A visita inédita de um governante de Estado à sede do Sindicato e no dia do aniversário de 76 anos da entidade será um momento histórico que dever ser aproveitado por toda a categoria. O debate será na terça-feira, 24 de novembro, às 19h.
Pela primeira vez em 76 anos de história do Sindicato dos Bancários um governador virá à sede da entidade para dialogar abertamente com a categoria. Por isso, temos a honra de convidar os bancários e bancárias para um debate com a bancária, ex-dirigente deste sindicato e atual governadora do Pará, Ana Júlia Carepa. A atividade ocorrerá nesta terça-feira (24) - dia do aniversário do Sindicato - às 19h, no espaço cultual da entidade (28 de setembro, 1210, Reduto).
Na ocasião, a governadora fará uma explanação inicial onde abordará temas como: segurança pública, educação, saúde, dentre outros assuntos. Em seguida ela estará a disposição dos presentes para responder aos questionamentos que serão feitos.
“Essa reunião com a governadora Ana Júlia será um momento histórico para o nosso Sindicato, tendo em vista que é um fato inédito recebermos a visita de um governante de Estado justamente no dia do aniversário da entidade. É um momento de alegria para todos nós e esperamos que a categoria compareça em grande número a essa atividade”, comenta Alberto Cunha, presidente do Sindicato.
Debate com a governadora Ana Júlia
Data: 24 de novembro de 2009
Hora: 19h
Local: Espaço Cultural dos Bancários (28 de setembro, 1210, entre Doca e Quintino – Reduto).
Fonte: Bancários PA/AP
20 novembro 2009
17 novembro 2009
CCJ aprova fim do fator previdenciário!
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (17) o fim do fator previdenciário, método usado atualmente para calcular o valor de aposentadorias reduzindo o seu valor. A votação foi por consenso, mas o governo já adianta que pretende mudar o texto em plenário para incluir um novo cálculo.
Criado em 1999 no governo Fernando Henrique Cardoso com o objetivo de reduzir os benefícios de quem se aposenta antes das idades mínimas ou obrigá-los a trabalhar mais tempo, o fator previdenciário leva em conta quatro elementos: alíquota de contribuição, idade do trabalhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de vida. Quando o projeto que elimina o fator foi aprovado no Senado no ano passado, o ministro da Previdência, José Pimentel, chegou a dizer que o impacto no orçamento poderia ser de até 5% do Produto Interno Bruto (PIB).
O governo já chegou a apresentar uma proposta concreta para a substituição do fator. A proposta é o chamado modelo “95/85”, apresentado pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS). Nesta fórmula, seria somada apenas a idade do cidadão ao seu tempo de contribuição para a previdência. Para os homens, a soma teria de ser 95 para o recebimento do teto da aposentadoria, enquanto para as mulheres o resultado seria de 85. Um homem que, por exemplo, começasse a trabalhar aos 16 anos poderia se aposentar com o teto da previdência aos 54 anos e seis meses. No caso das mulheres, a aposentadoria se daria aos 49 anos e seis meses.
Na CCJ foi analisada apenas a constitucionalidade do fim do fator. O relatório inicial de Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) aprovava o fim do fator, mas recusava a proposta de Pepe, que sequer virou ainda projeto ou substitutivo ao texto. Para fazer um acordo, Arnaldo aceitou retirar de seu parecer referências ao texto do petista.
O deputado José Genoíno (PT-SP) encaminhou parecer favorável ao fim do fator, mas já adiantou que o governo vai buscar uma alternativa. “No plenário nós vamos enfrentar essa questão e apresentar uma alternativa, sendo esta proposta pelo Pepe ou outra, o que posso dizer é que não vai ficar só o fim do fator”.
O tucano Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) também defendeu o fim do fator e fez uma espécie de “mea culpa” por seu partido ter participado da criação do sistema. Ele afirmou, no entanto, que a idéia era que o fator durasse só um tempo e servisse para evitar uma corrida atrás de aposentadorias quando foi proposta a reforma da previdência no governo FHC. “O fator previdenciário tinha vida efêmera e acabou sendo prorrogado indefinidamente no governo atual”.
