho, combate às metas abusivas e ao assédio moral, auxílio-educação e plano de previdência complementar para todos".
A retomada do processo de negociação acontece no sexto dia da greve nacional dos bancários, que nesta segunda-feira (28) atingiu 5.786 agências em todo o país.
A Fenaban entrou em contato com a Contraf-CUT nesta terça-feira, 29, e agendou uma nova rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários para esta quinta-feira, dia 1º de outubro, às 10h, em São Paulo. A retomada do processo de negociação acontece no sexto dia da greve nacional dos bancários, que nesta segunda-feira atingiu 5.786 agências em todo o país, segundo levantamento da confederação com base nos dados dos sindicatos.
A última reunião aconteceu no dia 17 de setembro, quando os banqueiros apresentaram uma proposta rebaixada de 4,5% de reajuste para os trabalhadores, além de uma PLR menor do que a do ano passado. Os bancários reivindicam reajuste de 10% (inflação do período mais aumento real) e PLR de três salários mais R$ 3.850 fixos, dentre outras demandas.
No último sábado, o Comando Nacional, após reunião de avaliação da greve, encaminhou correspondência à Fenaban cobrando a retomada das negociações e reforçando as reivindicações da categoria. No documento, a representação dos bancários "reafirma que a proposta para atender às necessidades dos trabalhadores precisa contemplar aumento real de salário, melhoria da PLR, valorização dos pisos salariais, uma política de preservação dos empregos e mais contratações, melhores condições de saúde, segurança e trabalho, combate às metas abusivas e ao assédio moral, auxílio-educação e plano de previdência complementar para todos".
26 setembro 2009
Mapa da greve geral e no BASA !
No segundo dia de greve, novas agências em todo o país aderiam ao movimento nacional dos bancários. Segundo a Contraf-CUT, somente no primeiro dia de paralisação, os bancários fecharam 2.881 agências em todo o país. Ontem, a categoria decidiu pela continuidade do movimento por tempo indeterminado em assembléias realizadas pelos sindicatos.
No Banco da Amazônia, o movimento ganhou força hoje com adesões de centros administrados e agências nas capitais e no interior. Veja o mapa parcial de GREVE!
Para Marlon George, vice-presidente do SEEB PA/AP e funcionário do banco, “ Só com um movimento fortalecido é possível arrancar, seja da Fenaban seja do Banco da Amazônia, propostas condignas com as expectativas dos bancários. Não vamos se curvar à postura intransigente dos banqueiros e nem da diretoria do BASA, que negou quase todas as cláusulas da minuta específica dos empregados do banco” Próxima rodada de negociação com o Banco nesta terça-feira, dia 29, na Matriz.
ACRE
Rio Branco Centro
Rio branco Metro
Cruzeiro do Sul
Brasiléia
Taraucá
MARANHÃO
Imperatriz
São Luiz
TOCANTINS
Gurupi
RONDÔNIA
Buritis
Cacoal
AMAZONAS
Manaus Metro
Parintins
PARÁ
Carajás
Marabá
Eldorado dos Carajás
Abaetetuba
Ananindeua-Castanheira
Belém-Pedreira (parcial)
Belém-Centro (parcial)
Paragominas
No Banco da Amazônia, o movimento ganhou força hoje com adesões de centros administrados e agências nas capitais e no interior. Veja o mapa parcial de GREVE!
Para Marlon George, vice-presidente do SEEB PA/AP e funcionário do banco, “ Só com um movimento fortalecido é possível arrancar, seja da Fenaban seja do Banco da Amazônia, propostas condignas com as expectativas dos bancários. Não vamos se curvar à postura intransigente dos banqueiros e nem da diretoria do BASA, que negou quase todas as cláusulas da minuta específica dos empregados do banco” Próxima rodada de negociação com o Banco nesta terça-feira, dia 29, na Matriz.
ACRE
Rio Branco Centro
Rio branco Metro
Cruzeiro do Sul
Brasiléia
Taraucá
MARANHÃO
Imperatriz
São Luiz
TOCANTINS
Gurupi
RONDÔNIA
Buritis
Cacoal
AMAZONAS
Manaus Metro
Parintins
PARÁ
Carajás
Marabá
Eldorado dos Carajás
Abaetetuba
Ananindeua-Castanheira
Belém-Pedreira (parcial)
Belém-Centro (parcial)
Paragominas
Bancários do Pará e Amapá aprovam GREVE por tempo indeterminado!
Agora a tarefa dos bancários é ir para a porta das agências, de forma massiva, para esclarecer à população sobre o porquê da greve e mostrar aos banqueiros que a categoria não está de brincadeira e vai até o fim nessa luta.
A partir das zero hora desta quinta-feira, 24 de setembro, as agências de bancos públicos e privados do Pará e do Amapá estarão fechadas, sem previsão de normalizar suas atividades. Esta foi a decisão da grande assembléia geral dos bancários realizada na noite desta terça-feira (23), na sede do Sindicato, que aprovou a deflagração da GREVE por tempo indeterminado em virtude da insatisfação da categoria com a proposta rebaixada e insuficiente apresentada pela Fenaban ao Comando Nacional na última mesa de negociações realizada dia 17, em São Paulo.
A proposta da Fenaban foi de reajuste de 4,5% sobre todas as verbas, ou seja, somente a reposição da inflação, muito aquém da reivindicação dos trabalhadores, que é de 10% de reajuste salarial. Além disso, a proposta de PLR foi inferior à negociada no ano passado. A Fenaban também propôs ampliação do auxílio maternidade para 180 dias, desde que mantidos os incentivos fiscais, diminuição no prazo da concessão do auxílio creche/babá de 83 para 71 meses e nenhuma valorização dos pisos salariais. Todas essas propostas foram rejeitas pelo Comando Nacional dos Bancários e pela assembléia dos bancários do Pará e do Amapá.
“Infelizmente os banqueiros mantiveram a postura de não negociar seriamente com a nossa categoria e apresentaram uma proposta que não dialoga com as reivindicações dos bancários. Não nos restou outra alternativa senão deflagrar a greve geral por tempo indeterminado, para forçar os banqueiros a apresentar uma nova proposta. A partir de agora a tarefa dos bancários é ir para a porta das agências, de forma massiva, para esclarecer à população sobre o porquê da nossa greve, mas acima de tudo para mostrar aos banqueiros que não estamos de brincadeira e que vamos até o fim nessa luta”, destaca Alberto Cunha, presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá e membro do Comando Nacional.
Assembléias organizativas diárias – Durante a GREVE, todos os dias, às 17h, na sede do Sindicato (28 de setembro, 1210, Reduto), haverá assembléia com caráter organizativo para encaminhar as ações do movimento grevista no Pará e no Amapá, até que a Fenaban apresente uma nova proposta que permita a convocação de uma assembléia deliberativa.
Veja porque os bancários vão à GREVE
-Reajuste de 10% do salário - Os bancos ofereceram 4,5%, apenas a reposição da inflação dos últimos doze meses, enquanto outras categorias de trabalhadores de setores econômicos menos lucrativos estão conquistando aumento real de salário.
-Bancos querem reduzir PLR para aumentar lucros - Os bancários querem uma PLR simplificada, equivalente a três salários mais R$ 3.850 fixos. Os banqueiros propuseram 1,5 salário limitado a R$ 10.000 e a 4% do lucro líquido (o que ocorrer primeiro) mais 1,5% do lucro líquido distribuído linearmente, com limite de R$ 1.500. Essa fórmula reduz o valor da PLR paga no ano passado. Em 2008, os bancos distribuíram de PLR até 15% do lucro líquido, com limite de R$ 13.862 mais parcela adicional relativa ao aumento da lucratividade que chegou a R$ 1.980. Neste ano querem limitar a PLR a 5,5% do lucro líquido e a R$ 11.500.
-Valorização dos pisos salariais - A categoria reivindica pisos de R$ 1.432 para portaria, R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese) para escriturário, R$ 2.763,45 para caixa, R$ 3.477,00 para primeiro comissionado e R$ 4.605,73 para primeiro gerente. Os bancos rejeitam a valorização dos pisos e propõem 4,5% de reajuste para todas as faixas salariais.
-Preservação dos empregos e mais contratações - Seis dos maiores bancos do país estão passando por processos de fusão. Os bancários querem garantias de que não perderão postos de trabalho e exigem mais contratações para dar conta da crescente demanda. Os bancos se recusam a discutir o emprego e aplicar a Convenção 158 da OIT, que inibe demissões imotivadas.
-Mais saúde e melhores condições de trabalho - A enorme pressão por metas e o assédio moral são os piores problemas que a categoria enfrenta hoje, provocando sérios impactos na saúde física e psíquica. A Fenaban não fez proposta para combater essa situação e melhorar as condições de saúde e trabalho.
-Auxílio-creche/babá - A categoria quer R$ 465 (um salário mínimo) para filhos até 83 meses (idade prevista no acordo em vigor). Os bancos oferecem R$ 205 e querem reduzir a idade para 71 meses.
-Auxílio-refeição - Os bancários reivindicam R$ 19,25 ao dia e as empresas propõem R$ 16,63.
-Cesta-alimentação - Os trabalhadores querem R$ 465, inclusive para a 13ª cesta-alimentação. Os bancos oferecem R$ 285,21 tanto para a cesta mensal quanto para a 13ª.
-Segurança - Os bancários querem instalações seguras e medidas como a proibição ao transporte de numerário, malotes e guarda das chaves. Também reivindicam adicional de risco de vida de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos. A categoria defende proteção da vida dos trabalhadores e clientes.
-Previdência complementar para todos - Os bancários reivindicam planos de previdência complementar para todos os trabalhadores, com patrocínico dos bancos e participação na gestão dos fundos de pensão.
Fonte: Bancários PA/AP
A partir das zero hora desta quinta-feira, 24 de setembro, as agências de bancos públicos e privados do Pará e do Amapá estarão fechadas, sem previsão de normalizar suas atividades. Esta foi a decisão da grande assembléia geral dos bancários realizada na noite desta terça-feira (23), na sede do Sindicato, que aprovou a deflagração da GREVE por tempo indeterminado em virtude da insatisfação da categoria com a proposta rebaixada e insuficiente apresentada pela Fenaban ao Comando Nacional na última mesa de negociações realizada dia 17, em São Paulo.
A proposta da Fenaban foi de reajuste de 4,5% sobre todas as verbas, ou seja, somente a reposição da inflação, muito aquém da reivindicação dos trabalhadores, que é de 10% de reajuste salarial. Além disso, a proposta de PLR foi inferior à negociada no ano passado. A Fenaban também propôs ampliação do auxílio maternidade para 180 dias, desde que mantidos os incentivos fiscais, diminuição no prazo da concessão do auxílio creche/babá de 83 para 71 meses e nenhuma valorização dos pisos salariais. Todas essas propostas foram rejeitas pelo Comando Nacional dos Bancários e pela assembléia dos bancários do Pará e do Amapá.
“Infelizmente os banqueiros mantiveram a postura de não negociar seriamente com a nossa categoria e apresentaram uma proposta que não dialoga com as reivindicações dos bancários. Não nos restou outra alternativa senão deflagrar a greve geral por tempo indeterminado, para forçar os banqueiros a apresentar uma nova proposta. A partir de agora a tarefa dos bancários é ir para a porta das agências, de forma massiva, para esclarecer à população sobre o porquê da nossa greve, mas acima de tudo para mostrar aos banqueiros que não estamos de brincadeira e que vamos até o fim nessa luta”, destaca Alberto Cunha, presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá e membro do Comando Nacional.
Assembléias organizativas diárias – Durante a GREVE, todos os dias, às 17h, na sede do Sindicato (28 de setembro, 1210, Reduto), haverá assembléia com caráter organizativo para encaminhar as ações do movimento grevista no Pará e no Amapá, até que a Fenaban apresente uma nova proposta que permita a convocação de uma assembléia deliberativa.
Veja porque os bancários vão à GREVE
-Reajuste de 10% do salário - Os bancos ofereceram 4,5%, apenas a reposição da inflação dos últimos doze meses, enquanto outras categorias de trabalhadores de setores econômicos menos lucrativos estão conquistando aumento real de salário.
