28 agosto 2012

Campanha Salarial do bancário: FENABAN oferece 6% de reajuste salarial para as cláusulas econômica.

Em reunião realizada agora pouco(ainda esta em andamento)
a FENABAN ofereceu 6% de reajuste salarial para a categoria
bancária, reajustando também neste patamar as outras cláusulas
econômicas, como o ticket alimentação, cesta alimentação, auxílio
creche entre outras. Vale lembrar que a oposição nacional entregou
a minuta para os banqueiros reinvindicando 23% de reajuste salarial.
Isso mostra como os banqueiro e o governo Dilma
trata os trabalhadores, uma vez que os bancos públicos federais
poderiam negociar com os representantes dos trabalhadores sem
se esconder atrás da FENABAN, que é o sindicato dos banqueiros.
Neste índice pífio, que apenas cobre a inflação do período,
provavelmente haverá uma greve da categoria para avançarmos em
nossas demandas. Vale lembrar que a pelegada da CONTRAF-CUT
propos o mísero 10,25%. Vejam as proposta abaixo:


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27 agosto 2012

Eleições 2012: Financiamento de Campanha!


A empreiteira OAS é uma das principais financiadores das campanhas do PT
A primeira parcial da prestação de contas dessas eleições mal saiu, mas já indica o caráter de cada candidatura. Disponibilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os dados foram entregues pelos partidos no dia 2 de agosto e, pela primeira vez, o órgão divulga os doadores antes do fim das eleições. Em São Paulo, as doações das principais candidaturas já atingem a casa dos milhões, grande parte vinda de bancos e empreiteiras envolvidas em obras e licitações dos governos.
A candidatura de José Serra (PSDB) já arrecadou R$ 1.058.182. Na prestação de contas não aparecem os nomes dos doadores, apenas repasses do comitê municipal do partido. Já Fernando Haddad (PT) supera o adversário tucano, arrecadando nada menos que R$ 1.469.566,17 em um mês de campanha. Um dos principais financiadores da candidatura de Haddad é a construtora OAS, que repassou R$ 750.000 à campanha do petista.
A empreiteira, uma das maiores do país, também aparece repassando R$ 500.000 à direção estadual do PT. Curiosamente, a construtora parece ter predileção pelas candidaturas petistas, contribuindo também com R$ 500.000 ao candidato do partido em Recife, Humberto Costa, e o mesmo valor para o candidato em Salvador, Nelson Pellegrino.
Outra grande doadora de Haddad é a Carioca Engenharia, empresa que atua em obras de urbanização como pavimentação de ruas e estradas, doando R$ 200.000 à campanha do PT. Mesmo valor que repassam o Banco Safra e o Safra Leasing, cada um, ao diretório municipal do partido, totalizando R$ 500.000.
Outros doadores que aparecem doando grandes somas ao PT são: Emparsanco (que se define como uma “construtora especializada na realização de obras municipais, estaduais e federais de grande porte”) com R$ 400.000, Galvão Engenharia (envolvida recentemente em denúncias de superfaturamento nas obras do aeroporto de Congonhas, junto com outras empreiteiras), que doou R$ 300.000 e a Enfil Controle Ambiental, com R$ 66 mil.
PSTU não aceita dinheiro de empresas
Não é à toa que as grandes empreiteiras figuram entre as maiores doadoras das campanhas eleitorais. Mais do que uma ajuda a determinado candidato por afinidades ideológicas, as doações são verdadeiros investimentos que, uma vez terminada as eleições, devem garantir retorno financeiro às empresas. E isso se dá através de licitações e contratos públicos milionários, além de ser fonte de corrupção. Como diz o ditado, quem paga a banda escolhe a música. Os candidatos eleitos com financiamento das empresas, vai governar de acordo com seus interesses.
O PSTU não aceita recursos de bancos e empresas. A modesta campanha do partido é garantida integralmente com doações dos ativistas, trabalhadores e estudantes que apoiam as candidaturas socialistas. “É isso que nos garante total independência para defender propostas como a estatização do transporte público, o fim das privatizações e terceirizações, uma saúde e educação públicas de qualidade, enfrentando o lucro das grandes empresas para construir uma São Paulo dos trabalhadores”, afirma Ana Luiza, candidatura do PSTU à prefeitura de São Paulo
Fonte: www.pstu.org.br.

Declaração do PSTU acerca do apoio de Marina Silva à Candidatura de Edmilson Rodrigues .


Hoje, dia 27/08, a ex-ministra do meio-ambiente e ex-candidata à presidência da república pelo PV, Marina Silva, estará em Belém para participar de um congresso e possivelmente declarará apoio à candidatura de Edmilson Rodrigues (PSOL), que concorre à prefeitura de Belém, na frente “Belém nas mãos do povo” composta pelo PSTU, PSOL e PCdoB. 

Marina é vista como uma defensora do meio ambiente por sua história junto aos movimentos populares, mas hoje não expressa mais os interesses da classe a qual pertenceu. Quando era ministra do governo federal se consumaram alguns dos maiores ataques da história brasileira ao meio ambiente. Enquanto os movimentos sociais apoiavam o D. Luiz Cappio, durante sua greve de fome contra as obras de transposição do rio S. Francisco, Marina Silva apoiou a transposição, dizendo que era "uma decisão absolutamente técnica". Também foi no seu mandato que se deu a liberação dos transgênicos e a licença para a construção da Usina de Belo Monte.