Criado em 1999 no governo Fernando Henrique Cardoso com o objetivo de reduzir os benefícios de quem se aposenta antes das idades mínimas ou obrigá-los a trabalhar mais tempo, o fator previdenciário leva em conta quatro elementos: alíquota de contribuição, idade do trabalhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de vida. Quando o projeto que elimina o fator foi aprovado no Senado no ano passado, o ministro da Previdência, José Pimentel, chegou a dizer que o impacto no orçamento poderia ser de até 5% do Produto Interno Bruto (PIB).
O governo já chegou a apresentar uma proposta concreta para a substituição do fator. A proposta é o chamado modelo “95/85”, apresentado pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS). Nesta fórmula, seria somada apenas a idade do cidadão ao seu tempo de contribuição para a previdência. Para os homens, a soma teria de ser 95 para o recebimento do teto da aposentadoria, enquanto para as mulheres o resultado seria de 85. Um homem que, por exemplo, começasse a trabalhar aos 16 anos poderia se aposentar com o teto da previdência aos 54 anos e seis meses. No caso das mulheres, a aposentadoria se daria aos 49 anos e seis meses.
Na CCJ foi analisada apenas a constitucionalidade do fim do fator. O relatório inicial de Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) aprovava o fim do fator, mas recusava a proposta de Pepe, que sequer virou ainda projeto ou substitutivo ao texto. Para fazer um acordo, Arnaldo aceitou retirar de seu parecer referências ao texto do petista.
O deputado José Genoíno (PT-SP) encaminhou parecer favorável ao fim do fator, mas já adiantou que o governo vai buscar uma alternativa. “No plenário nós vamos enfrentar essa questão e apresentar uma alternativa, sendo esta proposta pelo Pepe ou outra, o que posso dizer é que não vai ficar só o fim do fator”.
O tucano Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) também defendeu o fim do fator e fez uma espécie de “mea culpa” por seu partido ter participado da criação do sistema. Ele afirmou, no entanto, que a idéia era que o fator durasse só um tempo e servisse para evitar uma corrida atrás de aposentadorias quando foi proposta a reforma da previdência no governo FHC. “O fator previdenciário tinha vida efêmera e acabou sendo prorrogado indefinidamente no governo atual”.
02 novembro 2009
Banpará assina Acordo Aditivo na sede do Sindicato.
A solenidade de assinatura ocorrida na sede do Sindicato dos Bancários demonstra a vontade do Banpará em trilhar por caminhos mais democráticos e mais sensíveis às demandas populares.
A assinatura do Acordo Aditivo 2009/2010 dos funcionários do Banpará marca um novo tempo nas relações democráticas do banco com o seu funcionalismo. Isso porque o ato de assinatura do acordo ocorreu na sede do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, em solenidade realizada na noite desta sexta-feira (30), no auditório da entidade.
A mesa do evento foi composta pelo presidente do Sindicato, Alberto Cunha, pela diretora da Fetec-CN, Vera Paoloni - que na ocasião representou a Contraf-CUT - pelo presidente do Banpará, Affonso Rodrigues, e pelo presidente do Conselho Administrativo do Banpará e chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Cláudio Puty - que representou a governadora Ana Júlia Carepa durante a solenidade.
Os membros da mesa ressaltaram o empenho do funcionalismo do Banpará durante a Campanha Salarial deste ano, que esteve engajado e garantiu uma forte greve, a qual foi capaz de trazer uma série de conquistas que credenciaram o acordo do banco estadual como o melhor acordo de bancos públicos do Brasil.
Além disso, também foi destacada a importância desta solenidade de assinatura ter ocorrido na sede do Sindicato dos Bancários, o que demonstra a vontade do Banpará em trilhar por caminhos mais democráticos e mais sensíveis às demandas populares.
“Aos companheiros e companheiras do Banpará, juntamente com seu Sindicato, fica a certeza da missão cumprida com o final da greve. Deixamos registrado na história do Banco a maior adesão espontânea ao movimento grevista pelos funcionários, em todo o Estado. O funcionalismo do Banpará está de parabéns por ter lutado bravamente por maiores conquistas através da construção de um movimento legítimo e democrático. E no final, fomos vitoriosos”, destaca Alberto Cunha, presidente do Sindicato.