-Bancos querem reduzir PLR para aumentar lucros - Os bancários querem uma PLR simplificada, equivalente a três salários mais R$ 3.850 fixos. Os banqueiros propuseram 1,5 salário limitado a R$ 10.000 e a 4% do lucro líquido (o que ocorrer primeiro) mais 1,5% do lucro líquido distribuído linearmente, com limite de R$ 1.500. Essa fórmula reduz o valor da PLR paga no ano passado. Em 2008, os bancos distribuíram de PLR até 15% do lucro líquido, com limite de R$ 13.862 mais parcela adicional relativa ao aumento da lucratividade que chegou a R$ 1.980. Neste ano querem limitar a PLR a 5,5% do lucro líquido e a R$ 11.500.
-Valorização dos pisos salariais - A categoria reivindica pisos de R$ 1.432 para portaria, R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese) para escriturário, R$ 2.763,45 para caixa, R$ 3.477,00 para primeiro comissionado e R$ 4.605,73 para primeiro gerente. Os bancos rejeitam a valorização dos pisos e propõem 4,5% de reajuste para todas as faixas salariais.
-Preservação dos empregos e mais contratações - Seis dos maiores bancos do país estão passando por processos de fusão. Os bancários querem garantias de que não perderão postos de trabalho e exigem mais contratações para dar conta da crescente demanda. Os bancos se recusam a discutir o emprego e aplicar a Convenção 158 da OIT, que inibe demissões imotivadas.
-Mais saúde e melhores condições de trabalho - A enorme pressão por metas e o assédio moral são os piores problemas que a categoria enfrenta hoje, provocando sérios impactos na saúde física e psíquica. A Fenaban não fez proposta para combater essa situação e melhorar as condições de saúde e trabalho.
-Auxílio-creche/babá - A categoria quer R$ 465 (um salário mínimo) para filhos até 83 meses (idade prevista no acordo em vigor). Os bancos oferecem R$ 205 e querem reduzir a idade para 71 meses.
-Auxílio-refeição - Os bancários reivindicam R$ 19,25 ao dia e as empresas propõem R$ 16,63.
-Cesta-alimentação - Os trabalhadores querem R$ 465, inclusive para a 13ª cesta-alimentação. Os bancos oferecem R$ 285,21 tanto para a cesta mensal quanto para a 13ª.
-Segurança - Os bancários querem instalações seguras e medidas como a proibição ao transporte de numerário, malotes e guarda das chaves. Também reivindicam adicional de risco de vida de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos. A categoria defende proteção da vida dos trabalhadores e clientes.
-Previdência complementar para todos - Os bancários reivindicam planos de previdência complementar para todos os trabalhadores, com patrocínico dos bancos e participação na gestão dos fundos de pensão.
Fonte: Bancários PA/AP
10 setembro 2009
Campanha Salarial 2009!
Fenaban enrola de novo e não apresenta proposta aos bancários
Após seis horas de discussões durante a quarta rodada de negociações, ocorrida nesta quarta-feira, dia 9, em São Paulo, a Fenaban mais uma vez não apresentou proposta para o Comando Nacional dos Bancários sobre as reivindicações de saúde e condições de trabalho, segurança bancária e igualdade de oportunidades, dentre outras. Os bancos repetiram a postura adotada nas duas rodadas anteriores em relação às demandas sobre emprego e remuneração. Eles marcaram nova reunião para a próxima quinta-feira, dia 17, e disseram que nessa data pretendem fazer uma proposta global para a categoria.
"Em todas as rodadas de negociação insistimos que, além das questões econômicas, os bancários exigem garantias de proteção ao emprego, melhorias das condições de trabalho, adoção de medidas para combater o assédio moral e as metas abusivas, mais segurança e iniciativas que promovam a igualdade de oportunidades", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Diante da postura dos bancos até aqui, temos que ampliar a mobilização e a pressão para que apresentem na próxima negociação uma proposta que contemple as expectativas da categoria".
Veja os temas discutidos nesta quarta:
Saúde
1. Metas - os bancários cobraram o fim das metas abusivas. A Fenaban negou, limitando-se a discutir as distorções na forma de cobrança, mas não fez proposta para mudar essa realidade que gera adoecimento na categoria.
2. Assédio moral - os trabalhadores reafirmaram a necessidade de combater o assédio moral e a violência organizacional. A Fenaban insistiu em defender os assediadores, ao exigir o sigilo de seus nomes para uma "política de prevenção de conflitos no ambiente de trabalho", o que é inaceitável.
3. Reabilitação profissional - os bancários cobraram a implantação de um programa que garanta aos afastados, quando do retorno ao trabalho, condições que respeitem suas limitações funcionais, normalmente fruto do adoecimento em razão das péssimas condições de trabalho. A Fenaban afirmou que concorda com tal programa, desde que possa incluir também trabalhadores que ainda se encontram afastados, o que não se admite, pois isso forçaria a volta precoce de funcionários ainda em processo de recuperação da capacidade laboral.
4. Isonomia aos afastados por motivos de saúde - os bancários reivindicaram a manutenção por prazo indeterminado de todas as verbas salariais, além de outros direitos, tais como auxílio-alimentação, ticket, vale-transporte e PLR. A Fenaban disse que não é possível estender os direitos já previstos na convenção coletiva aos afastados.
5. Licença maternidade de 180 dias - o Comando defendeu a ampliação desse direito para todas as bancárias em todos os bancos. A Fenaban salientou que a proteção da maternidade é obrigação do Estado, mas ficou de estudar a questão.
Segurança Bancária
1. Comissão de Segurança Bancária - os bancários cobraram a retomada das reuniões que não ocorrem há vários anos. A Fenaban sinalizou com a volta dos trabalhos na segunda quinzena de novembro, com a participação de representantes das áreas de segurança dos bancos.
2. Transporte de valores - o Comando reivindicou a proibição aos bancários do transporte de valores, malotes e chaves do cofre e da agência, o que tem ocorrido em várias regiões do país, com assaltos e sequestros. A Fenaban negou, dizendo que, se isso for proibido, algumas agências teriam de ser fechadas.
3. Adicional de risco de vida - os bancários cobraram o pagamento de adicional de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos, a exemplo de vários acordos coletivos de vigilantes, cujo risco é o mesmo. A Fenaban disse que isso não faz sentido, pois atingiria 70% dos trabalhadores, revelando que a preocupação não é a vida e sim o custo dos bancos.
Igualdade de Oportunidades
1. Mapa da diversidade - os bancários defenderam a inclusão de uma cláusula na convenção coletiva que garanta medidas de democratização do acesso e de políticas que eliminem todos os tipos de preconceito e discriminação nos locais de trabalho. A Fenaban alegou que não tem governança sobre o programa de valorização da diversidade, mas ficou de estudar uma forma de registrar as diretrizes na convenção.
2. Pessoas com deficiência - os bancários cobraram uma cláusula na convenção coletiva que garanta inclusão e capacitação para pessoas com deficiência nos bancos. A Fenaban negou, dizendo que já possui um programa que necessita de constantes ajustes.
3. Homoafetivos - o Comando defendeu igualdade de direitos para os casais homoafetivos. A Fenaban respondeu afirmando que há restrições legais para garantir igualdade de tratamento, mas irá verificar as travas.
Previdência Complementar
O Comando reivindicou planos de previdência complementar para todos os bancários. Muitos trabalhadores ainda não possuem esse direito que garante uma aposentadoria digna.
A Fenaban, no entanto, negou a reivindicação dos bancários, alegando que cada banco possui esse produto à venda e que, assim, não é possível colocar esse tema na convenção coletiva.
Fonte: Contraf-CUT
Após seis horas de discussões durante a quarta rodada de negociações, ocorrida nesta quarta-feira, dia 9, em São Paulo, a Fenaban mais uma vez não apresentou proposta para o Comando Nacional dos Bancários sobre as reivindicações de saúde e condições de trabalho, segurança bancária e igualdade de oportunidades, dentre outras. Os bancos repetiram a postura adotada nas duas rodadas anteriores em relação às demandas sobre emprego e remuneração. Eles marcaram nova reunião para a próxima quinta-feira, dia 17, e disseram que nessa data pretendem fazer uma proposta global para a categoria.
"Em todas as rodadas de negociação insistimos que, além das questões econômicas, os bancários exigem garantias de proteção ao emprego, melhorias das condições de trabalho, adoção de medidas para combater o assédio moral e as metas abusivas, mais segurança e iniciativas que promovam a igualdade de oportunidades", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Diante da postura dos bancos até aqui, temos que ampliar a mobilização e a pressão para que apresentem na próxima negociação uma proposta que contemple as expectativas da categoria".
Veja os temas discutidos nesta quarta:
Saúde
1. Metas - os bancários cobraram o fim das metas abusivas. A Fenaban negou, limitando-se a discutir as distorções na forma de cobrança, mas não fez proposta para mudar essa realidade que gera adoecimento na categoria.
2. Assédio moral - os trabalhadores reafirmaram a necessidade de combater o assédio moral e a violência organizacional. A Fenaban insistiu em defender os assediadores, ao exigir o sigilo de seus nomes para uma "política de prevenção de conflitos no ambiente de trabalho", o que é inaceitável.
3. Reabilitação profissional - os bancários cobraram a implantação de um programa que garanta aos afastados, quando do retorno ao trabalho, condições que respeitem suas limitações funcionais, normalmente fruto do adoecimento em razão das péssimas condições de trabalho. A Fenaban afirmou que concorda com tal programa, desde que possa incluir também trabalhadores que ainda se encontram afastados, o que não se admite, pois isso forçaria a volta precoce de funcionários ainda em processo de recuperação da capacidade laboral.
4. Isonomia aos afastados por motivos de saúde - os bancários reivindicaram a manutenção por prazo indeterminado de todas as verbas salariais, além de outros direitos, tais como auxílio-alimentação, ticket, vale-transporte e PLR. A Fenaban disse que não é possível estender os direitos já previstos na convenção coletiva aos afastados.
5. Licença maternidade de 180 dias - o Comando defendeu a ampliação desse direito para todas as bancárias em todos os bancos. A Fenaban salientou que a proteção da maternidade é obrigação do Estado, mas ficou de estudar a questão.
Segurança Bancária
1. Comissão de Segurança Bancária - os bancários cobraram a retomada das reuniões que não ocorrem há vários anos. A Fenaban sinalizou com a volta dos trabalhos na segunda quinzena de novembro, com a participação de representantes das áreas de segurança dos bancos.
2. Transporte de valores - o Comando reivindicou a proibição aos bancários do transporte de valores, malotes e chaves do cofre e da agência, o que tem ocorrido em várias regiões do país, com assaltos e sequestros. A Fenaban negou, dizendo que, se isso for proibido, algumas agências teriam de ser fechadas.
3. Adicional de risco de vida - os bancários cobraram o pagamento de adicional de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos, a exemplo de vários acordos coletivos de vigilantes, cujo risco é o mesmo. A Fenaban disse que isso não faz sentido, pois atingiria 70% dos trabalhadores, revelando que a preocupação não é a vida e sim o custo dos bancos.
Igualdade de Oportunidades
1. Mapa da diversidade - os bancários defenderam a inclusão de uma cláusula na convenção coletiva que garanta medidas de democratização do acesso e de políticas que eliminem todos os tipos de preconceito e discriminação nos locais de trabalho. A Fenaban alegou que não tem governança sobre o programa de valorização da diversidade, mas ficou de estudar uma forma de registrar as diretrizes na convenção.
2. Pessoas com deficiência - os bancários cobraram uma cláusula na convenção coletiva que garanta inclusão e capacitação para pessoas com deficiência nos bancos. A Fenaban negou, dizendo que já possui um programa que necessita de constantes ajustes.
3. Homoafetivos - o Comando defendeu igualdade de direitos para os casais homoafetivos. A Fenaban respondeu afirmando que há restrições legais para garantir igualdade de tratamento, mas irá verificar as travas.
Previdência Complementar
O Comando reivindicou planos de previdência complementar para todos os bancários. Muitos trabalhadores ainda não possuem esse direito que garante uma aposentadoria digna.
A Fenaban, no entanto, negou a reivindicação dos bancários, alegando que cada banco possui esse produto à venda e que, assim, não é possível colocar esse tema na convenção coletiva.
Fonte: Contraf-CUT
02 setembro 2009
Na terceira rodada de negociação, FENABAN não apresenta proposta!