Concordamos com o companheiro Osmarino Amâncio, líder histórico dos seringueiros da Amazônia, quando ele fala: "A ministra Marina Silva garantiu a parte jurídica para a destruição da Amazônia. Ela aceitou o transgênico, que é totalmente inaceitável na Europa. Ela ajudou a implantação do Projeto Gestão de Florestas Públicas (dispõe sobre a concessão e gestão de florestas públicas para produção sustentável) que, na verdade, trata-se da mercantilização da Amazônia. Ela dá por 40 anos, prorrogáveis por mais 30, portanto, um total de 70 anos, de concessão às multinacionais e ao agronegócio para que explorem a Amazônia. A ex-ministra Marina Silva privatizou 5% de rios, lagos e mares para o agronegócio. Ela criou o selo FSC (Conselho Brasileiro de Manejo Florestal – a certificação é um processo voluntário em que é realizada uma avaliação de um empreendimento florestal, por uma organização independente, a certificadora, e verificado os cumprimentos de questões ambientais, econômicas e sociais), atendendo a interesses de várias organizações não-governamentais (ong’s), mas tudo isso não passa de “lavagem”  (tornar legal) de madeira retirada ilegalmente. Ela nunca discutiu nada disso com os povos da Amazônia.  A Marina Silva tem uma história muito bonita como seringueira, como militante social e como senadora, mas como ministra foi uma verdadeira decepção. Ela diz que a história irá mostrar… a história não irá mostrar: já está mostrando!"(entrevista de Osmarino no Jornal do Sindicato dos Químicos Unificado de SP)

Quando foi candidata à presidente da república, em 2010, seu vice foi o empresário Guilherme Leal, presidente da Natura, aliado muito diferente daqueles de outros momentos, tais como Chico Mendes e o inúmeros trabalhadores rurais que se enfrentaram com o poder dos grandes capitalistas extrativistas. Infelizmente, Marina tem demonstrado mais compromisso com os grandes empresários do que com o meio-ambiente

É preciso que o espaço e a confiança que a classe deposita na frente “Belém nas mãos do povo” seja concretizada em um programa que defenda o meio-ambiente, que se posicione contra o código florestal, aprovado recentemente pelo governo Dilma e, principalmente, que rompa com a burguesia e seus interesses.

É por isso que nós do PSTU, como parte da coligação, não apoiamos Marina e não aceitamos incorporá-la na frente eleitoral de Belém. Defendemos que a aliança seja com a classe trabalhadora e com o povo pobre de nossa cidade, sem a influência da burguesia e de sua “sombra”

Estamos ao lado dos trabalhadores rurais, dos movimentos que resistem à implantação de Belo Monte,  entre eles, o movimento Xingú Vivo, somos contrários à criminalização dos que lutam pela terra e pelo meio-ambiente. O apoio desses lutadores, comprometidos com a classe, é muito mais importante e valioso que o apoio de Marina Silva. É o apoio deles que a frente deve buscar, é para eles que a frente deve governar!

Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
Belém, 27 de agosto de 2012.

CASO CAPAF: SINDICATO QUER DAR TIRO NO ESCURO!

Mais uma vez o sindicato dos bancários do Pará reconhece, em nota publicada em seu sitio, que no caso CAPAF, não estar totalmente esclarecido sobre o projeto da reestruturação da CAPAF, feita pela direção do Banco e que estar tentando empurrar pela goela abaixo aos participantes, no caso os do BD. Vejam a contradição da direção do SEEB-PA.

 

l) Em seu sitio no dia 23/08, o SEEB-PA publicou a seguinte nota:

 

Sindicato orienta adesão aos novos planos da CAPAF

Qui, 23 de Agosto de 2012 20:06

“Para o Sindicato o mais importante nesse momento é garantir o saldamento da CAPAF, para que esta permaneça viva e seja uma alternativa de previdência complementar para os antigos, para os atuais e para os novos e futuros empregados do Banco da Amazônia. No processo de pré-adesão foram 62% dos participantes da CAPAF que optaram pelos novos planos de benefícios, e estamos orientando pelas adesões por entender que esta é a melhor solução possível para a manutenção da CAPAF”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

Após alguns dias, 27/08, na mesa de negociação entre as entidades com a direção do Banco, sai a seguinte nota:

 

Entidades entregam minuta ao Banco da Amazônia

Seg, 27 de Agosto de 2012 16:53
CAPAF

Outro questionamento feito foi sobre a situação da CAPAF. As entidades querem que o banco esclareça todo o processo em andamento e sobre as principais dúvidas suscitadas pelos participantes em relação aos novos planos da CAPAF para que todos possam fazer suas adesões de forma consciente.
Na verdade, o que o SEEB-PA reafirma com esta contradição é que a sua diretoria, além de desconhecer o teor do projeto,  não está ao lado do trabalhador, pois o papel de cada entidade sindical, antes de tomar qualquer posição para a classe trabalhadora, deverá ter a clareza do que está orientando à aprovação. O que não parece no caso da CAPAF, ou seja, está dando um tiro no escuro a favor da direção do Banco da Amazônia.

Nota sobre a Refundação Comunista sobre as eleições em Ananindeua.


Nas eleições em Ananindeua, apoio as  candidaturas de Luta!

