Belém, 20/03/2014 13h08
Mais uma vez, como é de praxe, a direção do SEEB-Pa esconde para a categoria bancária a situação das finanças da entidade, quando no fechamento do balanço anual que, segundo o Estatuto da entidade, deveria ser livre para qualquer bancário ou bancária para participar da assembléia de aprovação do balanço, com ampla divulgação para a categoria do evento, fato que não ocorre a anos. Além de não divulgar o evento, a direção do SEEB-PA escamotea a assembléia de aprovação do balanço, divulgando que seria uma palestra sobre o sistema financeiro, e que seria apenas para delegado sindical.
Que democracia é essa feita pela direção do SEEB-PA. Está esconde o quê para a categoria. Não indo muito longe, o “medo” da diretoria do SEEB-PA tem suas razões; basta ler a Demonstração do Resultado do exercício - DRE do exercício de 2013, quando o sindicato teve um déficit de R$ 484.00,59, de uma receita anual de R$ 3.874.549,18 e uma despesa de R$ 4.358.552,77. Mais espantado foram as rubricas de despesas, como a do repasse a centrais sindicais (leia-se a CUT) de R$ 388.404,91; gastos com a eleição sindical de R$ 125.764,84; encontro e congressos R$ 260.658,59 (haja diária para viagem). Se houve déficit de R$ 484.003,59, como a entidade cobriu esse “buraco”? Creio que ou se provisionou um valor elevado, ou a diretoria fez empréstimo ou reduziu o PL social da entidade. No geral, criticamos a forma como é feita a assembléia sem democracia, no esconde-esconde; mas ainda, as perguntas sobre como o sindicato gasta de sua receita anual um valor maior do que muitas prefeituras do nosso Estado e por que repassa um valor tão elevado para a CUT, sem a mesma não trazer nenhum retorno a categoria bancária. Um absurdo o que estão fazendo com nossa entidade. E assim a águas correm para o rio....
Marlon George C. Palheta
Diretor Financeiro da AEBA
Mestre em Economia-UFPA
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