19 setembro 2012

Greve com toda força! Nem Dilma nem os banqueiros podem nos intimidar.

Belém, 19/09/2012 10h24

Por aumento de salário, reposição das perdas, isonomia, piso do Dieese, estabilidade no emprego e por planos de saúde, previdência e de carreira que contemplem os trabalhadores!
Mais uma vez, nossa campanha salarial começa com o governo e os banqueiros desrespeitando os bancários e oferecendo uma proposta ridícula. Mesmo no meio da crise econômica mundial, os maiores bancos seguem lucrando mais de um bilhão de reais por mês no Brasil. Enquanto isso a crise é paga pelos trabalhadores.
Apesar dos lucros imensos, que seguem aumentando neste ano, os bancos demitiram milhares de bancários no 1º semestre. Da mesma forma, multinacionais como a GM, que receberam bilhões em isenções fiscais, também demitem. Isso significa que somos nós que pagamos a distribuição de recursos que Dilma faz, usando os impostos de quem trabalha para garantir o lucro de quem explora e demite.
É contra esta realidade, de quererem outra vez que nós paguemos o pato, que os bancários terão que lutar! E esta luta não será fácil, como ficou demonstrado na greve feita pelos servidores públicos federais, que chegaram a mais de 100 dias em algumas categorias, e alguns ainda estão paralisados, e resultou em um reajuste lamentável que durará por 4 anos.
Mas este cenário não deve nos intimidar. Tanto os bancos privados como os públicos estão nadando em dinheiro, mantendo ou aumentando seus lucros estratosféricos, apesar de suas provisões para a inadimplência terem sido aumentadas de forma absurda e irreal, tentando maquiar para baixo o valor do lucro deste ano. Os bancários sabem que seu trabalho aumentou muito neste último ano. O resultado foi o crescimento das doenças, do assédio moral e da exploração dos funcionários, o que explica os enormes lucros.
Por isso, a resposta aos 6% é greve! E esta greve só pode ser encerrada com a obtenção de conquistas em todas as esferas reivindicadas! Queremos aumento salarial, que caminhe no sentido de repor nossas perdas históricas; piso do Diesse já, isonomia e estabilidade no emprego.
Não se pode encerrar a greve sem avanços nestes pontos! E a Contraf/CUT e a Contec, ambas governistas e que há anos vêm traindo nossas lutas, precisam saber que este ano não permitiremos acordos rebaixados impostos goela abaixo! Ou se arranca a isonomia e conquistas de verdade, ou a greve deve seguir. Se Dilma e os banqueiros querem conflito, e ganhar fortunas às nossas custas, é conflito o que terão!
Fonte: www.aeba.org.br

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