Veja a seguir quais foram nossas conquistas:
- Na PLR, além do modelo da FENABAN (90% do salário + R$ 1.024,00 + 2% do lucro líquido, dividido de forma linear), o Banpará pagará mais 2% do lucro líquido, dividido de forma linear entre os funcionários, o que amplia essa terceira parcela, no Banco, para 4% do lucro líquido, cuja primeira parcela foi paga nesta segunda (26/10);
- 2 tíquetes alimentação extras. Um de R$ 410,00 agora em outubro (pago nesta segunda, 26/10) e outro de R$ 400,00 em março/2010; Fica mantida a 13ª cesta alimentação em novembro, no valor de R$ 289,31.
- Ampliação da licença maternidade para 180 dias;
- Isonomia de tratamento para casais homoafetivos;
- Ampliação do prazo de amamentação para 270 dias;
- Reativação do Comitê de Relações Trabalhistas, onde será tratada inclusive a questão do assédio moral;
- Implantação do novo plano de saúde na vigência do acordo;
- Apresentação do piloto do ponto eletrônico em 180 dias e implantação na vigência do acordo;
- Possibilidade de defesa oral do funcionário no comitê disciplinar;
- Abono integral dos dias parados;
- Não retaliação a qualquer empregado por participar do movimento.
Fonte: Bancários PA/AP
A assinatura do Acordo Aditivo 2009/2010 dos funcionários do Banpará marca um novo tempo nas relações democráticas do banco com o seu funcionalismo. Isso porque o ato de assinatura do acordo ocorreu na sede do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, em solenidade realizada na noite desta sexta-feira (30), no auditório da entidade.
A mesa do evento foi composta pelo presidente do Sindicato, Alberto Cunha, pela diretora da Fetec-CN, Vera Paoloni - que na ocasião representou a Contraf-CUT - pelo presidente do Banpará, Affonso Rodrigues, e pelo presidente do Conselho Administrativo do Banpará e chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Cláudio Puty - que representou a governadora Ana Júlia Carepa durante a solenidade.
Os membros da mesa ressaltaram o empenho do funcionalismo do Banpará durante a Campanha Salarial deste ano, que esteve engajado e garantiu uma forte greve, a qual foi capaz de trazer uma série de conquistas que credenciaram o acordo do banco estadual como o melhor acordo de bancos públicos do Brasil.
Além disso, também foi destacada a importância desta solenidade de assinatura ter ocorrido na sede do Sindicato dos Bancários, o que demonstra a vontade do Banpará em trilhar por caminhos mais democráticos e mais sensíveis às demandas populares.
“Aos companheiros e companheiras do Banpará, juntamente com seu Sindicato, fica a certeza da missão cumprida com o final da greve. Deixamos registrado na história do Banco a maior adesão espontânea ao movimento grevista pelos funcionários, em todo o Estado. O funcionalismo do Banpará está de parabéns por ter lutado bravamente por maiores conquistas através da construção de um movimento legítimo e democrático. E no final, fomos vitoriosos”, destaca Alberto Cunha, presidente do Sindicato.
Veja a seguir quais foram nossas conquistas:
- Na PLR, além do modelo da FENABAN (90% do salário + R$ 1.024,00 + 2% do lucro líquido, dividido de forma linear), o Banpará pagará mais 2% do lucro líquido, dividido de forma linear entre os funcionários, o que amplia essa terceira parcela, no Banco, para 4% do lucro líquido, cuja primeira parcela foi paga nesta segunda (26/10);
- 2 tíquetes alimentação extras. Um de R$ 410,00 agora em outubro (pago nesta segunda, 26/10) e outro de R$ 400,00 em março/2010; Fica mantida a 13ª cesta alimentação em novembro, no valor de R$ 289,31.
- Ampliação da licença maternidade para 180 dias;
- Isonomia de tratamento para casais homoafetivos;
- Ampliação do prazo de amamentação para 270 dias;
- Reativação do Comitê de Relações Trabalhistas, onde será tratada inclusive a questão do assédio moral;
- Implantação do novo plano de saúde na vigência do acordo;
- Apresentação do piloto do ponto eletrônico em 180 dias e implantação na vigência do acordo;
- Possibilidade de defesa oral do funcionário no comitê disciplinar;
- Abono integral dos dias parados;
- Não retaliação a qualquer empregado por participar do movimento.
Fonte: Bancários PA/AP
Assinar:
Postagens (Atom)