A profunda e prolongada crise mundial do capitalismo, combinada à recuperação do ciclo conjuntural recessivo aqui aberto em setembro de 2008, conformam, em última instância, o pano de fundo da situação política nacional e as movimentações das classes sociais e dos partidos nas eleições municipais de 2012.
.Nessa disputa, especialmente quando o movimento de massas está retomando as mobilizações sociais contra o governo social-liberal de Dilma, a exemplo da bem sucedida greve dos servidores públicos federais ora em curso, os governos sociais-liberais do PT jogam papel chave, pois desde seu início, em 2003, quando reuniam as melhores condições para inaugurar um processo de mudanças profundas em benefício do povo, preferiram adaptar-se a interesses do capital financeiro internalizado, dos monopólios locais e do latifúndio capitalizado, aos quais vem garantindo fabulosos lucros e acenando com espaço vital na arena internacional. Basta ver o processo crescente de entrega ao grande Capital da infraestrutura de transportes do Pais, incluindo os Aeroportos, Rodovias, Ferrovias e Portos, bem como o religioso pagamento da dívida interna aos banqueiros internacionais, com a manutenção do superávit primário.
Em Ananindeua, as forças populares ainda não conseguiram a necessária unidade de ação e de propósitos que fizessem com que o patamar das lutas contra os sucessivos governos que por aqui passaram desde 1997, com suas políticas e práticas contrárias aos interesses e anseios populares, pudessem dar um salto de qualidade e contribuíssem para um real crescimento do protagonismo democrático-popular no terceiro colégio eleitoral da Amazônia.
No campo da disputa municipal, o setor oposicionista de esquerda não conseguiu a organização de uma aliança popular, queincluísse os setores inconformados com os rumos da política nacional, abarcando desde agrupamentos e partidos de vários matizes, a indivíduos e organizações revolucionários. Mesmo assim, entendemos que a candidatura de EDIVALDO ANDRADE – PSOL50, colocada para a disputa da Prefeitura Municipalé a que melhor representa os anseios democráticos-populares e rompe com a fragmentação política e orgânica que caracterizaram disputas anteriores,tornando-se uma candidatura que pode abarcar amplos segmentos sociais eampliar sua densidade eleitoral.
Nesse quadro, a Refundação Comunista aponta para:
1) Centrar o ataque e vencer, ao mesmo tempo, a oposição de direita ao atual Prefeito ( representada pela candidatura do PSDB),  e a candidatura do PMDB, que se saírem vitoriosos pode significar retrocesso grave as  lutas sociais  e os interesses do povo ananin;
2) Apresentar elementos básicos para um programa de governo democrático-popular, que sintetize os principais anseios dos trabalhadores e das classes popularesem Ananindeua, e que possam servir como fator de unidade acima dos caminhos e opções imediatos;
3) Buscar a eleição de parlamentares comprometidos com idéias socialistas, com o combate à reação política, com as lutas do proletariado, com a independência em relação a quaisquer governos e com a construção de instrumentos políticos e institucionais para fortalecer a unidade popular em todos os níveis e momentos.
Considerando os vários postulantes de esquerda e, nesse conjunto, o candidato cujo perfil e inserção reúne as melhores condições para combater os inimigos principais e favorecer a orientação acima delineada, a Refundação Comunista no Pará apóia o nome do companheiroBETO ANDRADE – PSOL 50123 para a disputa da Câmara Municipal de Ananindeua em 2012.
Entendemos que a candidatura de Beto Andradeestá colocadaà esquerda no espectro político ananin, comprometida com as lutas populares e abertas ao diálogo com amplos setores sociais. Candidatura comprometida com a construção do socialismo, mas sem caráter meramente propagandista ou estreiteza política.
Por essas razões, a Refundação Comunista orienta seus militantes a batalharem pela eleição de EDIVALDO ANDRADE – PSOL 50, Prefeito e BETO ANDRADE PSOL -50123, Vereador, em Ananindeua. Convida seus amigos e simpatizantes a cerrarem fileiras em torno dessas candidaturas e iniciar o processo de discussão sobre a constituição de uma frente política de caráter permanente e conteúdo anti-imperialista, anti-monopolista e anti-latifundiário, capaz de aglutinar amplos setores da esquerda e reencantar as multidões, hoje desiludidas com o processo político no país.
  
Ananindeua, 10 de agosto de 2012.
O Comitê Estadual da Refundação Comunista- Pará.

"Eles pensaram que estava tudo
acabado em Mahagonny. Não,
responderam os homens de
Mahagonny!"
(MahagonnySongspiel, de Brecht e Weil)

Eleições 2012: Doações chegam a R$ 466 milhões!


Sem vínculo A eleição de 2012 arrecadou até agora em todo o país R$ 466 milhões. Do total doado, R$ 53 milhões foram para as direções nacionais, estaduais e municipais dos partidos. São as chamadas doações ocultas, em que a verba é destinada à sigla, que transfere o dinheiro aos candidatos.
No topo O grosso do dinheiro destinado às cúpulas nacionais dos partidos partiu das empreiteiras. De R$ 6,5 milhões recebidos pelo PMDB, R$ 4,5 milhões vieram das construtoras. Dos R$ 3,2 milhões obtidos pelo PT nacional, R$ 2 milhões vieram das empresas do setor.
Investimento Uma das maiores doações individuais até agora no país foi a do candidato Ivan Rodrigues. Ele doou R$ 500 mil para a própria campanha a prefeito pelo PSD em São José dos Pinhais, no Paraná.

Opinião do administrador do blog:
"Na minha opinião, a defesa do financiamento público de campanha é a forma mais plausível no contexto
de uma estrutura democrática. Não podemos aceitar que o grande capital esteja comandando todas as
campanhas eleitorais, como essa, onde milhões de reais são de empreiteiras, com o intuito de no futuro
cobrar a fatura de seus eleitos. Vide os banqueiros, que na campanha de Lula e Dilma jogou milhões e
durante esse período ganharam bilhões de reais as custas do povo".

