Cerca de 200 bancários e bancárias empunhassem suas faixas, bandeiras, cartazes e tomassem às ruas do centro da capital paraense em mais uma demonstração pública da força do movimento grevista da categoria no Pará e no Amapá.
Nem mesmo o calor tradicional da tarde de Belém impediu que cerca de 200 bancários e bancárias empunhassem suas faixas, bandeiras, cartazes e tomassem às ruas do centro da capital paraense nesta quarta-feira (30), sétimo dia da greve nacional, em mais uma demonstração pública da força do movimento grevista da categoria no Pará e no Amapá.
A manifestação teve início em frente à agência do Bradesco da Rua Santo Antônio, no centro comercial, e seguiu pela Av. Pte. Vargas, um dos principais corredores financeiros de Belém, até a Av. Nazaré. Animados por uma bandinha e uma bike-som, os trabalhadores fizeram paradas em frente às agências do Banco do Brasil, Banpará, Itaú, HSBC, Caixa, Banco da Amazônia, Bradesco e Safra. Em todas as paradas da passeata, os bancários faziam um grande e barulhento “apitaço”, em protesto contra a intransigência dos banqueiros em dificultar as mesas de negociação geral e específicas.
O ato encerrou no Centro Integrado do Governo (CIG) onde foi entregue um documento ao Secretário Estadual de Governo e ex-presidente do Banpará, Edilson Pereira de Souza, cobrando a implementação de cláusulas firmadas no acordo trabalhista do ano passado e ainda não colocadas em prática, como o Plano de Cargos e Salários (PCS), o novo Plano de Saúde e o ponto eletrônico.
“Essa nossa manifestação tem o intuito de cobrar mais respeito dos banqueiros nas mesas de negociação, já que todas as propostas que eles apresentaram foram rebaixadas e insuficientes, seja na mesa com a Fenaban como no Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco da Amazônia e Banpará. Mas esse ato também tem o objetivo de dizer que a nossa greve não é apenas por melhores salários, mas também por tratamento digno à população, que é explorada diariamente pelos bancos através de altas taxas e tarifas que são cobradas dos clientes, sem contar com as enormes filas cotidianas em bancos públicos e privados. Os bancos abusam dos bancários e da população e isso tem que acabar”, destaca Maria Gaia, diretora do Sindicato do Bancários do Pará e Amapá e empregada da Caixa.
Repúdio – Durante a passeata, em frente à agência Círio, da Caixa, os bancários repudiam as atitudes autoritárias e discriminatórias que estão sendo tomadas pela Superintendência da CAIXA no Amapá, ao promover o descomissionamento de bancários gestores, sob o argumento de que teriam falhas em avaliações internas, quando, na verdade, essa é uma decisão que objetiva, unicamente, perseguir aqueles que tiveram iniciativas por não aceitar injustiças ocorridas dentro da empresa e por apoiar a greve.
Negociação com a Fenaban - A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) agendou uma nova rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários para esta quinta-feira, dia 1º de outubro, às 10h, em São Paulo. O presidente do Sindicato, Alberto Cunha, e o presidente da AEBA e vice-presidente da Fetec-CN, Sérgio Trindade, ambos do Comando Nacional, estarão em São Paulo acompanhando a negociação. A última reunião com a Fenaban aconteceu no dia 17 de setembro, quando os banqueiros apresentaram uma proposta rebaixada de 4,5% de reajuste para os trabalhadores, além de uma PLR menor do que a do ano passado. A expectativa da categoria é que dessa vez a Fenaban apresente uma proposta mais condizente com as reivindicações dos bancários, já que a greve segue forte e paralisa hoje 6.499 agências em todo Brasil.
Negociações específicas – Ainda nesta quinta-feira também ocorrem reuniões de negociação com o Banco do Brasil e com a Caixa, ambas em São Paulo, logo após a reunião do Comando Nacional com a Fenaban. Na sexta-feira (2), será a vez do Banpará discutir as pautas específicas de seus empregados.
Já o Banco da Amazônia cancelou a reunião de negociação que aconteceria hoje (30), às 11h, alegando que as entidades estão descumprindo um pedido da empresa sobre a entrada de empregados para trabalhar em expediente normal. As entidades esclarecem que não estão forçando nem obrigando qualquer trabalhador a permanecer em greve, mas está sim usando do poder de convencimento para que os empregados permaneçam em greve, já que isso é direito seu legitimo.
Fonte: Bancários PA/AP
30 setembro 2009
29 setembro 2009
Greve força à FENABAN negociar!
Greve força Fenaban a retomar negociação com Comando Nacional nesta quinta
A retomada do processo de negociação acontece no sexto dia da greve nacional dos bancários, que nesta segunda-feira (28) atingiu 5.786 agências em todo o país.
