30 maio 2014

Longe de sindicatos, mobilizações se multiplicam no país, junto com a CSPConlutas!


Nos primeiros dias de maio a cobradora Maura Lúcia Gonçalves e outros três colegas organizaram pela primeira vez uma passeata. Insatisfeitos com o reajuste de 10% assinado pelo sindicato em abril, que elevou o salário dos motoristas para R$ 1.957,86, eles conduziram "debaixo de chuva" 500 rodoviários pelas ruas do Rio. A marcha não teve muita repercussão. Maura pediu ajuda a conhecidos do sindicato dos petroleiros do Rio e da Central Sindical Popular, a Conlutas. Conseguiu imprimir panfleto, emprestou um carro de som e, em paralelo, passou a convocar "no boca a boca e pelas redes sociais" os funcionários que, como eles, não estavam satisfeitos com os termos da convenção coletiva. Uma das principais reclamações dos rodoviários do Rio é a dupla função, instituída em 2003, que obriga motoristas a atuarem também como cobradores. No dia 8 de maio aconteceu a primeira grande paralisação, com quase 500 ônibus depredados. Na semana seguinte, 30 mil dos 40 mil rodoviários do Rio cruzaram os braços por dois dias.

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