A Fenaban mais uma vez frustrou a expectativa da categoria, na terceira rodada de negociação da campanha salarial realizada com o Comando Nacional dos Bancários nesta quarta-feira 2, em São Paulo. Os banqueiros não apresentaram proposta de índice de reajuste nem valores para tíquete-refeição, auxílio-creche/babá e cesta-alimentação. Apenas sinalizaram com a disposição de formatar um novo modelo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Apesar dos lucros de R$ 14,3 bilhões obtidos pelos 21 maiores bancos no primeiro semestre deste ano, os bancos se negaram até mesmo a garantir a reposição da inflação dos últimos 12 meses. Mais: a Fenaban disse que "a tendência de aumento real é muito pequena".
Desde 2004, com mobilizações e greves, os bancários vêm conquistando reajustes acima da inflação. "Não abrimos mão de aumento real nesta campanha e queremos discutir a recomposição do poder de compra de salários", destaca o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.
Os bancários reafirmaram a necessidade de valorizar os pisos salariais. Defenderam também que, além dos escriturários e caixas, sejam criados pisos para o primeiro comissionado e o primeiro gerente. Mas a Fenaban não apresentou proposta, desrespeitando os trabalhadores.
Os banqueiros também se recusaram a discutir Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), auxílio-educação e remuneração variável para inclusão na convenção coletiva, alegando que são assuntos de cada instituição. Além disso, não fizeram proposta para o aumento das verbas de alimentação e da gratificação de caixa.
Novo modelo de PLR
Houve um único avanço nesta rodada de negociação. Os bancos aceitaram negociar um novo modelo de PLR, cujos parâmetros, no entanto, eles não apresentaram, limitando-se a dizer que o pagamento deve ter como base de cálculo o lucro do exercício. Eles concordaram com os bancários de que a PLR não pode ter como premissa a variação de crescimento do lucro em relação ao ano anterior.
Os bancários reforçaram a necessidade de não-desconto na PLR dos programas próprios de renda variável e de que seja simples, transparente, segura e perene. A categoria reivindica PLR de três salários mais R$ 3.850 fixos para cada trabalhador.
Cadê a proposta?
O Comando Nacional cobrou com insistência que os bancos apresentem propostas às reivindicações da categoria, inclusive sobre emprego, que foi tema da segunda rodada de negociação, ocorrida no dia 27 de agosto, mas a Fenaban se recusou. Os banqueiros afirmaram que pretendem formular uma proposta econômica somente após a quarta rodada, marcada para a próxima quarta-feira, dia 9 de setembro, sobre saúde, condições de trabalho e cláusulas sociais. .
"Nós exigimos uma proposta global para os bancários sobre todos os temas em negociação, que envolve questões como emprego, aumento real, valorização dos pisos, PLR maior, saúde, segurança e condições de trabalho", cobrou o presidente da Contraf-CUT.
Mobilização
Após a avaliação da negociação, o Comando Nacional orientou os sindicatos e federações a intensificarem a mobilização da categoria, promovendo também atividades junto aos clientes e à população que sofrem igualmente com os abusos dos bancos.
Calendário de negociações
Sexta - dia 4 - Negociação específica com a Caixa
Quarta - dia 9 - Quarta rodada com a Fenaban (saúde, condições de trabalho e cláusulas sociais)
Sexta - dia 11 - Negociações específicas com o BB e a Caixa
O que os bancários querem
Reajuste salarial de 10% (o que significa aumento real de cerca de 6%).
PLR de três salários mais R$ 3.850.
Valorização dos pisos salariais - portaria: R$ 1.432,90; escriturário: R$ 2.047,00; caixa: R$ 2.763,45; primeiro comissionado: R$ 3.447,80; primeiro gerente: R$ 4.605,73.
Plano de cargos salários em todos os bancos.
Inclusão na Convenção Coletiva também da parte variável da remuneração.
Tíquete-refeição: R$ 19,25.
Cesta-alimentação: R$ 465 (um salário mínimo).
13ª cesta-alimentação.
Auxílio-creche/babá: R$ 465.
Fonte: CONTRAF/CUT
Apesar dos lucros de R$ 14,3 bilhões obtidos pelos 21 maiores bancos no primeiro semestre deste ano, os bancos se negaram até mesmo a garantir a reposição da inflação dos últimos 12 meses. Mais: a Fenaban disse que "a tendência de aumento real é muito pequena".
Desde 2004, com mobilizações e greves, os bancários vêm conquistando reajustes acima da inflação. "Não abrimos mão de aumento real nesta campanha e queremos discutir a recomposição do poder de compra de salários", destaca o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.
Os bancários reafirmaram a necessidade de valorizar os pisos salariais. Defenderam também que, além dos escriturários e caixas, sejam criados pisos para o primeiro comissionado e o primeiro gerente. Mas a Fenaban não apresentou proposta, desrespeitando os trabalhadores.
Os banqueiros também se recusaram a discutir Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), auxílio-educação e remuneração variável para inclusão na convenção coletiva, alegando que são assuntos de cada instituição. Além disso, não fizeram proposta para o aumento das verbas de alimentação e da gratificação de caixa.
Novo modelo de PLR
Houve um único avanço nesta rodada de negociação. Os bancos aceitaram negociar um novo modelo de PLR, cujos parâmetros, no entanto, eles não apresentaram, limitando-se a dizer que o pagamento deve ter como base de cálculo o lucro do exercício. Eles concordaram com os bancários de que a PLR não pode ter como premissa a variação de crescimento do lucro em relação ao ano anterior.
Os bancários reforçaram a necessidade de não-desconto na PLR dos programas próprios de renda variável e de que seja simples, transparente, segura e perene. A categoria reivindica PLR de três salários mais R$ 3.850 fixos para cada trabalhador.
Cadê a proposta?
O Comando Nacional cobrou com insistência que os bancos apresentem propostas às reivindicações da categoria, inclusive sobre emprego, que foi tema da segunda rodada de negociação, ocorrida no dia 27 de agosto, mas a Fenaban se recusou. Os banqueiros afirmaram que pretendem formular uma proposta econômica somente após a quarta rodada, marcada para a próxima quarta-feira, dia 9 de setembro, sobre saúde, condições de trabalho e cláusulas sociais. .
"Nós exigimos uma proposta global para os bancários sobre todos os temas em negociação, que envolve questões como emprego, aumento real, valorização dos pisos, PLR maior, saúde, segurança e condições de trabalho", cobrou o presidente da Contraf-CUT.
Mobilização
Após a avaliação da negociação, o Comando Nacional orientou os sindicatos e federações a intensificarem a mobilização da categoria, promovendo também atividades junto aos clientes e à população que sofrem igualmente com os abusos dos bancos.
Calendário de negociações
Sexta - dia 4 - Negociação específica com a Caixa
Quarta - dia 9 - Quarta rodada com a Fenaban (saúde, condições de trabalho e cláusulas sociais)
Sexta - dia 11 - Negociações específicas com o BB e a Caixa
O que os bancários querem
Reajuste salarial de 10% (o que significa aumento real de cerca de 6%).
PLR de três salários mais R$ 3.850.
Valorização dos pisos salariais - portaria: R$ 1.432,90; escriturário: R$ 2.047,00; caixa: R$ 2.763,45; primeiro comissionado: R$ 3.447,80; primeiro gerente: R$ 4.605,73.
Plano de cargos salários em todos os bancos.
Inclusão na Convenção Coletiva também da parte variável da remuneração.
Tíquete-refeição: R$ 19,25.
Cesta-alimentação: R$ 465 (um salário mínimo).
13ª cesta-alimentação.
Auxílio-creche/babá: R$ 465.
Fonte: CONTRAF/CUT
11 agosto 2009
Campanha Salarial 2009!
Comando Nacional dos Bancários entrega pauta de reivindicações aos bancos
O Comando Nacional dos Bancários entregou nesta segunda-feira 10 ao presidente da Fenaban, Fábio Barbosa, e à comissão negociadora dos bancos a pauta de reivindicações da campanha salarial de 2009, aprovada na Conferência Nacional realizada de 17 a 19 de julho, em São Paulo. O presidente da CUT nacional, Artur Henrique, reeleito para o posto na última sexta-feira, participou da entrega do documento, na sede da Fenaban, num gesto de demonstração da importância da campanha dos bancários para as demais categorias de trabalhadores.
“Não queremos que a campanha deste ano seja meramente economicistas”, disse o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro, ao entregar a pauta de reivindicações a Fábio Barbosa. “Além da remuneração, que envolve aumento real de salário, melhoria da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e valorização dos pisos (não só para caixas, mas também para comissionados e gerentes), os bancários querem este ano garantia de emprego e melhoria das condições de saúde e de trabalho, o que implica acabar com as metas abusivas, com o assédio moral e com a insegurança bancária.”
Frisando ser essa sua primeira ação sindical após a recondução à presidência da CUT na sexta-feira, Artur Henrique disse aos representantes dos bancos que, apesar da crise internacional, o Brasil está se saindo bem e que o sistema financeiro continua apresentando resultados altamente satisfatórios. “Por isso os bancos estão em condições de atender às reivindicações da categoria. A CUT estará ao lado dos bancários nessa luta, que interessa a todos os trabalhadores brasileiros.”
O que os bancários querem:
As principais reivindicações dos bancários são as seguintes:
- Reajuste salarial de 10% (reposição da inflação mais aumento real).
- Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 3.850.
- Valorização dos pisos:
Portaria: R$ 1.432.
Escriturário: R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese).
Caixa: R$ 2.763,45.
Primeiro comissionado: R$ 2.763,45.
Primeiro gerente: R$4. 605,73.
- Auxílio-refeição: R$ 19,25.
- Cesta-alimentação: R$ 465,00 (um salário mínimo).
- 13ª cesta-alimentação: R$ 465,00.
- Auxílio-creche/babá: R$ 465,00.
- Fim das metas abusivas e do assédio moral.
- Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos, negociado com as entidades sindicais.
- Contratação da remuneração total, inclusive a parte variável, com a incorporação dos valores aos salários e reflexo em todos os direitos (13º, férias e aposentadoria) - com o objetivo de acabar com as metas abusivas.
- Garantia de emprego, fim das terceirizações e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe demissões imotivadas.
- Mais segurança nas agências.
- Auxílio-educação para todos.
- Ampliação da licença-maternidade para seis meses.
Fonte:Contraf-CUT
O Comando Nacional dos Bancários entregou nesta segunda-feira 10 ao presidente da Fenaban, Fábio Barbosa, e à comissão negociadora dos bancos a pauta de reivindicações da campanha salarial de 2009, aprovada na Conferência Nacional realizada de 17 a 19 de julho, em São Paulo. O presidente da CUT nacional, Artur Henrique, reeleito para o posto na última sexta-feira, participou da entrega do documento, na sede da Fenaban, num gesto de demonstração da importância da campanha dos bancários para as demais categorias de trabalhadores.
“Não queremos que a campanha deste ano seja meramente economicistas”, disse o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro, ao entregar a pauta de reivindicações a Fábio Barbosa. “Além da remuneração, que envolve aumento real de salário, melhoria da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e valorização dos pisos (não só para caixas, mas também para comissionados e gerentes), os bancários querem este ano garantia de emprego e melhoria das condições de saúde e de trabalho, o que implica acabar com as metas abusivas, com o assédio moral e com a insegurança bancária.”
Frisando ser essa sua primeira ação sindical após a recondução à presidência da CUT na sexta-feira, Artur Henrique disse aos representantes dos bancos que, apesar da crise internacional, o Brasil está se saindo bem e que o sistema financeiro continua apresentando resultados altamente satisfatórios. “Por isso os bancos estão em condições de atender às reivindicações da categoria. A CUT estará ao lado dos bancários nessa luta, que interessa a todos os trabalhadores brasileiros.”
O que os bancários querem:
As principais reivindicações dos bancários são as seguintes:
- Reajuste salarial de 10% (reposição da inflação mais aumento real).
- Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 3.850.
- Valorização dos pisos:
Portaria: R$ 1.432.
Escriturário: R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese).
Caixa: R$ 2.763,45.
Primeiro comissionado: R$ 2.763,45.
Primeiro gerente: R$4. 605,73.