A Fenaban entrou em contato com a Contraf-CUT nesta terça-feira, 29, e agendou uma nova rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários para esta quinta-feira, dia 1º de outubro, às 10h, em São Paulo. A retomada do processo de negociação acontece no sexto dia da greve nacional dos bancários, que nesta segunda-feira atingiu 5.786 agências em todo o país, segundo levantamento da confederação com base nos dados dos sindicatos.
A última reunião aconteceu no dia 17 de setembro, quando os banqueiros apresentaram uma proposta rebaixada de 4,5% de reajuste para os trabalhadores, além de uma PLR menor do que a do ano passado. Os bancários reivindicam reajuste de 10% (inflação do período mais aumento real) e PLR de três salários mais R$ 3.850 fixos, dentre outras demandas.
No último sábado, o Comando Nacional, após reunião de avaliação da greve, encaminhou correspondência à Fenaban cobrando a retomada das negociações e reforçando as reivindicações da categoria. No documento, a representação dos bancários "reafirma que a proposta para atender às necessidades dos trabalhadores precisa contemplar aumento real de salário, melhoria da PLR, valorização dos pisos salariais, uma política de preservação dos empregos e mais contratações, melhores condições de saúde, segurança e trabalho, combate às metas abusivas e ao assédio moral, auxílio-educação e plano de previdência complementar para todos".
A retomada do processo de negociação acontece no sexto dia da greve nacional dos bancários, que nesta segunda-feira (28) atingiu 5.786 agências em todo o país.
A Fenaban entrou em contato com a Contraf-CUT nesta terça-feira, 29, e agendou uma nova rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários para esta quinta-feira, dia 1º de outubro, às 10h, em São Paulo. A retomada do processo de negociação acontece no sexto dia da greve nacional dos bancários, que nesta segunda-feira atingiu 5.786 agências em todo o país, segundo levantamento da confederação com base nos dados dos sindicatos.
A última reunião aconteceu no dia 17 de setembro, quando os banqueiros apresentaram uma proposta rebaixada de 4,5% de reajuste para os trabalhadores, além de uma PLR menor do que a do ano passado. Os bancários reivindicam reajuste de 10% (inflação do período mais aumento real) e PLR de três salários mais R$ 3.850 fixos, dentre outras demandas.
No último sábado, o Comando Nacional, após reunião de avaliação da greve, encaminhou correspondência à Fenaban cobrando a retomada das negociações e reforçando as reivindicações da categoria. No documento, a representação dos bancários "reafirma que a proposta para atender às necessidades dos trabalhadores precisa contemplar aumento real de salário, melhoria da PLR, valorização dos pisos salariais, uma política de preservação dos empregos e mais contratações, melhores condições de saúde, segurança e trabalho, combate às metas abusivas e ao assédio moral, auxílio-educação e plano de previdência complementar para todos".
26 setembro 2009
Mapa da greve geral e no BASA !
No segundo dia de greve, novas agências em todo o país aderiam ao movimento nacional dos bancários. Segundo a Contraf-CUT, somente no primeiro dia de paralisação, os bancários fecharam 2.881 agências em todo o país. Ontem, a categoria decidiu pela continuidade do movimento por tempo indeterminado em assembléias realizadas pelos sindicatos.
No Banco da Amazônia, o movimento ganhou força hoje com adesões de centros administrados e agências nas capitais e no interior. Veja o mapa parcial de GREVE!
Para Marlon George, vice-presidente do SEEB PA/AP e funcionário do banco, “ Só com um movimento fortalecido é possível arrancar, seja da Fenaban seja do Banco da Amazônia, propostas condignas com as expectativas dos bancários. Não vamos se curvar à postura intransigente dos banqueiros e nem da diretoria do BASA, que negou quase todas as cláusulas da minuta específica dos empregados do banco” Próxima rodada de negociação com o Banco nesta terça-feira, dia 29, na Matriz.
ACRE
Rio Branco Centro
Rio branco Metro
Cruzeiro do Sul
Brasiléia
Taraucá
MARANHÃO
Imperatriz
São Luiz
TOCANTINS
Gurupi
RONDÔNIA
Buritis
Cacoal
AMAZONAS
Manaus Metro
Parintins
PARÁ
Carajás
Marabá
Eldorado dos Carajás
Abaetetuba
Ananindeua-Castanheira
Belém-Pedreira (parcial)
Belém-Centro (parcial)
Paragominas
No Banco da Amazônia, o movimento ganhou força hoje com adesões de centros administrados e agências nas capitais e no interior. Veja o mapa parcial de GREVE!
Para Marlon George, vice-presidente do SEEB PA/AP e funcionário do banco, “ Só com um movimento fortalecido é possível arrancar, seja da Fenaban seja do Banco da Amazônia, propostas condignas com as expectativas dos bancários. Não vamos se curvar à postura intransigente dos banqueiros e nem da diretoria do BASA, que negou quase todas as cláusulas da minuta específica dos empregados do banco” Próxima rodada de negociação com o Banco nesta terça-feira, dia 29, na Matriz.
