26 janeiro 2010

Banco da Amazônia: o desinteresse pela negociação


É fundamental a retomada das negociações, com certa urgência, a fim de que a campanha desse ano não fique em atraso por conta das reivindicações pendentes do ano passado.

Novamente se repete o desinteresse do Banco da Amazônia em negociar questões de suma importância a serem resolvidas na relação com seus empregados. A AEBA e o Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá vêm tentando, por diversas vezes, restabelecer o canal de negociação para discutir vários pontos pendentes, referentes à última campanha salarial e, até agora, o Banco tem se esquivado de sentar à mesa, alegando indisponibilidade na agenda.  
Como se não bastasse a impaciência dos empregados pela não assinatura do Acordo Coletivo de 2009, até o momento, percorrendo os canais burocráticos em Brasília, incomoda, também, a indefinição para problemas, já superados em outros bancos oficiais, por meio da negociação, tais como: isenção de tarifas e cobrança de juros menores, comissão paritária para seleção interna e promoções, plano de saúde e odontológico, seguro (custeio parcial), acesso às funções comissionadas pelos integrantes do quadro de apoio, espaço para refeições, custeio da anuidade profissional, despesas com transporte, piso dos técnicos científico, CAPAF, PCCS etc.  
Como se vê, torna-se fundamental a retomada das negociações, com certa urgência, a fim de que a campanha reivindicatória do corrente ano não fique atrapalhada pelas pendências da campanha do ano passado. A expectativa da AEBA é no sentido de que, logo, o Banco se disponha a negociar com as entidades representativas de seus empregados, de forma a chegar a um entendimento satisfatório às partes.
 
Fonte: AEBA

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