Acabou sem acordo a audiência de conciliação com o Banco da Amazônia S.A., realizada nesta quinta-feira (27/10), no Tribunal Superior do Trabalho, em face do Dissídio de greve no 7433-50.00.0000.
Depois de repetir a última contraproposta já reprovada pelas assembléias dos empregados, a Direção do banco recusou as propostas da Ministra Instrutora Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Vice-Presidente do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, sendo a primeira:
a) reajuste salarial de 9%;
b) piso salarial de R$ 1.520,00;
c) reajuste do valor do reembolso do plano de saúde no importe de 9%;
d) compensação dos dias de greve à razão de uma hora compensada para cada duas horas de paralisação; e,
e) imediato retorno ao trabalho, e a segunda, alterando parcialmente a proposta para implementação, pelo banco, no prazo de seis meses, contados desta data, de modelo de plano de saúde complementar, condicionada à aceitação dos trabalhadores, que mantenha padrão de qualidade e acarrete efetiva redução da contribuição dos empregados no custeio do benefício, que não tem natureza salarial.
O banco renovou o requerimento de deferimento da medida liminar para suspensão da greve, o que foi rebatido pelo advogado da CONTEC, ficando a Ministra instrutora de decidir sobre o requerimento para publicação amanhã. Instruído o processo, foi sorteado relator o Ministro Fernando Enzo Ono.
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