01 dezembro 2011

Contraproposta encaminhada ao Banco foi recusada pela Instituição.



Belém, 25/11/2011 12h42

Os funcionários do Banco da Amazônia comemoram hoje, 25/11, 60 dias em greve e de luta por seus direitos. Sessenta dias onde a diretoria não demonstrou nenhum interesse em negociar realmente com a categoria, demonstrou sim um profundo desrespeitando os seus funcionários, apresentando propostas indecentes, que não supriam as necessidades dos bancários.
Durante a manifestação de hoje, realizada em frente à matriz do Banco, os diretores da AEBA, José Hermógenes, Marlon George e Andrea Amaral, e o Conselheiro Fiscal suplente da AEBA, Neynaldo Silva reiteraram a importância da continuação da greve até o julgamento do Dissídio.
O presidente da AEBA, Silvio Kanner, frisou “esses 60 dias em greve significa muita coisa para a categoria: a luta para se conquistar a vitória, fechando um acordo que atenda as nossas necessidades. Ontem, abrimos mais um importante processo de negociação com o Banco, apresentamos a eles, formalmente, uma contraproposta articulada com as entidades representativas da categoria. Esperamos que seja fortalecido este processo de luta entre os empregados, precisamos estar unidos e mobilizados, pois muita coisa ainda precisa ser conquistada.”
Com ênfase na questão do reembolso Saúde, a contraproposta elaborada em conjunto com representantes da categoria, AEBA, SEEB/MA e apresentada ontem, 24/11, ao Banco, foi recusada pela diretoria e encaminhado à AEBA no final da manhã de hoje alegando que as negociações encerraram-se no dia 19/10, véspera das assembleias que rejeitaram a última proposta apresentada oficialmente por eles, e que dois dias depois, 21/10, o Banco interpôs ação de Dissídio Coletivo perante o TST, voltando a apresentar soluções negociais, de única e exclusivamente atendimento às autoridades judiciais, a quem compete, agora, decidir o Dissídio instaurado.
Confira na integra a proposta apresentada pelas entidades.
Carta de Recusa da proposta enviada pelo Banco.
 Manifestação pelos 60 dias de greve no BASA, na porta da matriz.
Na hora da assembléia que rejeitou a proposta d diretoria do BASA.

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