- Auxílio-refeição: R$ 19,25.
- Cesta-alimentação: R$ 465,00 (um salário mínimo).
- 13ª cesta-alimentação: R$ 465,00.
- Auxílio-creche/babá: R$ 465,00.
- Fim das metas abusivas e do assédio moral.
- Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos, negociado com as entidades sindicais.
- Contratação da remuneração total, inclusive a parte variável, com a incorporação dos valores aos salários e reflexo em todos os direitos (13º, férias e aposentadoria) - com o objetivo de acabar com as metas abusivas.
- Garantia de emprego, fim das terceirizações e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe demissões imotivadas.
- Mais segurança nas agências.
- Auxílio-educação para todos.
- Ampliação da licença-maternidade para seis meses.
Fonte:Contraf-CUT
01 agosto 2009
Campanha salarial 2009/2010!
Bancários do Pará e Amapá aprovam minuta geral da Campanha Nacional 2009
Os participantes também autorizaram o Sindicato a firmar acordos coletivos e representar a categoria em casos de dissídio, além de aprovar o desconto assistencial de 1% do salário para custear as despesas da campanha, com direito a oposição.
A categoria bancária presente na assembléia realizada nesta sexta-feira (31), na sede do Sindicato, aprovou por maioria a minuta geral da Campanha Nacional 2009 definida durante a 11ª Conferência Nacional dos Bancários. Os participantes também autorizaram o Sindicato a firmar acordos coletivos e representar a categoria em casos de dissídio, além de aprovar o desconto assistencial de 1% do salário para custear as despesas da campanha, com direito a oposição.
“Agora a tarefa de todos os bancários e bancárias é se engajar nas mobilizações para fazermos uma Campanha Nacional forte, unificada, capaz de trazer ganhos reais para nossa categoria”, afirma Alberto Cunha, presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá.
Os principais pontos da minuta da Campanha Nacional 2009 são os seguintes:
- Reajuste salarial de 10% (reposição da inflação mais aumento real).
- PLR de três salários mais R$ 3.850.
- Valorização dos pisos:
Portaria: R$ 1.432.
Escriturário: R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese).
Caixa: R$ 2.763,45.
Primeiro comissionado: R$ 2.763,45.
Primeiro gerente: R$4. 605,73.
- Auxílio-refeição: R$ 19,25.
- Cesta-alimentação: R$ 465,00 (um salário mínimo).
- 13ª cesta-alimentação: R$ 465,00.
- Auxílio-creche/babá: R$ 465,00.
- Fim das metas abusivas e do assédio moral.
- Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos, negociado com as entidades sindicais.
- Contratação da remuneração total, inclusive a parte variável, com a incorporação dos valores aos salários e reflexo em todos os direitos (13º, férias e aposentadoria) - com o objetivo de acabar com as metas abusivas.
- Garantia de emprego, fim das terceirizações e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe demissões imotivadas.
- Mais segurança nas agências.
- Auxílio-educação para todos.
- Ampliação da licença-maternidade para seis meses.
Fonte: Bancários PA/AP
Os participantes também autorizaram o Sindicato a firmar acordos coletivos e representar a categoria em casos de dissídio, além de aprovar o desconto assistencial de 1% do salário para custear as despesas da campanha, com direito a oposição.
A categoria bancária presente na assembléia realizada nesta sexta-feira (31), na sede do Sindicato, aprovou por maioria a minuta geral da Campanha Nacional 2009 definida durante a 11ª Conferência Nacional dos Bancários. Os participantes também autorizaram o Sindicato a firmar acordos coletivos e representar a categoria em casos de dissídio, além de aprovar o desconto assistencial de 1% do salário para custear as despesas da campanha, com direito a oposição.
“Agora a tarefa de todos os bancários e bancárias é se engajar nas mobilizações para fazermos uma Campanha Nacional forte, unificada, capaz de trazer ganhos reais para nossa categoria”, afirma Alberto Cunha, presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá.
Os principais pontos da minuta da Campanha Nacional 2009 são os seguintes:
- Reajuste salarial de 10% (reposição da inflação mais aumento real).
- PLR de três salários mais R$ 3.850.
- Valorização dos pisos:
Portaria: R$ 1.432.
Escriturário: R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese).
Caixa: R$ 2.763,45.
Primeiro comissionado: R$ 2.763,45.
Primeiro gerente: R$4. 605,73.
- Auxílio-refeição: R$ 19,25.
- Cesta-alimentação: R$ 465,00 (um salário mínimo).
- 13ª cesta-alimentação: R$ 465,00.
- Auxílio-creche/babá: R$ 465,00.
- Fim das metas abusivas e do assédio moral.
- Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos, negociado com as entidades sindicais.
- Contratação da remuneração total, inclusive a parte variável, com a incorporação dos valores aos salários e reflexo em todos os direitos (13º, férias e aposentadoria) - com o objetivo de acabar com as metas abusivas.
- Garantia de emprego, fim das terceirizações e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe demissões imotivadas.
- Mais segurança nas agências.
- Auxílio-educação para todos.
- Ampliação da licença-maternidade para seis meses.
Fonte: Bancários PA/AP
29 julho 2009
Assembléia nesta sexta-feira, 31/07/2009!
O Sindicato realiza nesta sexta-feira (31), às 19h, assembléia geral extraordinária para discussão e aprovação do pré-acordo e da minuta de reivindicações da categoria, definida durante a 11ª Conferência Nacional dos Bancários, ocorrida de 17 a 19 de julho, em São Paulo. A assembléia também deverá aprovar o desconto assistencial. A atividade ocorre na sede do Sindicato (Rua 28 de setembro, 1210 – Reduto).
Na oportunidade, os participantes também poderão autorizar a diretoria do Sindicato a realizar negociações coletivas, celebrar convenção coletiva de trabalho, convenções/acordos coletivos aditivos, bem como convenção/acordo de PLR e, frustradas as negociações, defender-se e/ou instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como delegar poderes para tanto.
O edital da Assembléia foi publicado na edição desta quarta-feira (29) em jornal de grande circulação do Estado.
COMPAREÇA. SUA PARTICIPAÇÃO É IMPORTANTE!
Marlon
Na oportunidade, os participantes também poderão autorizar a diretoria do Sindicato a realizar negociações coletivas, celebrar convenção coletiva de trabalho, convenções/acordos coletivos aditivos, bem como convenção/acordo de PLR e, frustradas as negociações, defender-se e/ou instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como delegar poderes para tanto.
O edital da Assembléia foi publicado na edição desta quarta-feira (29) em jornal de grande circulação do Estado.
COMPAREÇA. SUA PARTICIPAÇÃO É IMPORTANTE!
Marlon
Estadão publica artigo do presidente da Contraf-CUT sobre emprego nos bancos
O jornal O Estado de S.Paulo publicou nesta terça-feira, dia 28, o artigo "Bancos andam na contramão do emprego", do presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro da Silva. O texto destaca que "os bancos fecharam 1.364 postos de trabalho no primeiro trimestre deste ano", conforme pesquisa da Contraf-CUT em conjunto com o Dieese. Para ele, "nada justifica a rotatividade que está sendo feita com a redução de salários e a discriminação das mulheres".
Segundo Carlos Cordeiro, "as demissões estão concentradas nos grandes bancos privados, principalmente em razão das fusões do Itaú-Unibanco e Santander-Real, contrariando os compromissos assumidos publicamente pelos presidentes dessas empresas de que não haveria fechamento de postos de trabalho". Na opinião do presidente da Contraf-CUT, "os bancos, que gastam milhões de reais para propagandear responsabilidade socioambiental, mostram que não fizeram a lição de casa, dando um mau exemplo para a sociedade".
Ao final do artigo, Carlos Cordeiro ressalta que "está na hora de os bancos pararem de andar na contramão e fazer a sua parte para manter postos de trabalho e gerar novos empregos, além de baratear o crédito e baixar juros, tarifas e spread. O Brasil só vai caminhar para frente com emprego, distribuição de renda e desenvolvimento".
Leia a íntegra do artigo de Carlos Cordeiro:
Bancos andam na contramão do emprego
Os clientes e a população possuem razões de sobra para reclamar das filas intermináveis nos bancos. Faltam cada vez mais funcionários para agilizar o atendimento, enquanto sobram caixas eletrônicos nas salas inseguras de autoatendimento. Isso porque as instituições financeiras têm fechado postos de trabalho, principalmente nas regiões Sudeste e Sul, ao invés de gerar empregos.
Segundo pesquisa inédita de emprego no sistema financeiro, lançada recentemente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os bancos fecharam 1.364 postos de trabalho no primeiro trimestre deste ano. Eles desligaram 8.236 bancários e contrataram apenas 6.882. É uma inversão do que ocorreu no ano passado, quando houve um aumento de 3.139 vagas no mesmo período.
Esse primeiro resultado, que as duas entidades passarão a divulgar trimestralmente sobre a evolução do emprego nas instituições financeiras, toma por base os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. As demissões estão concentradas nos grandes bancos privados, principalmente em razão das fusões do Itaú-Unibanco e Santander-Real, contrariando os compromissos assumidos publicamente pelos presidentes dessas empresas de que não haveria fechamento de postos de trabalho. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) do Ministério da Justiça, que aprovou as fusões, precisa dizer para a população quais foram as contrapartidas sociais.
Os números somente não foram piores porque houve mais contratações nos bancos públicos, especialmente no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Mas ainda há carência de pessoal para acabar com as filas, o que tem motivado a Contraf-CUT e os sindicatos, em parceria com outras entidades representativas, a fazer mobilizações, como a campanha "Mais empregados para a Caixa, mais Caixa para o Brasil".
Além da redução do emprego, está havendo também uma diminuição na remuneração média dos trabalhadores. Os desligados no primeiro trimestre recebiam remuneração média de R$ 3.939,84. Já os contratados têm salários médios de R$ 1.794,46, o que representa uma diferença de 54,45%, isto é, menos da metade. É a velha política da rotatividade para baixar salários e aumentar lucros.
Os números revelam também que, em vez de avanços na igualdade de oportunidades, cresceu a discriminação contra as bancárias. Os bancos pagaram às mulheres contratadas menos do que aos homens. O salário médio das trabalhadoras admitidas no período foi de R$ 1.535,34, enquanto a remuneração média dos homens chegou a R$ 2.022,56 - uma diferença de 24,09% em prejuízo das bancárias.
Os bancos, que gastam milhões de reais para propagandear responsabilidade socioambiental, mostram que não fizeram a lição de casa, dando um mau exemplo para a sociedade. E recursos financeiros não faltam para esse setor da economia. Mesmo com a crise mundial, os lucros seguem invejáveis. No primeiro trimestre deste ano, os 50 maiores bancos lucraram R$ 7,5 bilhões, segundos dados do Banco Central.
Nada justifica, portanto, a rotatividade que está sendo feita com a redução de salários e a discriminação das mulheres. Um dos dispositivos defendidos pelos trabalhadores para frear essa rotatividade é a ratificação do Brasil à Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que dificulta a demissão imotivada.
Aliás, a facilidade dos bancos em dispensar empregados, especialmente aqueles com mais tempo de trabalho e com maior remuneração, o que exige o pagamento de indenizações mais elevadas, rasga o discurso patronal de flexibilizar a legislação trabalhista para reduzir os encargos previstos para a rescisão de contratos. Como se não bastasse, nenhuma medida foi anunciada pelos bancos para reduzir as premiações e os bônus, muitas vezes milionários, concedidos para um punhado de executivos.
Mas, acima de tudo, está na hora de os bancos pararem de andar na contramão e fazer a sua parte para manter postos de trabalho e gerar novos empregos, além de baratear o crédito e baixar juros, tarifas e spread. O Brasil só vai caminhar para frente com emprego, distribuição de renda e desenvolvimento.
Carlos Cordeiro da Silva
Presidente da Contraf-CUT
Fonte: Contraf-CUT
Segundo Carlos Cordeiro, "as demissões estão concentradas nos grandes bancos privados, principalmente em razão das fusões do Itaú-Unibanco e Santander-Real, contrariando os compromissos assumidos publicamente pelos presidentes dessas empresas de que não haveria fechamento de postos de trabalho". Na opinião do presidente da Contraf-CUT, "os bancos, que gastam milhões de reais para propagandear responsabilidade socioambiental, mostram que não fizeram a lição de casa, dando um mau exemplo para a sociedade".
