A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários neste sábado 9 de outubro, 11° dia da greve da categoria, uma nova proposta que inclui reajuste de 9,82% para o piso salarial, 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 4.100 (e um valor fixo de R$ 266,50 para os salários superiores a esse valor). Propôs também 6,5% de reajuste para a PLR e todas as verbas salariais e auxílios. O Comando Nacional dos Bancários considerou a proposta insuficiente e as negociações continuam nesta segunda-feira 11, às 11h.
"A forte greve que a categoria está fazendo em todo o país forçou os bancos a retomarem as negociações e a apresentarem a nova proposta, mas consideramos o índice de reajuste insuficiente", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando Nacional. "Também é inaceitável esse teto de R$ 4.100. Isso significa que quem ganha acima de R$ 6.212 terá reajuste abaixo da inflação do período."
Em relação ao piso da categoria, Carlos Cordeiro considera importante a sinalização por parte dos bancos de valorização, conforme reivindicação da categoria. "Mas esse índice de reajuste de 9,82% é também insuficiente diante da crescente lucratividade dos bancos", reage o presidente da Contraf-CUT.
Da mesma forma, o Comando Nacional dos Bancários considera muito rebaixado índice de reajuste de 6,5% sobre a PLR. "Os bancos precisam aumentar a distribuição da PLR em relação ao ano passado, uma vez que os lucros cresceram", rebate Carlos Cordeiro.
Negociação continua segunda
Diante do posicionamento do Comando Nacional, os negociadores da Fenaban pediram a suspensão temporária das negociações, para que tivessem tempo de consultar os banqueiros. A retomada ficou agendada para segunda-feira, dia 11, às 11h.
Os representantes dos bancos também sinalizaram que apresentarão na segunda-feira proposta sobre assédio moral e segurança bancária.
O Comando Nacional orienta todos os sindicatos a manterem e ampliarem a greve na segunda-feira, para forçar os bancos a melhorarem a proposta. "Os bancários estão de parabéns pela greve fantástica que estão fazendo, que é fortíssima também nos bancos privados e já é a maior das últimas duas décadas. É essa a força da categoria e é isso que pressiona os bancos a negociarem", diz o presidente da Contraf-CUT.
Protesto contra pedido de prisão de dirigentes
No final da rodada de negociação deste sábado, o Comando Nacional fez um protesto veemente à Fenaban contra a postura do Itaú Unibanco e do Bradesco de solicitar a prisão do presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e outros dirigentes sindicais. Rodrigo Britto é membro do Comando Nacional.
"Essa é uma prática antissindical inaceitável em uma sociedade democrática onde o direito de greve está assegurado na Constituição", protestou Carlos Cordeiro.
A nova proposta da Fenaban
Novo piso salarial: R$ 1.180 (reajuste de 9,82%)
Reajuste de salários: 6,5% até R$ 4.100.
Reajuste para salários acima de R$ 4.100: R$ 266,50 fixos.
PLR: reajuste de 6,5%, tanto para a regra básica quanto para o adicional.
Reajuste dos benefícios e verbas salariais: 6,5%.
Fonte: Contraf-CUT
Em relação ao piso da categoria, Carlos Cordeiro considera importante a sinalização por parte dos bancos de valorização, conforme reivindicação da categoria. "Mas esse índice de reajuste de 9,82% é também insuficiente diante da crescente lucratividade dos bancos", reage o presidente da Contraf-CUT.
Da mesma forma, o Comando Nacional dos Bancários considera muito rebaixado índice de reajuste de 6,5% sobre a PLR. "Os bancos precisam aumentar a distribuição da PLR em relação ao ano passado, uma vez que os lucros cresceram", rebate Carlos Cordeiro.
Negociação continua segunda
Diante do posicionamento do Comando Nacional, os negociadores da Fenaban pediram a suspensão temporária das negociações, para que tivessem tempo de consultar os banqueiros. A retomada ficou agendada para segunda-feira, dia 11, às 11h.
Os representantes dos bancos também sinalizaram que apresentarão na segunda-feira proposta sobre assédio moral e segurança bancária.
O Comando Nacional orienta todos os sindicatos a manterem e ampliarem a greve na segunda-feira, para forçar os bancos a melhorarem a proposta. "Os bancários estão de parabéns pela greve fantástica que estão fazendo, que é fortíssima também nos bancos privados e já é a maior das últimas duas décadas. É essa a força da categoria e é isso que pressiona os bancos a negociarem", diz o presidente da Contraf-CUT.
Protesto contra pedido de prisão de dirigentes
No final da rodada de negociação deste sábado, o Comando Nacional fez um protesto veemente à Fenaban contra a postura do Itaú Unibanco e do Bradesco de solicitar a prisão do presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e outros dirigentes sindicais. Rodrigo Britto é membro do Comando Nacional.
"Essa é uma prática antissindical inaceitável em uma sociedade democrática onde o direito de greve está assegurado na Constituição", protestou Carlos Cordeiro.
A nova proposta da Fenaban
Novo piso salarial: R$ 1.180 (reajuste de 9,82%)
Reajuste de salários: 6,5% até R$ 4.100.
Reajuste para salários acima de R$ 4.100: R$ 266,50 fixos.
PLR: reajuste de 6,5%, tanto para a regra básica quanto para o adicional.
Reajuste dos benefícios e verbas salariais: 6,5%.
Fonte: Contraf-CUT
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