ACRE
Rio Branco Centro
Rio branco Metro
Cruzeiro do Sul
Brasiléia
Taraucá
MARANHÃO
Imperatriz
São Luiz
TOCANTINS
Gurupi
RONDÔNIA
Buritis
Cacoal
AMAZONAS
Manaus Metro
Parintins
PARÁ
Carajás
Marabá
Eldorado dos Carajás
Abaetetuba
Ananindeua-Castanheira
Belém-Pedreira (parcial)
Belém-Centro (parcial)
Paragominas
Bancários do Pará e Amapá aprovam GREVE por tempo indeterminado!
Agora a tarefa dos bancários é ir para a porta das agências, de forma massiva, para esclarecer à população sobre o porquê da greve e mostrar aos banqueiros que a categoria não está de brincadeira e vai até o fim nessa luta.
A partir das zero hora desta quinta-feira, 24 de setembro, as agências de bancos públicos e privados do Pará e do Amapá estarão fechadas, sem previsão de normalizar suas atividades. Esta foi a decisão da grande assembléia geral dos bancários realizada na noite desta terça-feira (23), na sede do Sindicato, que aprovou a deflagração da GREVE por tempo indeterminado em virtude da insatisfação da categoria com a proposta rebaixada e insuficiente apresentada pela Fenaban ao Comando Nacional na última mesa de negociações realizada dia 17, em São Paulo.
A proposta da Fenaban foi de reajuste de 4,5% sobre todas as verbas, ou seja, somente a reposição da inflação, muito aquém da reivindicação dos trabalhadores, que é de 10% de reajuste salarial. Além disso, a proposta de PLR foi inferior à negociada no ano passado. A Fenaban também propôs ampliação do auxílio maternidade para 180 dias, desde que mantidos os incentivos fiscais, diminuição no prazo da concessão do auxílio creche/babá de 83 para 71 meses e nenhuma valorização dos pisos salariais. Todas essas propostas foram rejeitas pelo Comando Nacional dos Bancários e pela assembléia dos bancários do Pará e do Amapá.
“Infelizmente os banqueiros mantiveram a postura de não negociar seriamente com a nossa categoria e apresentaram uma proposta que não dialoga com as reivindicações dos bancários. Não nos restou outra alternativa senão deflagrar a greve geral por tempo indeterminado, para forçar os banqueiros a apresentar uma nova proposta. A partir de agora a tarefa dos bancários é ir para a porta das agências, de forma massiva, para esclarecer à população sobre o porquê da nossa greve, mas acima de tudo para mostrar aos banqueiros que não estamos de brincadeira e que vamos até o fim nessa luta”, destaca Alberto Cunha, presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá e membro do Comando Nacional.
Assembléias organizativas diárias – Durante a GREVE, todos os dias, às 17h, na sede do Sindicato (28 de setembro, 1210, Reduto), haverá assembléia com caráter organizativo para encaminhar as ações do movimento grevista no Pará e no Amapá, até que a Fenaban apresente uma nova proposta que permita a convocação de uma assembléia deliberativa.
Veja porque os bancários vão à GREVE
-Reajuste de 10% do salário - Os bancos ofereceram 4,5%, apenas a reposição da inflação dos últimos doze meses, enquanto outras categorias de trabalhadores de setores econômicos menos lucrativos estão conquistando aumento real de salário.
-Bancos querem reduzir PLR para aumentar lucros - Os bancários querem uma PLR simplificada, equivalente a três salários mais R$ 3.850 fixos. Os banqueiros propuseram 1,5 salário limitado a R$ 10.000 e a 4% do lucro líquido (o que ocorrer primeiro) mais 1,5% do lucro líquido distribuído linearmente, com limite de R$ 1.500. Essa fórmula reduz o valor da PLR paga no ano passado. Em 2008, os bancos distribuíram de PLR até 15% do lucro líquido, com limite de R$ 13.862 mais parcela adicional relativa ao aumento da lucratividade que chegou a R$ 1.980. Neste ano querem limitar a PLR a 5,5% do lucro líquido e a R$ 11.500.
-Valorização dos pisos salariais - A categoria reivindica pisos de R$ 1.432 para portaria, R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese) para escriturário, R$ 2.763,45 para caixa, R$ 3.477,00 para primeiro comissionado e R$ 4.605,73 para primeiro gerente. Os bancos rejeitam a valorização dos pisos e propõem 4,5% de reajuste para todas as faixas salariais.
-Preservação dos empregos e mais contratações - Seis dos maiores bancos do país estão passando por processos de fusão. Os bancários querem garantias de que não perderão postos de trabalho e exigem mais contratações para dar conta da crescente demanda. Os bancos se recusam a discutir o emprego e aplicar a Convenção 158 da OIT, que inibe demissões imotivadas.
