Na Trincheira 188
No dia 18, dirigentes sindicais da Conlutas, legítimos representantes dos Sindicatos dos Bancários de Bauru e Região, do Maranhão e do Rio Grande do Norte, foram barrados pela direção petista do Banco do Brasil, em Brasília, ao irem protocolar a pauta de reivindicações do Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB/Conlutas), democraticamente elaborada no encontro nacional aberto, de julho, no Rio, e devidamente aprovada e legitimada em assembleias de base realizadas em Bauru, São Luís e Natal.
Depois de uma longa viagem até a capital federal, os bancários da Conlutas foram informados, ainda na portaria, que, por ordem expressa da direção do banco, nenhuma outra pauta seria recebida, além das já manjadas pautinhas rebaixadas da Contraf-CUT e da Contec. Uma grosseira afronta aos trabalhadores!
Essa decisão irresponsável e autoritária da direção petista do Banco do Brasil, de se recusar a receber os dirigentes e a pauta da Conlutas, só faz demonstrar, mais uma vez, a relação íntima e incestuosa mantida pelas confederações pelegas Contec e -- sobretudo -- Contraf-CUT junto ao governo federal e as direções dos bancos públicos, todos ligados ao PT. Uma vergonha!
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas e demais sindicatos e ativistas ligados ao MNOB, esse lamentável fato merece repercussão e repúdio nacionais. Afinal, o que se afronta nesse caso não é só o MNOB, a Conlutas ou os sindicatos de oposição, mas sim todos os princípios da democracia, da liberdade e da autonomia sindicais e também da livre organização dos trabalhadores. Um vergonhoso abuso de poder do governo federal, do PT e da CUT -- uma central cada vez mais subordinada aos interesses governistas.
Basta de abusos do governo federal! Basta de terrorismo e perseguição política no BB! E basta de movimento sindical capacho, subserviente e colaboracionista!
TRUCULÊNCIA!
Os ex-sindicalistas ligados à CUT, Sérgio Braga e José Roberto Mendes do Amaral, numa atitude irresponsável, se recusaram a receber a pauta do MNOB/Conlutas
Fonte: Na Trincheira 188
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