Ao final do artigo, Carlos Cordeiro ressalta que "está na hora de os bancos pararem de andar na contramão e fazer a sua parte para manter postos de trabalho e gerar novos empregos, além de baratear o crédito e baixar juros, tarifas e spread. O Brasil só vai caminhar para frente com emprego, distribuição de renda e desenvolvimento".
Leia a íntegra do artigo de Carlos Cordeiro:
Bancos andam na contramão do emprego
Os clientes e a população possuem razões de sobra para reclamar das filas intermináveis nos bancos. Faltam cada vez mais funcionários para agilizar o atendimento, enquanto sobram caixas eletrônicos nas salas inseguras de autoatendimento. Isso porque as instituições financeiras têm fechado postos de trabalho, principalmente nas regiões Sudeste e Sul, ao invés de gerar empregos.
Segundo pesquisa inédita de emprego no sistema financeiro, lançada recentemente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os bancos fecharam 1.364 postos de trabalho no primeiro trimestre deste ano. Eles desligaram 8.236 bancários e contrataram apenas 6.882. É uma inversão do que ocorreu no ano passado, quando houve um aumento de 3.139 vagas no mesmo período.
Esse primeiro resultado, que as duas entidades passarão a divulgar trimestralmente sobre a evolução do emprego nas instituições financeiras, toma por base os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. As demissões estão concentradas nos grandes bancos privados, principalmente em razão das fusões do Itaú-Unibanco e Santander-Real, contrariando os compromissos assumidos publicamente pelos presidentes dessas empresas de que não haveria fechamento de postos de trabalho. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) do Ministério da Justiça, que aprovou as fusões, precisa dizer para a população quais foram as contrapartidas sociais.
Os números somente não foram piores porque houve mais contratações nos bancos públicos, especialmente no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Mas ainda há carência de pessoal para acabar com as filas, o que tem motivado a Contraf-CUT e os sindicatos, em parceria com outras entidades representativas, a fazer mobilizações, como a campanha "Mais empregados para a Caixa, mais Caixa para o Brasil".
Além da redução do emprego, está havendo também uma diminuição na remuneração média dos trabalhadores. Os desligados no primeiro trimestre recebiam remuneração média de R$ 3.939,84. Já os contratados têm salários médios de R$ 1.794,46, o que representa uma diferença de 54,45%, isto é, menos da metade. É a velha política da rotatividade para baixar salários e aumentar lucros.
Os números revelam também que, em vez de avanços na igualdade de oportunidades, cresceu a discriminação contra as bancárias. Os bancos pagaram às mulheres contratadas menos do que aos homens. O salário médio das trabalhadoras admitidas no período foi de R$ 1.535,34, enquanto a remuneração média dos homens chegou a R$ 2.022,56 - uma diferença de 24,09% em prejuízo das bancárias.
Os bancos, que gastam milhões de reais para propagandear responsabilidade socioambiental, mostram que não fizeram a lição de casa, dando um mau exemplo para a sociedade. E recursos financeiros não faltam para esse setor da economia. Mesmo com a crise mundial, os lucros seguem invejáveis. No primeiro trimestre deste ano, os 50 maiores bancos lucraram R$ 7,5 bilhões, segundos dados do Banco Central.
Nada justifica, portanto, a rotatividade que está sendo feita com a redução de salários e a discriminação das mulheres. Um dos dispositivos defendidos pelos trabalhadores para frear essa rotatividade é a ratificação do Brasil à Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que dificulta a demissão imotivada.
Aliás, a facilidade dos bancos em dispensar empregados, especialmente aqueles com mais tempo de trabalho e com maior remuneração, o que exige o pagamento de indenizações mais elevadas, rasga o discurso patronal de flexibilizar a legislação trabalhista para reduzir os encargos previstos para a rescisão de contratos. Como se não bastasse, nenhuma medida foi anunciada pelos bancos para reduzir as premiações e os bônus, muitas vezes milionários, concedidos para um punhado de executivos.
Mas, acima de tudo, está na hora de os bancos pararem de andar na contramão e fazer a sua parte para manter postos de trabalho e gerar novos empregos, além de baratear o crédito e baixar juros, tarifas e spread. O Brasil só vai caminhar para frente com emprego, distribuição de renda e desenvolvimento.
Carlos Cordeiro da Silva
Presidente da Contraf-CUT
Fonte: Contraf-CUT
20 julho 2009
Campanha Salarial 2009!
São Paulo, 19/07/09
Reajuste Salarial - Índice de reajuste de 10% (reposição da inflação mais 5% de aumento real), PLR de três salários mais R$ 3.850, contratação de toda remuneração dos trabalhadores (inclusive a parte variável, com o objetivo de acabar com imposição de metas abusivas). PCS para todos. Essas são as principais cláusulas econômicas da pauta oficial de reivindicações a ser entregue aos representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) nos próximos dias.
As reivindicações foram definidas durante a 11ª Conferência Nacional realizada entre os dias 17 e 19 de julho, em São Paulo, com a participação de cerca de 640 delegados bancários eleitos em conferências estaduais e regionais realizadas por todo o país.
Está mantida a campanha nacional unificada entre bancos públicos e privados, com debate das questões de cada banco sendo realizados em mesas específicas.
Participação nos Lucros – A reivindicação definida após os debates da conferência e que será levada aos banqueiros é o pagamento de três salários mais R$ 3.850 a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Pisos - Os bancários querem a valorização dos salários de ingresso na categoria, com o piso salarial de escriturário baseado no salário mínimo do Dieese, de R$ 2.047. O piso de portaria seria de R$ 1.432,90 e o de caixa R$2.763,45. Para o primeiro comissionado a reivindicação é de R$ 3.477,88 e para o primeiro gerente R$ 4.605,73.
PCCS – A atual proposta de criação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) para todos os bancos, com o acompanhamento dos sindicatos foi mantida. Essa proposta prevê 1% de reajuste a cada ano de trabalho. A cada cinco anos, esse reajuste será de 2%. O banco é obrigado a promover o bancário pelo menos um nível a cada cinco anos. A proposta de PCS determina, ainda, que os bancos são obrigados a treinar o trabalhador para a nova função por no mínimo 60 dias. E quando houver uma nova vaga, o banco é obrigado a fazer um processo de seleção interna para preenchê-la. Para cada cargo e função, o banco deve apresentar a grade curricular necessária e oferecer o curso aos trabalhadores dentro do expediente. Em caso de descomissionamento do bancário, a comissão será incorporada ao salário integralmente.
Mais – Os delegados bancários também definiram reivindicar a ampliação do auxílio-educação para todos e a licença-maternidade de seis meses.
Fonte: Rede de Comunicação dos Bancários - 19/07/2009
Reajuste Salarial - Índice de reajuste de 10% (reposição da inflação mais 5% de aumento real), PLR de três salários mais R$ 3.850, contratação de toda remuneração dos trabalhadores (inclusive a parte variável, com o objetivo de acabar com imposição de metas abusivas). PCS para todos. Essas são as principais cláusulas econômicas da pauta oficial de reivindicações a ser entregue aos representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) nos próximos dias.
As reivindicações foram definidas durante a 11ª Conferência Nacional realizada entre os dias 17 e 19 de julho, em São Paulo, com a participação de cerca de 640 delegados bancários eleitos em conferências estaduais e regionais realizadas por todo o país.
Está mantida a campanha nacional unificada entre bancos públicos e privados, com debate das questões de cada banco sendo realizados em mesas específicas.
Participação nos Lucros – A reivindicação definida após os debates da conferência e que será levada aos banqueiros é o pagamento de três salários mais R$ 3.850 a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Pisos - Os bancários querem a valorização dos salários de ingresso na categoria, com o piso salarial de escriturário baseado no salário mínimo do Dieese, de R$ 2.047. O piso de portaria seria de R$ 1.432,90 e o de caixa R$2.763,45. Para o primeiro comissionado a reivindicação é de R$ 3.477,88 e para o primeiro gerente R$ 4.605,73.
PCCS – A atual proposta de criação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) para todos os bancos, com o acompanhamento dos sindicatos foi mantida. Essa proposta prevê 1% de reajuste a cada ano de trabalho. A cada cinco anos, esse reajuste será de 2%. O banco é obrigado a promover o bancário pelo menos um nível a cada cinco anos. A proposta de PCS determina, ainda, que os bancos são obrigados a treinar o trabalhador para a nova função por no mínimo 60 dias. E quando houver uma nova vaga, o banco é obrigado a fazer um processo de seleção interna para preenchê-la. Para cada cargo e função, o banco deve apresentar a grade curricular necessária e oferecer o curso aos trabalhadores dentro do expediente. Em caso de descomissionamento do bancário, a comissão será incorporada ao salário integralmente.
Mais – Os delegados bancários também definiram reivindicar a ampliação do auxílio-educação para todos e a licença-maternidade de seis meses.
Fonte: Rede de Comunicação dos Bancários - 19/07/2009
13 julho 2009
Assedio mora no trabalho!
Assédio Moral na relação trabalhista: o que é, como se faz no dia a dia
O assédio moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções.
A forma mais comum apresenta-se nas relações entre chefes e subordinados em que predominam condutas desumanas sem nenhuma ética.
A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental, que podem evoluir para a incapacidade para o trabalho, desemprego ou mesmo a morte.
Essa humilhação corresponde ao sentimento de ser ofendido/a, menosprezado/a, rebaixado/a, inferiorizado/a, submetido/a, vexado/a, constrangido/a e ultrajado/a pelo outro/a. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado/a, revoltado/a, perturbado/a, mortificado/a, traído/a, envergonhado/a, indignado/a e com raiva.
A violência moral no trabalho é identificada por atitudes como, por exemplo, começar sempre a reunião amedrontando quanto ao desemprego ou ameaçar constantemente com a demissão, subir na mesa e chamar a todos de incompetentes, sobrecarregar de trabalho ou impedir a continuidade do trabalho negando informações, desmoralizar publicamente afirmando que tudo está errado, afirmar que seu trabalho é desnecessário à empresa, rir à distância e em pequeno grupo, conversar baixinho, suspirar e executar gestos direcionado-os ao trabalhador, não cumprimentar e impedir os colegas de almoçarem, cumprimentarem ou conversarem com a vítima, mesmo que a conversa esteja relacionada à tarefa, desviar da função sem justificativa, exigir que faça horários fora da jornada, mandar executar tarefas acima ou abaixo do conhecimento do trabalhador, hostilizar, sugerir que peça demissão por sua saúde, divulgar boatos sobre sua moral.
Ainda há a discriminação por sexo: promover apenas os homens, diferenciar o salário entre homens e mulheres que desempenham a mesma função, fazer reunião com todas as mulheres e exigir que não engravidem para evitar prejuízos na produção, mandar limpar banheiro, fazer cafezinho, limpar o local de trabalho (sendo que foram contratadas para o desempenho de outra função).
Há também o caso de ter que ir pintar a casa do chefe nos finais de semana, ou receber advertência em conseqüência de atestado médico ou ainda porque reclamou direitos.
Fiquem atentos!
Fonte: blog Seu Direito, no Blog O outro lado da notícia
O assédio moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções.
A forma mais comum apresenta-se nas relações entre chefes e subordinados em que predominam condutas desumanas sem nenhuma ética.
A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental, que podem evoluir para a incapacidade para o trabalho, desemprego ou mesmo a morte.
Essa humilhação corresponde ao sentimento de ser ofendido/a, menosprezado/a, rebaixado/a, inferiorizado/a, submetido/a, vexado/a, constrangido/a e ultrajado/a pelo outro/a. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado/a, revoltado/a, perturbado/a, mortificado/a, traído/a, envergonhado/a, indignado/a e com raiva.