25 agosto 2012

Eleições em Belém: Edmilson lidera em duas pesquisa para prefeito.


Edmilson Rodrigues lidera com 30% das intenções de votos

Na primeira rodada de pesquisa encomendada pelo Jornal O Liberal ao instituto Vox Populi, o candidato Edmilson Rodrigues lidera a corrida pela Prefeitura de Belém, seguido pelo candidato tucano, Zenaldo Coutinho.
Na pesquisa espontânea - quando não são apresentados os nomes dos candidatos -, os entrevistados responderam a seguinte pergunta: ‘Se a eleição para prefeito de Belém fosse hoje, em quem você votaria?’. O candidato do PSOL Edmilson Rodrigues recebeu 30% das intenções de voto. Zenaldo Coutinho aparece com 10% das menções dos eleitores de Belém. Em seguida vêm José Priante (7%), Arnaldo Jordy (4%), Anivaldo Vale (2%), Jefferson Lima (2%) e Alfredo (1%). Os outros candidatos não somaram 1% das menções.
Votos brancos/nulos somaram 7% das intenções e 37% dos entrevistados não sabem ou não responderam à pergunta.
Estimulada - Na pesquisa de intenções de voto estimulada, os pesquisadores apresentaram os nomes dos candidatos à Prefeitura de Belém e fizeram a seguinte pergunta: ‘Se a eleição para prefeito de Belém fosse hoje, em qual destes candidatos você votaria?’
Edmilson Rodrigues mantém a liderança, com 37% das menções. Zenaldo Coutinho (PSDB) aparece com 15%; José Priante (PMDB) soma 11% das intenções; Arnaldo Jordy (PPS) tem 5% das menções; Jefferson Lima (PP) aparece com 4%; seguido de Anivaldo Vale (PR) com 2%; e Alfredo (PT), também com 2%. Leny Campelo (PPL) não somou 1% das menções dos eleitores. Marcos Rego (PRTB) e Sérgio Pimentel (PSL) não foram citados pelos entrevistados.
Votos brancos/nulos somam 7% das respostas e 17% dos entrevistados afirmaram que não sabem ou não responderam à pesquisa.
Outros dados da pesquisa você confere na edição deste domingo (26) de ‘O Liberal’.
Amostra - O instituto Vox Populi entrevistou 800 eleitores em Belém, entre os dias 22 e 23 de agosto de 2012. A pesquisa tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um grau de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o número PA-00046/2012.

PESQUISA BILHETIM, do Edir Veiga

4-Se as eleições para prefeito de Belém fossem hoje, em quem você votaria? Espontâneo
A.Jordy (PPS):     7.8%
Alfredo (PT):  1.3%
Anivaldo Vale (PR): 1.3%
Edmilson(PSOL): 31.3%
Jefferson Lima (PP): 1.8%
Priante (PMDB): 9.7%
Sérgio Pimentel (PSL): 0.2%
Zenaldo (PSDB): 8.0%
Branco/Nulo: 3.7%
Não sabe/Não opinou:  34.8%

5-Se as eleições para prefeito de Belém fossem hoje, em quem você votaria? Estimulado.
A.Jordy (PPS):     11.0%
Alfredo (PT):  2.2%
Anivaldo Vale (PR): 1.8%
Edmilson(PSOL): 33.5%
Jefferson Lima (PP): 7.0%
Leny Campelo (PPL): 0.2%
Marcos Rego (PRTB): 0.2%
Priante (PMDB): 18.3%
Sérgio Pimentel (PSL): 0.2%
Zenaldo (PSDB): 11.3%
Branco/Nulo: 4.0%
Não sabe/Não opinou:  10.3%

23 agosto 2012

BASA: Caso CAPAF vai ser levado ao Congresso Nacional.


O relançamento dos planos saldados, como salvação da Capaf, 
mais uma vez está provocando  polêmica e indignação.
A coisa funciona mais ou menos assim: o Banco da Amazônia 
não deseja debate e sim aprovação daopção oferecida em forma
de prato feito e acena com uma pérola do "despotismo iluminado": 
ou o prato feito ou a liquidação da Capaf, na base do "Aprés moi, 
le deluge" (depois de mim, o dilúvio).A Associação dos Empregados 
do Banco da Amazônia (Aeba) a Associação dos Aposentados do 
Banco da Amazônia (Aaba) estão denunciando ao Ministério Público 
a  prática de assédio moral de parte do Basa e da Capaf e vão levar 
essa denúncia  ao Congresso Nacional, através dos senadores 
Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e José Pimentel (PT-CE), este, por sinal, 
ex-ministro da Previdência Social, ao qual se subordina a 
Superintendência da Previdencia Complementyar (Previc).

Dilma lança megapacote de privatizações.

PSDB parabeniza o governo, enquanto Eike Batista comemora o "kit felicidade”
 
• Reunidos com empresários e políticos, a presidente Dilma Rousseff anunciou, no último dia 15, um plano de privatizações no qual repassará ao setor privado concessões para a exploração de rodovias e ferrovias. Com o chamado Programa de Investimento em Logística, o governo espera viabilizar investimentos de R$ 133 bilhões ao longo dos próximos 30 anos.