-Mais saúde e melhores condições de trabalho - A enorme pressão por metas e o assédio moral são os piores problemas que a categoria enfrenta hoje, provocando sérios impactos na saúde física e psíquica. A Fenaban não fez proposta para combater essa situação e melhorar as condições de saúde e trabalho.
-Auxílio-creche/babá - A categoria quer R$ 465 (um salário mínimo) para filhos até 83 meses (idade prevista no acordo em vigor). Os bancos oferecem R$ 205 e querem reduzir a idade para 71 meses.
-Auxílio-refeição - Os bancários reivindicam R$ 19,25 ao dia e as empresas propõem R$ 16,63.
-Cesta-alimentação - Os trabalhadores querem R$ 465, inclusive para a 13ª cesta-alimentação. Os bancos oferecem R$ 285,21 tanto para a cesta mensal quanto para a 13ª.
-Segurança - Os bancários querem instalações seguras e medidas como a proibição ao transporte de numerário, malotes e guarda das chaves. Também reivindicam adicional de risco de vida de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos. A categoria defende proteção da vida dos trabalhadores e clientes.
-Previdência complementar para todos - Os bancários reivindicam planos de previdência complementar para todos os trabalhadores, com patrocínico dos bancos e participação na gestão dos fundos de pensão.
Fonte: Bancários PA/AP
A partir das zero hora desta quinta-feira, 24 de setembro, as agências de bancos públicos e privados do Pará e do Amapá estarão fechadas, sem previsão de normalizar suas atividades. Esta foi a decisão da grande assembléia geral dos bancários realizada na noite desta terça-feira (23), na sede do Sindicato, que aprovou a deflagração da GREVE por tempo indeterminado em virtude da insatisfação da categoria com a proposta rebaixada e insuficiente apresentada pela Fenaban ao Comando Nacional na última mesa de negociações realizada dia 17, em São Paulo.
A proposta da Fenaban foi de reajuste de 4,5% sobre todas as verbas, ou seja, somente a reposição da inflação, muito aquém da reivindicação dos trabalhadores, que é de 10% de reajuste salarial. Além disso, a proposta de PLR foi inferior à negociada no ano passado. A Fenaban também propôs ampliação do auxílio maternidade para 180 dias, desde que mantidos os incentivos fiscais, diminuição no prazo da concessão do auxílio creche/babá de 83 para 71 meses e nenhuma valorização dos pisos salariais. Todas essas propostas foram rejeitas pelo Comando Nacional dos Bancários e pela assembléia dos bancários do Pará e do Amapá.
“Infelizmente os banqueiros mantiveram a postura de não negociar seriamente com a nossa categoria e apresentaram uma proposta que não dialoga com as reivindicações dos bancários. Não nos restou outra alternativa senão deflagrar a greve geral por tempo indeterminado, para forçar os banqueiros a apresentar uma nova proposta. A partir de agora a tarefa dos bancários é ir para a porta das agências, de forma massiva, para esclarecer à população sobre o porquê da nossa greve, mas acima de tudo para mostrar aos banqueiros que não estamos de brincadeira e que vamos até o fim nessa luta”, destaca Alberto Cunha, presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá e membro do Comando Nacional.
Assembléias organizativas diárias – Durante a GREVE, todos os dias, às 17h, na sede do Sindicato (28 de setembro, 1210, Reduto), haverá assembléia com caráter organizativo para encaminhar as ações do movimento grevista no Pará e no Amapá, até que a Fenaban apresente uma nova proposta que permita a convocação de uma assembléia deliberativa.
Veja porque os bancários vão à GREVE
-Reajuste de 10% do salário - Os bancos ofereceram 4,5%, apenas a reposição da inflação dos últimos doze meses, enquanto outras categorias de trabalhadores de setores econômicos menos lucrativos estão conquistando aumento real de salário.
-Bancos querem reduzir PLR para aumentar lucros - Os bancários querem uma PLR simplificada, equivalente a três salários mais R$ 3.850 fixos. Os banqueiros propuseram 1,5 salário limitado a R$ 10.000 e a 4% do lucro líquido (o que ocorrer primeiro) mais 1,5% do lucro líquido distribuído linearmente, com limite de R$ 1.500. Essa fórmula reduz o valor da PLR paga no ano passado. Em 2008, os bancos distribuíram de PLR até 15% do lucro líquido, com limite de R$ 13.862 mais parcela adicional relativa ao aumento da lucratividade que chegou a R$ 1.980. Neste ano querem limitar a PLR a 5,5% do lucro líquido e a R$ 11.500.
-Valorização dos pisos salariais - A categoria reivindica pisos de R$ 1.432 para portaria, R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese) para escriturário, R$ 2.763,45 para caixa, R$ 3.477,00 para primeiro comissionado e R$ 4.605,73 para primeiro gerente. Os bancos rejeitam a valorização dos pisos e propõem 4,5% de reajuste para todas as faixas salariais.