A violência moral no trabalho é identificada por atitudes como, por exemplo, começar sempre a reunião amedrontando quanto ao desemprego ou ameaçar constantemente com a demissão, subir na mesa e chamar a todos de incompetentes, sobrecarregar de trabalho ou impedir a continuidade do trabalho negando informações, desmoralizar publicamente afirmando que tudo está errado, afirmar que seu trabalho é desnecessário à empresa, rir à distância e em pequeno grupo, conversar baixinho, suspirar e executar gestos direcionado-os ao trabalhador, não cumprimentar e impedir os colegas de almoçarem, cumprimentarem ou conversarem com a vítima, mesmo que a conversa esteja relacionada à tarefa, desviar da função sem justificativa, exigir que faça horários fora da jornada, mandar executar tarefas acima ou abaixo do conhecimento do trabalhador, hostilizar, sugerir que peça demissão por sua saúde, divulgar boatos sobre sua moral.
Ainda há a discriminação por sexo: promover apenas os homens, diferenciar o salário entre homens e mulheres que desempenham a mesma função, fazer reunião com todas as mulheres e exigir que não engravidem para evitar prejuízos na produção, mandar limpar banheiro, fazer cafezinho, limpar o local de trabalho (sendo que foram contratadas para o desempenho de outra função).
Há também o caso de ter que ir pintar a casa do chefe nos finais de semana, ou receber advertência em conseqüência de atestado médico ou ainda porque reclamou direitos.
Fiquem atentos!
Fonte: blog Seu Direito, no Blog O outro lado da notícia
21 junho 2009
Crise não marcará o fim do capitalismo.
Emir Sader*
Apesar de sua natureza e profundidade, a crise do capitalismo não é suficiente para derrubar o sistema, sepultar o neoliberalismo ou mesmo pôr em xeque o posto dos Estados Unidos como única potência da atualidade. É o que apontou o cientista político e professor universitário Emir Sader, neste sábado (20), na abertura do Seminário Internacional Sobre a Crise Mundial.
“É verdade que a hegemonia americana se enfraquece. Mas não aparece no horizonte nenhum país candidato a potência que possa substituir os Estados Unidos”, disse Sader às cerca de 250 pessoas presentes no Hotel Braston, em São Paulo, no seminário promovido por PT, PCdoB, Fundação Maurício Grabois, Fundação Perseu Abramo e Corint.
Como contrapartida, ele afirmou que a crise trouxe novos parâmetros para o debate: “A História voltou a ficar aberta – se é que já chegou a fechar. As alternativas para a esquerda estão mais abertas que antes.”
Emir ponderou que qualquer interpretação da crise deve levar em conta os princípios do marxismo – que “não são dogmas nem axiomas”. Um dos princípios mais relevantes – por refletir um drama atual do marxismo – é a ideia de que “sem teoria revolucionaria não há prática revolucionária”.
“A primeira geração de marxistas – Marx, Engels, Lênin, Gramsci, Rosa Luxemburgo – era de pensadores revolucionários que também eram ativistas revolucionários”, lembra Emir. “Hoje a ruptura provoca a tendência de a intelectualidade girar sobre si mesma e os partidos serem muito pragmáticos.”
Contexto da crise
Para Emir, é preciso analisar a crise atual “sem analogia mecânica” com, por exemplo, a crise capitalista de 1929. “Já chegaram a dizer até que agora vem guerra. Guerra entre quem?”. A seu ver, a crise deve ser entendida nos marcos da trajetória do capitalismo no século 20.
Da Segunda Guerra Mundial até a década de 1970, o sistema viveu um longo ciclo de prosperidade – o “período de ouro”, conforme a definição do historiador anglo-egípcio Erich Hobsbawn. “Houve um grande crescimento industrial até na periferia do capitalismo – no Brasil, no México, na Argentina”, lembra Emir. O ciclo seguinte, no entanto, é de recessão econômica – mas a queda do socialismo fortalece os Estados Unidos.
“Quem ganha reconta a história, narra os fatos – e a vitória ideológica do capitalismo foi de proporções vitais.” O socialismo sai da agenda, perde em atualidade. Países como China e Cuba passam a uma “situação de defensiva histórica”. Além disso, o neoliberalismo fragmentou a sociedade, jogou os trabalhadores no trabalho informal, dificultou a resistência. “A derrota do socialismo serve, afinal, para desqualificar a política.”
A financeirização
Com o anúncio da “vitória da economia liberal”, os novos embates em pauta se davam em temas como “democracia e totalitarismo”, “ocidente versus terrorismo”. Já na economia, “consolida-se a passagem do Estado de bem-estar social para a fase neoliberal, de desregulamentação”. É a fase da financeirização radical – ou, nas palavras de Emir Sader, “um câncer incrustado dentro do capitalismo”.
“Marx dizia que o capitalismo é o sistema que faz crescer as forças produtivas como nenhum outro – seu problema era não distribuir a riqueza. O que ocorre, sob a hegemonia financeira, é a transferência de recursos do setor produtivo para o setor especulativo, que não produz bens nem serviços”, explica Emir. Na América Latina, segundo o professor, a “euforia neoliberal não trouxe vantagens econômicas. As três maiores economias mostraram fragilidade – o México quebrou em 1994, o Brasil em 1999 e a Argentina em 2002 e 20003”.
Para Emir Sader, a atual crise do capitalismo emerge em meio a “um período de relativa estabilidade, com uma única grande potência. Existe uma turbulência prolongada sem resolução previsível, mas qualquer resolução será de alternativas dentro do capitalismo, sem ruptura”.
Daí sua conclusão de que “o capitalismo não termina com a crise – porque ele não cai por si mesmo, tem de ser derrubado –, nem tampouco o neoliberalismo acabou”. Nessas condições, o Estado age tal qual um “médico acionado quando o capitalismo sofre doenças”.
Reflexos
A crise abre cenários distintos nas várias partes do mundo. Barack Obama assume a Casa Branca para enfrentar não só a crise econômica – mas também os impasses de duas guerras abertas e não-resolvidas. Com uma vantagem, brinca Emir: “É praticamente o único país com iniciação política no mundo: ele faz a guerra e também inicia as negociações de paz”. Na geopolítica, o tom do discurso muda – com Cuba e Irã, por exemplo.
Por outro lado, Emir Sader sustenta que “a crise revela a falência da Europa como conglomerado autônomo. Em tese, se era para ter uma moeda alternativa agora, seria o euro”. Mas, ao contrário, as ideias da direita voltam com força no Velho Mundo, e o continente se comporta como um “aliado subordinado dos Estados Unidos”.
Num mundo dominado pelo “monopólio das armas, do dinheiro e das palavras”, há brutais “guerras humanitárias” seguidas de intervenções políticas. É um “braço imperialista renovado na época unipolar”. Por isso, afirma Emir, iniciativas como a Unasul (União de Nações Sul-Americanas) são importantes.
O “novo tempo” da América Latina possibilitou que a resolução do conflito entre Colômbia e Equador tenha ocorrido “no nosso âmbito”, sem o arbítrio dos Estados Unidos ou da ONU. O continente reage. “É extraordinário ver que o primeiro país a romper formalmente com Israel foi a Bolívia, num gesto de solidariedade baseada em seus próprios princípios.”
Saídas
Para a economia brasileira, a crise é um teste. “Estamos pagando um preço caro”, afirma Emir. Além de queda da demanda externa e, consequentemente, da exportação, houve um refluxo dos créditos. Na opinião do professor, o governo precisa “encampar a luta contra o monopólio da hegemonia neoliberal”, diversificar ainda mais o comércio internacional e aumentar o peso do mercado interno, taxando o capital externo.
“Lula manteve a hegemonia do capital financeiro e a autonomia do Banco Central, ainda que tenha retomado o papel do desenvolvimento. Sem abandonar a conciliação, a aliança de classes, sem deixar de ser parêntesis do modelo internacional, o governo Lula não será alternativa de um novo modelo”, criticou Emir. A seu ver, é preciso resistir ainda à precarização e à alienação do trabalho, voltando também a estimular a sindicalização. “Mesmo o Fórum Social Mundial nunca vai avançar muito se tiver só o tema da cidadania e não tratar do trabalho”.
Sobre a nefasta atuação da mídia na América Latina, Emir Sader opina que há “um único jornal bom” – o diário mexicano La Jornada, que tem oito edições regionais. “O Página 12, da Argentina, é bom, mas é um jornal pequeno.”. O Brasil, por sua vez, padece de um governo que, na área de comunicação, “não fez quase nada – apenas diversificou um pouco a distribuição de publicidade”. A TV Brasil, na sua opinião, “é um fracasso”.
“Teremos as heranças das transformações que o Lula fez e das que ele não fez”, sintetiza Emir. Além de “quebrar a hegemonia do capital financeiro”, o Brasil, “país mais desigual do continente mais desigual”, tem adotar “um modelo de desenvolvimento agrário que prescinda do agronegócio”.
Outra prioridade, segundo Emir, é “construir uma opinião pública alternativa – pela internet, com os blogs, mas também democratizando a comunicação, a TV, o lazer”. A maior dificuldade, diz ele, “é convencer as massas de que nossa utopia é a justiça social”. Seria uma resposta ao “individualismo brutal”, que leva as pessoas a pensarem apenas numa coisa: “O que vai acontecer comigo?”.
*Sociólogo
Apesar de sua natureza e profundidade, a crise do capitalismo não é suficiente para derrubar o sistema, sepultar o neoliberalismo ou mesmo pôr em xeque o posto dos Estados Unidos como única potência da atualidade. É o que apontou o cientista político e professor universitário Emir Sader, neste sábado (20), na abertura do Seminário Internacional Sobre a Crise Mundial.
“É verdade que a hegemonia americana se enfraquece. Mas não aparece no horizonte nenhum país candidato a potência que possa substituir os Estados Unidos”, disse Sader às cerca de 250 pessoas presentes no Hotel Braston, em São Paulo, no seminário promovido por PT, PCdoB, Fundação Maurício Grabois, Fundação Perseu Abramo e Corint.
Como contrapartida, ele afirmou que a crise trouxe novos parâmetros para o debate: “A História voltou a ficar aberta – se é que já chegou a fechar. As alternativas para a esquerda estão mais abertas que antes.”
Emir ponderou que qualquer interpretação da crise deve levar em conta os princípios do marxismo – que “não são dogmas nem axiomas”. Um dos princípios mais relevantes – por refletir um drama atual do marxismo – é a ideia de que “sem teoria revolucionaria não há prática revolucionária”.
“A primeira geração de marxistas – Marx, Engels, Lênin, Gramsci, Rosa Luxemburgo – era de pensadores revolucionários que também eram ativistas revolucionários”, lembra Emir. “Hoje a ruptura provoca a tendência de a intelectualidade girar sobre si mesma e os partidos serem muito pragmáticos.”
Contexto da crise
Para Emir, é preciso analisar a crise atual “sem analogia mecânica” com, por exemplo, a crise capitalista de 1929. “Já chegaram a dizer até que agora vem guerra. Guerra entre quem?”. A seu ver, a crise deve ser entendida nos marcos da trajetória do capitalismo no século 20.
Da Segunda Guerra Mundial até a década de 1970, o sistema viveu um longo ciclo de prosperidade – o “período de ouro”, conforme a definição do historiador anglo-egípcio Erich Hobsbawn. “Houve um grande crescimento industrial até na periferia do capitalismo – no Brasil, no México, na Argentina”, lembra Emir. O ciclo seguinte, no entanto, é de recessão econômica – mas a queda do socialismo fortalece os Estados Unidos.
“Quem ganha reconta a história, narra os fatos – e a vitória ideológica do capitalismo foi de proporções vitais.” O socialismo sai da agenda, perde em atualidade. Países como China e Cuba passam a uma “situação de defensiva histórica”. Além disso, o neoliberalismo fragmentou a sociedade, jogou os trabalhadores no trabalho informal, dificultou a resistência. “A derrota do socialismo serve, afinal, para desqualificar a política.”
A financeirização
Com o anúncio da “vitória da economia liberal”, os novos embates em pauta se davam em temas como “democracia e totalitarismo”, “ocidente versus terrorismo”. Já na economia, “consolida-se a passagem do Estado de bem-estar social para a fase neoliberal, de desregulamentação”. É a fase da financeirização radical – ou, nas palavras de Emir Sader, “um câncer incrustado dentro do capitalismo”.
“Marx dizia que o capitalismo é o sistema que faz crescer as forças produtivas como nenhum outro – seu problema era não distribuir a riqueza. O que ocorre, sob a hegemonia financeira, é a transferência de recursos do setor produtivo para o setor especulativo, que não produz bens nem serviços”, explica Emir. Na América Latina, segundo o professor, a “euforia neoliberal não trouxe vantagens econômicas. As três maiores economias mostraram fragilidade – o México quebrou em 1994, o Brasil em 1999 e a Argentina em 2002 e 20003”.
