Já se vão três anos desde a fundação da CSP-Conlutas no Congresso realizado em Santos nos dias 5 e 6 de junho de 2010.
Parece que já passou mais tempo, tal a quantidade e intensidade de lutas e iniciativas que aconteceram de lá pra cá.
A nossa Central se consolida e vem se fortalecendo, no enfrentamento às políticas patronais, do governo Dilma, governos estaduais e municipais, aliados dos empresários, do agronegócio e dos banqueiros.
A CSP-Conlutas mostrou-se uma voz ativa contra essa agressão capitalista e não faz coro com os dirigentes das centrais governistas que aceitam e respaldam essas políticas.
Por isso, a Central vem se fortalecendo em diversos setores e em cada luta que abraça, forjando o perfil de uma entidade de luta, democrática e internacionalista, atuante no movimento sindical e popular, no movimento estudantil e nas lutas contra as opressões. Aí levantamos as nossas bandeiras!
Lutas - Já se foram três anos de muitas lutas. A CSP-Conlutas esteve à frente de muitas delas, por meio da atuação de suas entidades filiadas ou prestou apoio ativo em outros momentos. Campanhas salariais e greves dos servidores públicos federais; a luta pela educação pública e de qualidade que culminou na campanha pelos 10% do PIB para a educação já!; a denúncia voraz contra a política de redução de direitos dos trabalhadores que se expressou recentemente na campanha contra o ACE (Acordo Coletivo Especial); a luta contra a criminalização dos movimentos sociais e ativistas; contra as privatizações; em defesa doemprego, da moradia e da igualdade de direitos.
Categorias de norte a sul do Brasil contam com o apoio da CSP-Conlutas. Os operários de Belo Monte sabem disso, sabem que podem contar com a nossa Central para defender seus direitos contra os interesses dos grandes empreiteiros. Assim como os trabalhadores de diversas outras categorias, os ativistas dos movimentos populares, da juventude que se organiza na ANEL e dos movimentos de luta contra as opressões, em particular as mulheres, os negros e homossexuais.
Os povos indígenas e quilombolas também viram na Central uma aliada na batalha pela demarcação de suas terras e respeito aos seus direitos ancestrais. O mesmo vale para os assalariados rurais que se enfrentam o agronegócio e os trabalhadores sem terra, que lutam pela reforma agrária. Os movimentos presentes nas lutas populares por moradia, saneamento e condições dignas de vida, assim como na luta contra as remoções que preparam a Copa do Mundo e a Olimpíada, também contam com a CSP-Conlutas.
Dia 12 de junho - Depois da marcha vitoriosa que aconteceu no dia 24 de abril, a nossa Central orienta suas entidades filiadas a realizarem ações nos estados no próximo dia 12 de junho, quando acontece um dia de luta dos servidores públicos federais, que têm entra as principais bandeiras a anulação da reforma da previdência de 2003, comprada com o dinheirodo mensalão. Vamos também, nesta data, dizer não ao fator previdenciário que reduz a aposentarias e à aplicação da fórmula 85/95.
Internacionalismo - A CSP-Conlutas não restringe sua política ao Brasil. Como entidade internacionalista vem construindo juntamente com outras entidades dos cinco continentes a solidariedade de classe e a busca por uma alternativa de luta dos trabalhadores, em oposição à crise capitalista e às políticas de ataque aos trabalhadores e à juventude.
Consequente com essa orientação, a CSP Conlutas compõe hoje a Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas, junto com a central sindical francesa Solidaires, a CGT do estado espanhol e dezenas de outras organizações.
A CSP-Conlutas veio pra ficar. Avante, esta luta é nossa!
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