Entre os objetivos dos programas anunciados se incluem a construção de 7.500 quilômetros de rodovias e 10 mil de ferrovias. Elas seriam construídas por meio das Parcerias Público-Privadas (PPP’s) e administradas pelo capital privado. Para quem não se lembra, as PPP’s são uma modalidade na qual os investidores entram com parte do capital para a expansão dos projetos, tem a administração dos mesmos cobrando tarifas (pedágios, taxas etc.), e ainda a salvaguarda do Estado para eventuais perdas e prejuízos. A modalidade virou coqueluche do governo Lula e até do PSDB em São Paulo, como é o caso da linha amarela do metrô.

No caso das rodovias, as empresas privadas só poderão cobrar pedágio após a construção de pelo menos 10% de cada trecho contratado, ou seja, o pedágio será cobrado mesmo que ainda falte 90% das obras. Segundo o governo, o monopólio sobre os 10 mil de quilômetros de ferrovias ficaria aberto a todos os interessados no transporte de cargas. Apenas 28 mil quilômetros de ferrovias restaram após a “privataria tucana”. Em todas elas vigora o monopólio das empresas concessionárias.

O governo diz que deseja mudar essa situação, porém, não explicou como irá mudar as antigas regras de concessões. Por outro lado, já existe uma gritaria por parte dos empresários, preocupados com a “instabilidade” gerada pelas “quebras de contrato”. O fato é que há todo um setor da burguesia interessado em mudar as regras, pois a exclusividade do uso das ferrovias por um punhado de empresas privadas se tornou um obstáculo para os lucros do agronegócio e do setor minerário, os maiores beneficiados pelo pacote de Dilma, além do setor da construção civil.

Também há dúvidas sobre a existência de capital disponível no país e no exterior para bancar as PPP’s, sobretudo, devido ao cenário de crise mundial. Segundo o jornal Valor Econômico, que comparou o pacote de Dilma a outros projetos de privatização, a taxa de lucro no investimento proporcionada pelo pacote é a menor da história, na casa de 6%. O governo, por sua vez, responde que não faltará dinheiro ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e que não descarta aportes do Tesouro Nacional.

O modo petista de privatizar
Logo após o anúncio, muitos empresários comemoraram a decisão do governo. “É um kit felicidade pro Brasil”, exaltou um efusivo Eike Batista. Até a oposição comemorou: “Lamentamos o atraso dessas iniciativas (...) Porém, reconhecemos que esta mudança de rumo adotada pelo governo significa avanços para o país", parabenizou em nota o PSDB. Já a grande imprensa e os jornalões destacavam com alegria “as privatizações de Dilma”.

Durante o lançamento, porém, Dilma tentou explicar que as medidas não poderiam ser comparadas a privatização. "Não estamos nos desfazendo de patrimônio público para acumular caixa. Estamos fazendo parceria com o setor privado para beneficiar a população, para saldar uma dívida de décadas e um atraso nos investimentos ", disse.

Naturalmente, seria ingenuidade esperar que o governo petista reconhecesse o caráter privatista das medidas anunciadas nesta quarta-feira. Afinal, as duas últimas eleições presidências foram ganhas pelo PT a partir da denúncia das privatizações realizadas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC). A campanha de Dilma foi emblemática deste discurso.

Dizer que foram “concessões” ao capital privado não passa de uma ladainha para tentar aclamar os ânimos da base petistas. Na prática, Dilma utiliza os mesmos argumentos desfilados pelo governo FHC para privatizar as estatais. Ou seja, de que o setor público seria sinônimo de ineficiência e incompetência, ao contrário da iniciativa privada. Mais ainda: realiza as PPP’s para sim fazer caixa, retirando uma boa parte do dinheiro público do orçamento destinados aos investimentos de infraestrutura para o pagamento dos juros da dívida pública. De acordo com as contas da Auditoria Cidadã da Dívida, em 2012, até o dia 2 de agosto, a dívida consumiu R$ 566 bilhões, ou seja, 52% do gasto federal.

E foi para pagar a dívida que o governo quase não investiu em rodovias. Dos R$ 13,661 bilhões autorizados para investimento em rodovias, em 2012, apenas R$ 2,543 bilhões (18,6%) foram gastos até maio. A situação é ainda mais crítica quando se verifica que apenas 7% desse desembolso (R$ 197,4 milhões) diz respeito a despesas do orçamento deste ano. No setor ferroviário a mesma coisa. Dos R$ 2,77 bilhões para injetar na infraestrutura dos trilhos, apenas 8% (R$ 239,7 milhões) do valor foi usado.

Assim como no caso da privatização dos aeroportos brasileiros, não restam dúvidas de que a as “concessões” de Dilma não passam da velha e conhecida “privataria”.

21 agosto 2012

ASSEMBLEIA DOS TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS ACATA PROPOSTA DO GOVERNO E DECIDE PELA SAÍDA UNIFICADA DA GREVE!


A assembleia geral dos ténicos-administrativos 
Trabalhadores técnicos-administrativos decidem pela saída unificada da greve
das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), realizada na manhã desta terça-feira acatou, por ampla maioria, a proposta do governo e decidiu pela saída unificada da greve, que durou 74 dias. Os trabalhadores reiniciam suas atividades a partir da segunda-feira, 27 de agosto. Apesar das limitações, a proposta é fruto da opção política do governo em privilegiar recursos do orçamento para o pagamento de juros da dívida pública, atendendo a banqueiros e a megaempresários que financiaram a campanha de Dilma Rousseff.
Entendemos que a proposta, de 15,8% parcelados em três anos, não atende aos anseios da categoria e não cobre plenamente todas as perdas salariais dos trabalhadores. Na verdade não temos o que comemorar em relação à proposta porque sabemos que o Governo poderia conceder mais, se valorizasse a educação do povo.
Entretanto conquistamos o direito ao percentual de incentivo à qualificação até o doutorado, para todas as classes. Além de agora podermos acumular cursos de carga horária mínima de 20 horas que, somados, poderão atingir a carga horária para progressão entre os níveis de capacitação.