Para Emir Sader, a atual crise do capitalismo emerge em meio a “um período de relativa estabilidade, com uma única grande potência. Existe uma turbulência prolongada sem resolução previsível, mas qualquer resolução será de alternativas dentro do capitalismo, sem ruptura”.
Daí sua conclusão de que “o capitalismo não termina com a crise – porque ele não cai por si mesmo, tem de ser derrubado –, nem tampouco o neoliberalismo acabou”. Nessas condições, o Estado age tal qual um “médico acionado quando o capitalismo sofre doenças”.
Reflexos
A crise abre cenários distintos nas várias partes do mundo. Barack Obama assume a Casa Branca para enfrentar não só a crise econômica – mas também os impasses de duas guerras abertas e não-resolvidas. Com uma vantagem, brinca Emir: “É praticamente o único país com iniciação política no mundo: ele faz a guerra e também inicia as negociações de paz”. Na geopolítica, o tom do discurso muda – com Cuba e Irã, por exemplo.
Por outro lado, Emir Sader sustenta que “a crise revela a falência da Europa como conglomerado autônomo. Em tese, se era para ter uma moeda alternativa agora, seria o euro”. Mas, ao contrário, as ideias da direita voltam com força no Velho Mundo, e o continente se comporta como um “aliado subordinado dos Estados Unidos”.
Num mundo dominado pelo “monopólio das armas, do dinheiro e das palavras”, há brutais “guerras humanitárias” seguidas de intervenções políticas. É um “braço imperialista renovado na época unipolar”. Por isso, afirma Emir, iniciativas como a Unasul (União de Nações Sul-Americanas) são importantes.
O “novo tempo” da América Latina possibilitou que a resolução do conflito entre Colômbia e Equador tenha ocorrido “no nosso âmbito”, sem o arbítrio dos Estados Unidos ou da ONU. O continente reage. “É extraordinário ver que o primeiro país a romper formalmente com Israel foi a Bolívia, num gesto de solidariedade baseada em seus próprios princípios.”
Saídas
Para a economia brasileira, a crise é um teste. “Estamos pagando um preço caro”, afirma Emir. Além de queda da demanda externa e, consequentemente, da exportação, houve um refluxo dos créditos. Na opinião do professor, o governo precisa “encampar a luta contra o monopólio da hegemonia neoliberal”, diversificar ainda mais o comércio internacional e aumentar o peso do mercado interno, taxando o capital externo.
“Lula manteve a hegemonia do capital financeiro e a autonomia do Banco Central, ainda que tenha retomado o papel do desenvolvimento. Sem abandonar a conciliação, a aliança de classes, sem deixar de ser parêntesis do modelo internacional, o governo Lula não será alternativa de um novo modelo”, criticou Emir. A seu ver, é preciso resistir ainda à precarização e à alienação do trabalho, voltando também a estimular a sindicalização. “Mesmo o Fórum Social Mundial nunca vai avançar muito se tiver só o tema da cidadania e não tratar do trabalho”.
Sobre a nefasta atuação da mídia na América Latina, Emir Sader opina que há “um único jornal bom” – o diário mexicano La Jornada, que tem oito edições regionais. “O Página 12, da Argentina, é bom, mas é um jornal pequeno.”. O Brasil, por sua vez, padece de um governo que, na área de comunicação, “não fez quase nada – apenas diversificou um pouco a distribuição de publicidade”. A TV Brasil, na sua opinião, “é um fracasso”.
“Teremos as heranças das transformações que o Lula fez e das que ele não fez”, sintetiza Emir. Além de “quebrar a hegemonia do capital financeiro”, o Brasil, “país mais desigual do continente mais desigual”, tem adotar “um modelo de desenvolvimento agrário que prescinda do agronegócio”.
Outra prioridade, segundo Emir, é “construir uma opinião pública alternativa – pela internet, com os blogs, mas também democratizando a comunicação, a TV, o lazer”. A maior dificuldade, diz ele, “é convencer as massas de que nossa utopia é a justiça social”. Seria uma resposta ao “individualismo brutal”, que leva as pessoas a pensarem apenas numa coisa: “O que vai acontecer comigo?”.
*Sociólogo
Bancos pagam salários menores às mulheres e reforçam discriminação
Além de reduzir progressivamente a remuneração de seus trabalhadores de forma geral com o alto índice de rotatividade, os bancos estão reforçando a discriminação contra as mulheres, pagando às bancárias que estão sendo contratadas salários inferiores aos dos homens. É o que mostra a pesquisa sobre emprego e desemprego que a Contraf-CUT e o Dieese divulgaram na terça-feira 16, com base nos dados que as instituições financeiras fornecem ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Veja a pesquisa completa aqui.
O salário médio das mulheres contratadas pelos bancos no primeiro trimestre de 2009 foi de R$ 1.535,34, enquanto a remuneração média dos homens admitidos no mesmo período chegou a R$ 2.022,56 - uma diferença de 24,09% em prejuízo das bancárias. Além disso, houve uma redução de 11,2% no salário médio das mulheres contratadas este ano em relação ao primeiro trimestre de 2008, quando esse valor foi de R$ 1.729,37 (veja nas tabelas).
Primeiro trimestre de 2009 - Remuneração média
Homens Mulheres
Diferença de remuneração
Admitidos (em R$) 2.022,56 1.535,34 - 24,09%
Desligados (em R$) 4.660,10 3.086,61 - 33,77%
Primeiro trimestre de 2008 - Remuneração média
Homens Mulheres
Diferença de remuneração
Admitidos (em R$) 2.379,95 1.729,37 - 27,34%
Desligados (em R$) 3.645,15 2.602,33 -28,61%
"O levantamento deixa claro que a discriminação contra as mulheres continua grande dentro dos bancos, o que inadmissível", critica Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.
Uma longa luta contra a discriminação
Desde 1996,as entidades sindicais exigem que o tema igualdade de oportunidades seja discutido na mesa de negociações com os bancos, visando acabar com todo tipo de discriminação e de exclusão nos locais de trabalho. Mas os bancos se recusavam, negando que houvesse discriminação por parte deles.
A discriminação contra mulheres e negros foi constatada por uma pesquisa feita em 2001 pela então Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT, antecessora da Contraf-CUT) e pelo Dieese, que resultou na publicação "Os rostos dos bancários - Mapa de gênero e raça do setor bancário brasileiro".
Depois de muita pressão da Contraf-CUT e dos sindicatos, em 2002 finalmente foi incluída na Convenção Coletiva dos Bancários uma cláusula criando uma mesa temática específica para discutir a igualdade de oportunidades. Nas discussões, porém, as instituições financeiras continuaram negando - o que fazem até hoje - a existência de preconceito e discriminação.
Mapa da diversidade
Dando encaminhamento a denúncias da Contraf e dos sindicatos, o Ministério Público do Trabalho (MPT) constatou haver discriminação e autuou os bancos em 2006, primeiro em Brasília e depois em outras capitais. Como resultado dessa pressão, a Fenaban acabou aceitando que fosse constituído um grupo de técnico para discutir o assunto, com participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea), MPT e Contraf-CUT.
Os bancos também aceitaram realizar uma pesquisa nacional para averiguar a situação das mulheres e das minorias dentro das empresas. A pesquisa, conhecida como Mapa da Diversidade, será apresentada pelos bancos no próximo dia 2 de julho, em Brasília, em audiência pública convocada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
"É revoltante saber que, depois desses anos todos de luta pela igualdade e contra a exclusão, os bancos continuam praticando a discriminação contra as mulheres em 2009", protesta Juvândia Moreira, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
Fonte: Contraf-CUT
O salário médio das mulheres contratadas pelos bancos no primeiro trimestre de 2009 foi de R$ 1.535,34, enquanto a remuneração média dos homens admitidos no mesmo período chegou a R$ 2.022,56 - uma diferença de 24,09% em prejuízo das bancárias. Além disso, houve uma redução de 11,2% no salário médio das mulheres contratadas este ano em relação ao primeiro trimestre de 2008, quando esse valor foi de R$ 1.729,37 (veja nas tabelas).
Primeiro trimestre de 2009 - Remuneração média
Homens Mulheres
Diferença de remuneração
Admitidos (em R$) 2.022,56 1.535,34 - 24,09%
Desligados (em R$) 4.660,10 3.086,61 - 33,77%
Primeiro trimestre de 2008 - Remuneração média
Homens Mulheres
Diferença de remuneração
Admitidos (em R$) 2.379,95 1.729,37 - 27,34%
Desligados (em R$) 3.645,15 2.602,33 -28,61%
"O levantamento deixa claro que a discriminação contra as mulheres continua grande dentro dos bancos, o que inadmissível", critica Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.
Uma longa luta contra a discriminação
Desde 1996,as entidades sindicais exigem que o tema igualdade de oportunidades seja discutido na mesa de negociações com os bancos, visando acabar com todo tipo de discriminação e de exclusão nos locais de trabalho. Mas os bancos se recusavam, negando que houvesse discriminação por parte deles.
A discriminação contra mulheres e negros foi constatada por uma pesquisa feita em 2001 pela então Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT, antecessora da Contraf-CUT) e pelo Dieese, que resultou na publicação "Os rostos dos bancários - Mapa de gênero e raça do setor bancário brasileiro".
Depois de muita pressão da Contraf-CUT e dos sindicatos, em 2002 finalmente foi incluída na Convenção Coletiva dos Bancários uma cláusula criando uma mesa temática específica para discutir a igualdade de oportunidades. Nas discussões, porém, as instituições financeiras continuaram negando - o que fazem até hoje - a existência de preconceito e discriminação.
Mapa da diversidade
Dando encaminhamento a denúncias da Contraf e dos sindicatos, o Ministério Público do Trabalho (MPT) constatou haver discriminação e autuou os bancos em 2006, primeiro em Brasília e depois em outras capitais. Como resultado dessa pressão, a Fenaban acabou aceitando que fosse constituído um grupo de técnico para discutir o assunto, com participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea), MPT e Contraf-CUT.
Os bancos também aceitaram realizar uma pesquisa nacional para averiguar a situação das mulheres e das minorias dentro das empresas. A pesquisa, conhecida como Mapa da Diversidade, será apresentada pelos bancos no próximo dia 2 de julho, em Brasília, em audiência pública convocada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
"É revoltante saber que, depois desses anos todos de luta pela igualdade e contra a exclusão, os bancos continuam praticando a discriminação contra as mulheres em 2009", protesta Juvândia Moreira, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
Fonte: Contraf-CUT
17 junho 2009
Bumba bancário!
Bumba Bancário 2009 com Sabino do Acordeon e inauguração do Alojamento Bancário
Com a presença do melhor sanfoneiro da região norte e com o lançamento da mais nova conquista da categoria, o Bumba Bancário 2009 promete ser a melhor festa junina de Belém. E você já está convidado, não perca!
Dia 19 de junho (sexta-feira), a partir das 19h, no Espaço Cultural dos Bancários (28 de setembro, 1210, Reduto), em Belém, o Sindicato dos Bancários PA/AP realizará o tradicional arraial da categoria bancária: o Bumba Bancário 2009. E dessa vez, a Gestão Novo Tempo vai fazer o arrasta pé ficar ainda mais animado com o show de Sabino do Acordeon e banda, que prometem sacudir a melhor festa junina da cidade.
Além desse grande espetáculo, o Sindicato também fará a inauguração da mais nova conquista da categoria: o Alojamento Bancário. Este será uma ótima opção de hospedagem confortável, por um preço totalmente acessível, para os bancários e bancárias do interior do Pará e do Estado do Amapá que precisarem de hospedagem em Belém.
Com todas essas atrações, não dá para ficar de fora, não é verdade?! Por isso, chame a família, convide os colegas de trabalho, porque o Bumba Bancário 2009 será bom demais! Anarriê minha gente, que esse dia será de muita alegria!
Fonte: Bancários PA/AP
Com a presença do melhor sanfoneiro da região norte e com o lançamento da mais nova conquista da categoria, o Bumba Bancário 2009 promete ser a melhor festa junina de Belém. E você já está convidado, não perca!
