02 março 2010

BNB cresce 9% em 2009 e lucra R$ 459 milhões


O Banco do Nordeste (BNB) fechou o ano de 2009 com um desempenho 9% superior ao apresentado no final de 2008. De acordo com o balanço anual divulgado pelo banco, no ano passado o lucro líquido foi de R$ 459 milhões, dos quais R$ 325,1 milhões são referentes aos resultados do segundo semestre. Em 2008 foi alcançada a marca de R$ 421 milhões.
Para o superintendente da Área de Operações Financeiras e Mercado de Capitais, Fernando Passos, entre os fatores que contribuíram para o alcance dos bons resultados estão as ações no âmbito da recuperação de crédito, redução de inadimplência, o bom desempenho na área de microcrédito e o empenho na busca por novas fontes de recursos. ``Em relação ao mercado de capitais, o Banco conseguiu arrecadar R$ 2,3 bilhões, o que representa um crescimento de 342% em relação ao obtido em 2008``, destaca.
Ele explica ainda que devido ao bom desempenho, o Banco atingiu o oitavo lugar no ranking da origem de ações e o nono lugar no ranking da distribuição de ações da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, consolidando o BNB como instituição financeira de referência na estruturação de operações desse tipo.
Aplicações
Ainda segundo o balanço anual, o BNB aplicou R$ 20,8 bilhões nas áreas de atuação em 2009, o que representa um crescimento de 51% em relação ao total obtido em 2008.
Foram mais de dois milhões de operações contratadas, com destaque para os financiamentos de longo prazo, que somaram R$ 11, 4 bilhões (26% a mais que no ano anterior).
De acordo com Passos, o aumento no montante de depósito totais e dividendos obtidos por meio da atuação no mercado de capitais possibilitaram o incremento da participação do BNB no crédito de curto prazo. ``Nos contratos de curto prazo houve um incremento de 68,8%, somando R$ 7,2 bilhões em operações como capital de giro e crédito ao consumidor``, comemora.

E-Mais
> O programa de microcrédito rural Agroamigo aplicou R$ 443,5 milhões em toda a área de atuação do Banco. Os valores estão no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do qual o BNB é o principal agente financeiro no Nordeste. Em 2009, foram contratadas 356,8 mil operações pelo Pronaf, totalizando R$ 890,1 milhões em investimentos.
> Por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) foram realizadas 308,4 mil operações de crédito, com um total de R$ 9,1 bilhões em investimentos em vários setores da economia. Para as micro e pequenas empresas, foram destinados R$ 1,8 bilhão. No setor de microfinança urbana, o BNB investiu R$ 1,5 bilhão por meio do programa de microcrédito produtivo, o Crediamigo.
>Investimentos em projetos de infraestrutura, exemplo do Programa de Aceleração do Crescimento, Transnordestina e Parcerias Público-Privadas; além dos financiamentos ao comércio exterior por causa da carência de crédito, atingiram a soma de R$ 1,3 bilhão em 2009, crescimento de 83,4% em relação ao ano anterior.
 
Fonte: O Povo

Um comentário:

jimarcelo disse...

Os escravos foram libertados,mas a escravidão continua
Nos últimos dias,assistimos em toda a mídia escrita e televisiva os debates sobre o julgamento no STF de ação empreitada pelo Partido Democrata(DEM),antigo PFL,contra as cotas raciais,que dão oportunidade para negros estudarem nas universidades púbicas.O que assistimos não é nada de novidade para o movimento negro.São argumentos estupidos e preconceituosos pomovidos pelos netos e bisnetos ,donos do poder;cujos antepassados escravizaram os negros no Brsil.Assim,hoje tentam manter os negros nos guetos e favelas eternamente e par tanto,usam o mesmos argumentos,que usaram os donos dos escravos à época da abolição da escravatura:que se libertassem os negros,o país entraria em colapso.Hoje o argumento é mais sútil,mas não deixa de ser sarcástico,pois mandando os negros para as faculdades,vão despertar o ódio racial e a divisão da sociedade.As cotas smplesmente,visam compensar uma dívida histórica que a sociedade e o Estado Brasileiro tem com a população negra.Para isso é necessário dar tratamento desigual para corrigir um processo desigual.A sociedade precisa refletir sobre o que está sendo discutido no STF impetrado pelo DEM.