-Preservação dos empregos e mais contratações - Seis dos maiores bancos do país estão passando por processos de fusão. Os bancários querem garantias de que não perderão postos de trabalho e exigem mais contratações para dar conta da crescente demanda. Os bancos se recusam a discutir o emprego e aplicar a Convenção 158 da OIT, que inibe demissões imotivadas.
-Mais saúde e melhores condições de trabalho - A enorme pressão por metas e o assédio moral são os piores problemas que a categoria enfrenta hoje, provocando sérios impactos na saúde física e psíquica. A Fenaban não fez proposta para combater essa situação e melhorar as condições de saúde e trabalho.
-Auxílio-creche/babá - A categoria quer R$ 465 (um salário mínimo) para filhos até 83 meses (idade prevista no acordo em vigor). Os bancos oferecem R$ 205 e querem reduzir a idade para 71 meses.
-Auxílio-refeição - Os bancários reivindicam R$ 19,25 ao dia e as empresas propõem R$ 16,63.
-Cesta-alimentação - Os trabalhadores querem R$ 465, inclusive para a 13ª cesta-alimentação. Os bancos oferecem R$ 285,21 tanto para a cesta mensal quanto para a 13ª.
-Segurança - Os bancários querem instalações seguras e medidas como a proibição ao transporte de numerário, malotes e guarda das chaves. Também reivindicam adicional de risco de vida de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos. A categoria defende proteção da vida dos trabalhadores e clientes.
-Previdência complementar para todos - Os bancários reivindicam planos de previdência complementar para todos os trabalhadores, com patrocínico dos bancos e participação na gestão dos fundos de pensão.
Fonte: Bancários PA/AP
10 setembro 2009
Campanha Salarial 2009!
Fenaban enrola de novo e não apresenta proposta aos bancários
Após seis horas de discussões durante a quarta rodada de negociações, ocorrida nesta quarta-feira, dia 9, em São Paulo, a Fenaban mais uma vez não apresentou proposta para o Comando Nacional dos Bancários sobre as reivindicações de saúde e condições de trabalho, segurança bancária e igualdade de oportunidades, dentre outras. Os bancos repetiram a postura adotada nas duas rodadas anteriores em relação às demandas sobre emprego e remuneração. Eles marcaram nova reunião para a próxima quinta-feira, dia 17, e disseram que nessa data pretendem fazer uma proposta global para a categoria.
"Em todas as rodadas de negociação insistimos que, além das questões econômicas, os bancários exigem garantias de proteção ao emprego, melhorias das condições de trabalho, adoção de medidas para combater o assédio moral e as metas abusivas, mais segurança e iniciativas que promovam a igualdade de oportunidades", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Diante da postura dos bancos até aqui, temos que ampliar a mobilização e a pressão para que apresentem na próxima negociação uma proposta que contemple as expectativas da categoria".
Veja os temas discutidos nesta quarta:
Saúde
1. Metas - os bancários cobraram o fim das metas abusivas. A Fenaban negou, limitando-se a discutir as distorções na forma de cobrança, mas não fez proposta para mudar essa realidade que gera adoecimento na categoria.
2. Assédio moral - os trabalhadores reafirmaram a necessidade de combater o assédio moral e a violência organizacional. A Fenaban insistiu em defender os assediadores, ao exigir o sigilo de seus nomes para uma "política de prevenção de conflitos no ambiente de trabalho", o que é inaceitável.
3. Reabilitação profissional - os bancários cobraram a implantação de um programa que garanta aos afastados, quando do retorno ao trabalho, condições que respeitem suas limitações funcionais, normalmente fruto do adoecimento em razão das péssimas condições de trabalho. A Fenaban afirmou que concorda com tal programa, desde que possa incluir também trabalhadores que ainda se encontram afastados, o que não se admite, pois isso forçaria a volta precoce de funcionários ainda em processo de recuperação da capacidade laboral.
4. Isonomia aos afastados por motivos de saúde - os bancários reivindicaram a manutenção por prazo indeterminado de todas as verbas salariais, além de outros direitos, tais como auxílio-alimentação, ticket, vale-transporte e PLR. A Fenaban disse que não é possível estender os direitos já previstos na convenção coletiva aos afastados.
5. Licença maternidade de 180 dias - o Comando defendeu a ampliação desse direito para todas as bancárias em todos os bancos. A Fenaban salientou que a proteção da maternidade é obrigação do Estado, mas ficou de estudar a questão.
Segurança Bancária
1. Comissão de Segurança Bancária - os bancários cobraram a retomada das reuniões que não ocorrem há vários anos. A Fenaban sinalizou com a volta dos trabalhos na segunda quinzena de novembro, com a participação de representantes das áreas de segurança dos bancos.
