Começam nesta quinta-feira, dia 23, as negociações da Campanha Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. A reunião dos bancários com a Fenaban está marcada para as 15h. Antes, o Comando Nacional reúne-se na sede da Contraf-CUT, às 10h30."A minuta de reivindicações dos bancários foi entregue aos bancos no último dia 10. Já passaram-se duas semanas, tempo suficiente para a Fenaban estudar nossas propostas e comparecer com seriedades nas negociações. Queremos avanços concretos e para isso vamos lutar muito", afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.Um dia antes das negociações, a diretoria Executiva da Contraf aprovou um calendário de mobilizações. Com semanas temáticas e jornada de luta, as atividades vão culminar numa série de reuniões com autoridades em Brasília, como forma de pressionar os patrões e mostrar para a sociedade a ganância dos bancos.
Entre as principais reivindicações econômicas desta Campanha Nacional estão:
- reajuste de 10,3%, que prevê aumento real de salários de 5,5%.
- Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de dois salários, mais uma parcela fixa de R$ 3.500, distribuída de forma linear para todos.
- Piso salarial para todos os bancários de R$ 1.628,24 (salário mínimo definido pelo Dieese para que o trabalhador tenha atendidas suas necessidades básicas), além de Plano de Cargos e Salários em todos os bancos.
- Remuneração complementar de 10% do total das vendas de produtos feitas em cada unidade, distribuído de forma linear para todos os empregados da unidade, creditados mensalmente como verba salarial, incidindo sobre FGTS, 13º, férias e descontos previdenciários.
- Remuneração complementar também sobre a receita de prestação de serviços para todos os bancários. O benefício reivindicado é de 5% da arrecadação, distribuídos trimestralmente de forma linear a todos os bancários de cada instituição.
- Garantia de Emprego - Cumprimento da Convenção 158 da OITFim do assédio moral/organizacional. Fim das metas abusivas
- Isonomia de Direitos entre novos e antigos bem como com afastados e licenciados.
- Igualdade de Oportunidades.
- Defesa e fortalecimento dos bancos públicos e
- Redução dos juros e tarifas e ampliação do crédito produtivo.
Fonte: Contraf-CUT
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