Há seis anos que não havia avanço no ponto do step e este ano conseguimos avançar dois pontos, em três anos. Após a implementação do Plano de Carreiras e Cargos dos Técnicos-Administrativos da Educação (PCCTAE), historicamente nunca conseguimos um acordo para nossa categoria que contemple efetivamente todas as classes. Quem acompanhou a história da implementação do PCCTAE consegue compreender que o aumento do step e a valorização por aperfeiçoamento e cursos de capacitação tem significado importante para a categoria, representando, de alguma forma, uma vitória, e a convicção de que saímos fortalecidos da greve.
Derrota do Governo Dilma - A greve 2012 dos técnicos-administrativos impôs uma derrota política ao governo Dilma. Derrotamos a MP 568 preservando os percentuais de insalubridade e periculosidade vigentes. Construímos ações unificadas com os docentes, estudantes e trabalhadores de outras categorias do funcionalismo público. Radicalizamos quando necessário, fechamos a rodovia BR-316, bloqueamos reitorias, institutos e portões de acesso, paralisamos setores do hospital universitário Barros Barreto, e bloqueamos por um dia a entrada do MPOG, em Brasília, o que representa um marco no movimento dos trabalhadores.
A greve foi deflagrada com o governo dizendo que não negociava com grevistas. Em seguida, vieram ameaças de substituição de servidores federais por estaduais e municipais e o corte do ponto, com o objetivo de enfraquecer o movimento. Contudo, a força da nossa greve e das ações radicalizadas nas bases, que também conseguiram reunir parlamentares, 37 deputados e deputadas, de duas importantes comissões do congresso nacional, Educação e Trabalho, para pressionar o governo, em defesa dos técnicos administrativos da IFES, impôs ao governo a abertura de negociação. O Governo se viu obrigado a recuar, receber os trabalhadores e oferecer uma contraproposta, que está longe de nossas necessidades e não repõe o que perdemos com a velocidade dos índices inflacionários.
Os trabalhadores chegaram ao limite da greve, optando por melhor aceitar a proposta do Governo com pouca certeza, do que muitas dúvidas, caso rejeitassem o que o Governo ofereceu.  Acatar a proposta do Governo, no entanto, não nos imobiliza. A luta continua pelas reivindicações que o Governo Dilma ficou devendo aos trabalhadores, como o reajuste do auxílio-alimentação, racionalização dos cargos e reposição dos aposentados.

19 agosto 2012

Sexta Socialista, na Taberna do PSTU, discute o caos da Saúde Pública no Brasil.

Fonte: blog do Cléber

Na noite da ultima sexta-feira (17/08), o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado realizou a 2ª Sexta Socialista da Taberna do PSTU. A atividade deu continuidade a proposta apresentada na 1ª edição, de construir um programa que o partido irá defender nestas eleições de 2012.
A sede do partido ficou pequena para os mais de 160 apoiadores da campanha de Cleber Rabelo, candidato a vereador pelo PSTU. O tema debatido nesta semana foi: “Saúde Pública no  Belém está um caos! Que fazer?” e foi apresentado pelo militante do PSTU, Raimundo Pinheiro. O companheiro Rai, como é conhecido no movimento, é tecnico em radiologia, servidor do HUJBB e coordenador geral do SINDITIFES e representou na atividade, o candidato Cleber Rabelo, que precisou está ausente por conta da reunião da coordenação nacional de campanha do PSTU.
Raimundo iniciou falando da luta histórica do movimento, que resultou na criação do maior e mais completo sistema de saúde pública do mundo, criado na década de 90. Contudo, apesar de todos os avanços ocorridos na lei de criação desde sua publicação, o SUS ainda não consegiu ser na prática um sistema de saúde eficaz, capaz de atender o princípio da universalidade, da integralidada e da equidade como prevê.
“A Saúde Pública no Brasil apresenta um dos principais desafios enfrentados pela população em seu contidiano. Atuamente são investidos apenas 3,4% do PIB nacioal em saúde para todo Brasil. A OMS prevê que um investimento mínimo para atender a população em condições minimas também,  deveria ser de no mínimo 6% da arrecadação nacional. Enquanto isso 50% do orçamento vai para o pagamento da divida externa e interna do Brasil, e enriquece os cofres de banqueiros e empresários”
Raimundo denunciou que a falta de investimento no setor, acarreta diversos problemas a população brasileira, que sofre dia-após-dia com a falta de remédios, materiais físicos e estruturais além da falta de profissionais. “Tais problemas acontecem, por que, não é prioridade dos governos no investimento direto na saúde. Atualmente a principal moda é  privatização dos setores da saúde, passando os diversos programas para as mãos da iniciativa privada, ou seja, dinheiro público gasto em atividades de empresas particulares”
Outro problema denunciado pelo servidor tem haver com o corte no orçamento da união de cerca de 50 bilhões de reais, e provoca arrocho salarial nos trabalhores do setor. Provocando demissões, flexibilização de regime de trabalho, ou seja, dimunuição dos direitos trabalhistas, falta de recursos para compra de materiais e etc.
Para o PSTU, é necessário inverter essa lógica da alocação de recursos no Brasil e investir diretamente na saúde, com a construção de postos de atendimento, rede básica do sus, objetivando a prevenção de sinais e sintomas. Outra proposta é que sejam investidos no mínimo 6% da arrecadação nacional em saúde com pojeção de aumento anual até a garantia da implantação universal do sistema unico. Abertura imediata de concursos públicos para preenchimento de todos os postos de trabalho na área da saúde.
Não a privatização de hospitais universitários, estatização de todo o sistema de saúde e fim do sistema complementar, que garante o acesso da iniciativa privada ao capital público financeiro brasileiro.
Na proxima semana será a vez do problema da moradia. O local e ainda será informado pela coordenação da campanha, uma vez que os espaço da sede do partido está ficando pequeno para o número de apoiadores que estão participando e querendo discutir com o partido os problemas e soluções da população.