2. Transporte de valores - o Comando reivindicou a proibição aos bancários do transporte de valores, malotes e chaves do cofre e da agência, o que tem ocorrido em várias regiões do país, com assaltos e sequestros. A Fenaban negou, dizendo que, se isso for proibido, algumas agências teriam de ser fechadas.
3. Adicional de risco de vida - os bancários cobraram o pagamento de adicional de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos, a exemplo de vários acordos coletivos de vigilantes, cujo risco é o mesmo. A Fenaban disse que isso não faz sentido, pois atingiria 70% dos trabalhadores, revelando que a preocupação não é a vida e sim o custo dos bancos.
Igualdade de Oportunidades
1. Mapa da diversidade - os bancários defenderam a inclusão de uma cláusula na convenção coletiva que garanta medidas de democratização do acesso e de políticas que eliminem todos os tipos de preconceito e discriminação nos locais de trabalho. A Fenaban alegou que não tem governança sobre o programa de valorização da diversidade, mas ficou de estudar uma forma de registrar as diretrizes na convenção.
2. Pessoas com deficiência - os bancários cobraram uma cláusula na convenção coletiva que garanta inclusão e capacitação para pessoas com deficiência nos bancos. A Fenaban negou, dizendo que já possui um programa que necessita de constantes ajustes.
3. Homoafetivos - o Comando defendeu igualdade de direitos para os casais homoafetivos. A Fenaban respondeu afirmando que há restrições legais para garantir igualdade de tratamento, mas irá verificar as travas.
Previdência Complementar
O Comando reivindicou planos de previdência complementar para todos os bancários. Muitos trabalhadores ainda não possuem esse direito que garante uma aposentadoria digna.
A Fenaban, no entanto, negou a reivindicação dos bancários, alegando que cada banco possui esse produto à venda e que, assim, não é possível colocar esse tema na convenção coletiva.
Fonte: Contraf-CUT
Após seis horas de discussões durante a quarta rodada de negociações, ocorrida nesta quarta-feira, dia 9, em São Paulo, a Fenaban mais uma vez não apresentou proposta para o Comando Nacional dos Bancários sobre as reivindicações de saúde e condições de trabalho, segurança bancária e igualdade de oportunidades, dentre outras. Os bancos repetiram a postura adotada nas duas rodadas anteriores em relação às demandas sobre emprego e remuneração. Eles marcaram nova reunião para a próxima quinta-feira, dia 17, e disseram que nessa data pretendem fazer uma proposta global para a categoria.
"Em todas as rodadas de negociação insistimos que, além das questões econômicas, os bancários exigem garantias de proteção ao emprego, melhorias das condições de trabalho, adoção de medidas para combater o assédio moral e as metas abusivas, mais segurança e iniciativas que promovam a igualdade de oportunidades", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Diante da postura dos bancos até aqui, temos que ampliar a mobilização e a pressão para que apresentem na próxima negociação uma proposta que contemple as expectativas da categoria".
Veja os temas discutidos nesta quarta:
Saúde
1. Metas - os bancários cobraram o fim das metas abusivas. A Fenaban negou, limitando-se a discutir as distorções na forma de cobrança, mas não fez proposta para mudar essa realidade que gera adoecimento na categoria.
2. Assédio moral - os trabalhadores reafirmaram a necessidade de combater o assédio moral e a violência organizacional. A Fenaban insistiu em defender os assediadores, ao exigir o sigilo de seus nomes para uma "política de prevenção de conflitos no ambiente de trabalho", o que é inaceitável.
3. Reabilitação profissional - os bancários cobraram a implantação de um programa que garanta aos afastados, quando do retorno ao trabalho, condições que respeitem suas limitações funcionais, normalmente fruto do adoecimento em razão das péssimas condições de trabalho. A Fenaban afirmou que concorda com tal programa, desde que possa incluir também trabalhadores que ainda se encontram afastados, o que não se admite, pois isso forçaria a volta precoce de funcionários ainda em processo de recuperação da capacidade laboral.
4. Isonomia aos afastados por motivos de saúde - os bancários reivindicaram a manutenção por prazo indeterminado de todas as verbas salariais, além de outros direitos, tais como auxílio-alimentação, ticket, vale-transporte e PLR. A Fenaban disse que não é possível estender os direitos já previstos na convenção coletiva aos afastados.
5. Licença maternidade de 180 dias - o Comando defendeu a ampliação desse direito para todas as bancárias em todos os bancos. A Fenaban salientou que a proteção da maternidade é obrigação do Estado, mas ficou de estudar a questão.
Segurança Bancária
1. Comissão de Segurança Bancária - os bancários cobraram a retomada das reuniões que não ocorrem há vários anos. A Fenaban sinalizou com a volta dos trabalhos na segunda quinzena de novembro, com a participação de representantes das áreas de segurança dos bancos.
