Belém, 22/11/2011 11h20
A assembléia que avaliou a proposta apresentada pelo Banco na última sexta-feira feira (18), foi a maior assembléia dos últimos 5 anos, com a presença de aproximadamente 400 pessoas. A proposta da instituição mais uma vez não convenceu a categoria, não esteve a contento dos empregados do Banco da Amazônia e a grande maioria rejeitou a proposta. Votaram a favor da proposta apenas os gerentes executivos que compareceram em massa coagidos a fazer a vontade da diretoria do Banco e tentar pôr fim à greve.
Proposta informal não convence a categoria.
No início da tarde de ontem o Banco encaminhou Outlook a seus empregados contendo proposta informal. A análise do conteúdo da mensagem encaminhada pelo Banco mostra que se trata de uma variação do mesmo conteúdo que já havia sido apresentado, ilustrando mais uma tentativa do Banco de confundir a categoria e desqualificar a vontade dos empregados. A proposta que é válida e reconhecida pela categoria foi a avaliada em assembléia, apresentada pelo Banco durante a reunião com as entidades na Procuradoria Geral do Trabalho. Tal iniciativa da instituição tenta confundir seus empregados através de propostas ilusórias pelo e-mail interno, mas os empregados do Banco estão convencidos de que somente algo formal, concreto e satisfatório, que contemple a melhoria para todos, será aceita para pôr fim à maior greve protagonizada pelos guerreiros do Banco da Amazônia nos últimos 20 anos.
O movimento grevista continua por tempo indeterminado e desta vez, muito mais forte!
O que nós queremos:- Reajuste de 12% em todas as verbas salariais (com reflexo em todo o PCS);
- 6% de reposição salarial referente a perdas salariais dos últimos 10 anos;
- Reajuste mínimo de 9% no reembolso do Plano de Saúde;
- Compensação dos dias parados durante a greve na mesma fórmula de 2010 (1h compensada para cada 2h de greve);
- PLR na regra de 60% linear mais 40% proporcional;
- Não desconto pecuniário dos dias parados.
O que o Banco propôs:
- 10% de reajuste linear a ser aplicado sobre a tabela de cargos dos empregados, o anuênio e o quinquênio, sendo que 9% desse reajuste seriam aplicados a partir de setembro de 2011, e o 1% restante a partir de março de 2012;
- 9 % de reajuste sobre as demais verbas salariais;
- Equiparação do piso dos empregados ao modelo da Fenaban R$ 1.520,00 (durante a reunião na PGT a proposta do Banco foi de piso de R$ 1.400,00);
- E compensação dos dias parados na mesma fórmula do ano passado (1h compensada para cada 2h de greve), sendo que o prazo para compensação até o dia 10 de janeiro de 2012.
Marlon em discurso defendendo a rejeição da proposta apresentada pelo banco.
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