Diante do silêncio da direção do banco e do Governo Federal, que se recusam a negociar as cláusulas específicas e gerais com a categoria, a greve dos bancários do Banco da Amazônia (Basa) se intensificou nessa primeira semana de paralisação, seguindo a tendência do movimento nacional.
Objetivo do ato é pressionar a direção do Basa a discutir as reivindicações específicas dos empregados. Políticos se uniram à luta dos bancários.
Para se ter uma ideia, os advogados do banco também entraram na greve por melhores condições de trabalho e salários. De acordo com o site da Associação dos Empregados do Basa (AEBA), mais de 82% das agências já aderiram ao movimento em todo o Brasil. No Maranhão, 99% das unidades do banco estão fechadas.
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Nesta segunda-feira (03/10), um ato público foi realizado em frente à matriz do Banco da Amazônia, em Belém, com o intuito de acentuar a discussão sobre as reivindicações específicas dos empregados do Basa, pois independentemente do reajuste nacional, as condições de salário e emprego só vão melhorar se houver avanço na pauta específica do banco.
A senadora Marinor Brito e o deputado estadual Edmilson Rodrigues, ambos do PSOL, participaram da manifestação e confirmaram apoio à luta dos bancários do Basa. A senadora se comprometeu em intermediar uma reunião entre a AABA, a AEBA, o SEEB-MA, o SEEB-AM, a FEEBNN e o Ministério da Fazenda para que as negociações das cláusulas específicas possam avançar com o Banco da Amazônia. A data da reunião ainda não foi definida.
QUEREMOS AVANÇOS NAS CLÁUSULAS ESPECÍFICAS!
Defendemos nessa campanha salarial:
1. Novo PCS, já;
2. Isonomia de Piso Salarial com os demais bancos públicos federais. (R$ 1.600,00);
3. Ponto Eletrônico;
4. Reajuste no reembolso do Plano de Saúde;
5. Isenção de Tarifas para os Empregados;
6. Retorno do Programa de Educação Continuada;
7. Isonomia de acesso do Quadro de Apoio a Funções Comissionadas;
8. Revisão do Novo Modelo de Negócios do Banco;
9. Revogação da NP 118;
10. Revogação do Seguro Para os alto-executivos do Banco
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