2. Transporte de valores - o Comando reivindicou a proibição aos bancários do transporte de valores, malotes e chaves do cofre e da agência, o que tem ocorrido em várias regiões do país, com assaltos e sequestros. A Fenaban negou, dizendo que, se isso for proibido, algumas agências teriam de ser fechadas.
3. Adicional de risco de vida - os bancários cobraram o pagamento de adicional de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos, a exemplo de vários acordos coletivos de vigilantes, cujo risco é o mesmo. A Fenaban disse que isso não faz sentido, pois atingiria 70% dos trabalhadores, revelando que a preocupação não é a vida e sim o custo dos bancos.
Igualdade de Oportunidades
1. Mapa da diversidade - os bancários defenderam a inclusão de uma cláusula na convenção coletiva que garanta medidas de democratização do acesso e de políticas que eliminem todos os tipos de preconceito e discriminação nos locais de trabalho. A Fenaban alegou que não tem governança sobre o programa de valorização da diversidade, mas ficou de estudar uma forma de registrar as diretrizes na convenção.
2. Pessoas com deficiência - os bancários cobraram uma cláusula na convenção coletiva que garanta inclusão e capacitação para pessoas com deficiência nos bancos. A Fenaban negou, dizendo que já possui um programa que necessita de constantes ajustes.
3. Homoafetivos - o Comando defendeu igualdade de direitos para os casais homoafetivos. A Fenaban respondeu afirmando que há restrições legais para garantir igualdade de tratamento, mas irá verificar as travas.
Previdência Complementar
O Comando reivindicou planos de previdência complementar para todos os bancários. Muitos trabalhadores ainda não possuem esse direito que garante uma aposentadoria digna.
A Fenaban, no entanto, negou a reivindicação dos bancários, alegando que cada banco possui esse produto à venda e que, assim, não é possível colocar esse tema na convenção coletiva.
Fonte: Contraf-CUT
02 setembro 2009
Na terceira rodada de negociação, FENABAN não apresenta proposta!
A Fenaban mais uma vez frustrou a expectativa da categoria, na terceira rodada de negociação da campanha salarial realizada com o Comando Nacional dos Bancários nesta quarta-feira 2, em São Paulo. Os banqueiros não apresentaram proposta de índice de reajuste nem valores para tíquete-refeição, auxílio-creche/babá e cesta-alimentação. Apenas sinalizaram com a disposição de formatar um novo modelo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Apesar dos lucros de R$ 14,3 bilhões obtidos pelos 21 maiores bancos no primeiro semestre deste ano, os bancos se negaram até mesmo a garantir a reposição da inflação dos últimos 12 meses. Mais: a Fenaban disse que "a tendência de aumento real é muito pequena".
Desde 2004, com mobilizações e greves, os bancários vêm conquistando reajustes acima da inflação. "Não abrimos mão de aumento real nesta campanha e queremos discutir a recomposição do poder de compra de salários", destaca o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.
Os bancários reafirmaram a necessidade de valorizar os pisos salariais. Defenderam também que, além dos escriturários e caixas, sejam criados pisos para o primeiro comissionado e o primeiro gerente. Mas a Fenaban não apresentou proposta, desrespeitando os trabalhadores.
Os banqueiros também se recusaram a discutir Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), auxílio-educação e remuneração variável para inclusão na convenção coletiva, alegando que são assuntos de cada instituição. Além disso, não fizeram proposta para o aumento das verbas de alimentação e da gratificação de caixa.
Novo modelo de PLR
Houve um único avanço nesta rodada de negociação. Os bancos aceitaram negociar um novo modelo de PLR, cujos parâmetros, no entanto, eles não apresentaram, limitando-se a dizer que o pagamento deve ter como base de cálculo o lucro do exercício. Eles concordaram com os bancários de que a PLR não pode ter como premissa a variação de crescimento do lucro em relação ao ano anterior.
Os bancários reforçaram a necessidade de não-desconto na PLR dos programas próprios de renda variável e de que seja simples, transparente, segura e perene. A categoria reivindica PLR de três salários mais R$ 3.850 fixos para cada trabalhador.
Cadê a proposta?
O Comando Nacional cobrou com insistência que os bancos apresentem propostas às reivindicações da categoria, inclusive sobre emprego, que foi tema da segunda rodada de negociação, ocorrida no dia 27 de agosto, mas a Fenaban se recusou. Os banqueiros afirmaram que pretendem formular uma proposta econômica somente após a quarta rodada, marcada para a próxima quarta-feira, dia 9 de setembro, sobre saúde, condições de trabalho e cláusulas sociais. .
"Nós exigimos uma proposta global para os bancários sobre todos os temas em negociação, que envolve questões como emprego, aumento real, valorização dos pisos, PLR maior, saúde, segurança e condições de trabalho", cobrou o presidente da Contraf-CUT.