Dia 19 de junho (sexta-feira), a partir das 19h, no Espaço Cultural dos Bancários (28 de setembro, 1210, Reduto), em Belém, o Sindicato dos Bancários PA/AP realizará o tradicional arraial da categoria bancária: o Bumba Bancário 2009. E dessa vez, a Gestão Novo Tempo vai fazer o arrasta pé ficar ainda mais animado com o show de Sabino do Acordeon e banda, que prometem sacudir a melhor festa junina da cidade.
Além desse grande espetáculo, o Sindicato também fará a inauguração da mais nova conquista da categoria: o Alojamento Bancário. Este será uma ótima opção de hospedagem confortável, por um preço totalmente acessível, para os bancários e bancárias do interior do Pará e do Estado do Amapá que precisarem de hospedagem em Belém.
Com todas essas atrações, não dá para ficar de fora, não é verdade?! Por isso, chame a família, convide os colegas de trabalho, porque o Bumba Bancário 2009 será bom demais! Anarriê minha gente, que esse dia será de muita alegria!
Fonte: Bancários PA/AP
08 junho 2009
Greve na Caixa!
TST encaminha para julgamento o dissídio de greve dos profissionais da Caixa
Em audiência ocorrida nesta sexta-feira, dia 5, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho João Oreste Dalazen decidiu encerrar a instrução do dissídio coletivo ajuizado pela Caixa Econômica Federal por conta da greve dos empregados da carreira profissional do banco e encaminhá-lo a julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC). A relatora sorteada é a ministra Kátia Arruda.
Os advogados, arquitetos engenheiros e demais empregados enquadrados no RH060 estão paralisados desde o dia 28 de abril. Os trabalhadores reivindicam a correção da tabela do Plano de Cargos e Salários (PCS) da carreira profissional.
Por sugestão do ministro uma nova negociação entre as partes acontecerá na próxima quarta-feira, dia 10, paralelamente ao julgamento. "A Contraf-CUT lamenta que a Caixa tenha buscado a via judicial para a resolução do conflito. De nossa parte, buscamos insistentemente uma solução na mesa de negociação, que é como entendemos ser a melhor forma de superar estes impasses. Mas a atitude intransigente da empresa impediu", afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT
Em audiência ocorrida nesta sexta-feira, dia 5, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho João Oreste Dalazen decidiu encerrar a instrução do dissídio coletivo ajuizado pela Caixa Econômica Federal por conta da greve dos empregados da carreira profissional do banco e encaminhá-lo a julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC). A relatora sorteada é a ministra Kátia Arruda.
Os advogados, arquitetos engenheiros e demais empregados enquadrados no RH060 estão paralisados desde o dia 28 de abril. Os trabalhadores reivindicam a correção da tabela do Plano de Cargos e Salários (PCS) da carreira profissional.
Por sugestão do ministro uma nova negociação entre as partes acontecerá na próxima quarta-feira, dia 10, paralelamente ao julgamento. "A Contraf-CUT lamenta que a Caixa tenha buscado a via judicial para a resolução do conflito. De nossa parte, buscamos insistentemente uma solução na mesa de negociação, que é como entendemos ser a melhor forma de superar estes impasses. Mas a atitude intransigente da empresa impediu", afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT
14 maio 2009
Empregados dizem NÃO à proposta de PLR do Banco da Amazônia
Maioria dos trabalhadores presentes na assembléia desta quarta-feira (13) rejeitou a proposta rebaixada de PLR do Banco da Amazônia. Entidades vão solicitar reabertura das negociações.
A grande maioria dos empregados do Banco da Amazônia que esteve reunida em assembléia geral extraordinária na noite desta quarta-feira (13), na sede do Sindicato dos Bancários PA/AP, votou pela NÃO aprovação da proposta de PLR apresentada pela empresa na última reunião de negociação.
O motivo da não aprovação foi o fato de a categoria considerar a proposta do banco muito rebaixada e discriminatória, pois divide os empregados. Os bancários reivindicam uma PLR mais igualitária e criticam o Banco da Amazônia por ser o único banco público que ainda não pagou a totalidade do benefício.
Na manhã desta quinta-feira (14), as entidades representativas dos trabalhadores protocolarão correspondência no Banco solicitando a retomada das negociações.
“A categoria nesse momento precisa estar atenta e mobilizada para arrancar uma nova proposta do Banco, que seja mais justa e reconheça o esforço de todos os empregados na construção dos resultados da empresa”, afirma Alberto Cunha, presidente do Sindicato.
Para Marlon George, vice-presidente do sindicato e empregado do banco, " a rejeição à proposta do banco foi a forma mais sensata da categoria contra o ato de discriminação com a maioria dos trabalhadores, que quer beneficiar uma minoria(gerentes), em detrimento da maioria dos bancários do banco", finaliza.
A grande maioria dos empregados do Banco da Amazônia que esteve reunida em assembléia geral extraordinária na noite desta quarta-feira (13), na sede do Sindicato dos Bancários PA/AP, votou pela NÃO aprovação da proposta de PLR apresentada pela empresa na última reunião de negociação.
O motivo da não aprovação foi o fato de a categoria considerar a proposta do banco muito rebaixada e discriminatória, pois divide os empregados. Os bancários reivindicam uma PLR mais igualitária e criticam o Banco da Amazônia por ser o único banco público que ainda não pagou a totalidade do benefício.
Na manhã desta quinta-feira (14), as entidades representativas dos trabalhadores protocolarão correspondência no Banco solicitando a retomada das negociações.
“A categoria nesse momento precisa estar atenta e mobilizada para arrancar uma nova proposta do Banco, que seja mais justa e reconheça o esforço de todos os empregados na construção dos resultados da empresa”, afirma Alberto Cunha, presidente do Sindicato.
Para Marlon George, vice-presidente do sindicato e empregado do banco, " a rejeição à proposta do banco foi a forma mais sensata da categoria contra o ato de discriminação com a maioria dos trabalhadores, que quer beneficiar uma minoria(gerentes), em detrimento da maioria dos bancários do banco", finaliza.
25 abril 2009
Basa: reunião sobre a PLR
Aconteceu nesta sexta-feira a reunião para tratar sobre o pagamento da PLR do Banco da Amazônia. As entidades mantiveram a proposta já formalizada para a empresa de que a participação seja paga conforme regra da Fenaban. O Banco garantiu o cumprimento da regra básica da Fenaban, ou seja, 90% do salário + R$ 966,00, e informou que está fazendo simulações para apresentar uma proposta completa. Uma nova reunião ficou agendada para a próxima terça, dia 28 de abril, às 16h.
Para o vice-presidente Marlon Palheta e funcionário do banco, " esperamos que o banco cumpra a regra da FENABAN integralmente, pois só assim haverá uma distribuição mais justa da PLR para toda a categoria bancária do BASA"
Estiveram presentes pelas entidades, o vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Pará, Marlon Palheta, e o diretor do Sindicato, Cristiano Moreno, o vice-presidente da Fetec-CN e presidente da AEBA, Sergio Trindade, os diretores da AEBA, Roosevelt Ferreira e Luis Paulo Amador. Pelo Banco, estiveram presentes Vitor Magalhães e Francisco Moura, como negociadores.
Fonte: Bancários PA/AP
Para o vice-presidente Marlon Palheta e funcionário do banco, " esperamos que o banco cumpra a regra da FENABAN integralmente, pois só assim haverá uma distribuição mais justa da PLR para toda a categoria bancária do BASA"
Estiveram presentes pelas entidades, o vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Pará, Marlon Palheta, e o diretor do Sindicato, Cristiano Moreno, o vice-presidente da Fetec-CN e presidente da AEBA, Sergio Trindade, os diretores da AEBA, Roosevelt Ferreira e Luis Paulo Amador. Pelo Banco, estiveram presentes Vitor Magalhães e Francisco Moura, como negociadores.
Fonte: Bancários PA/AP
BASA: protesto contra a reestruturação
Bancários e bancárias do Banco da Amazônia vão às ruas na manhã da próxima terça-feira, dia 28 de abril, para protestar novamente contra a reestruturação administrativa em curso na empresa. A manifestação será organizada pelo Sindicato dos Bancários PA/AP e pela AEBA e ocorrerá em frente à Matriz do Banco, na Av. Pres. Vargas, a partir das 8h.
A reestruturação já em curso foi adotada de forma unilateral pela empresa e retira direitos adquiridos sem nenhuma explicação ou consulta prévia, a exemplo dos descomissionamentos (de Técnicos Científicos - TC´s, de trabalhadores prestes a se aposentar e de empregados com mais de dez anos recebendo comissão), transferências arbitrárias para outras cidades, redução de setores, acúmulo de funções e a sobrecarga de trabalho.
Os trabalhadores têm alertado a sociedade para os riscos de precarização das condições de trabalho, da queda na qualidade do atendimento a clientes e usuários e cobram do Banco a manutenção da identidade mais marcante da empresa: a de ser um banco de fomento para o desenvolvimento da região amazônica.
Sobre o assunto, a empresa limitou-se apenas a realizar uma apresentação em Power Point dando linhas gerais sobre o processo e sem nenhum detalhamento sobre os impactos dessa medida na vida dos trabalhadores. Os representantes do Banco também não informaram às entidades representativas dos empregados o número dos descomissionamentos nas agências.
Diante desse quadro e do silêncio por parte da diretoria do Banco da Amazônia, resistir à reestruturação é o que resta aos trabalhadores.
Fonte: Bancários PA/AP
A reestruturação já em curso foi adotada de forma unilateral pela empresa e retira direitos adquiridos sem nenhuma explicação ou consulta prévia, a exemplo dos descomissionamentos (de Técnicos Científicos - TC´s, de trabalhadores prestes a se aposentar e de empregados com mais de dez anos recebendo comissão), transferências arbitrárias para outras cidades, redução de setores, acúmulo de funções e a sobrecarga de trabalho.
Os trabalhadores têm alertado a sociedade para os riscos de precarização das condições de trabalho, da queda na qualidade do atendimento a clientes e usuários e cobram do Banco a manutenção da identidade mais marcante da empresa: a de ser um banco de fomento para o desenvolvimento da região amazônica.
Sobre o assunto, a empresa limitou-se apenas a realizar uma apresentação em Power Point dando linhas gerais sobre o processo e sem nenhum detalhamento sobre os impactos dessa medida na vida dos trabalhadores. Os representantes do Banco também não informaram às entidades representativas dos empregados o número dos descomissionamentos nas agências.
Diante desse quadro e do silêncio por parte da diretoria do Banco da Amazônia, resistir à reestruturação é o que resta aos trabalhadores.
Fonte: Bancários PA/AP
12 abril 2009
BASA assina acordo coletivo 2008/2009
Assinado o ACT 2008/2009 do Banco da Amazônia | |||
| |||
Aconteceu na tarde desta quarta-feira, dia 08 de abril, a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2008/2009 dos empregados do Banco da Amazônia. A assinatura finaliza um longo processo de negociação entre as entidades sindicais e o banco, que se arrasta desde o ano passado.
Durante a reunião, o presidente do Sindicato dos Bancários PA/AP, Alberto Cunha, destacou que as negociações não se encerram com a assinatura do ACT. "Conseguimos avanços neste acordo, mas muito ainda há para se conquistar nas mesas permanentes como o ponto eletrônico, pagamento de horas extras e a isenção de tarifas”. Também estavam presentes na reunião o diretor do Sindicato, Cristiano Moreno; o diretor da Contraf-CUT, Carlindo Abelha; a presidenta da FETEC-CN, Sônia Rocha; o presidente da AEBA, Sérgio Trindade; o diretor da AEBA, Roosevelt Trindade; e o presidente do Sindicato dos Bancários do Maranhão, Raimundo Costa. Para o vice-presidente do sindicato e funcionário do banco, Marlon Palheta, “mais um ano a diretoria do banco demorou para assinar nosso acordo, pois outras instituições como o BB e caixa já assinaram desde o ano passado. Entre diretoria e sai diretoria e a ladainha é a mesma: não temos governabilidade, mas sim Brasília. “ Espero que este ano seja diferente, pois somos ou não somos o mesmo patrão “ finaliza Marlon. Fonte: Bancários PA/AP |
Assinar:
Postagens (Atom)