08 abril 2010

Afastamento da CSD Bancária!

Companheiros(as):

Ao longo de minha militância política dentro dos movimentos sociais, e isso se deu a partir dos meus 17 anos no movimento popular, tive o privilégio de conhecer vários companheiros valorosos e lutadores, muitos já tombaram, outros continuam na luta por um mundo melhor na sociedade em que vivemos. Há mais de 15 anos pertenço ao Partido dos Trabalhadores, por entender que é o partido que melhor representa o conjunto de trabalhadores deste país nas mudanças necessárias ao povo brasileiro, o que efetivamente ocorreu a partir de 2003, com a eleição do companheiro Lula.
Neste período, tive grandes amigos que agregaram conhecimentos; bem como o processo de aprendizagem na política. Mas também tive decepções, o que é normal na vida. A experiência é salutar na vida das pessoas, mas ter uma experiência como tive ao entrar no mundo sindical bancário, em 2004, me fez ver uma outra organização dos trabalhadores contra a exploração do sistema capitalista. Nacionalmente a categoria bancária tem um papel relevante na sociedade. E isso é visto no dia-a-dia e no período de greve de nossa categoria.
Em relação à CSD, que é o fórum legítimo para tomadas de decisões políticas, coletivamente e na defesa intransigente dos interesses e anseios dos trabalhadores, sinto orgulho de ter feito parte. Mas se por um lado sinto orgulho; há outro lado que não posso dizer o mesmo. E este lado está relacionado como as coisas que são encaminhadas dentro da corrente em Belém.
As decisões, na minha opinião, devem ser coletivas, em conjunto, na forma democrática, consultando as lideranças no caso em que se tenha que ter um posicionamento de urgência do tema ou premência de tempo. Com isso, temos poucas chances de errar. Falo isso, pois sou o vice-presidente do sindicato do Pará e Amapá, eleito na chapa atual com a diferença de 154 votos contra a Artban, junto com outros(as) companheiro(as) e que foi uma eleição, em 2007, das mais disputadas neste sindicato nos últimos tempos, e durante os dois anos e meio de mandato daria pra contar nos dedos as vezes que fui consultado por alguma decisão no qual a tendência precisou tomar.
O meu pedido de afastamento da CSD Belém tem alguns fatores que podem ser elencados e que concorreram de forma significativa; mas dois principais foram decisivos: o processo de isolamento no qual fui submetido na direção do sindicato, e decorrente disto, o processo eleitoral do SEEB que irá ocorrer no próximo mês. Se algum(a) companheiro(a) queira detalhes desses problemas, estarei à disposição de discorrer com muita coerência e sinceridade no trato para com os companheiros da CSD Belém.
Tenho o maior respeito e admiração pela companheira Rosane, que a considero uma mulher de luta e que trabalha de forma consistente na CUT nacional em prol da categoria dos trabalhadores. Aos companheiros da CSD do RJ, RS, SP, enfim são pessoas que levo na mente como companheiros que estarão sempre lutando em prol da dignidade do bancário e da bancária. Ao companheiro Neemias pela condução da CSD nacional, desejo a todos sucesso nesta longo caminhada em busca de justiça social. Continuaremos firme e forte em prol das mudanças necessárias do povo brasileiro.

Saudações socialistas
Marlon George C. Palheta

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse final de semana teve gente comemorando sua daída da DS. rss