Mobilização
Após a avaliação da negociação, o Comando Nacional orientou os sindicatos e federações a intensificarem a mobilização da categoria, promovendo também atividades junto aos clientes e à população que sofrem igualmente com os abusos dos bancos.
Calendário de negociações
Sexta - dia 4 - Negociação específica com a Caixa
Quarta - dia 9 - Quarta rodada com a Fenaban (saúde, condições de trabalho e cláusulas sociais)
Sexta - dia 11 - Negociações específicas com o BB e a Caixa
O que os bancários querem
Reajuste salarial de 10% (o que significa aumento real de cerca de 6%).
PLR de três salários mais R$ 3.850.
Valorização dos pisos salariais - portaria: R$ 1.432,90; escriturário: R$ 2.047,00; caixa: R$ 2.763,45; primeiro comissionado: R$ 3.447,80; primeiro gerente: R$ 4.605,73.
Plano de cargos salários em todos os bancos.
Inclusão na Convenção Coletiva também da parte variável da remuneração.
Tíquete-refeição: R$ 19,25.
Cesta-alimentação: R$ 465 (um salário mínimo).
13ª cesta-alimentação.
Auxílio-creche/babá: R$ 465.
Fonte: CONTRAF/CUT
Apesar dos lucros de R$ 14,3 bilhões obtidos pelos 21 maiores bancos no primeiro semestre deste ano, os bancos se negaram até mesmo a garantir a reposição da inflação dos últimos 12 meses. Mais: a Fenaban disse que "a tendência de aumento real é muito pequena".
Desde 2004, com mobilizações e greves, os bancários vêm conquistando reajustes acima da inflação. "Não abrimos mão de aumento real nesta campanha e queremos discutir a recomposição do poder de compra de salários", destaca o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.
Os bancários reafirmaram a necessidade de valorizar os pisos salariais. Defenderam também que, além dos escriturários e caixas, sejam criados pisos para o primeiro comissionado e o primeiro gerente. Mas a Fenaban não apresentou proposta, desrespeitando os trabalhadores.
Os banqueiros também se recusaram a discutir Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), auxílio-educação e remuneração variável para inclusão na convenção coletiva, alegando que são assuntos de cada instituição. Além disso, não fizeram proposta para o aumento das verbas de alimentação e da gratificação de caixa.
Novo modelo de PLR
Houve um único avanço nesta rodada de negociação. Os bancos aceitaram negociar um novo modelo de PLR, cujos parâmetros, no entanto, eles não apresentaram, limitando-se a dizer que o pagamento deve ter como base de cálculo o lucro do exercício. Eles concordaram com os bancários de que a PLR não pode ter como premissa a variação de crescimento do lucro em relação ao ano anterior.
Os bancários reforçaram a necessidade de não-desconto na PLR dos programas próprios de renda variável e de que seja simples, transparente, segura e perene. A categoria reivindica PLR de três salários mais R$ 3.850 fixos para cada trabalhador.
Cadê a proposta?
O Comando Nacional cobrou com insistência que os bancos apresentem propostas às reivindicações da categoria, inclusive sobre emprego, que foi tema da segunda rodada de negociação, ocorrida no dia 27 de agosto, mas a Fenaban se recusou. Os banqueiros afirmaram que pretendem formular uma proposta econômica somente após a quarta rodada, marcada para a próxima quarta-feira, dia 9 de setembro, sobre saúde, condições de trabalho e cláusulas sociais. .
"Nós exigimos uma proposta global para os bancários sobre todos os temas em negociação, que envolve questões como emprego, aumento real, valorização dos pisos, PLR maior, saúde, segurança e condições de trabalho", cobrou o presidente da Contraf-CUT.
Mobilização
Após a avaliação da negociação, o Comando Nacional orientou os sindicatos e federações a intensificarem a mobilização da categoria, promovendo também atividades junto aos clientes e à população que sofrem igualmente com os abusos dos bancos.
Calendário de negociações
Sexta - dia 4 - Negociação específica com a Caixa
Quarta - dia 9 - Quarta rodada com a Fenaban (saúde, condições de trabalho e cláusulas sociais)
Sexta - dia 11 - Negociações específicas com o BB e a Caixa
O que os bancários querem
Reajuste salarial de 10% (o que significa aumento real de cerca de 6%).
PLR de três salários mais R$ 3.850.
Valorização dos pisos salariais - portaria: R$ 1.432,90; escriturário: R$ 2.047,00; caixa: R$ 2.763,45; primeiro comissionado: R$ 3.447,80; primeiro gerente: R$ 4.605,73.
Plano de cargos salários em todos os bancos.
Inclusão na Convenção Coletiva também da parte variável da remuneração.
Tíquete-refeição: R$ 19,25.
Cesta-alimentação: R$ 465 (um salário mínimo).
13ª cesta-alimentação.
Auxílio-creche/babá: R$ 465.
Fonte: CONTRAF/CUT
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