Esta é a UNIMED Belém!

Unimed Belém nas barras da justiça

Avalanche de reclamações de consumidores, péssimo atendimento e falta de leitos em UTIs, quartos e enfermarias levaram a promotora de justiça de Defesa do Consumidor Joana das Chagas Coutinho a ajuizar Ação Civil Pública de obrigação de fazer com pedido de antecipação de tutela contra a Unimed Belém, no sentido de que seja proibida de comercializar novos contratos enquanto não comprovar capacidade logística para a demanda total de pacientes. E que também a Unimed suspenda toda e qualquer divulgação publicitária relativa a novos planos de saúde em qualquer meio de comunicação enquanto o problema persistir, sob pena de multa diária por descumprimento de R$10 mil.
A autorização da Agência Nacional de Saúde é o requisito sugerido na ACP para que as publicações voltem a ser veiculadas. Dados da ANS mostram que nos últimos 12 meses foram abertas 223 demandas envolvendo a Unimed Belém, entre estas a lavra de 34 autos de infração e 15 penalizações com multa fixa. Só no Procon/PA foram registrados 491 atendimentos contra a Unimed Belém e 92 não foram resolvidos.
Durante o procedimento administrativo instaurado pelo MP foi constatado que os doentes procuram as unidades de emergência e são encaminhados para tratamento em hospitais. Mas sempre são surpreendidos com a informação de que ‘não há leitos disponíveis’, e obrigados a aguardar na unidade emergencial por horas ou até mesmo dias seguidos.
Em reunião no MPE, uma representante da Unimed Belém chegou a afirmar que “no SUS também tem que esperar!”. A promotora de justiça contrapôs que quando o usuário faz a opção por um plano de saúde particular pretende e deve ser atendido imediatamente – já que paga mensalmente o valor correspondente ao serviço necessário.
Em maio deste ano, o presidente da Unimed, César Neves, admitiu a deficiência de leitos e disse que a Unimed Belém possui em torno de 1264 leitos, 340 mil clientes com contratos assinados e mais de 30 a 40 mil clientes de outras operadoras da empresa de intercâmbio.

18 agosto 2012

O apartheid ainda não acabou na África do Sul.


Onde está a democracia racial e social quando polícias matam trabalhadores que estão a exercer o seu legítimo direito de fazer greve para reivindicar melhores salários? Toda a solidariedade aos grevistas da mina Marikana! Prisão e julgamento sumário dos assassinos e seus superiores!
Quem viu as imagens do massacre perpetrado no dia 15 de agosto pela polícia sul-africana contra mineiros em greve percebeu claramente a cor desses trabalhadores: eram todos negros. Não é coincidência: são os negros, a grande maioria da população, que compõem a classe trabalhadora na África do Sul, principalmente os setores mais explorados, como os que trabalham em minas.
A violência policial, por sua vez, demonstrou a forma como os trabalhadores negros são tratados. Apesar da grande vitória conquistada com o fim do apartheid, na década de 90 do século passado, esse de facto não acabou. A sociedade sul-africana é ainda profundamente racista e dividida entre brancos – a minoria privilegiada – e negros – a maioria explorada, com apenas uma minoria negra com acesso a melhores condições de vida. Dessa minoria faz parte a elite que está no poder.
A proprietária da mina é a Lonmin, uma multinacional inglesa e a terceira maior produtora de platina do mundo. Como quer manter o nível de exploração dos seus empregados, disse que a greve é ilegal e ameaçou com demissão os que não voltarem a trabalhar. Essa é a democracia dos patrões.
Mas com a determinação e a coragem tradicionais, os mineiros continuaram a luta, apesar da traição do Sindicato Nacional de Mineiros da África do Sul (NUM, em inglês), que, além de não organizar o movimento, ainda se presta a fazer o trabalho sujo de acusar os trabalhadores de impedirem os fura-greve de entrar na mina. Como se isso não fosse um direito dos grevistas!
Um mineiro disse aos jornalistas, numa entrevista reproduzida pelo jornal Público: “Somos explorados, nem o governo nem os sindicatos nos ajudam; as empresas mineiras fazem dinheiro à custa do nosso trabalho e não nos pagam quase nada”.
Por isso, é muito hipócrita da parte do presidente sul-africano, Jacob Zuma, dizer-se chocado com o que aconteceu. Ele não sabia da greve e da repressão que já começaram há vários dias? Ele não conhece os métodos violentos da polícia sul-africana, muito provavelmente estimulados por uma empresa inglesa herdeira do apartheid? O que Jacob Zuma tem de fazer é decretar a imediata prisão e julgamento dos culpados; abrir um inquérito para apurar todas as responsabilidades, inclusive da empresa mineradora, no massacre; indemnizar os trabalhadores reprimidos e feridos pela polícia e as famílias dos que morreram; tem de intervir também no conflito para obrigar a mineradora a atender às reivindicações dos mineiros.
Mas tem mais: se a situação na mina de Marikana chegou a este ponto é porque a Lonmin não está à altura da responsabilidade social que tem. A mineração é uma das atividades mais rentáveis e que mais emprega trabalhadores na África do Sul, e deve por isso pertencer ao Estado e não a uma multinacional que só quer obter altas taxas de lucros, mesmo que às custas da vida dos trabalhadores. Nacionalização de Marikana para que não haja mais vítimas a lamentar.
Mineiros de Marikana tombados na luta, presente!

15 agosto 2012

Carta de apoio do advogado José Maria à candidatura de Cleber Rabelo.



Queridos amigos,

Sei que muita gente, não gosta de propaganda eleitoral no Facebook. Mas peço licença para fazer minhas declarações de apoio e o porque de eu apoiar estas duas candidaturas, porque entendo que aqui, é um espaço livre, no qual as pessoas tem o direito de se m...anifestar de forma respeitosa e é dessa forma que eu peço para que leiam o que aqui estou a escrever.

Em primeiro lugar, apoio a candidatura de Cleber Rabelo a Vereador de Belém. Operário da construção Civil, servente de ferreiro e dirigente Sindical.

Como advogado trabalhista que sou, há 12 anos e atuando na Justiça do trabalho digo que foi advogando contra a instituição que ele dirigia, que aprendi a admirá-lo.

Foi vendo a sua clareza e honestidade na mesa de negociação e de embates que essa admiração se construiu. Posso dizer que cresci profissionalmente nos embates jurídicos que tivemos. Aprendi um pouco mais.

Sempre pensei que a democracia pode se realizar e, aliás, só se realiza quando nos deparamos de frente com o contrário. Quando aprendemos não apenas a exigir que nos ouçam, mas quando nós mesmos paramos para ouvir o contrário e nos damos uma chance de descobrirmos que é muito difícil estarmos sempre certos.

Vi que o Cleber possuí uma característica importantíssima para sua diferenciação dos políticos de Belém que se bastaram e se imiscuíram nesses 8 anos de desgoverno que foi a administração de Duciomar Costa. Infelizmente, esse Governo foi tão ruim em tudo que se pode dizer de ruim na política que ele estragou até mesmo a sua oposição que por várias vezes com ele flertou. E essa característica do Cleber é saber ouvir e ir em busca de argumentos para mostrar as suas posições.

Erra quem pensa ou imagina que Cleber é radical ou intransigente. Quem diz que Cleber é radical deveria fazer um exercício de avaliação. Cleber é inteligente, inteligente o suficiente para ouvir o contrário e a partir daí rebater os seus pontos de vistas.

Cleber é um dirigente sindical moderno e firme em suas posições e nunca vi dele uma posição incoerente ou desonesta. Sempre se apegando a argumentos para mostrar suas posições e com uma simplicidade que deveria ser exercitada por muitos “Doutores” acostumados com a postura arrogante e leniente do “saber de diploma”.

Além de ser claro e leal em seus passos no momento em que os argumentos não foram suficientes para dirimir as diferenças.

Mais ainda, resolvi apóia-lo por ver que tem a nítida percepção de que Belém precisa se humanizar, se democratizar e se homogeneizar no acesso aos espaços e serviços públicos.

Representante de uma classe sofrida e desprezada pela administração atual, Cleber tem conhecimento do que é viver nessa cidade onde a falta de poder econômico significa ser excluído das opções de se ter uma vida racionalizada.

Cleber sabe que Belém precisa se voltar para as pessoas que dependem dos espaços e dos serviços públicos para terem dignidade.

Belém precisa se desestratificar. Os ricos e a classe média precisam parar de terem medo de pobre. Precisamos acabar com esse conceito ridículo de falta de integração.

Precisamos privilegiar o transporte público, precisamos levar acesso à cultura aos bairros e não fazer com que as pessoas saiam de seus bairros para poderem ver um cinema, aprender a tocar instrumentos musicais, praticar esportes, enfim, ter acesso à informações que engrandeçam intelectualmente a sociedade, para que possam continuar a produzir da sua forma essa mesma cultura que herdamos.

Precisamos levar qualidade às escolas do ensino fundamental municipal para tirar as crianças das ruas. Precisamos levar infraestrutura sanitária e urbana aos bairros de Belém.

Cleber sabe disso, e vejo em sua postura, alguém com condições de engrandecer a nossa Câmara Municipal que foi devastada por nosso DesPrefeito.

Idependentemente de preferências partidárias ou ideológicas eu venho aqui pedir aos meus amigos que, se concordam mais ou menos com estas opiniões e, ainda que não conheçam o Cleber, peço que procurem mais informações e estejam aberto para conhecê-lo e se possível votar nele. Lembrem que o papel do Vereador é fiscalizar o Prefeito e buscar levar o executivo para quem mais precisa dele e isso eu sei que ele está em condições de fazer.

Eu, José Maria Vieira, Voto em Cleber Rabelo, para Vereador, no. 16.123, porque me vejo representado nele. E Fazia tempo que eu não votava acreditando tanto no que eu falo e no meu voto.

Boa sorte Cleber, Boa sorte Belém!!!

Cleber Cléber Rabelo 16.123 Para Vereador.